quinta-feira, 30 de setembro de 2010

COM MELHOR PODER AQUISITIVO, NOSSO POVO VAI ÀS COMPRAS

Notícias
Economia
30/09/2010

Classes C e D fazem vendas de mercados subir quase 7% este ano

O volume de vendas nos supermercados brasileiros cresceu 6,8% entre janeiro e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009, quando foi registrado aumento de 2%. O mas faturamento do setor permaneceu estável, segundo informou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

“Esse é um sinal de que mais pessoas estão entrando no mercado de consumo. Estão entrando as classes C e D e, por isso, aumenta o volume de vendas. Mas o faturamento não aumenta porque essas pessoas compram produtos de valor mais baixo”, afirmou o presidente da Abras, Sussumu Honda.

As vendas em agosto cresceram 1,2% em relação ao mesmo mês de 2009. Já na comparação com julho, houve redução de 1,4%. Segundo Honda, os resultados são efeito da massa salarial que cresceu 8,8%, indicador que está ligado ao número de empregos gerados este ano.

De acordo com a pesquisa divulgada hoje (29) pela entidade, os itens que mais contribuíram para o aumento do volume de vendas foram bebidas alcoólicas (16,3%) e não alcoólicas (11,1%); alimentos perecíveis (9,2%); limpeza caseira (6,2%); mercearia salgada (5,2%); mercearia doce (3,9%); e higiene e beleza (3,7%).

A cesta de 35 produtos mais consumidos pela população teve, em agosto, queda de preço de 0,27% na comparação com o mês de julho. Com relação a agosto do ano passado, a cesta ficou 4,11% mais cara. As maiores altas ficaram por conta de papel higiênico (4,16%), carne (3,09%) e biscoito maisena (2,85%). Já os produtos que registraram as maiores quedas de preços foram cebola (-27,12%) e batata (-18,17%).


Agência Brasil

MAIS UMA VEZ FICA PROVADO, QUE MENTIRA TEM PERNA CURTA

Governo Lula
30/09/2010

CGU desmente Veja e conclui que compra de Tamiflu não teve qualquer irregularidade


A Controladoria Geral da União (CGU) divulgou nesta quinta-feira (30) resultado de auditoria que realizou nos contratos firmados entre o Ministério da Saúde e a empresa Roche, única fabricante mundial do antiviral fosfato de oseltamivir, conhecido comercialmente por Tamiflu.

Após analisar oito processos de aquisição do medicamento, a CGU concluiu que “tudo ocorreu dentro da normalidade, sem quaisquer irregularidades, seja quanto às quantidades adquiridas, seja quanto ao preço, seja, ainda, quanto ao fornecedor, que, aliás, é o único fabricante mundial”.

Em 2009, em meio à pandemia de H1N1, o Ministério da Saúde adquiriu medicamentos suficientes para tratar 14,5 milhões de pessoas contra a gripe H1N1. Além de garantir a proteção da população para aquela pandemia, a compra também foi importante para recompor os estoques do medicamento, que também é o único existente para tratar outras gripes mais letais, como a aviária (mata 70% dos infectados). Desde 2005, a Organização Mundial da Saúde recomenda que todos os países mantenham estoque deste medicamento para uma eventual pandemia mais agressiva.

A conclusão da CGU reforça as informações que vêm sendo fornecidas pelo Ministério da Saúde de que a quantidade de medicamentos adquiridos foi definida a partir de critérios exclusivamente técnicos e de que não houve qualquer intermediação na compra.

PRESIDENTE LULA DÁ ENTREVISTA A REVISTA INGLESA

Lula diz à ‘Economist’ que pobre não quer sair da favela
30 de setembro de 2010

Sílvio Guedes Crespo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista à revista britânica “The Economist”, que as pessoas em geral são tão resistentes a mudanças que “até quando você quer tirar alguém de um barraco caindo na favela, eles não querem sair”.

Lula deu um tom de autocrítica à afirmação ao, em seguida, contar que, quando morava na Vila Carioca, em São Paulo, em 1964, sua morada foi inundada e nem assim ele quis sair.

Ele contou o caso após uma pergunta sobre o fato de o governo não ter feito reforma tributária. Lula disse que as pessoas não gostam de mudanças, sejam elas de esquerda ou de direita, e deu o exemplo do favelado.

Lula afirmou que “inimigos ocultos” impediram a reforma tributária. Segundo ele, a proposta foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e depois todos os governadores concordaram com o texto.

No entanto, diz o presidente, quando o projeto foi enviado formalmente ao Congresso surgiram parlamentares contrários. Segundo Lula, eles se opunham à reforma devido a pedido de governadores, que não queriam mexer no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, estadual).

Em relação à reforma política, Lula disse que ficou frustrado por não conseguir realizá-la e que, fora da Presidência, terá melhor oportunidade para atuar nesse sentido.

Pós-mandato

Lula disse que, após o mandato, vai continuar atuando politicamente dentro do Brasil, mas não deu detalhes. Acrescentou apenas que vai “deixar o próximo presidente governar, cometendo seus erros e acertos”.

Sobre atuação no exterior, ele reafirmou que “gostaria de contribuir com a América Latina e a África, com base nas experiências de sucesso do atual governo”.

O DESESPERO BATE À PORTA DOS TUCANOS.

Notícias / Eleições 2010
Democracia consolidada:

Juristas divulgam manifesto em defesa do governo Lula

Um grupo de renomados juristas divulgou nesta segunda-feira (27) manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", onde reafirmam o compromisso do governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no pais.

Os juristas rebatem a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff.

"Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República, diz um trecho do documento.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O USO DA ENERGIA EÓLICA FAZ SUCESSO

29/09/2010 - 11h41
Comitê indica que Dinamarca pode ficar livre de combustíveis fósseis até 2050

A queda no custo da produção de energia renovável e, em contrapartida, o aumento nos preços de petróleo e gás permitirão à Dinamarca desenvolver uma rede de energia totalmente livre de combustíveis fósseis até 2050.

Especialistas sugerem uso de espelhos para gerar energia
Espanha irá cortar subsídios a produtores de energia renovável

A informação consta em relatório organizado por uma comissão formada por orientação do governo dinamarquês.

Divulgação

Segundo estudo de comissão, produção de energia eólica se tornaria mais econômica para a Dinamarca a longo prazo

De acordo com o estudo, energias provenientes da ação do vento e da biomassa poderiam atender à maior parte dos requisitos de energia do país.

Outro aspecto salientado pela comissão sobre a aposentadoria de combustíveis fósseis é que esta solução poderia sair mais econômica para o país a longo prazo.

O documento recomenda ainda ao governo que comece imediatamente a destinar 0,5% do PIB (produto interno bruto) do país em pesquisas no campo de energias renováveis.

O governo deve se pronunciar sobre o estudo até novembro.

MERCADO DE TRABALHO, AQUECIDO. BOM PARA OS TRABALHADORES, BOM PARA A ECONOMIA DO PAÍS

29/09/2010 - 09h47
Desemprego recua para 12,3% em SP e atinge menor taxa para agosto desde 1992
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GIULIANA VALLONE
DE SÃO PAULO

A taxa de desemprego no país ficou em 11,9% em agosto, ante 12,4% no mês anterior, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira. Em agosto de 2009, a taxa havia sido de 14,4%.

O índice em São Paulo também caiu, passando de 12,6% para 12,3%, o menor percentual para meses de agosto desde 1992.

Leia mais sobre emprego na página de classificados
Quase 11% de brasileiros ocupados buscam emprego melhor
Presidenciáveis indicam suas propostas de políticas públicas voltadas para os empregos
Em Belo Horizonte, o desemprego passou de 8,3% para 7,5%. Já em Porto Alegre e no Distrito Federal, as taxas caíram de 8,9% para 8,7% e de 13,7% para 13,4%, respectivamente. Em Fortaleza, o índice foi de 10,2% para 9,2%.

Em Recife, o desemprego caiu de 17,2% para 15,9% e, em Salvador, passou de 16,9% para 16,3%.

O contingente de desempregados nos sete locais analisados foi estimado em 2,625 milhões de pessoas no mês passado, 104 mil a menos do que em julho. Esse número é resultante da criação de 161 mil vagas, aliada à entrada de 57 mil pessoas no mercado de trabalho.

Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, teve alta de 0,8%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,438 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22,062 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação subiu na maioria dos setores: comércio (77 mil), serviços (70 mil), construção civil (11 mil) e agregado de outros setores (18 mil). Já na indústria, houve redução de 15 mil postos.

RENDIMENTO

Em julho, o rendimento médio real dos ocupados no país cresceu 1,8%, chegando a R$ 1.289. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.340, apresentando elevação de 1,5%.

O rendimento médio dos ocupados aumentou em Salvador (em 2,3%, para R$ 1.105), São Paulo (2,3%, para R$ 1.353), Porto Alegre (1,8%, para R$ 1.323), Distrito Federal (1,3%, para R$ 1.927) e Belo Horizonte (1,2%, para R$ 1.382).

Já em Recife, o rendimento permaneceu relativamente estável (0,2%) em R$ 865. Em Fortaleza, houve ligeiro decréscimo, de 0,5%, para R$ 825.

UM LIDER COM GRANDE ACEITAÇÃO POPULAR

Eleições 2010

Candidatos apoiados por Lula são os favoritos para as eleições

Publicado no Blog Os Amigos do Presidente Lula

Cerca de 135,8 milhões de brasileiros irão às urnas no dia 3 de outubro para escolher o presidente da República, dois terços do Senado e os governadores dos 27 estados, assim como para renovar a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas estaduais e distrital.

As eleições serão disputadas por 22.570 candidatos, dos quais nove concorrem à Presidência, 171 ao cargo de governador, 273 ao de senador, 6.036 ao de deputado federal e 15.280 ao de deputado estadual e distrital.

Pelo que antecipam as pesquisas, o grande vencedor será o Presidente Lula, cujo nome não está entre os candidatos à Presidência pela primeira vez desde 1989 porque, após dois mandatos consecutivos, não pode concorrer a um terceiro, já que a Constituição o impede.

A escolhida por Lula como candidata é a ex-ministra Dilma Rousseff, do PT, a grande favorita nas pesquisas, que a apontam como vitoriosa no primeiro turno em sua primeira ida às urnas.

Além de ter feito de Dilma a favorita para a Presidência, Lula, com sua alta popularidade, provavelmente conseguirá assegurar para ela um apoio majoritário no Congresso e governadores aliados na maioria dos 27 estados do país.

"Sem dúvida o grande favoritismo dos candidatos governistas é uma vitória de Lula. O presidente conseguiu transferir o sucesso de seu Governo aos partidos que apoia nas eleições", disse à Agência Efe o analista Antonio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Dilma conta com cerca de 50% das intenções de voto.

Sua porcentagem de apoio nas pesquisas é quase o dobro daquela do candidato do PSDB José Serra, que tem 28%, e cinco vezes maior em relação à ex-senadora Marina Silva (13%), do PV, outra ex-ministra de Lula.

"Lula quer evitar que sua sucessora sofra surpresas negativas no Congresso. Como Dilma não tem o mesmo carisma que Lula é necessário garantir-lhe um apoio majoritário nas eleições, porque ela dificilmente conseguirá negociá-lo depois", assegura Queiroz.

Para o analista, "esse apoio consistente permitirá a Dilma fazer reformas estruturais que o próprio Lula, apesar de todo seu carisma, não conseguiu impulsionar no Congresso".

Segundo uma projeção do portal de informações políticas "Congresso em foco", os nove partidos que junto com o PT formam uma coalizão nestas eleições terão 51 das 81 cadeiras do Senado.

Esse apoio, que equivale a 63% da Casa, é suficiente para aprovar até emendas à Constituição. Trata-se de uma maioria da qual Lula nunca desfrutou, já que o Senado, onde atualmente a oposição é majoritária, sempre foi sua pedra no sapato e palco no qual sofreu várias derrotas.

