sexta-feira, 30 de novembro de 2012

UM EX SENADOR, DEDICADO À CAUSA AMBIENTAL (PARA ELE)

30/11/2012
Negócio de ex-senador em ilha começa a sair do papel

NATÁLIA CANCIAN

ENVIADA ESPECIAL A SANTOS






Um dos maiores negócios flagrados na Operação Porto Seguro, o complexo portuário da ilha de Bagres, em Santos (SP), dá sinais que começa a sair do papel.

A Folha percorreu a região ontem e encontrou operários em pontos de acesso à ilha ou em pequenas balsas.

Grupo ajudou ex-senador a liberar projeto de R$ 2 bilhões

Indiciado pela Polícia Federal na operação, José Weber Holanda, afastado do cargo de advogado-geral-adjunto da União, teria ajudado o ex-senador Gilberto Miranda na aprovação do projeto de complexo portuário de R$ 2 bilhões na ilha, que é área de proteção permanente.

PF investiga se ex-senador Gilberto Miranda obteve parecer fraudulento da AGU para não desocupar a ilha Em outro caso envolvendo uma ilha, a operação também apura se Miranda obteve pareceres da AGU que o autorizam a permanecer na ilha das Cabras, em Ilhabela, litoral norte do Estado.

O ex-senador e empresário construiu uma mansão e um heliporto na ilha e queria regularizar a situação. Como trata-se de bem da União, coube à AGU opinar sobre a intervenção. Com a deflagração da operação, os pareceres da AGU favoráveis à permanência do ex-senador na ilha foram revogados.

Na ilha de Bagres, a reportagem tentou aproximar o barco de um píer de madeira, mas não foi autorizada a descer no local. Trabalhadores uniformizados evitaram falar sobre as obras.

OBS:1- SE A ILHA É ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTE, COMO É QUE DEIXARAM CONSTRUIR A MANSÃO DO CARA? O MANDATO DESSE SENADOR DEVE TER SIDO DE "MUITA ATIVIDADE" EM SEUS VÁRIOS NEGÓCIOS. O CARA É ESPERTO !!
MAS TE UM DITADO QUE DIZ: "QUANDO A ESPERTEZA É GRANDE, ENGOLE O DONO".

OBS:2- PORQUE NOSSA JUSTIÇA NÃO CONFISCA OS BENS DESSE EX-SENADOR? É PASSAR UM PENTE FINO, DESDE OS TEMPOS EM QUE ELE INICIOU SUA "ATIVIDADE AMBIENTAL" COMO SENADOR E APARECERÁ MUITO MAIS PATIFARIAS.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

NOSSOS "COMPANHEIROS SENADORES" DÃO PÉSSIMO EXEMPLO À SOCIEDADE CIVIL.

De 10 senadores do PT, 6 usam verba pública para pagar IR

Menos da metade dos 81 parlamentares bancará o gasto com dinheiro próprio

28 de novembro de 2012 , Rosa Costa - O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - A bancada do PT no Senado tem entre seus dez integrantes seis senadores que optaram em pagar com dinheiro público as parcelas do Imposto de Renda devidas sobre os 14º e 15º salários.
Serão favorecidos pelos R$ 5 milhões disponibilizados pela Casa para pagar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) os petistas Paulo Paim (RS), Angela Portela (RR), Aníbal Diniz (AC), Delcídio do Amaral (MS), Humberto Costa (PE) e Jorge Viana (AC). Menos da metade dos 81 senadores bancará o gasto com dinheiro próprio. O Senado divulgou na noite da última terça-feira, 27, uma lista de pagadores com 46 nomes, entre os quais sete ex-senadores.
A Receita Federal cobra dos senadores o imposto devido sobre os salários extras, no valor de R$ 26,7 mil, recebidos no período de 2007 a 2011, no início e no final do ano. O Senado resolveu bancar o gasto com dinheiro público alegando que houve mudança na orientação da própria Receita que concordava com a Casa quanto ao caráter indenizatório. Ou seja, o valor serviria para custear despesas extras, não identificadas.

Depois do PT, o PMDB, com uma bancada de 20 senadores, aparece em segundo lugar entre os partidos cujos integrantes vão transferir a cobrança do imposto para o contribuinte. São ao seis senadores: Roberto Requião (PR), Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Garibaldi Alves (RN), João Alberto Souza (MA) e Lobão Filho (MA). O nome do senador Pedro Simon (RS) não constava da lista inicial de pagadores e só foi incluído na manhã desta quarta-feira, atendendo a seu pedido.
Entre os cinco senadores que disputaram as eleições municipais, Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Humberto Costa pagarão o IR com dinheiro do orçamento. A situação nos demais partidos é a seguinte: PDT, com quatro senadores, três optaram por pagar o imposto com dinheiro público: Cristovam Buarque (DF), Acir Gurgacz (RO) e Zezé Perrella (MG).

No PSB, também com quatro senadores, três terão o débito quitado pelo contribuinte: Antonio Carlos Valadares (SE), Lidice da Mata (BA) e João Capiberibe (AP). A situação no PTB é a mesma com relação aos senadores Fernando Collor (AL), Epitácio Cafeteira (MA), João Vicente Claudino (PI) e Mozarildo Cavalcanti (RR).

Entre os tucanos, com bancada de 10 senadores, Lúcia Vânia (GO) e Mário Couto (PA) transferiram a despesa para o contribuinte. Ocorre o mesmo no PP com o senador Francisco Dornelles (RJ), Benedito de Lira (PI) e Ivo Cassol (RO). Jayme Campos (MT) e Maria do Carmo Alves, do DEM, também não quitarão as parcelas do imposto de renda com dinheiro próprio.

OBS: ASSIM FICA FÁCIL RECOLHER SEUS TRIBUTOS. OS SENADORES DOS OUTROS PARTIDOS, É ATÉ COMPREENSÍVEL, "MAS DE NOSSO PARTIDO, PEGA MAL. MAS ELES JÁ GANHAM TÃO POUCO, NÃO É MESMO?". ENQUANTO ISSO, OS APOSENTADOS DO INSS, CONTINUAM A "VER NAVIOS" EM SUAS REINVIDICAÇÕES JUSTAS. ELES DEVERIAM ESTAR NO MESMO CRITÉRIO DA CORRREÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO.





É PRECISO TER OUSADIA; EIS AS PALAVRAS CORRETAS AOS NOSSOS DIRIGENTES

País atinge em 2011 menor desigualdade em 30 anos, aponta IBGE

Dados são da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgada pela IBGE nesta quarta-feira. Apesar dos avanços, Brasil continua entre os países maias desiguais do mundo

Agência Estado , 28/11/2012 
NAS FOTOS, ACIMA EDUARDO NUNES QUE DEIXA A PRESIDÊNCIA DO IBGE APÓS 8 ANOS E ABAIXO, WISMÁLIA SOCORRO BARATA BIVAR QUE SERÁ A PRIMEIRA MULHER A OCUPAR A PRESIDÊNCIA DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.ONDE ERA DIRETORA DE PESQUISAS DA INSTITUIÇÃO.


Com Coeficiente de Gini de 0,508, apontado pela Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil atingiu em 2011 sua menor desigualdade de renda em trinta anos - em 1981, o indicador era 0,583. O País, porém, continua um dos países mais desiguais do mundo, longe da média da União Europeia, cujo Gini - índice de zero a 1, que sobe com a disparidade de rendimentos - chegou a 0,305 em 2010 e no ano passado foi 0,290 na Alemanha, 0,308 na França e 0,244 na Suécia.

A pesquisa apontou outros sinais de queda na distância entre os ricos e os pobres brasileiros, como a redução na renda dos 20% mais ricos, de 60% para 57,7% do total de 2001 a 2011. Mesmo assim, no ano passado os 40% mais pobres ganhavam apenas 11% da riqueza nacional, diz o estudo. O avanço da renda no País de 2001 a 2011 se deu em um cenário em que, segundo a SIS, disparou a renda de "outras fontes" para famílias com rendimentos domiciliares per capita de até 1/4 de salário mínimo ao longo da década estudada. Foi uma expansão de 5,3% para 31,5% dos rendimentos de 2001 a 2011.

Na faixa de 1/4 a meio salário mínimo, também houve aumento: de 3,1% para 11,5%. Para os pesquisadores do IBGE, como as famílias pesquisadas são extremamente pobres, a hipótese mais provável para explicar esse aumento é a expansão ocorrida no período dos programas de transferência de renda como o Bolsa-Família, pago a famílias carentes com filhos em idade escolar, e o Benefício de Prestação Continuada, destinado aos extremamente pobres.

"Esta modificação ocorreu apesar do rendimento do trabalho haver crescido o período", assinada a SIS. "Para o grupo de até 1/4 do salário mínimo de rendimento familiar per capita, o rendimento médio de todos os trabalhos passou de R$ 273 para R$ 285, no período de 2001 a 2011, enquanto para os que estão na faixa de 1/4 a 1/2 salário mínimo aumentou de R$ 461 para R$ 524 (...)." As cifras foram corrigidas pelo INPC, por isso são comparáveis.

O avanço no Gini seria maior se comparado ao indicador de 1960 - 0,497, o menor da história brasileira -, mas esse resultou de números do Censo Demográfico daquele ano, o que impossibilita a comparação com a SIS, baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), inexistente à época. No critério do Censo, o menor Gini do Brasil foi o de 2010 - 0,526.

A SIS constatou ainda que subiu de 2,6% para 3,5% a renda dos 20% brasileiros mais pobres na mesma década. Ao aumento de 0,9 ponto porcentual no rendimento dos mais desfavorecidos correspondeu uma queda de 2,3 pontos na riqueza apropriada pelos 20% mais ricos. No mesmo período, o grupo social mais privilegiado viu sua renda, equivalente a 24 vezes o que ganhavam os 20% mais pobres em 2001, cair para 16,5 vezes em 2011.

Apesar da queda, esse indicador ainda deixou o Brasil distante de alguns países desenvolvidos da Europa, onde a relação é de quatro a seis vezes. E a redistribuição foi desigual: pretos e pardos ganharam mais que as mulheres, constatou a pesquisa. "Avançou-se mais na redução da desigualdade de raça que na de gênero", disse a pesquisadora Cristiane Soares, do IBGE.

"Em 2001, as mulheres ganhavam 69% dos homens, e em 2011, 73,3%. Já os pretos e pardos passaram de 50,5% do rendimento dos brancos para 60% no mesmo período. Enquanto eles avançaram quase dez pontos, as mulheres cresceram apenas 4,4 pontos."

O IBGE também avaliou a pobreza e a desigualdade com base em uma "perspectiva multidimensional", com indicadores monetários e não monetários, adaptando metodologia do Consejo Nacional de Evaluación de la Política de Desarrollo Social - CONEVAL, do México.

A SIS constatou que 22,4% da população brasileira estava em 2011 vulnerável segundo critérios sociais e/ou de renda, mas esse porcentual tem fortes variações regionais. Chega a 40% no Norte e 40,1% no Nordeste (53% no Maranhão, Estado recordista), mas não passa de 11,3% no Sul. Nesse polo positivo, a unidade da Federação com melhor posição em 2011 era São Paulo, com apenas 7,7% da população vulnerável.



GOVERNO COM VONTADE POLÍTICA CONSEGUE ALCANÇA ÓTIMOS RESULTADOS.