Segundo projeções do Diap, quatro dos partidos da coalizão podem monopolizar 52,6% das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados, aumentando assim uma representação que hoje é de 40,5%.

PT, PSB e PCdoB, atualmente com 208 deputados em conjunto, poderão conseguir até 270 cadeiras na próxima legislatura, segundo a projeção.

O PMDB pode aumentar sua representação dos atuais 90 deputados para 100, e o PT, com 79 cadeiras, pode ter entre 85 e 110.

Os partidos da oposição, por sua vez, sofrerão perdas. O PSDB de Serra, com 59 deputados atualmente, pode ficar com 55, e o Democratas (DEM) pode ver sua bancada reduzida dos atuais 56 deputados para uma faixa de entre 38 e 53.

Quanto aos Governos estaduais e distrital, as pesquisas do Instituto Datafolha indicam que os candidatos apoiados por Lula são favoritos em 16 dos 26 estados e Distrito Federal, e estão tecnicamente empatados com os opositores em outros quatro.

COM GOVERNO FHC, PETROBRÁS SERIA PRIVATIZADA. COM GOVERNO LULA ESTÁ FORTALECIDA

Economia » Notícias
Governo eleva para 64% fatia de controle na Petrobras
28 de setembro de 2010 • 14h48 •

O governo aumentou a sua fatia no capital ordinário da Petrobras - que garante o controle da companhia - de 57,5% para 64% após a capitalização, com a ajuda do fundo soberano e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, informou a petrolífera nesta terça-feira por meio de um comunicado.

Segundo informação da empresa, o governo comprou 1.810.505.485 ações ordinárias e 994.917.669 ações preferenciais na oferta pública de ações iniciada na sexta-feira e que será liquidada na quarta-feira.

A empresa confirmou declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, informando que o governo ficou agora com 48% do capital total da companhia, considerando ações ordinárias e preferenciais.

De acordo com a Petrobras, descontando despesas e comissões da operação, a oferta até o momento totalizou US$ 67 bilhões, ou aproximadamente R$ 115 bilhões, que serão acrescidos de mais cerca de US$ 3 bilhões se o lote adicional correspondente a 5% da operação for vendido.

EMBRAPA BRILHA MAIS UMA VEZ

Da rã, agora tudo se aproveita
Tecnologia desenvolvida pela Embrapa permite retirar a carne do dorso, que vira patê, hambúrguer e salsicha
29 de setembro de 2010

Fernanda Yoneya - O Estado de S.Paulo

O agora possível aproveitamento integral da carne de rã promete estimular a criação no País. A novidade, uma iniciativa da Embrapa Agroindústria de Alimentos, do Rio, consiste no aproveitamento da carne da região do dorso da rã, normalmente descartada pelos criadores. A pesquisa, incluindo os testes sensoriais, de qualidade e de validade, levou três anos e resultou em três produtos preparados à base da carne de dorso: um patê, um tipo de salsicha e uma conserva de carne desfiada. "Antes, a carne do dorso não tinha valor comercial", diz a pesquisadora Ângela Aparecida Lemos Furtado, responsável pelo trabalho.

Segundo o pesquisador André Yves Cribb, da Embrapa, a região do dorso da rã tem muito osso e cartilagem, dificultando a retirada da carne. "Por ser trabalhoso, os criadores aproveitam só a coxa, considerada a parte nobre da rã." Para facilitar o processo de separar a carne do osso e da cartilagem, a pesquisa testou uma despolpadora - equipamento já usado em pescado - e deu certo. "Essa despolpadora que custa por volta da R$ 30 mil já existe no mercado", diz Cribb. O estudo da viabilidade econômica da tecnologia, já que o criador tem de instalar uma agroindústria para processar a carne, está sendo concluído, informa Cribb.

CRESCE INFLUÊNCIA DO BRASIL, EM LITÍGIOS INTERNACIONAIS

EUA pediu ajuda ao Brasil com americanos presos no Irã
29 de setembro de 2010

Notícia

Reduzir Normal Aumentar Imprimir Os Estados Unidos solicitaram que o Brasil prestasse auxílio no caso dos três americanos presos desde no Irã, suspeitos de espionagem. Segundo informa reportagem da Folha de S.Paulo desta quarta-feira, a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, fez o pedido por telefone para o Ministro das Relações Internacionais, Celso Amorim. O governo brasileiro aceitou o pedido, realizado em maio deste ano, às vésperas da visita da comitiva brasileira ao Irã, encarregada de negociar o impasse nuclear vigente no Oriente Médio.

De acordo com a Folha, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o emissário de três cartas destinadas ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, apelando pela soltura dos três americanos, presos em solo persa em julho do ano passado. As cartas foram escritas, cada uma, por senadores americanos, pela mãe de um dos detidos e por um embaixador do Vatiano em Washington. Somente uma refém - Sarah Shourd - foi libertada até agora. Presente em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, Amorim afirmou, cauteloso, que Clinton agradeceu pela ajuda.

BANCÁRIOS VÃO À GREVE

Bancários fazem greve a partir de hoje
Categoria rejeita proposta de reajuste de 4,29%, sem aumento real de salário, e que somente repõe a inflação acumulada em 12 meses até agosto

Marcelo Rehder - O Estado de S.Paulo

Sem proposta de aumento real de salário, os bancários decidiram ontem entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de hoje, em todo o Brasil. A decisão foi tomada em assembleias que rejeitaram a oferta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 4,29%, que somente repõe a inflação acumulada em 12 meses até agosto. A categoria foi orientada pelo Comando Nacional dos Bancários a rejeitar a proposta e decidir pela greve.

Até o fechamento desta edição, a greve já havia sido aprovada na maioria das capitais e principais cidades do País, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
No Bradesco do Centro Empresarial Varig na Asa Norte, em Brasília, anúncio da paralisação a partir de hoje/Celso Júnior/AE

"As decisões das assembleias demonstram a indignação dos bancários com a postura intransigente dos bancos", afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. "Com os lucros de R$ 21,3 bilhões obtidos somente por cinco bancos no primeiro semestre deste ano, é possível o atendimento das demandas da categoria."

Este é o sétimo ano consecutivo que os bancários fazem greve por aumento de salários. Em 2009, eles ficaram de braços cruzados durante 15 dias. São 460 mil bancários no Brasil, dos quais 130 mil na base de São Paulo, Osasco e Região.

Os trabalhadores querem 5% de aumento real, além da reposição da inflação de 4,29%, que compõem um índice de reajuste salarial de 11%. Pedem ainda prêmio de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) equivalente a três salários mais R$ 4 mil e o fim das metas abusivas e do assédio moral, entre outras reivindicações.

"Precipitação". Para o diretor de negociações trabalhistas da Fenaban, Magnus Apostólico, a decisão de ir à greve foi precipitada. Ele argumenta que a negociação está aberta, não foi fechada pelos bancos, nem se chegou a um impasse.

"Na última reunião, informamos que não apenas vamos repor a inflação como vamos fazer aumento real de salários. O que falta é descobrirmos juntos, na mesa de negociações, que número de aumento real é este que os bancos podem suportar e que satisfaça os trabalhadores", contou o negociador dos bancos.

Os sindicalistas acham inadmissível que os bancos sigam na contramão de uma conjuntura econômica favorável. "No ano em que a maioria das categorias tem conquistado aumento real de salário em níveis superiores aos do ano passado, a atividade econômica está em pleno crescimento e a perspectiva dos bancos é de ampliação dos negócios, não há desculpa para não atender às reivindicações dos bancários", disse a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.

"Exagerado". A questão é que os bancos consideram exagerado o pedido da categoria. "Não existe razão para que se faça um acordo com 5% de aumento real numa inflação de 4,29%", afirmou. No ano passado, foi fechado acordo com 1,5% de aumento real e em 2008, com 0,93%. "Não vemos em 2010 nenhuma diferença tão importante que levasse a um acordo muito diferente", disse Apostólico.

"A Fenaban tem todas as condições para apresentar uma proposta que valorize os trabalhadores", rebate Juvandia. "Os resultados dos bancos, com lucros em média 28% maiores do que no ano passado, bem como as perspectivas de crescimento para o setor financeiro e para o PIB (Produto Interno Bruto), são mostras de que as reivindicações dos bancários podem se tornar realidade."

Magnus Apostólico informou que os bancos vão buscar todos os meios legais para manter as agência abertas e funcionando normalmente hoje e durante o período de greve dos bancários.

NOSSO BRASIL VIRA "GENTE GRANDE" EM RESERVAS INTERNACIONAIS

Reservas externas chegarão a US$ 300 bilhões, dizem economistas

Atuação do governo para tentar evitar uma valorização ainda maior do real contribui para acumulação de capital
O sucesso da maior capitalização do mundo, a oferta de ações da Petrobras, contribuirá para que as reservas internacionais atinjam brevemente a cifra dos US$ 300 bilhões, elevando a posição do Brasil na classificação mundial de detentores de moedas estrangeiras.
O relatório do Banco Central (BC) mostra que as reservas internacionais do Brasil subiram nada menos que US$ 12 bilhões em setembro, para US$ 273,8 bilhões na segunda-feira, o dado mais recente disponível.
“Acredito que as reservas cheguem em breve a US$ 300 bilhões”, diz Cristiano Souza, economista do grupo Santander Brasil. Quando atingir esse patamar, a reserva internacional brasileira será a sétima maior do mundo, atrás de China (US$ 2,4 trilhões), Japão (US$ 1 trilhão), Zona do Euro (US$ 715 bilhões), Rússia (US$ 461 bilhões), Arábia Saudita (US$ 410 bilhões) e Taiwan (US$ 372 bilhões). O Brasil superaria a Índia (US$ 287 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 286 bilhões).
A acumulação de reservas está relacionada à entrada de capital estrangeiro para a compra de ações da Petrobras. “O BC prometeu comprar esses recursos adicionais”, diz Souza, do Santander.
Economistas dizem que, apesar de a liquidação da oferta estar marcada para esta quarta-feira, o mercado já vinha registrando ingresso de dólares acima da média nas últimas duas semanas.
“Muitos investidores entraram antes no Brasil em investimentos de renda fixa, para depois trocar pelas ações da Petrobras”, diz Arthur Carvalho, economista-chefe da Ativa Corretora. Em suas contas, US$ 10 bilhões adicionais relativos à Petrobras vão para a conta de capital do País. O volume representa um excedente de 20% em relação à conta do mês.
O economista conta que, para fazer frente a essa entrada de peso, o governo atuou fortemente para tentar diluir esse efeito. “O volume de compras de reservas internacionais do BC subiu absurdamente nas últimas semanas”, diz Carvalho.

NOSSOS DESAFIOS SOCIAIS ESTÃO SENDO BEM ENFRENTADOS

Desafios sociais
O Brasil vem conseguindo melhorar seus principais indicadores sociais nos últimos anos, muitas vezes em consequência do crescimento econômico e de uma inflação sob controle.