País atinge em 2011 menor desigualdade em 30 anos, aponta IBGE


Dados são da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgada pela IBGE nesta quarta-feira. Apesar dos avanços, Brasil continua entre os países maias desiguais do mundo

Agência Estado , 28/11/2012
Com Coeficiente de Gini de 0,508, apontado pela Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil atingiu em 2011 sua menor desigualdade de renda em trinta anos - em 1981, o indicador era 0,583. O País, porém, continua um dos países mais desiguais do mundo, longe da média da União Europeia, cujo Gini - índice de zero a 1, que sobe com a disparidade de rendimentos - chegou a 0,305 em 2010 e no ano passado foi 0,290 na Alemanha, 0,308 na França e 0,244 na Suécia.

A pesquisa apontou outros sinais de queda na distância entre os ricos e os pobres brasileiros, como a redução na renda dos 20% mais ricos, de 60% para 57,7% do total de 2001 a 2011. Mesmo assim, no ano passado os 40% mais pobres ganhavam apenas 11% da riqueza nacional, diz o estudo. O avanço da renda no País de 2001 a 2011 se deu em um cenário em que, segundo a SIS, disparou a renda de "outras fontes" para famílias com rendimentos domiciliares per capita de até 1/4 de salário mínimo ao longo da década estudada. Foi uma expansão de 5,3% para 31,5% dos rendimentos de 2001 a 2011.

Na faixa de 1/4 a meio salário mínimo, também houve aumento: de 3,1% para 11,5%. Para os pesquisadores do IBGE, como as famílias pesquisadas são extremamente pobres, a hipótese mais provável para explicar esse aumento é a expansão ocorrida no período dos programas de transferência de renda como o Bolsa-Família, pago a famílias carentes com filhos em idade escolar, e o Benefício de Prestação Continuada, destinado aos extremamente pobres.

"Esta modificação ocorreu apesar do rendimento do trabalho haver crescido o período", assinada a SIS. "Para o grupo de até 1/4 do salário mínimo de rendimento familiar per capita, o rendimento médio de todos os trabalhos passou de R$ 273 para R$ 285, no período de 2001 a 2011, enquanto para os que estão na faixa de 1/4 a 1/2 salário mínimo aumentou de R$ 461 para R$ 524 (...)." As cifras foram corrigidas pelo INPC, por isso são comparáveis.

O avanço no Gini seria maior se comparado ao indicador de 1960 - 0,497, o menor da história brasileira -, mas esse resultou de números do Censo Demográfico daquele ano, o que impossibilita a comparação com a SIS, baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), inexistente à época. No critério do Censo, o menor Gini do Brasil foi o de 2010 - 0,526.

A SIS constatou ainda que subiu de 2,6% para 3,5% a renda dos 20% brasileiros mais pobres na mesma década. Ao aumento de 0,9 ponto porcentual no rendimento dos mais desfavorecidos correspondeu uma queda de 2,3 pontos na riqueza apropriada pelos 20% mais ricos. No mesmo período, o grupo social mais privilegiado viu sua renda, equivalente a 24 vezes o que ganhavam os 20% mais pobres em 2001, cair para 16,5 vezes em 2011.

Apesar da queda, esse indicador ainda deixou o Brasil distante de alguns países desenvolvidos da Europa, onde a relação é de quatro a seis vezes. E a redistribuição foi desigual: pretos e pardos ganharam mais que as mulheres, constatou a pesquisa. "Avançou-se mais na redução da desigualdade de raça que na de gênero", disse a pesquisadora Cristiane Soares, do IBGE.

"Em 2001, as mulheres ganhavam 69% dos homens, e em 2011, 73,3%. Já os pretos e pardos passaram de 50,5% do rendimento dos brancos para 60% no mesmo período. Enquanto eles avançaram quase dez pontos, as mulheres cresceram apenas 4,4 pontos."

O IBGE também avaliou a pobreza e a desigualdade com base em uma "perspectiva multidimensional", com indicadores monetários e não monetários, adaptando metodologia do Consejo Nacional de Evaluación de la Política de Desarrollo Social - CONEVAL, do México.

A SIS constatou que 22,4% da população brasileira estava em 2011 vulnerável segundo critérios sociais e/ou de renda, mas esse porcentual tem fortes variações regionais. Chega a 40% no Norte e 40,1% no Nordeste (53% no Maranhão, Estado recordista), mas não passa de 11,3% no Sul. Nesse polo positivo, a unidade da Federação com melhor posição em 2011 era São Paulo, com apenas 7,7% da população vulnerável.

OBS: CONVÉM ENFATIZAR A OUSADIA DE ITAMAR FRANCO. ESTANDO SÓ POR 2 ANOS NO PODER, (1992 E 1993), ATACOU AS CAUSAS DA INFLAÇÃO, CRIOU UMA NOVA MOEDA QUE POSSIBILITOU ESSE SUCESSO. FHC TENTA PASSAR "POR SER O CRIADOR DO REAL". O CRÉDITO É DE ITAMAR FRANCO. LULA SOUBE EXPLORAR ESSA MOEDA E LEVOU O BRASIL A PAGAR DÍVIDAS INTERNACIONAIS E A FORMAR RESERVAS. DIANTE DE UMA CRISE EXTERNA, LULA CORREU MUNDO COM MUITOS EMPRESÁRIOS, EM BUSCA DE  NEGÓCIOS QUE GERASSEM SALDOS EM NOSSA BALANÇA COMERCIAL. O RESULTADO ESTÁ AÍ. O PARTIDO DOS TRABALHADORES TEM CRÉDITOS NESSE SUCESSO.


REDE GLOBO DEVERIA DAR ÊNFASE A ESSES NÚMEROS, DIVULGADOS PELO IBGE


Rendimento do trabalhador brasileiro cresce 16% na última década


Segundo o IBGE, a desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres tem caído nos últimos anos, mas mulheres ainda recebem, em média, 73,3% do rendimento deles

Agência Brasil , 28/11/2012
O rendimento médio no trabalho principal das pessoas com mais de 16 anos de idade registrou aumento real de 16,5% de 2001 a 2011. No período, as mulheres e os trabalhadores do mercado informal foram os que apresentaram os maiores ganhos reais, de 22,3% e 21,2%, respectivamente.

Os dados constam da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira 2012, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está divulgando hoje (28).

No caso das mulheres, o maior aumento foi observado na Região Nordeste (39,6%) e, entre os trabalhadores informais, na Região Centro-Oeste (31,1%). Segundo o IBGE, a desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres tem se reduzido nos últimos anos, mas as mulheres ainda recebem menos que os homens – em média 73,3% do rendimento deles.

Outra constatação da pesquisa do IBGE é a de que, entre trabalhadores com maior nível de escolaridade (12 anos ou mais de estudo), a desigualdade de rendimentos por gênero é mais elevada, já que as mulheres recebem apenas 59,2% do rendimento referente aos homens.

Na Região Nordeste, a desigualdade de rendimentos por gênero neste grupo de escolaridade é ainda mais elevada e as mulheres chegam a receber apenas 57,4% do rendimento dos homens. No Piauí, por exemplo, as mulheres com nível superior completo ou incompleto chegam a receber menos da metade (47,5%) do rendimento dos homens com a mesma escolaridade.

A desigualdade por cor ou raça também é visível a partir dos dados do estudo. O rendimento médio dos trabalhadores pretos ou pardos com mais de 16 anos equivale a 60% do rendimento médio da população branca nessa mesma faixa etária. A situação, no entanto, já foi mais grave. Em 2001, o rendimento de pretos ou pardos era 50,5% menor do que o recebido pelos trabalhadores de cor branca.

OBS: COM AS POLITICAS PÚBLICAS E A DETERMINAÇÃO DE LULA , AGORA TENDO A CONTINUIDADE COM DILMA, OS BRASILEIROS CRESCEM EM TODOS OS SENTIDOS.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

BARBOSA APOIA O TRABALHO DA JUIZA ELIANA CALMON

Barbosa se mostra favorável a investigar patrimônio de juízes suspeitos


Em sua primeira sessão como presidente do CNJ, ministro também defendeu a extinção da Justiça Militar nos Estados

27 de novembro de 2012

FELIPE RECONDO - O Estado de S. Paulo

Na primeira sessão como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Joaquim Barbosa indicou ser favorável às investigações patrimoniais abertas contra magistrados suspeitos de irregularidades e afirmou que a Justiça Militar dos Estados poderia ser extinta.

As duas manifestações o aproximam das bandeiras defendidas pela ex-corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, com quem Barbosa se reuniu no início da tarde desta terça-feira, 27, para discutir a situação do CNJ.

As investigações patrimoniais abertas por Calmon geraram uma crise entre ela e o então presidente do CNJ, Cezar Peluso, e as apurações estavam paradas em razão de pedidos de vista do conselheiro Tourinho Neto.

Nesta terça, quando o caso voltou a ser discutido, o conselheiro Silvio Rocha defendeu a anulação de todas as investigações, pois os sigilos dos magistrados teriam sido quebrados pela Corregedoria sem autorização judicial. Rocha fundamentou sua tese em uma decisão anterior de Barbosa, que impediu o Tribunal de Contas da União (TCU) de quebrar sigilos sem autorização judicial.

Barbosa rebateu: "Eu noto que o conselheiro Silvio Rocha equipara o Conselho Nacional de Justiça ao Tribunal de Contas da União, esquecendo-se de que o CNJ figura no capítulo do Poder Judiciário". Barbosa não avançou na discussão, pois houve novo pedido de vista, mas indicou que apoiará as investigações abertas contra magistrados cujos patrimônios são incompatíveis com seus salários.

As investigações sobre a evolução patrimonial de magistrados desencadearam uma crise entre Calmon, tribunais e associações de classe da magistratura. Uma decisão liminar do Supremo chegou a interromper a investigação nas folhas de pagamento de tribunais, que se valia também de dados fornecidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Tribunais militares. Na sessão desta terça, Joaquim Barbosa enfrentou outra polêmica: a existência de tribunais militares em três Estados - São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A produtividade dos tribunais e o volume de recursos despendidos anualmente levaram o ministro a dizer que esses tribunais poderiam ser extintos. "Uma justiça que poderia muito bem ser absorvida pela justiça comum, porque não há qualquer necessidade de sua existência", afirmou Barbosa.

Os dados do CNJ mostram que o orçamento dos tribunais militares estaduais supera R$ 96,4 milhões, enquanto o número de processos é de 6.087. Em Minas Gerais, caso que estava sendo julgado, mesmo com orçamento de R$ 31 milhões e média de 322 processos por ano por magistrado, dois juízes são processados por negligência por deixarem prescrever 274 processos criminais somente em 2010.

"Os números, para além de obrigar o CNJ a examinar a responsabilidade disciplinar dos magistrados que permitiram a prescrição de tantos crimes militares, nos impõem uma reflexão sobre a eficiência e a produtividade da justiça militar estadual", afirmou o conselheiro Bruno Dantas.

Os dados levaram o presidente do CNJ a defender estudos sobre a produtividade dos tribunais militares, deixando de fora do levantamento o Superior Tribunal Militar (STM). "Vai ser proposta a criação de uma comissão ou talvez eu peça para o departamento de estatística do conselho para fazer um estudo preliminar e só depois desse estudo preliminar é que talvez eu designe uma comissão para fazer propostas mais concretas", afirmou.

Em Minas Gerais, caso que estava sob julgamento, os juízes têm à disposição orçamento de R$ 31 milhões para julgar 2.643 processos.

OBS: A CADA FIGURA APANHADA NO ILÍCITO, CRESCE O PRESTÍGIO DO BRASIL, PRINCIPALMENTE QUANDO





BRASIL, NO CAMINHO CERTO.

27/11/12


Brasil tem o maior ganho de bem-estar em 5 anos entre 150 países

O Brasil é o País que mais investiu em bem-estar social de sua população nos últimos cinco anos e os programas de redistribuição de renda, como o Bolsa Família, contribuíram de maneira decisiva para esse resultado.