"favela"
O país continua sendo um dos mais desiguais do mundo em distribuição de renda
De 2003 a 2008, cerca de 32 milhões de brasileiros deixaram as classes D e E, ingressando nas classes A, B e C, segundo estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
No que diz respeito ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que considera riqueza, educação e expectativa de vida ao nascer, o país tem melhorado seu desempenho a cada ano, mas ainda está na 75ª posição dentre 115 países - praticamente o mesmo patamar verificado em 2002.
Quando a desigualdade de renda é contabilizada, o país tem um desempenho pior do que a média da América Latina, segundo a ONU.
As diferenças regionais também constituem um dos principais desafios do país nos próximos anos. Um levantamento recente do IBGE mostra que 99,8% das cidades do Estado de São Paulo eram servidas com rede de esgoto em 2008, enquanto no Piauí apenas 4,5% dos municípios eram atendidos.
Outro tema que costuma atrair a atenção internacional para o Brasil, a violência ainda tem indicadores que colocam o Brasil no topo dos rankings mundiais.
Ainda que o indicador tenha melhorado nas capitais, a taxa média de homicídios ainda é alta: 25,2 para cada grupo de 100 mil habitantes.
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O SUCESSO DE NOSSA AGRICULTURA CAUSA ADMIRAÇÃO

"Plantação em Mato Grosso"
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de alimentos
Se por um lado o Brasil ainda deixa a desejar quando o assunto é a produtividade na indústria, o mesmo não se pode dizer do campo: o país é um dos maior produtores de alimentos do mundo e ainda tem um alto potencial de expansão.
Nos últimos dez anos, a produção total de alimentos saiu de 80 milhões de toneladas para quase 150 milhões - um crescimento de 87%. O país é o maior exportador mundial de suco de laranja, açúcar, frango, carne bovina e café, além de ser o segundo maior em soja.
Diante do crescimento da população mundial e da necessidade de abastecer um maior número de pessoas com uma dieta cada vez mais diferenciada, alguns especialistas têm apontado o Brasil como "celeiro" do mundo.
O apelido leva em consideração não apenas o que o país produz e exporta atualmente, mas principalmente seu potencial de expansão: segundo as Nações Unidas, o Brasil tem 50 milhões de hectares de terra sob cultivo e outros 300 milhões de hectares aráveis, mais do que qualquer outro país.
Mas apesar do espaço "de sobra", a expansão do cultivo deverá esbarrar em alguns desafios, como a qualidade de vida no campo e a pressão sobre áreas protegidas.
Para muitos ambientalistas, uma possível alta nos preços das commodities, somada a uma fiscalização ineficiente, podem colocar em risco os biomas da Amazônia e do Cerrado.

O BRASIL, CHAMA A ATENÇÃO MUNDIAL COM ELEIÇÔES

Política externa mais agressiva
Não é apenas nos fóruns internacionais que o Brasil tem tido papel mais agressivo: a política externa bilateral também se acentuou nos últimos anos, com maior destaque para as relações Sul-Sul.
De olho em uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, o país vem buscando um maior alinhamento com governos de regiões até então pouco exploradas pelo Itamaraty, caso da África e do Oriente Médio.
Recentemente, o Brasil atraiu os holofotes internacionais ao intermediar, junto com a Turquia, um acordo nuclear com o Irã, gerando certa insatisfação no governo americano.
Ao mesmo tempo em que é saudada pela diplomacia brasileira, a aproximação com o governo de Mahmoud Ahmadinejad tem gerado uma série de críticas a Brasília, que não estaria usando sua influência junto ao país persa para tentar atenuar supostos abusos em direitos humanos.

"O presidente Lula e o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad"
A aproximação com o Irã foi criticada por alguns setores
O aprofundamento das relações com países africanos também tem sido uma importante marca da diplomacia brasileira, interessada não apenas em ampliar seu leque de aliados políticos, mas também diversificar suas opções de investimento no exterior.
Por outro lado, alguns analistas costumam apontar um certo "excesso" nas pretensões brasileiras. O argumento é de que a diplomacia brasileira estaria colocando a ideologia política à frente dos interesses econômicos e comerciais do

CRESCE O INTERESSE PELAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS, A NÍVEL INTERNACIONAL

Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 28/9/2010 17:17

Papel geopolítico crescente
Os defensores da diplomacia brasileira costumam dizer que o Brasil "mudou seu patamar" nas relações internacionais e que não existe mais "mesa" em que o país não esteja representado.
Ainda que essa maior participação seja motivo de controvérsia entre os especialistas, o fato é o que o Brasil vem se tornando cada vez mais atuante em determinados fóruns internacionais, sobretudo quando o assunto é economia e meio ambiente.
Um exemplo desse novo papel geopolítico está na participação do país no G20 financeiro, que ganhou destaque em função da crise internacional de 2008.

"Barack Obama e o presidente Lula"
O Brasil tem aumentado sua participação em fóruns internacionais
O Brasil tem sido uma das principais vozes dentre os emergentes em busca de uma nova ordem econômica mundial, com maior peso para esses países em organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
Dono da maior floresta tropical do mundo e grande usuário de energia limpa, o Brasil também se tornou presença constante nas discussões sobre mudança do clima no âmbito das Nações Unidas.
Em novembro do ano passado, o país figurou, ao lado de Estados Unidos, União Europeia, China, Índia e África do Sul, entre os principais negociadores da reunião de Copenhague sobre mudanças climáticas.
Os mais críticos, no entanto, argumentam que, apesar dessa maior participação, o país está longe de alcançar resultados concretos, já que o sistema internacional continua sendo conduzido pelas grandes potências.

CRESCE O INTERESSE PELO BRASIL, A NÍVEL MUNDIAL

Por que as eleições no Brasil importam no cenário internacional

Economia
Poucos países deixaram a crise financeira internacional para trás de forma tão rápida quanto o Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer perto de 7,5% este ano, após uma retração de 0,2% em 2009 - resultado que, apesar de negativo, ficou acima da média, considerando as principais economias do mundo.
Mas não é só a rápida recuperação que vem animando investidores estrangeiros. Com um crescimento médio de 4,8% de 2002 a 2008, o Brasil tem conseguido aliar expansão econômica com inflação sob controle.
O resultado é uma crescente classe média com apetite para o consumo, que tem sido o principal motor da economia do país. Somente no 1º semestre deste ano, a demanda interna cresceu 8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Mas o próximo governo também terá desafios: a taxa de juros do país, descontada a inflação, é uma das maiores do mundo. A carga tributária chega a 36% do PIB, a maior da América Latina, e o país investe pouco, o equivalente a 17,9% do PIB - quando na China e na Índia chega-se a 43% e 34%, respectivamente.
Mas o ambiente macroeconômico favorável, somado a projetos vultosos (dentre eles a exploração de petróleo em camadas profundas e a realização da Copa do Mundo em 2014) deixam os investidores otimistas quanto ao Brasil. Muitos deles, inclusive, já veem o país entre as cinco maiores economias do mundo em um prazo de 15 anos.

CRESCE O INTERESSE PELO BRASIL, A NÍVEL MUNDAIL

Por que as eleições no Brasil importam no cenário internacional

As reservas do pré-sal ajudam a aumentar o interesse internacional
Uma democracia gigante, com 135 milhões de eleitores, e com um sistema de votação elogiado internacionalmente, o Brasil deverá atrair a atenção mundial durante a escolha de seu próximo presidente, no dia 3 de outubro.
O interesse pelo pleito, no entanto, vai além de uma simples curiosidade pelo processo eleitoral do país: o mundo quer saber quem governará uma nação de economia ascendente e com um papel geopolítico cada vez mais forte.
Por outro lado, a maior projeção do país também chama a atenção internacional para questões internas - e muitas vezes nem tão positivas, como a violência e a pobreza.
As preparações para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016, além da exploração das reservas do pré-sal, completam o quadro de um país que tende a estar com sua imagem cada vez mais exposta à comunidade internacional.
Veja os principais motivos que levam as eleições brasileiras a serem alvo de atenção internacional.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

COMO COMEÇOU O PROJETO TAMAR

História
Eram os últimos anos da década de 70. Até então, não havia registro de qualquer trabalho de conservação marinha no Brasil. Mas as tartarugas já integravam a lista das espécies em risco de extinção. Estavam desaparecendo rapidamente, por causa da captura incidental em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta dos ovos na praia.
No sul do Brasil, um grupo de estudantes cursava os últimos anos da Faculdade de Oceanografia da Universidade Federal de Rio Grande e organizava expedições a praias desertas e distantes, de preferência aonde ninguém houvesse chegado antes. O importante era desbravar, descobrir, pesquisar, conhecer o litoral do Brasil e as ilhas oceânicas. Ao mesmo tempo, o grupo fazia pesquisa dirigida, com o apoio do Museu Oceanográfico de Rio Grande.

Nos dias e noites em que ficaram no Atol das Rocas, ao amanhecer encontravam rastros e muita areia remexida na praia. Mas não se davam conta de que a mudança no cenário era produzida pelas tartarugas que subiam à praia para desovar, durante a madrugada. Em uma noite dessas, os pescadores que acompanhavam os estudantes mataram onze tartarugas de uma só vez. A imagem foi chocante para os que assistiram à cena, devidamente fotografada.
As expedições acabaram servindo de alerta para a necessidade urgente de proteção do ecossistema marinho. Foi assim que a Faculdade de Oceanografia, onde ainda não se falava em conservação, acabou formando uma geração pioneira de ambientalistas no país, pois todos passaram a se dedicar profissionalmente à conservação marinha.

Transcrito do site da Petrobrás
Miranda, secretário de finanças do PT

A PETROBRÁS NÃO CUIDA SÓ DE PETRÓLEO. CRIOU O PROJETO TAMAR

O Que faz
A missão do Projeto Tamar é proteger as tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil. Com o tempo, porém, tornou-se evidente que o trabalho não poderia ficar restrito às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a pressão humana sobre as tartarugas marinhas.

As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: conservação e pesquisa aplicada, educação ambiental e desenvolvimento local sustentável. Desde o início, o Projeto desenvolve técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões onde mantém suas bases.




Ao proteger as tartarugas, promove também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades - estratégia de conservação conhecida como espécie-bandeira ou espécie-guarda-chuva.

Além das atividades de conservação dos ecossistemas marinhos, o Tamar se destaca também pelo trabalho de pesquisa, aumentando o nível de conhecimento sobre as populações de tartarugas marinhas. Os resultados obtidos são apresentados em congressos nacionais e internacionais, simpósios e workshops, e veiculados em jornais e revistas científicos.

Por meio de convênios e protocolos de cooperação técnico-científico com universidades brasileiras e estrangeiras, o Tamar realiza programas de estudos prioritários para conhecer melhor o ciclo de vida das tartarugas marinhas. Entre eles destacam-se telemetria por satélite e padrões genéticos em áreas de desova e não reprodutivas, além de pesquisa de medidas mitigadoras para diminuir a captura incidental na pesca.

ECONOMISTA INGLÊS APRECIA ECONOMIA BRASILEIRA

Brasil deve fortalecer a classe média, diz "pai" do Bric

Políticas públicas para fortalecer a classe média podem ser a chave para que o Brasil deixe de ser apenas um país emergente para se estabelecer como um país desenvolvido, na avaliação do economista britânico Jim O'Neill, considerado "pai" dos Brics. O'Neill, que está deixando o cargo de economista-chefe do banco de investimentos Goldman Sachs para gerir a divisão de administração de ativos da instituição, cunhou o acrônimo Bric para se referir aos quatro gigantes emergentes da economia mundial - Brasil, Rússia, Índia e China.

O economista é um dos especialistas ouvidos pela BBC Brasil como parte da série 'O que falta ao Brasil?, que discute os desafios do Brasil para se tornar um país desenvolvido. "Se há uma diferença específica entre uma economia tipicamente desenvolvida e uma em desenvolvimento, é talvez o tamanho da classe média. E a melhor maneira para (a classe média) aumentar e prosperar é por meio da elevação da renda real", avalia O'Neill.

Crescimento em curso

Uma pesquisa divulgada neste mês pela Fundação Getúlio Vargas, com base em dados da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, indica que esse crescimento da classe média parece já estar em curso. Segundo o estudo, a classe C passou no ano passado a representar mais da metade da população brasileira (50,5%), com a incorporação de 29 milhões de pessoas entre 2003 e 2009, e ultrapassou as classes A e B em pode de compra.

Jim O'Neill credita essa evolução brasileira à estabilidade promovida pelo atual governo, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso. "Acho que o período após a eleição do sucessor de Lula é muito importante", afirma. "Sob sua liderança, o Brasil emergiu em uma maneira impensável nos 30 anos anteriores, com um crescimento forte do PIB, inflação baixa e estável e aumento da prosperidade, mas mais importante, uma classe média em crescimento rápido."

Para O'Neill, o próximo governo, para "manter o ímpeto e transformar o Brasil de uma economia em desenvolvimento para uma economia desenvolvida", deve manter a estabilidade macroeconômica para que a inflação se mantenha baixa. "Isso permitiria que mais dezenas de milhões de brasileiros comuns vissem suas rendas aumentarem, permitindo que a classe média aumente ainda mais dramaticamente", afirma.


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BBC Brasil

NÃO ESQUEÇAM DE LEVAR UM DOCUMENTO COM FOTO AO VOTAR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, manifestaram preocupação quanto à exigência de dois documentos na eleição de domingo. Para Dilma, a exigência significa uma barreira para alguns segmentos do eleitorado.

Questionada se a exigência atrapalha os eleitores de baixa renda menos informados, Dilma respondeu:
"Nós não tememos bem isso. O que achamos é que, quando se criam certas regras, pode-se prejudicar segmentos da população. Um deles são os índios, que têm este problema com a identidade. Quanto menos barreira tiver, desde que se mantenha o controle, não vejo problema".

Segundo a candidata, a nova regra pode criar problemas para os eleitores. "Acho que pode (criar problemas) e não é só para o eleitor de baixa renda, não. Tanto que o prazo (para tirar segunda via do título de eleitor) foi prorrogado", disse ela.

Já Lula foi enfático ao pedir, durante comício no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, que o eleitorado não se esqueça de levar além do título um documento com foto."Não se esqueçam pelo amor de Deus de levar um documento com foto", afirmou.

No comício, o presidente sugeriu ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), candidato a vice de Dilma, que o Congresso vote no ano que vem uma lei autorizando a confecção de um novo modelo de título de eleitor com foto.

ABAIXO OS PEDÁGIOS QUE NOS ESBULHAM NAS ESTRADAS E NOS PRODUTOS EM TRÂNSITO

VANESSA CARVALHO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante último comício da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
Em seu último comício na capital paulista antes das eleições, no sambódromo do Anhembi, nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a presidenciável Dilma Rousseff de lado e centrou esforços em defesa do candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante.

Debaixo de chuva, o presidente pediu que os eleitores deem uma oportunidade ao senador, e disse que o Estado de São Paulo tem uma dívida com o seu povo. "Não basta eleger a Dilma. É preciso acabar com esta história de tucano governando São Paulo", disse Lula, para quem os adversários tucanos “já tiveram a chance deles” no Estado. "Tá na hora de colocar uma estrela para governar este Estado, que é o Estado mais extraordinário do Brasil, que é o Estado de São Paulo."

Lula centrou o discurso na questão da educação e afirmou que SP tem mais vagas em universidades particulares do que em públicas. Nas contas do petista, 92% dos estudantes no Estado estudam na rede particular de ensino superior. Ele afirmou que apenas 96 mil estudantes têm possibilidade de cursar uma universidade pública - número, segundo ele, menor do que os 136 mil alunos matriculados no Prouni em São Paulo. O tema é uma das principais bandeiras usadas por Mercadante para atacar a gestão tucana no Estado.

Em SP, Dilma declara 'satisfação' com apoio de Celso Russomanno
Mercadante defende Lula de críticas sobre liberdade de imprensa
O presidente pediu ainda aos eleitores que assistam ao debate desta terça-feira entre os candidatos ao governo de SP na TV Globo, e conclamou os militantes a convencerem seus vizinhos tucanos, ou aqueles “que têm medo do PT”, a compararem o desempenho de Mercadante com o do adversário dele. Lula não citou o ex-governador Geraldo Alckmin, líder em todas as pesquisas de intenção de voto.

Quando falava sobre o sucesso da capitalização da Petrobras, ocorrida semana passada, Lula teve que interromper o discurso, ao emocionar-se com uma faixa, de 20 metros de comprimento por 20 de largura, estendida sobre a plateia com a inscrição: “Valeu, companheiro Lula”. Ao ver a faixa, disse que deveria se conter: “O ego está crescendo, tenho três meses ainda como presidente e ainda tenho muita coisa pra fazer”. Por fim, disse que quem deveria agradecer era ele.

No discurso, Lula disse ainda ter orgulho de ter participado de um momento de radicalização do movimento sindical, nos anos 1970, quando era presidente do sindicato dos metalúrgicos no ABC paulista. O resultado da radicalização, disse Lula, é que hoje, como ele na Presidência, o Brasil tem taxas de desemprego menores do que os de países desenvolvidos, como a Alemanha.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

BEM DIZ O DITADO : MENTIRA TEM PERNA CURTA

Governo Lula
27/09/2010Paulo
Bernardo rebate matéria da revista Veja

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, divulgou neste fim de semana uma nota em que rebate matéria publicada na última edição da revista Veja. A publicação insinua que o ministro teria proximidade com o ex-diretor de Operações dos Correios, Marco Antônio de Oliveira.

"Se os autores da matéria na revista Veja, Diego Escosteguy e Rodrigo Rangel, tivessem cumprido o seu elementar dever profissional de ouvir o outro lado, saberiam a verdade dos fatos", afirma o ministro.

Leia a íntegra da nota:

Nota à imprensa

Curitiba, 26 de setembro de 2010

Em respeito aos leitores e com o objetivo de repor a verdade dos fatos sobre matéria publicada pela Revista Veja, edição número 2184, sob o título "Os segredos do lobista", informo, após leitura, que são falsas as informações onde meu nome é citado.

É mentira que eu tenha qualquer proximidade com o ex-diretor de Operações dos Correios, Marco Antônio de Oliveira, bem como que mantivesse com ele conversas freqüentes. Não tenho e nunca tive relações pessoais ou profissionais com ele.

Obviamente, também é mentira que eu tenha levado o senhor Oliveira ao Palácio da Alvorada para conversar com o Presidente Lula. Aproveito para informar que nunca levei quem quer que seja para falar com o Presidente da República no Alvorada.

Se os autores da matéria na Revista Veja, Diego Escosteguy e Rodrigo Rangel, tivessem cumprido o seu elementar dever profissional de ouvir o outro lado, saberiam a verdade dos fatos.

Paulo Bernardo Silva
Ministro do Planejamento
Por RENATO MARTINS, estadao.com.br,
Atualizado: 27/9/2010 16:54

Independent: Dilma será mulher mais poderosa do mundo
Reportagem do jornal britânico The Independent sobre a eleição presidencial no Brasil diz que a candidata do PT, Dilma Rousseff, se prepara para ser 'a mulher mais poderosa do mundo'. Para o jornal, 'sua amplamente prevista vitória na eleição presidencial do próximo domingo será saudada com alegria por milhões'.

De acordo com o Independent, Dilma 'marca o desmantelamento final do ''Estado de segurança nacional'', um arranjo que os governos conservadores nos Estados Unidos e na Europa já viram como seu melhor artifício para manter um status quo podre, que manteve uma vasta maioria na América Latina na pobreza, enquanto favorecia seus amigos ricos'.

O jornal explica que a petista será 'a mulher mais poderosa do mundo' porque, como chefe de Estado, ela terá um cargo superior ao da chanceler alemã, Angela Merkel, e ao da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Além disso, 'seu enorme país de 200 milhões de pessoas está festejando sua nova riqueza em petróleo'.

'A taxa de crescimento do Brasil, que rivaliza com a da China, é uma que a Europa e Washington só podem invejar', diz a reportagem, que inclui um perfil biográfico da candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Transcrito do jornal Estado de São Paulo

JÁ SE FOI O TEMPO DA INFLAÇÃO DESCONTROLADA

Todas as notícias.

"Brasil encontrou o caminho para o crescimento", diz Schwartsman
Para economista-chefe do grupo Santander, base mais sólida da economia deve permitir expansão sustentável do PIB de 4,5% ao ano
Ilton Caldeira, iG São Paulo | 24/09/2010

O próximo presidente do Brasil vai assumir em 1º de janeiro de 2011 um País que passou por um teste de fogo, com a crise econômica mundial, no qual poucas nações no mundo tiveram um saldo tão positivo, e que já mostrou que encontrou o caminho para o crescimento. Essa é a avaliação do economista-chefe do grupo Santander Brasil e ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Alexandre Schwartsman.
Veja a entrevista com Alexandre Schwartsman

Em entrevista exclusiva ao iG, o economista destacou que nesse período recente de expansão da economia do País foi possível criar um consenso na sociedade de que conviver com uma inflação descontrolada não é mais aceitável. “Isso já foi incorporado dentro da política econômica. E agora vamos trabalhar as questões para acelerar o crescimento como produtividade e educação”, disse.

Mas apesar dos avanços verificados, existem desafios importantes em várias áreas que precisam ser superados. “Do ponto de vista fiscal é preciso encontrar uma forma de fazer o setor público, que cada vez cresce mais, caber dentro do PIB. A contrapartida desse cenário tem sido a expansão da carga tributária. Isso acaba pesando sobre a nossa capacidade de crescimento e na nossa competitividade”, destacou Schwartsman.

Para ele, no curto prazo a inflação deve caminhar para uma trajetória de elevação que pode fazer com que o índice oficial encerre o ano acima da meta de 4,5% estabelecida pelo Banco Central. “As taxas de desemprego estão baixas se traduzindo em aumento de salários. Existem gargalos em alguns setores da indústria e na área de infraestrutura e à medida que não se consegue expandir a oferta por conta desses gargalos eles acabam exercendo algum grau de pressão de preços, mas não é algo dramático”, afirma.

Schwartsman argumenta ainda que o País deve encerrar 2010 com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) próximo de 8%, muito em função do desempenho acumulado no primeiro semestre. Segundo ele, com uma base mais consolidada que em períodos anteriores, a economia deve apresentar uma expansão sustentável em torno de 4% e 4,5%ao ano, segundo as sua projeções.

Obs. Transcrito do site IG, economia

É DISSO QUE PRECISAMOS, EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

Entre as 50 melhores escolas públicas, 39 delas são federais

O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio 2009 (Enem), divulgado nessa semana pelo Ministério da Educação, mostra que 39 do total de 50 escolas públicas com maiores notas no ensino médio regular pertencem à rede federal de ensino. Em sua maioria, são colégios militares ou instituições vinculadas ao ensino superior, como os colégios de aplicação.

A fórmula para o bom resultado reúne boas estruturas e professores qualificados. Um desses casos é o Colégio de Aplicação Coluni, melhor colocado entre as escolas federais. Situado dentro da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, o Coluni atende 480 alunos – destes, 180 fizeram o Enem.

Para a diretora do Coluni, Eunice Bitencourt, o bom desempenho se deve ao “clima universitário” que os alunos vivem, permitindo o acesso a uma biblioteca, um auditório e a convivência no meio universitário. Eunice também chama atenção para o fato de os professores serem concursados.

Grande concorrência

Sendo um colégio público, nenhum aluno paga pelo ensino, mas precisa haver uma seleção porque é muito concorrido. “Fazemos uma prova de seleção todos os anos. Temos uma média de 15 alunos por vaga.”

Todo o material didático usado pelos professores e alunos, segundo ela, vem do Programa Nacional do Livro Didático. “Os professores escolhem os livros que querem usar, e o MEC envia. No próximo ano, esse livro é repassado a outros alunos”, conta.

Área rural

Da cidade para a zona rural, a surpresa veio da cidade de Florestal (MG), com aproximadamente 6 mil habitantes. O Centro de Ensino e Desenvolvimento Agrário Florestal obteve 623 pontos e foi a melhor classificada entre as rurais.