De acordo com o levantamento feito pela empresa internacional de consultoria Boston Consulting Group (BCG) entre 150 países e publicado na edição desta terça-feira do Jornal Valor Econômico, o Brasil foi o que mais utilizou seu crescimento econômico para garantir a elevação do padrão de vida de sua população. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu a um ritmo médio anual de 5,1% entre 2006 e 2011, os ganhos sociais obtidos no período são equivalentes aos de um país que tivesse registrado expansão anual de 13% da economia – ou seja, mais do que o dobro do crescimento econômico brasileiro.

A consultoria comparou indicadores econômicos e sociais de 150 países e criou o Índice de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Seda, na sigla em inglês), com base em 51 indicadores coletados em diversas fontes, como Banco Mundial, FMI, ONU e OCDE e concluiu que a redistribuição de renda no nos últimos anos garantiu a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Nessa comparação de progressos recentes alcançados, o Brasil lidera com 100 pontos, pontuação máxima atribuída ao país que melhor se saiu nesse critério de avaliação. Aparecem a seguir Angola (98), Albânia (97,9), Camboja (97,5) e Uruguai (96,9). A Argentina ficou na 26ª colocação, com 80, 4 pontos. Chile (48º) e México (127º) ficaram ainda mais atrás.

“O Brasil diminuiu consideravelmente as diferenças de rendimento entre ricos e pobres na década passada, o que permitiu reduzir a pobreza extrema pela metade. Ao mesmo tempo, o número de crianças na escola subiu de 90% para 97% desde os anos 90”, diz o texto do relatório “Da riqueza para o bem-estar”, que será oficialmente divulgado nesta terça-feira (27). O estudo também faz referencia ao programa Bolsa Família, destacando que a ajuda do Governo às famílias pobres está ligada à permanência da criança na escola.

Foram usados dados disponíveis para todos os 150 países e que fossem capazes de traçar um panorama abrangente de dez diferentes áreas: renda, estabilidade econômica, emprego, distribuição de renda, sociedade civil, governança (estabilidade política, liberdade de expressão, direito de propriedade, baixo nível de corrupção, entre outros itens), educação, saúde, ambiente e infraestrutura.

O ranking-base gerou a elaboração de mais três indicadores, para permitir a comparação do desempenho, efetivo ou potencial, dos países em momentos diferentes: 1) atual nível socioeconômico do país; 2) progressos feitos nos últimos cinco anos; e 3) sustentabilidade no longo prazo das melhorias atingidas.

Entre os países que ocupam os primeiros lugares nesse ranking de melhoria relativa dos padrões de vida da população nos últimos cinco anos, a renda per capita anual é muito diversificada, indo desde menos de US$ 1 mil em alguns países da África até os US$ 80 mil verificados na Suíça. Além do Brasil, mais dois países sul-americanos - Peru e Uruguai - aparecem na lista dos 20 primeiros. Também estão nela três países africanos que em décadas passadas estiveram envolvidos em guerras civis - Angola, Etiópia e Ruanda - e que nos anos recentes mostram fortes ganhos em relação a padrão de vida. Da Ásia, aparecem na relação Camboja, Indonésia e Vietnã.

Nova Zelândia e Polônia também integram esse grupo. O crescimento médio do PIB neozelandês foi de 1,5%, mas a melhora do bem-estar foi semelhante à de uma economia que estivesse crescendo 6% ao ano. Na Polônia e na Indonésia, que atingiram crescimento médio do PIB de 6,5% ano, o padrão de vida teve elevação digna de uma economia em expansão de 11%.

O estudo também compara o desempenho recente dos Brics - além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - na geração de mais bem-estar para os cidadãos. Se em relação à expansão da economia, o Brasil ficou atrás dos seus parceiros entre 2006 e 2011, o país superou a média obtida pelo bloco em áreas como ambiente, governança, renda, distribuição de renda, emprego e infraestrutura, diz Orglmeister. China, Rússia, Índia e África do Sul aparecem apenas em 55º, 77º, 78º e 130º, respectivamente, nessa base de comparação, que é liderada pelo Brasil.

(PT no Senado, com informações do Jornal Valor Econômico)





ENERGIA LIMPA, BOA PARA TODOS

Campinas inaugura primeira usina movida a energia solar

Projeto da CPFL terá capacidade para abastecer 657 clientes que tenham consumo médio mensal de 200 kW

27/11/2012, Da redação

A CPFL Paulista inaugura nesta terça-feira (27) a primeira usina solar do Estado de São Paulo. O sistema, que usa energia fotovoltaica, resultante da conversão da luz solar em eletricidade, deve integrar a rede de abastecimento de clientes da CPFL a partir de 2013.

A energia gerada pela usina vai alimentar, a partir desta terça-feira uma empresa de Campinas.

A concessionária investiu R$ 13,8 milhões no projeto, desenvolvido em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). As placas de captação de energia solar foram instaladas na subestação Tanquinho, que pertence à concessionária, próximo ao limite de Campinas e Jaguariúna.

Em março, a companhia pretende propor à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) arranjos técnicos comerciais para a inserção da geração fotovoltaica na matriz energética brasileira.

A subestação Tanquinho terá capacidade para abastecer mensalmente 657 clientes da CPFL em Campinas que tenham consumo médio de 200 kW.

O Estado do Ceará, na região nordeste do Brasil, abriga a primeira usina solar do País.

obs: essa foto não é da CPFL.



DILMA NÃO ENTRA "NA ONDA DO GOV. SÉRGIO CABRAL"

27/11/2012
Alan Marques/Folhapress


Dilma defende uso 'responsável' dos recursos dos royalties do petróleo

DE SÃO PAULO

A presidente Dilma Rousseff defendeu o uso "responsável" dos recursos dos royalties do petróleo nesta terça-feira (27) durante sua coluna semanal "Conversa com a Presidenta". No próximo dia 30 termina o prazo para a presidente decidir se veta ou sanciona o projeto de lei que altera regras de distribuição dos royalties entre os Estados.