A diretora de ensino, Maria Amélia Lopes da Silva, disse que a qualidade do ensino da escola é explicada pelo intercâmbio entre o ensino médio e o técnico, o que atrai muitos jovens. “Inclusive temos uma grande procura dos alunos da cidade, da área urbana.” Os professores federais também contribuem para a qualidade. “Temos professores até com mestrado”, conta.

Ao todo, segundo informou o Ministério da Educação, quase 2,6 milhões de estudantes em todo o Brasil fizeram o Enem em 2009. Como a prova não é obrigatória, é preciso ter cautela ao comparar as escolas, explica o MEC.

Obs. Transcrito do site do PT, em 27/09/2010
Eleições 2010

27/09/2010
Núcleo do PT Madri realiza evento festivo em apoio a Dilma
O Núcleo do PT em Madri realizou na sexta-feira (25) uma "Feijoada Petista", em apoio à candidatura de Dilma Rousseff, que contou com a participação de vários militantes petistas, amigos, simpatizantes e membros de partidos de esquerda da Espanha. Participaram também três membros do primeiro Núcleo do PT Madri, criado na década de 90.
O evento serviu para discutir atividades futuras do núcleo e para arrecadar fundos para fabricação de panfletos e adesivos, já que os membros do Núcleo do PT Madri vêm realizado panfletagens planfletando nas ruas centrais de Madri, nos bairros com maior concentração de brasileiros, e locais frequentados por brasileiros, como bares, restaurantes, lojas de artigos brasileiros etc.
Nós próximos dias, os militantes pretendem continuar a panfletar os locais onde os brasileiros costumam freqüentar.
O próximo encontro do Núcleo do PT Madri será realizado dia 30 de outubro – na Calle San Vicente Ferrer, 55 – metro Noviciado, onde será realizado mais um debate político sobre o cenário político do Brasil.
Núcleo do PT Madrid (ptmadrid2007@yahoo.es - http://nucleodoptmadrid.blogspot.com)
Obs. Transcrito do site do PT

domingo, 26 de setembro de 2010

Preservar o meio ambiente. Europa e Estados Unidos precisam agir mais

Lula critica descaso de países ricos com o meio ambiente
24 de setembro de 2010 •

Em discurso realizado na inauguração da primeira fábrica de plástico ecológico do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nessa sexta-feira que os países industrializados "ditam regras" na luta contra a mudança climática, mas não fazem o suficiente na defesa do meio ambiente.

"Enquanto eles falam, ditam regras, nós aqui no Brasil falamos menos e fazemos mais", disse o presidente.

Lula afirmou que seu país está "de braços abertos" para estreitar a cooperação internacional e contribuir na redução de emissões de gases de efeito estufa.

Durante o ato de inauguração da fábrica, localizada em Triunfo, no Rio Grande do Sul, Lula destacou que a unidade funcionará com tecnologia criada pela Braskem.

A fábrica produzirá embalagens plásticas a partir de etanol de cana-de-açúcar, em substituição ao petróleo. "Nós podemos demonstrar ao mundo que aquilo que eles falam, nós fazemos", declarou Lula.

O presidente lembrou que na Cúpula de Copenhague o Brasil se mostrou disposto a reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% e os gases de efeito estufa em 39% até 2020.

Pres. LULA apóia fortemente petistas em São Paulo

Lula conta com o povo paulista para eleger Mercadante e grande bancada de estaduais do PT
Em comício realizado na sexta-feira,20/8, em Osasco (SP), o presidente Lula deixou um recado claro para o público de mais de 10 cidades, além de Osasco. É preciso virar o jogo em São Paulo e eleger Mercadante 13 Governador para o estado avançar junto com o Brasil de Dilma 13 Presidente.
Assim como o povo paulista, o presidente demonstrou revolta pelos valores das tarifas e pelos números abusivos de pedágios nas estradas paulista.

"Isso não é pedágio, é roubo!" alertou Lula."O povo paulista precisa eleger Mercadante 13 Governador porque não dá mais para São Paulo ficar nessa situação" desabafou.

O presidente acredita na força das cidades administradas pelo PT para mudar o cenário político no estado.Ao lado do prefeito Emidio de Souza, coordenador geral da campanha de Mercadante, do deputado João Paulo Cunha e do deputado estadual Marcos Martins (PT), Lula pediu votos para o candidato ao governo e também aos deputados.

"Precisamos eleger uma grande bancada de deputados Federal para ajudar Dilma a continuar o trabalho que trouxe dignidade ao povo brasileiro, emprego para os trabalhadores e Universidades para os filhos dos pobres.
Em São Paulo, precisamos de deputados estadual do PT para ajudar Mercadante. Conheço Osasco e aqui nós fizemos muitas coisas e peço que votem nos nossos deputados" pediu.

Marcos Martins (PT) participou do comício. Um dos fundadores do PT em Osasco e região, Marcos Martins 13131 concorda com o presidente Lula e quer continuar na Assembléia, por isso concorre à reeleição de estadual.

"São Paulo não pode mais andar para trás. Quem anda pra trás é caranguejo. Vamos eleger Dilma 13 Presidente e Mercadante 13 governador.Precisamos avançar com o país e eu quero ser um deputado da situação para ajudar o estado a avançar" .

Marcos Martins (PT) 13131 está otimista e acredita na eleição de Dilma no primeiro turno e na virada de Mercadante em São paulo.

"Somos do time do presidente Lula, estamos acostumados com a luta e caminhamos sempre acreditando na possibilidade da vitória. Não tem retrocesso".

E o deputado mostrou que está mesmo afinado com as idéias e os projetos do presidente. No sábado após o comício, a turma do 13131 foi às ruas pedir "É Mercadante 13 e o estadual Marcos Martins 13131 e chega de zum zum zum".

JÁ PODEM COMPRAR AS VELAS E O CAIXÃO

Democrata prevê 'aniquilação' do DEM se Serra perder eleição

Para o deputado Alceni Guerra (DEM-PR), partido terá poucas chances de sobreviver em caso de novo governo petista

Mesmo que haja fato novo na campanha, os líderes políticos têm diagnóstico semelhante sobre o quadro partidário ao final do pleito: a oposição vai minguar e o partido Democratas (DEM) tende à extinção. Na base aliada, o País vai assistir à resistência do PSB para não ficar emparedado entre o PMDB e o PT.

Vox Populi/Band/iG: Dilma tem 50% e Serra, 23%

"O partido que vai pagar o maior preço da eventual derrota do PSDB na eleição presidencial é o DEM. Se o (José) Serra for derrotado, nós sairemos aniquilados", prevê o deputado Alceni Guerra (DEM-PR), que admite de público que, sozinho, o DEM terá poucas chances de sobreviver a mais quatro anos de um eventual governo petista.

Nos bastidores do PSDB, a avaliação é mais otimista. Os tucanos acham que quem vai mal é o candidato Serra, e não o partido. A legenda pode sair das urnas com mais governadores do que os seis que elegeu quatro anos atrás. Tucanos são favoritos para governar Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná, Pará, Amapá , Roraima e Rondônia, e têm candidato competitivo no Piauí.

O PMDB, no posto de candidato a vice-presidente, espera eleger as maiores bancadas da Câmara e do Senado. O PT também aposta que sairá maior das urnas e já tem simpatizantes para reagir à hegemonia do maior aliado no Congresso. De outra ponta, a cúpula peemedebista identifica a movimentação dos socialistas para minar a supremacia do partido na base do governo. O PMDB sabe que o PSB, tratado como força política "acessória" ao longo dos oito anos de governo Lula, agora quer ser um polo aglutinador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Comparações entre os Gov. FHC x Gov. LULA

Livro de economista mineiro compara as gestões de Lula e FHC


Está disponível para compra, a 2ª edição do livro do economista José Prata Araújo "O Brasil de Lula e o de FHC - um roteiro comparativo para a disputa político-eleitoral de 2010". A publicação faz um balanço comparativo dos governos Lula e Fernando Henrique Cardoso e divulga grandes números e argumentos para a disputa político-eleitoral deste ano.

Lançado em maio passado, trata-se de uma importante contribuição ao debate político-eleitoral em curso.Editado pela Impresso, o livro é resultado de estudo coordenado pelo autor em que analisa os dois governos tomando por referencial os indicadores sociais e econômicos de cada gestão.

Oitenta e cinco tabelas apresentam analise de dados demonstrando "enorme superioridade do governo Lula em relação a FHC", diz o autor. Uma delas, diz respeito à geração de empregos formais: 8,884 milhões em seis anos e 10 meses de governo. Durante a gestão de FHC, foram gerados 797 mil empregos, numa média anual de 627 mil contra 1,3 milhão do Governo Lula.

O economista também comparou o comprometimento do salário mínimo com a cesta básica, que era de 65% na gestão FHC e foi reduzida para 45% no Governo Lula, com um salário mínimo de R$ 510, desde 1º de janeiro de 2010.

Dados referentes à educação superior, habitação e saneamento básico com programas de agricultura familiar e saúde também mostram mais investimentos e resultados na administração Lula.

Prata é especialista em Direitos Sociais e é formado em economia pela PUC Minas. Foi militante sindical bancário e membro do Sindicato dos Bancários de BH e região por três gestões.

Obs. Informação retirada do site do PT

O Diálogo é fundamental e beneficia a todos

Dilma: Relacão do governo federal com o do Rio deve servir de modelo para o país

O governador e candidato à reeleição, Sérgio Cabral, e a candidata à presidência da República Dilma Rousseff visitaram, na tarde deste sábado (25), o Complexo Rubem Braga, na comunidade do Cantagalo, em Ipanema. Após subir no elevador panorâmico, Dilma afirmou que o trabalho em conjunto entre os governos federal e estadual permitiu que o Rio de Janeiro voltasse a ter investimentos que melhorassem a vida da população.

"Aqui no Rio, com o governo Sérgio Cabral, nós construímos um relacionamento que deve servir de modelo para todo o país. Em conjunto, vimos o interesse do desenvolvimento da cidade e do estado. E o fruto dessa parceria está simbolizado neste elevador, nesta comunidade. Estamos na divisa entre os dois mais belos bairros do Brasil: Ipanema e Copacabana. Mas, quando olhávamos para esses dois bairros, havia no meio abandono e descaso. Hoje, nós mostramos que ao beneficiar uma comunidade carente, estamos beneficiando a cidade inteira", disse Dilma.

No Mirante da Paz, nome que foi escolhido pelos próprios moradores, Cabral mostrou a Dilma obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como prédios e um ginásio, inaugurados junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A candidata destacou a importância do PAC e da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) para os cerca de dez mil moradores do Cantagalo e do Pavão-Pavãozinho.

"Nós mostramos aqui no Rio de Janeiro que uma parceria entre os governos federal, estadual e municipal era a receita para que o estado voltasse a ter investimentos à sua altura. Esse elevador, interligado à estação do metrô, significa, mais do que acessibilidade, uma imensa consideração pela dignidade dos moradores dessa comunidade. Com a urbanização trazida pelo PAC e a paz dada pela UPP, todo o entorno se beneficia", declarou Dilma.

Durante a visita, Cabral e Dilma estiveram acompanhados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelos dois candidatos da chapa ao Senado, Lindberg Farias e Jorge Picciani.

DIVIDINDO O BOLO DA ECONOMIA

Mais da metade da população brasileira passa a compor a classe média, diz FGV

Pela primeira vez na história do país mais da metade da população de todo o território nacional passou a compor a classe média. Cerca de 3,1 milhões de pessoas das classes D e E migraram para o segmento C entre 2008 e 2009. Com isso, 94,9 milhões de pessoas compunham a classe média no ano passado, no total de 50,5% da população.

As informações constam da pesquisa A Nova Classe Média: o lado brilhante dos pobres, do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A entidade considera a classe C famílias com renda mensal de R$1.126 a R$4.854; classe B de R$4.854 a R$6.229; e no topo da pirâmide social (classe A) rendimentos acima deste valor.

“A classe média era um pouco mais de 1/3 (37%) da população há apenas oito anos. Agora ela é metade da população. 2009 definitivamente não foi um ano de crise nas estatísticas sociais”, afirmou o autor da pesquisa, Marcelo Neri, chefe do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas.

Pesquisas anteriores baseadas em dados das maiores capitais brasileiras já mostravam o crescimento da classe média num ritmo acelerado. Mas é a primeira vez que a FGV capta uma classe média com mais de 50% da população a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). Até então isso só ocorreu nas seis metrópoles investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego.

A pobreza, representada pela classe E com 28,8 milhões de pessoas, recuou 4,34% em plena crise. Um milhão de pessoas cruzaram a linha da miséria em 2009. A classe D, com renda mensal familiar de R$ 705 a R$ 1.126, por sua vez, encolheu 3%.

Também alargaram espaço na pirâmide social as classes B (3,49%) e a A (0,18%). A transferência dos mais pobres para os espaços mais abastados da pirâmide retrata, segundo Neri, crescimento econômico combinado com distribuição de renda.

Se por um lado o PIB não cresceu em 2009, a renda média do trabalhador brasileiro ficou 2% maior. Segundo o pesquisador, o movimento é sustentável tanto pelo pontencial de geração de renda quanto pela capacidade cada vez maior de consumo dos brasileiros. Ainda segundo Neri, o potencial de consumo aumentou 22,6%, entre 2003 e 2008, enquanto a capacidade de geração de renda subiu 31,2%.

IG

QUANDO A MENTIRA É GRANDE, ENGOLE O DONO

Empresário divulga nota desmentindo reportagem de Veja

O empresário Fábio Baracat divulgou nota na tarde deste sábado (11/09) na qual desmente reportagem publicada na edição deste final de semana da revista "Veja". Na reportagem, a revista apresenta relato atribuído ao próprio empresário sobre uma suposta negociação com o filho da ministra Erenice Guerra (Casa Civil).

Nota de Esclarecimento

Fui foi surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas.

Primeiramente gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.

Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.

Acerca da MTA, há 3 meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.

Importante salientar que durante o período em que mantive as conversas com a mencionada empresa aérea atuei na defesa de seus interesses, porém o fiz exclusivamente no âmbito comercial, ficando as questões jurídicas a cargo da própria empresa e sua equipe.

Inicialmente, quando procurado pela reportagem da revista Veja, os questionamentos feitos eram no sentido de esclarecer a relação da MTA com o Coronel Artur, atual Diretor de Operações dos Correios, em razão de matéria jornalística em diversos periódicos, nesta oportunidade ratifiquei o posicionamento de que embora tivesse conhecimento de alguns assuntos que refletiam no segmento comercial da empresa (que de fato atuava), não podia afirmar categoricamente a extensão do vínculo dela com o Coronel Artur.

Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual repita-se, não era garantido e como já esclarecido, eu não tinha o poder de decisão da empresa MTA.

Enfim, na medida que a MTA aumentava sua participação no mercado, a aquisição da empresa se tornava mais onerosa para mim, até que culminou, além de parecer legal negativo, na inviabilidade econômica do negócio.

Acredito que tenha contribuído com o esclarecimento dos fatos, na certeza de que fui mais uma personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participo, porém que afetam famílias e negócios que geram empregos.

São Paulo,11 de setembro de 2010..
Fabio Baracat

Os números não mentem

Notícias
Estimativa para crescimento do PIB sobe para 7,42% neste ano

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam por maior crescimento econômico este ano. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 7,34% para 7,42%, neste ano.

Para 2011, permanece a expectativa de 4,5%, há 40 semanas seguidas, segundo o boletim Focus, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central (BC).

A expectativa para o crescimento da produção industrial, neste ano, passou de 11,37% para 11,34%. Para o próximo ano, a previsão de expansão da produção industrial foi mantida em 5%.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB permaneceu em 40,80%, em 2010, e passou de 39,50% para 39,45%, em 2011.

A expectativa para a cotação do dólar ao final de 2010 foi alterada R$ 1,79 para R$ 1,77. Para o fim de 2011, a projeção passou de R$ 1,83 para R$ 1,81.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) permaneceu em US$ 15 bilhões, neste ano, e passou de US$ 8,68 bilhões para US$ 9,56 bilhões, em 2011.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) a estimativa permaneceu em US$ 50 bilhões, este ano, e passou de US$ 58 bilhões para US$ 59,90 bilhões, em 2011.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) permaneceu em US$ 30 bilhões, este ano, e foi alterada de US$ 38 bilhões para US$ 38,20 bilhões, em 2011.

Uma política acertada é como uma árvore que dá bons frutos.

Notícias / Economia 14/09/2010

A nova classe B deve consumir R$ 1 trilhão, prevê
Após o boom de consumo da classe C, o Brasil vive uma forte expansão das compras da classe B - é o que mostra estudo da consultoria IPC Marketing. Segundo o levantamento, feito a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o potencial de consumo das classes B2 e B1 (renda média familiar de R$ 2.950 a R$ 5.350, respectivamente) soma, neste ano, R$ 970 bilhões, 30% mais do que em 2009.

Em relação à população total, o potencial de compras também cresceu, mas em ritmo menor. De 2009 para 2010 passou de R$ 1,8 trilhão para R$ 2,2 trilhões - expansão de 22%. "Está ocorrendo uma segunda migração. Após o crescimento da classe C (renda média familiar de R$ 1.100 a R$ 1.650), agora pessoas desse grupo estão entrando na classe B2 (renda média de R$ 2.950)", afirma Marcos Pazzini, diretor da IPC.

O estudo mostra que, com o aumento da renda, gastos com itens "não básicos" ganham peso no orçamento doméstico neste ano. Entre esses itens estão veículos, alimentação fora de casa, viagens e mesmo saúde (inclui planos e consultas médicas particulares). "Com mais mulheres no mercado de trabalho e expansão dos gastos com lazer, cresce o número de refeições em restaurantes", observa Pazzini.

"Em relação à saúde, o envelhecimento da população também contribui para o consumo maior", completa. Já os itens de consumo que são considerados básicos devem agregar uma parte menor da renda das famílias, aponta a consultoria IPC. O percentual de despesas com transporte urbano, vestuário, refeições em casa e manutenção do lar deve cair neste ano. Ainda segundo a consultoria, os gastos com higiene devem permanecer estáveis.

A IPC destaca também que, justamente por causa da migração dos consumidores da classe C para a B, a participação do Nordeste no potencial de consumo total do país diminuiu de 18,8% (em 2009) para 17,7% neste ano. Mesmo assim, a região continua sendo o segundo maior mercado consumidor do Brasil, atrás apenas do Sudeste.
Por outro lado, houve aumento do potencial nas regiões Sudeste (de 51,4% para 52,7%) e Sul (16,3% para 16,5%). "Como a renda no Sul e no Sudeste é maior, essa mudança de classe dos consumidores ocorre primeiro nessas regiões. Em dois anos, devemos perceber esse movimento no Nordeste", analisa.

Reynaldo Saad, sócio e responsável pela área de varejo da consultoria Deloitte, ressalta que, com o crescimento "consumado" do poder de compra da população, o desafio das empresas, agora, é fidelizar o consumidor. "É preciso que as companhias entendam que o pós-venda [atendimento ao cliente em caso de problemas com o produto ou serviço, por exemplo] é essencial, assim como a inovação", diz. "Só assim as companhias irão se diferenciar em meio à concorrência", completa.

Renda dos mais pobres

Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostra ainda que a renda dos brasileiros mais pobres avançou em ritmo quase três vezes superior ao da dos mais ricos em 2009. Segundo estudo do economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, os 40% mais pobres tiveram ganho de 3,15% em 2009, e os 10% mais ricos, de 1,09%.

Os cálculos são baseados na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O economista destaca que a renda dos brasileiros tem crescido mais que o PIB. Enquanto o PIB avançou 3,78% ao ano de 2003 a 2008, a renda se expandiu em 5,26% a cada período, em termos per capita (descontado o crescimento populacional).

No ano passado, quando a crise internacional freou a economia brasileira, o PIB per capita caiu 1,5%, mas a renda subiu 2,04%. O especialista argumenta que a Pnad recém-divulgada pelo IBGE revelou um "fato histórico": a classe C atingiu 50% da população do país. No ano passado, esse estrato econômico representava 49,2% dos brasileiros, e, em 1992, 32,5%.

Neri enquadra na classe C as famílias com renda mensal entre R$ 1.116 e R$ 4.854. Essa nova classe média abarca 94,9 milhões de pessoas, segundo a FGV. "A classe C agora é dominante em poder de compra. É ela que vai comandar o país não só economicamente, mas também em termos políticos", diz o economista.

Neri diz que o Brasil vive um crescimento comparável ao registrado pela China, mas que o avanço econômico brasileiro tem qualidade superior ao do país asiático. "O boom brasileiro recente vem acompanhado de maior equidade, enquanto a China vive uma crescente desigualdade, similar à que vivemos durante o milagre econômico brasileiro", diz.

sábado, 25 de setembro de 2010

Estrategista, presidente Lula prepara base parlamentar para Dilma

Na reta final, Lula intensifica agenda em Estados estratégicos
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 25/09/2010

A intensificação da agenda política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reta final da disputa eleitoral revela as prioridades e apostas do PT para o dia 3 de outubro e também as preocupações do partido nas eleições estaduais. Os alvos são Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.

“A agenda do Lula será cirúrgica. Ele vai aos locais onde temos chance de reverter o quadro ou onde precisamos estancar o avanço dos adversários”, disse um coordenador da campanha de Dilma Rousseff.
Lula deve voltar a São Paulo duas vezes antes da eleição em um esforço final para tentar levar Aloizio Mercadante (PT) para o segundo turno contra o tucano Geraldo Alckmin, líder absoluto nas pesquisas. O Estado ganhou a disputa com Minas Gerais para sediar o comício final da campanha de Dilma, marcado para segunda-feira no Sambódromo paulista.
Na semana que vem o presidente vai à Bahia onde o governador Jaques Wagner (PT), que liderou as sondagens com folga durante dois meses, despencou na última semana. Será a primeira visita de Lula ao Estado na reta final da campanha.
Nesta sexta-feira, o presidente participará de um comício em Porto Alegre ao lado dos candidatos Dilma e Tarso Genro (PT). A avaliação do partido é que Tarso pode, com o apoio do presidente, ser eleito ainda no primeiro turno. Caso deixe escapar a chance o petista terá que enfrentar uma aliança de todos os adversários em torno de José Fogaça (PMDB) no segundo turno.
Além disso o presidente sofre pressão do PT e do PMDB para voltar a Minas Gerais, onde o candidato da base aliada, Helio Costa (PMDB), foi ultrapassado pelo tucano Antonio Anastasia. “Estamos tentando conciliar as agendas. O presidente já disse que deseja um grande comício em Belo Horizonte no dia 28 mas temos dificuldades porque nesse dia tem debates na TV” , disse o vice-prefeito de Belo Horizonte Roberto Carvalho (PT).
Em Minas, além de estancar a queda de Costa Lula terá o objetivo de alavancar a candidatura de Fernando Pimentel (PT), que enfrenta uma disputa dura contra Itamar Franco (PPS) pela segunda vaga do Estado no Senado.
Na o início da semana Lula esteve com Dilma no Paraná, Estado em que o candidato da base aliada, Osmar Dias (PDT), pode terminar o primeiro turno na frente do tucano Beto Richa.
No dia da eleição Lula deve votar em São Bernardo do Campo e seguir para Brasília. Dilma vota em Porto Alegre e depois também vai para Brasília onde deve acompanhar a apuração ao lado do presidente.