Ontem (26), o governo do Rio organizou uma passeata para pedir que a presidente não sancione o texto aprovado pelo Congresso. Com a passeata "Veta, Dilma", o governador Sérgio Cabral buscou apoio popular para sensibilizar a presidente contra a redistribuição de recursos dos royalties. O Rio de Janeiro é Estado produtor.

Cabral evita atacar Dilma, mas sinaliza afastamento

Manifestantes entram em confronto durante ato 'Veta, Dilma' no Rio
Alan Marques/Folhapress


No Rio, ato contra nova divisão dos royalties começa em clima de festa

"A exploração do pré-sal vai significar mais encomendas de bens e serviços no Brasil, criando oportunidades de negócio e de emprego para brasileiros e brasileiras. E usando de forma responsável os recursos dos royalties, teremos um passaporte para transformar o Brasil em um país muito mais desenvolvido e com mais oportunidades para toda a população", afirma a presidente, ao responder à pergunta de uma engenheira que fez uma pergunta sobre o pré-sal.

Dilma também disse que o pré-sal produz mais de 200 mil barris por dia nas bacias de Santos e de Campos e que "tornou-se uma realidade.

"Até 2016, o pré-sal deverá contribuir com 31% da produção total do país, graças ao investimento da Petrobras e de outras empresas instaladas no país, muitas em parceira com a empresa brasileira. Estes investimentos estão estimados em US$ 93 bilhões, dos quais US$ 69,6 bilhões serão aportados pela Petrobras", explicou Dilma.

A presidente também afirmou que o petróleo do pré-sal é "imensa riqueza" que se destaca pelo tamanho e qualidade. "O petróleo do pré-sal da Bacia de Santos, por exemplo, tem baixa acidez e baixo teor de enxofre, características valorizadas no mercado."

OBS: FOI DURANTE O GOVERNO LULA, QUE A PETROBRÁS TEVE A OUSADIA DE PERFURAR A CROSTA EM ÁGUAS PROFUNDAS, 6 MIL METROS ABAIXO DA SUPERFÍCIE. RESULTADO: LOCALIZARAM PETRÓLEO DE ALTA QUALIDADE E ALTO VALOR NO COMÉRCIO INTERNACIONAL. E LULA AFIRMOU AINDA QUE NOSSAS REFINARIAS IRIAM REFINAR O PRODUTO, PARA VENDER JÁ COM VALOR AGREGADO. É COM AÇÕES COMO ESSA, QUE O BRASIL COMEÇA A INCOMODAR OS "GRANDES ATORES" DO COMÉRCIO MUNDIAL. NO CASO DOS ROYALTIES, CERTAMENTE CAMINHAREMOS PARA UMA PARTILHA ENTRE ESTADOS E MUNICÍPIOS, ONDE TODOS GANHARÃO.




A PESQUISA CIENTÍFICA A SERVIÇO DA HUMANIDADE.

USP de Ribeirão testa 'superleite' em dieta de idoso

Vacas da Fazenda Experimental recebem ração enriquecida para produzir leite funcional

27/11/2012

Na foto, prédio da USP de Ribeirão Preto.


Via EPTV.com - Maria Regina Barros

Os idosos da Casa do Vovô - uma casa de repouso pública que fica no Ipiranga, em Ribeirão - agora bebem uma espécie de "superleite". O produto, que promete ajudar na prevenção de doenças, vem de vacas alimentadas com uma ração especial, enriquecida de selênio, vitamina E e óleo de girassol.

A pesquisadora Karina Pfrimer diz que, desde setembro, os 130 idosos da instituição estão recebendo o alimento três vezes ao dia. O chamado "leite funcional" vem de vacas da Fazenda Experimental da USP.

"Nós esperamos que esse alimento aumente a quantidade de selênio, vitaminas E e ácidos graxos polinsaturados no organismo do paciente. Isso vai resultar na melhora do sistema imunológico, além de apresentar um perfil modificado do trigliceres e colesterol bom ", afirma a pesquisadora.

A pesquisa é realizada pela Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), da Secretaria de Agricultura do Estado, em parceria com a Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.

Karina afirma que resultados preliminares da pesquisa devem ficar prontos em fevereiro do ano que vem. Nesta segunda-feira (26), pela segunda vez, foram colhidas amostras biológicas de pacientes para análise.

Um teste semelhante foi realizado em Casa Branca (SP) com 90 crianças de 7 a 10 anos, de uma escola pública, durante três meses. Os testes ainda estão em andamento, mas as crianças que tomaram o leite funcional apresentaram maior concentração das substâncias e vitaminas e do bom colesterol no sangue.

Para realizar o estudo, os idosos foram divididos em quatro grupos, de acordo com a alimentação oferecida para as vacas, para que se possa medir os resutados.

O primeiro grupo toma leite comum, sem aditivos. O segundo grupo toma leite das vacas que ingeriram óleo de girassol. O terceiro toma o leite que vem das vacas que tiveram a ração enriquecida com selênio e vitamina E. Por fim, o quarto grupo toma a leite das vaca que receberam o pacote completo de aditivos.

Segundo Karina, assim poderá ser definida a melhor ração para as vacas.

OBS: EXCELENTE TRABALHO ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO PELA USP DE RIBEIRÃO PRETO. ACABARÃO POR PRODUZIR UM LEITE, QUE PREENCHERÁ AS NECESSIDADES DE NOSSA POPULAÇÃO IDOSA. UM ELOGIÁVEL EXPERIMENTO.



AS PREOCUPAÇÕES DE UM PREFEITO COM A SAÚDE DA POPULAÇÃO.