Futura Presidenta Dilma analisa capitalização da Petrbrás

Capitalização recorde da Petrobras mostra a diferença entre Lula e FHC

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A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, comemorou ontem (24) a capitalização de R$ 120 bilhões na Petrobras. A operação, realizada ontem na Bovespa, foi a maior já feita em todo mundo e garante com sobras o plano de investimento da empresa de R$ 224 bilhões.

“Sem sombra de dúvida seja talvez um dos fatos mais importantes para evidenciar a posição do Brasil no cenário internacional. A capitalização, que foi a mais bem sucedida da história, conseguiu patrimônio e caixa para fazer investimento de R$ 224 bilhões [do plano de negócios da Petrobras]. Tinha muita gente dizendo que não ia dar certo, que o Brasil não devia fazer isso. E foi a maior capitalização do mundo”, disse.

Para Dilma, a capitalização histórica é prova a clara diferença dos modelos em disputa nessas eleições. Enquanto os tucanos venderam partes da empresa para capitalizá-la e tentaram até mudar o nome da Petrobras na tentativa de privatização, o governo do PT atraiu grandes investidores internacionais e ainda aumentou sua participação acionária na estatal para 48%.

“Fizemos tudo isso e ainda ampliamos a participação da União na Petrobras. Em 2000, teve uma redução drástica da participação da União na Petrobras. Nós conseguimos uma capitalização de US$ 70 bilhões e valorização da participação da União para 48%. Eu acho que mostra claramente a diferença entre esse governo e o anterior do Fernando Henrique Cardoso, a forma pela qual concebemos a ampliação da Petrobras. Isso evidencia que não precisa vender patrimônio público para conseguir os R$ 224 bilhões”, analisou.

O PT tem chance de governar nossa capital, Brasília

24/09/2010
Na disputa pelo DF, Agnelo tem 42%, e Roriz, 33%, diz Ibope
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DE SÃO PAULO

Pesquisa Ibope mostra que na disputa pelo governo do Distrito Federal o petista Agnelo Queiroz está com 42% das intenções de votos, enquanto Joaquim Roriz marca 33%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de setembro. Nesta sexta-feira (24), ele renunciou ao cargo e a sua mulher Weslian Roriz foi escolhida em seu lugar.

Considerando apenas os votos válidos, Agnelo tem 49% das intenções de voto e Roriz tem 39%.

Toninho do PSOL tem 7%. Os demais estão com 2% ou menos.

Entre os entrevistados, 7% estão indecisos e 8% pretendem votar em branco ou anular o voto.

Obs.: vamos observar de agora em diante, como se comportará o povo de Brasília. Roriz abdicou de sua candidatura em favor de sua mulher. Mas seguramente, ela sabia de todas as "coisas" que ele sempre fez na política. Agora o PT tem possibilidade de comandar o Governo do Distrito Federal.

Presidente Lula comenta ação da imprensa brasileira

‘A imprensa é muito importante para nós’, afirma Lula durante comício no RS.
Por ricardo chapol

Eleições

24.setembro.2010 19:17:53

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva amenizou as críticas à imprensa durante discurso realizado na noite desta sexta-feira, em Porto Alegre (RS). Lula afirmou que “a democracia é isso: cada um fala o que quer, escreve o que quer e publica o que quer. A imprensa é muito importante para nós”.
Entretanto, o presidente voltou a alfinetar a oposição: “Não adianta os adversários quererem mostrar o passado da Dilma, o meu, o do Tarso. Nós não temos medo de mostrar o nosso passado”.

Para uma plateia de cerca de 35 mil pessoas, Lula disse que “tinha a necessidade de recuperar a cidadania deste País. Nós tínhamos a cabeça muito colonizada, só prestava o que saía no New York Times, no Le Monde – jornais americano e francês, respectivamente. “É importante avaliar o meu governo por décadas enão por números, mas por quebras de paradigmas”, acrescentou.

A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, alertou que “ao ódio, nós, vamos responder com esperança. Somos democratas porque acreditamos no povo e na liberdade de expressão”. A ex-ministra declarou que “nunca um governo fez tanto pelo Rio Grande do Sul como o governo Lula”.
A expectativa da organização do comício de Lula e Dilma em Porto Alegre era de que o largo Glênio Peres, no centro da capital gaúcha, seja ocupado por mais de 60 mil pessoas.

Obs. Nossa Imprensa faz o contrário do que disse uma vez o Ministro Ricúpero: "o que ruim a gente mostra e o que é bom a gente esconde". Notícias boas do Brasil, lemos na imprensa estrangeira, pois não publicam por aqui!!!

Mais uma vez o PT governará o Acre.

No Acre, pesquisa mostra vitória de Tião Viana no 1º turno

ALTINO MACHADO
Direto de Rio Branco
O senador Tião Viana (PT) lidera com 58% a preferência do eleitorado do Acre e poderá vencer no primeiro turno a disputa pelo governo estadual, de acordo com o resultado da segunda pesquisa do Ibope, encomendada pela Rede Amazônica de Televisão .
Na pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são citados pelo entrevistador, o candidato Tião Bocalom (PSDB), aparece com 25%. O candidato Antonio Gouveia (PRTB), conhecido como Tijolinho, tem apenas 1%. Foram registrados 4% de brancos e nulos e 12% de indecisos.
O ex-prefeito de Rio Branco e ex-governador do Acre, Jorge Viana (PT), irmão de Tião Viana, lidera a disputa pelo Senado com 63% da preferência dos entrevistados pela pesquisa Ibope/Rede Amazônica.
O deputado federal Sérgio Petecão (PMN), com 38%, é o segundo colocado na disputa pelo Senado, seguido de Edvaldo Magalhães (PCdoB), com 31%, e de João Correia (PMDB), que tem apenas 11%. A pesquisa registrou 6% de branco e nulos e 29% de indecisos. Realizada entre os dias 28 e 31 de agosto, a pesquisa entrevistou 812 pessoas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Acre com o número 8262/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral com o número 26.960/2010.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Aumento de capital, fortalece a nossa Petrobrás

24/09/2010 - 23h36
Dilma diz que governo comprou "de volta" parte privatizada da Petrobras
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, saudou nesta sexta-feira (24) a operação de capitalização que rendeu US$ 70 bilhões à Petrobras. Em comício realizado no centro de Porto Alegre na noite de hoje, Dilma discursou para milhares de pessoas (a organização estima um público de 35 mil pessoas) e tentou traduzir para o público a importância da venda de ações na bolsa de valores.

Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que veio ao Estado para inaugurar uma fábrica de plástico feito a partir do etanol, em Triunfo, a petista disse que a operação da estatal de petróleo recuperou a participação do governo no controle acionário da empresa.

Depois da quebra do monopólio do petróleo no Brasil, em 1997, o governo vendeu ações da Petrobras e ficou com 40% do controle da estatal, uma operação que rendeu cerca de US$ 7 bilhões em valores da época. Hoje, após o processo de capitalização, a participação do governo na empresa subiu para 48%.

“Aquilo que eles venderam”, disse se referindo à gestão de Fernando Henrique Cardoso na Presidência, “nós compramos de volta para o povo brasileiro”. Dilma criticou a tentativa de troca de novo da Petrobras em 2000, ainda sob o governo de Fernando Henrique. A empresa chegou a anunciar a substituição do “s” pelo “x”, rebatizando estatal para Petrobrax, como forma de tornar a companhia mais aceita no mercado internacional. Por pressão popular e de políticos, a ideia foi abortada.

No comício, Dilma voltou ao episódio. “No passado, falavam assim: se a gente não mudar o nome da Petrobras, a gente não consegue dinheiro lá fora. Então, a gente tem que tirar da Petrobras aquilo que tem de mais brasileiro. E o que é mais brasileiro no nome da Petrobras? É o ‘bras’. É com honra de ser ‘bras’ de Brasil. Mas eles pensaram assim: mas os gringos não vão gostar de ‘bras’”, disse Dilma. “Só não mudou pra x porque vocês não deixaram. Porque houve uma comoção no país”, acrescentou.

Dilma discursou por cerca de 20 minutos. Além de pedir votos para os candidatos a senador do partido, a ex-ministra também incentivou o público a acreditar na vitória no primeiro turno de Tarso Genro, que concorre ao governo estadual pelo PT. “Nós vamos dar a Tarso a vitória no primeiro turno”, disse. As últimas pesquisas mostram possibilidade de vitória do PT já em 3 de outubro no Estado.

A candidata também criticou a proposta do adversário, José Serra (PSDB), de elevar o salário mínimo para R$ 600 no ano que vem. Dilma disse que, por anos, o governo anterior ficou atrelado ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e que o aumento do salário básico dependia do aval do banco. “Entregaram esse país para o Fundo Monetário Internacional para decidir se tinha ou não aumento para o salário mínimo. E o fundo disse pra eles: não tem. Não tem e eles acataram”, criticou Dilma. No governo Lula, frisou a candidata, o FMI passou a ser devedor do Brasil, que, além de ter quitado as dívidas com o fundo, emprestou dinheiro para o organismo. “Agora, eles vêm dizer perto da eleição que eles vão dar aumento do salário mínimo. Nós não somos bobos. Nós sabemos que quem fala é diferente de quem faz. Olha o que eles fizeram e daí vamos entender a diferença”, completou a candidata.

LULA, um grande lider, estimula seu povo

PT faz ofensiva final com Lula no Rio Grande do Sul
24 de setembro de 2010
Agência Estado

A uma semana e meia da eleição, a Unidade Popular pelo Rio Grande, coligação que reúne o PT, o PSB, o PC do B e o PR, decidiu ampliar a mobilização para a reta final da campanha, antecipando ações que estavam previstas para o segundo turno. A ordem é expor ainda mais as imagens das candidaturas de Dilma Rousseff (PT) para a Presidência da República e de Tarso Genro (PT) para o governo do Rio Grande do Sul, organizar comícios e levar prefeitos para as portas de fábricas e mais militantes para as ruas.

Tudo porque na corrida estadual também surgiu a perspectiva de vitória no primeiro turno. Assegurar a vantagem demonstrada nas pesquisas e conquistar os dois ou três pontos porcentuais que faltam pode ser mais fácil para o PT agora do que numa segunda rodada no Estado, quando as demais forças tendem a se unir para impor derrotas ao partido, como ocorreu em 1994, 2002 e 2006.

Nesta semana, a candidatura de Tarso anunciou uma mobilização de prefeitos, convocados a organizar 200 atos de campanha até o dia da eleição, e a exibição de fotos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em recorte e tamanho natural, segurando um cartaz com os nomes que ele apoia.

Sete prefeitos da Grande Porto Alegre atenderam ao chamado imediatamente e se juntaram a Tarso para distribuir panfletos nas estações do trem metropolitano ao amanhecer de quarta-feira, antes do expediente. "Já fiz caminhadas nas vilas, visitei acampamentos tradicionalistas, fui às portas das fábricas e às esquinas da cidade divulgar nossas candidaturas", relatou o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi.

Petistas gaúchos esperam receber o sopro que faltava do próprio presidente Lula e de Dilma Rousseff num comício programado para hoje à noite no Largo Glênio Peres, local que pode receber de 20 mil a 30 mil pessoas, no centro de Porto Alegre. "Isso tem efeito multiplicador, contagia o público e reproduz nossa campanha", afirma Carlos Pestana, coordenador da campanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




A hipocrisia eleitoral dos tucanos

Católicos criticam presença de Serra em missa
O candidato a presidente da República pelo PSDB, José Serra, teve um final agitado na jornada de campanha de hoje (24), em Araraquara, na região de Ribeirão Preto. Fez uma carreata de 15 minutos e um minicomício para militantes na região central da cidade, isso tudo já com um ferimento no topo da cabeça, provocado por batida no suporte do vídeo da van que o transportou de São Carlos ao município. Para encerrar, participou da celebração de uma missa na Igreja Nossa Senhora de Aparecida, na Vila Xavier, onde vários católicos não gostaram da mistura de religião com política. Ali, recebeu a bênção do padre e retornou para São Paulo.