Prefeito acumula funções e assume Secretaria da Saúde em dezembro

Marcelo Barbieri (PMDB) comandará a pasta durante férias de Regina BarbierI

27/11/2012
Araraquara.com


O prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) assumirá a Secretaria Municipal da Saúde a partir do próximo dia 1º e acumulará as duas funções por 15 dias, durante férias da secretária Regina Barbieri. A iniciativa é inédita no município e partiu do próprio prefeito, com o objetivo de "acompanhar mais de perto a pasta".

De acordo com Barbieri, a Saúde necessita de atenção. "A secretária precisa se afastar por alguns dias e achei melhor assumir esse compromisso para acompanhar, me inteirar melhor e resolver alguns problemas que surgiram nos últimos dias", disse o prefeito. Barbieri garantiu que Regina voltará ao cargo após este período e seguirá no comando da secretaria.

Problemas

Os problemas a que o prefeito se refere foram noticiados pela Tribuna Impressa na última semana. O fechamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) durante todo o feriado prolongado causou transtornos aos pacientes que procuraram pelos serviços da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central. Segundo a Prefeitura, o problema ocorreu porque alguns médicos não foram trabalhar. Eles teriam apresentado atestados de afastamento temporário de última hora.

A Secretaria da Saúde iniciou uma investigação, que será realizada em parceria com a Integração de Novos Servidores Municipais (Sesmt), para averiguar porque médicos que atuam na rede básica faltam ao trabalho e com que frequência.

OBS: NA FOTO BARBIERI COM EDINHO SILVA, PRESIDENTE DO PT NO ESTADO DE SÃO PAULO. TOMANDO CONHECIMENTO DE QUE ALGO OCORRERA NA SAÚDE PÚBLICA DE ARARAQUARA. ASSIM QUE OCORRERAM FATOS "FORA DA ROTINA" NO SETOR DA SAÚDE, PRONTAMENTE O PREFEITO TOMOU AS PROVIDÊNCIAS.


EPTV NOTICIA FATOS DE TODA A REGIÃO, MENOS DE INDAIATUBA.

.Mensagem de Fim de Ano da EPTV traz a importância do aprendizado

26/11/2012

Da redação

A EPTV começou a exibir o vídeo de fim de ano (clique para assistir) para os 300 municípios da área de cobertura das quatro emissoras do grupo, neste domingo (25). Com trilha sonora de Emílio Cicolani (coordenação de produção) Paulinho Brasília (música,letra e vocal) e Marcos Frateschi (letra), a mensagem destaca a importância de sempre aprendermos algo novo independente da idade.

A produção do vídeo, que contou com o Minaz de Ribeirão Preto, teve a participação de 40 profissionais da EPTV e mostra imagens do cotidiano de telespectadores de Campinas, Franca, Poços de Caldas, Piracicaba, Varginha, São Carlos, Araraquara e Ribeirão Preto. No entanto, o diretor de programação da emissora, João B. Veríssimo, faz questão de lembrar que a mensagem reforça os laços da EPTV com toda a população da área de cobertura.

“Queremos mostrar ao nosso telespectador que a EPTV de fato vive com ele. No vídeo destacamos como é importante aprendermos algo novo sempre. A avó aprende com os netos sobre as tecnologias de hoje em dia e o jovem descobre com os mais velhos as coisas simples da vida que as vezes não conhecem, como pescar e plantar uma árvore”, revelou.

O diretor lembra ainda que a inserção da frase do pintor italiano Leonardo da Vinci, ideia do gerente de produção comercial da EPTV, Fernando de Nardi, “casou perfeitamente com a música e a ideia de aprender”.

A exibição da mensagem vai ao ar até o dia 6 de janeiro de 2013, Dia de Reis

OBS: A FOTO É DO SUL DE MINAS GERAIS, ONDE A POLÍCIA ENCONTROU DINHEIRO ENTERRADO. É SÓ ILUSTRATIVO. ESTAMOS A 28 KM DE CAMPINAS E RARAMENTE NOSSA CIDADE APARECE NO NOTICIÁRIO. TANTOS FATOS OCORRENDO EM NOSSA CIDADE E NADA APARECE NESSE NOTICIOSO. A QUANTIDADE DE CIDADES QUE CONSTA NA MATÉRIA É SÓ UMA AMOSTRA. FICA ASSIM, UM LEMBRETE AO SR. JOÃO B. VERÍSSIMO.

UMA GRANDE ÁREA NUM PONTO "NOBRE" DA CIDADE E A HISTÓRIA DE UM CLUBE ......

Após 105 anos, Clube Tietê fecha

Funcionários da Prefeitura vão despejar instituição que revelou talentos do esporte

26 de novembro de 2012 , Edison Veiga - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Para um clube originalmente de regatas, a imagem não poderia ser outra: o capitão da embarcação, sozinho, vendo-a naufragar em um silêncio contemplativo. Ontem, o presidente do Clube de Regatas Tietê, Lauro de Melo Carvalho, de 78 anos, passou o dia assim, quase solitário, concedendo entrevistas na sede da agremiação. Amanhã, promete estar a postos quando funcionários da Prefeitura despejarem os pertences do clube.

Nadador Abílio Couto, recordista mundial da travessia do Canal da Mancha, foi revelado no clube. Após 105 anos de história, o clube deixará o terreno de 50 mil m² no Bom Retiro, no centro, às margens do Rio Tietê, cumprindo decisão da 6.ª Vara da Fazenda Pública. A Justiça determinou a devolução do imóvel à Prefeitura. A última concessão, de 40 anos, havia vencido em outubro de 2009 – desde então, o clube brigava judicialmente com o poder público. Em nota, a Secretaria de Esportes informou que o espaço será transformado em centro de formação de atletas de alto rendimento e iniciação esportiva aberto à comunidade.