Sobre as críticas de alguns católicos, que manifestaram indignação pelo ato do padre com os políticos (Geraldo Alckmin, candidato tucano ao governo de São Paulo também estava presente), além de outros que esboçaram uma vaia, Serra procurou se esquivar. 'Não sei quem criticou, fui convidado e vim', limitou-se a responder o candidato tucano, na saída. A igreja estava lotada (pelo menos 1 mil pessoas estavam no local). Alckmin não viu problema. 'Vou à missa todo domingo, em dia santo, pra mim é normal', disse o candidato ao governo paulista. O convite para a ida à missa foi do deputado federal araraquarense Dimas Ramalho (PPS).

'Viemos para ver a missa, não para ver político', disse Maria Fernandes, chateada. 'A casa de Deus é aberta para todos', retrucou a amiga Maria Luísa Villa Leal. 'Onde se viu o padre falar que estava diante do presidente do Brasil e do governador de São Paulo, é uma falta de respeito', disse o representante Paulo Sérgio Neves, proferindo alguns palavrões ao lado da sacristia. 'É ridículo misturar política com religião', comentou Luciana, que preferiu só citar o prenome. O marido dela, Marcos, também não gostou. Outros devotos saíram rapidamente da igreja quando os políticos subiram ao altar para receber a bênção do padre. 'Isso é uma palhaçada', vociferou um dos que abandonaram a paróquia.

Os tucanos, no desespero fazem terrorismo eleitoral

Por ANNE WARTH, ENVIADA ESPECIAL, estadao.com.br, Atualizado: 24/9/2010 19:06
Sob ataques, Dilma diz que 'o amor vai vencer o medo'

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse hoje que a divulgação de vídeos na internet com ataques a sua campanha, comparando petistas a cachorros da raça rottweiler, mancha a reputação de seus adversários. Sem citar o nome de José Serra (PSDB) - que teria encomendado os vídeos -, Dilma condenou as ações e, numa referência à campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ficou famosa pelo slogan 'A esperança venceu o medo', Dilma disse que, desta vez, 'o amor vai vencer o medo'.

'Acho que quem faz esse tipo de coisa não mancha a outra pessoa, mancha a si mesma. Não é uma prova de bom comportamento na eleição. Eleição é um momento em que você tem de respeitar o eleitor e debater, não fazer esse tipo de coisa', afirmou a petista, em entrevista coletiva concedida na capital gaúcha.

A campanha de Dilma já entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a imediata retirada dos vídeos e as punições de acordo com a legislação. Além disso, o PT entrou com pedido de abertura de inquérito policial no Ministério Público (MP) para apurar a autoria dos vídeos.

'Acho que há um clima como aquele que se tentou criar 2002, de catástrofe. Agora o clima é outro, é um clima do ódio, de que vai ser um horror, um terror. Esse ambiente de ódio é como droga, você entra, mas não sai. Eu não entro no ódio. Não vou baixar por nada nesse mundo o nível da campanha, nem usar esse tipo de artifício. Acho que dessa vez, além da esperança vencer o medo, também vai vencer o amor pelo Brasil', disse.

Sobre a validade da Ficha Limpa para as eleições da próxima semana, que ainda não foi definitivamente julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Dilma disse ser favorável à lei, mas evitou opinar sobre o posicionamento da Corte. 'O que eu gostaria pode acontecer ou não. Gostaria que o Supremo se manifestasse, mas respeito a instituição e acho que decisão que eles tomarem deveremos acatar sem a menor discussão.'

A força de uma liderança: Pres. LULA arregaça as mangas em São Paulo, pró Mercadante

A pedido de Lula, Mercadante reúne 26 prefeitos e pede empenho
23 de setembro de 2010 •

Vagner Magalhães
Direto de São Bernardo do Campo

O candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, reuniu 26 prefeitos nesta quinta-feira (23), em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista, para traçar a estratégia para a última semana de campanha antes da realização do primeiro turno da eleição estadual. A reunião, organizada pela coordenação da campanha de Mercadante e pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), teve por objetivo criar condições políticas para que Mercadante vá ao segundo turno da disputa. A ideia do encontro partiu do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Na abertura da reunião, que foi fechada à imprensa, Luiz Marinho definiu assim o pedido de Lula. "Ele disse, do jeito dele, mais ou menos assim: que a gente precisa tirar a bunda da cadeira e botar para quebrar para garantir o 2º turno. Ele sabe que nós estamos trabalhando, mas que na reta final podemos fazer mais do que estamos fazendo.

Entre os prefeitos presentes, a grande maioria era da região metropolitana de São Paulo e da região de Campinas. Na avaliação de Mercadante, é aí que estão praticamente 70% do eleitorado do Estado.

"Agora não tem desculpa para não fazer campanha. Estamos entrando na reta final com entusiasmo. Pedimos para que os prefeitos priorizem a campanha nesta reta final e teremos dois grandes comícios para fechar a campanha.

Os comícios, com a presença do presidente da República, acontecem na segunda-feira (27) no Sambódromo paulistano, na zona norte da cidade, e na quinta-feira, último dia de campanha, em São Bernardo do Campo.

O evento da segunda-feira estava previsto inicialmente para a praça da Sé, mas foi vetado pela segurança da presidência da República. O comício de São Bernardo não contará com a candidata à presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, já que no mesmo dia ela participa do último debate antes da realização do primeiro turno, na Rede Globo.

Mercadante disse que a ideia de fechar a campanha em São Bernardo do Campo foi de Lula, que segundo ele passou a ser um "coordenador de honra da campanha".

"Ele já está pensando como cidadão que irá morar em São Paulo depois de deixar a presidência e está muito empenhado na minha eleição", afirmou. "A cidade é simbólica para ele e para o PT", afirmou

Nossa candidata se posiciona com clareza sobre o nepotismo

Caso Erenice: "somos contra contratação de parentes", diz Dilma
24 de setembro de 2010 •

A candidata petista à presidência Dilma Rousseff durante coletiva de imprensa no Rio Grande do Sul

Claudio Leal
Direto de Porto Alegre
Antes do comício em Porto Alegre, na noite desta sexta-feira (24), a candidata Dilma Rousseff (PT) comentou a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a queda da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. Em entrevista exclusiva ao portal Terra, Lula criticou a conduta de Erenice no poder e disse que a substituta de Dilma "perdeu a chance de ser uma grande funcionária pública".

"Eu conheci trezentos que iam ser grandes políticos, nenhum foi. Então, as pessoas, na medida em que têm uma oportunidade, as pessoas estão aqui para prestar serviço à sociedade. Se alguém acha que pode chegar aqui e se servir, sabe, cai do cavalo. Porque a pessoa pode me enganar um dia, pode me enganar, sabe, mas a pessoa não engana todo mundo ao mesmo tempo", opinou Lula.

Questionada pelo Terra, na coletiva à imprensa, a petista considerou "normal" a crítica do presidente. "(Recebi) normalmente. Acho que o presidente está fazendo uma avaliação não sobre qualquer situação de corrupção, mas sobre uma questão que nós somos contrários: a contratação de parentes e amigos. Nós jamais concordamos, avaliou.

Na hora do "minuto propositivo", como ela se refere ao tempo anterior às coletivas, quando comenta uma pauta de campanha, Dilma comemorou a megacapitalização da Petrobras, realizada nesta sexta. "É um momento histórico porque mostra que o Brasil mudou de patamar, não é mais um País que pensa pequeno". Em seguida, mordeu o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que cogitou mudar o nome da Petrobras para Petrobrax. "O Brasil é o que há de mais brasileiro... Não precisamos mudar pra X para captar dinheiro no mercado internacional", criticou. A respeito do impasse no Supremo Tribunal Federal (STF), em torno da constitucionalidade e da aplicação da Lei Ficha Limpa, Dilma lamentou a ausência de uma decisão do pleno. "Sei que a matéria saiu dessa instância e só o Supremo desempatará. Gostaria que houvesse uma definição. A decisão que eles tomarem, vamos aceitar. É a suprema corte do País".

Mais um Instituto de Pesquisas mostra virada do PT em São Paulo. Mercadante rumo ao 2º turno !!!

Vox Populi: pela primeira vez, pesquisa aponta 2º turno em SP
24 de setembro de 2010

Notícia

De acordo com pesquisa Vox Populi, divulgada pelo Jornal da Band na noite desta sexta-feira (24), as eleições estaduais em São Paulo podem ir para o segundo turno. O levantamento aponta Geraldo Alckmin (PSDB) com 40% das intenções de voto, contra 28% de Aloizio Mercadante (PT). No último levantamento realizado pelo Vox Populi, em agosto, Alckmin estava com 49% das intenções de voto e Mercadante tinha 17%.

O candidato progressista Celso Russomanno oscilou dois pontos percentuais para baixo, e agora está com 7% da preferência dos eleitores, seguido por Paulo Skaf (PSB), que tem 3% e Paulo Bufalo com 2%. Brancos e nulos somam 7% e indecisos, 13%.

A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. O instituto ouviu 1500 eleitores, entre os dias 18 e 21 de setembro, e a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 31.704/2010.

Obs: com esses pedágios abusivos, já era hora dos paulistanos acordarem. Em discurso recentemente, o Presidente LULA chamou esses pedágios de roubos aos paulistas.

Mais um companheiro de Lula mostra força eleitoral: Eduardo Campos em Pernambuco

Eduardo Campos segue com 70% e seria reeleito no 1º turno
Pesquisa encomendada por iG e Band mostram governador com 53 pontos de distância sobre Jarbas Vasconcelos (PMDB), que tem 17%
Matheus Pichonelli iG São Paulo | 24/09/2010 19:20

A uma semana das eleições, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), continua com 70% das intenções de voto na mais recente pesquisa Vox Populi/Band/iG e seria reeleito, com folga, logo no primeiro turno.

Apoiado pelo presidente Lula, Campos tem 53% de distância para o segundo colocado, Jarbas Vasconcelos (PMDB), que oscilou dois pontos para baixo desde agosto e tem agora 17%. Em julho, a diferença era de 36 pontos (61% a 25%).


A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 31.702/10, ouviu 800 eleitores entre os dias 18 e 21 de setembro.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, Campos é citado por 66% dos eleitores. Jarbas, por sua vez, recebeu 16% das menções.

O Vox Populi mostrou também que, em Pernambuco, a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, conta hoje com 68% das intenções de voto, contra 66% apurados em agosto. O principal adversário, José Serra (PSDB), caiu quatro pontos e tem 15% das preferências. Marina Silva (PV), por sua vez, oscilou dois pontos e agora soma 8%.

Apenas 5% dos eleitores pernambucanos dizem não saber ou não responderam em quem pretendem votar para presidente. O índice dos que pretendem votar nulo ou em branco é de 3%.

Senado

Na corrida para o Senado, os dois candidatos da base aliada do Governo Lula, Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB) aparecem à frente na pesquisa. Costa, ex-ministro da Saúde, aparece na pesquisa com 54% - ele tinha 47% em agosto.

O petebista também cresceu e saltou de 31% para 45%. O senador Marco Maciel (DEM), que concorre à reeleição, foi ultrapassado e aparece agora com 26% das preferências –eram 32% na última pesquisa. Raul Junggmann (PPS) ocupa a quarta colocacao na disputa, com 9%.

O índice dos que não responderam ou dizem não saber em quem votar, no entanto, ainda é alto em Pernambuco: 24% (ou, um quarto dos eleitores). Outros 14% afirmam que pretendem votar nulo ou em branco.