"Parece mentira", diz Carvalho, com os olhos avermelhados. "Mas é verdade", conclui, após longa pausa. De acordo com o advogado do clube, Caio Marcelo Dias, 47 funcionários do Tietê foram demitidos no sábado. "Eu ainda acredito que vamos conseguir voltar, talvez por causa da pressão popular. O Tietê é muito grande", diz Carvalho. "Perdemos todos os recursos. Agora não tem mais volta", rebate o advogado, cético.

Ambos também dizem ser impossível que o clube seja transferido para outro lugar. "Não há condições financeiras para isso", diz Dias. De acordo com o presidente, o clube tem 1,5 mil sócios, que pagam R$ 40 por mês. O Tietê acumula dívidas trabalhistas de R$ 35 milhões.

"É uma situação supertriste para todo mundo, para o esporte, para São Paulo", comenta a tenista Maria Esther Bueno – tricampeã de Wimbledon em 1959, 1960 e 1964 –, revelada nas quadras do clube. Ontem, ela telefonou para Carvalho e perguntou sobre o destino da estátua que existe em sua homenagem na sede do Tietê. "A Sociedade Harmonia do Tênis, entidade à qual sou vinculada hoje, já se ofereceu para guardá-la", comenta. Carvalho diz que precisa definir a questão com os demais diretores do clube.

A sala com os 2,5 mil troféus e medalhas, entretanto, deve ser mantida. "A Prefeitura declarou a intenção de transformar nossa sala de troféus em um memorial ou algo assim", diz o advogado.

Além de Maria Esther Bueno, o clube se orgulha de ter revelado outros talentos. Caso dos nadadores Abílio Couto – recordista mundial da travessia do Canal da Mancha – e Maria Lenk – recordista mundial dos 200 e 400 metros de nado peito.

As duas instituições de ensino que funcionam no mesmo endereço, a Escola Aldo Boroncelli, mantida pela agremiação, e a Faculdade Zumbi dos Palmares, instalada em um dos prédios da sede desde 2010, devem ser mantidas, pelo menos por mais algum tempo.

No ginásio. O despejo do Tietê deve ser feito amanhã, quando cerca de 25 funcionários da administração municipal serão enviados ao local. "A Prefeitura autorizou que deixemos a maior parte desse material dentro de um ginásio, até definirmos o destino final", explica o advogado Dias.

OBS: É ACOMPANHAR O DESTINO DESSA ÁREA. A PREFEITURA PODERÁ TER MAIS UMA ÁREA DE LAZER AOS MORADORES DA CIDADE OU, SOFRER A TAL PRESSÃO DOS CHAMADOS EMPREENDEDORES IMOBILIÁRIOS.






A DEMAGOGIA DE CABRAL E A POLÊMICA DOS ROYALTIES

Você está em Economia

Rio gasta mais de R$ 780 mil, mas não lota manifestação que pede ‘veta, Dilma’

Passeata contra lei da distribuição dos royalties do petróleo teve público abaixo do esperado e repressão a protestos contra Sérgio Cabral

26 de novembro de 2012



RIO - Numa manifestação tumultuada, em que pessoas que protestavam contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) foram agredidas por seguranças, milhares de pessoas cobraram da presidente Dilma Rousseff, na principal avenida do Centro do Rio, o veto ao projeto de lei que redistribui os royalties e participações especiais da exploração do petróleo. O custo da manifestação, divulgado à noite pelo governo do Estado, foi de R$ 783 mil.

O valor inclui montagem de palco, estruturas de som e iluminação, aluguel de trios elétricos e contratação de pessoal, como seguranças. Mas não leva em conta transporte gratuito nem refeições. O governo exigiu que as concessionárias de metrô e barcas não cobrassem passagem antes e depois do ato, liberou o funcionalismo público do serviço e colocou ônibus e lanches à disposição dos manifestantes.

Apesar do incentivo, o protesto não reuniu sequer um terço das 250 mil pessoas planejadas pelo governador. Um oficial da Polícia Militar (PM), responsável pelo patrulhamento do Centro, disse que não chegava a 30 mil a quantidade de manifestantes. Em nota oficial divulgada às 19h15, porém, a PM relata que havia 200 mil pessoas no protesto. A estimativa parece improvável. Em volta do palco na Cinelândia notavam-se espaços vazios, o que não ocorreria caso houvesse a lotação anunciada.

O projeto de lei do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que transfere parte dos royalties a Estados e municípios não produtores, será sancionado ou vetado pela presidente até sexta-feira. Caso seja sancionado, os dois principais Estados produtores (Rio e Espírito Santo) perderão quantias expressivas. Até 2020, o Rio perderá R$ 77 bilhões, segundo cálculos do governo.

OBS: NOSSO PETRÓLEO, EM GRANDE PARTE ESTÁ NO FUNDO DO MAR. A PARTIR DA DESCOBERTA DO CHAMADO "PRÉ-SAL", COMEÇOU A ACIRRAR A LUTA E GOVERNOS PRODUTORES QUE FICAM NO LITORAL, RIO DE JANEIRO, ESPÍRITO SANTO E SÃO PAULO, PRECISAM EXPLICAR O PORQUE ARGUMENTAR QUE ESSE PETRÓLEO É SEU, QUANDO MUITOS "CAMPOS PETROLÍFEROS" FICAM A ATÉ 300 KM DO LITORAL. O JUSTO É PARTILHAR ESSES ROYALTIES COM TODA A NAÇÃO. ESTADOS PRODUTORES  PODEM RECEBER UM PERCENTUAL UM POUCO MAIOR,  DEVIDO AOS RISCOS DE ACIDENTES COM POLUIÇÃO, MAS ESSE PETRÓLEO É DE TODA A NAÇÃO.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

GOVERNO DILMA SOFRE CRÍTICAS, POR ESTAR NO RUMO CERTO.

Diplomacia 26.novembro.2012

China ataca Brasil por propor debate sobre o câmbio.

 A China chama de “extremista” a proposta brasileira de criar uma tarifa de importação para compensar a valorização do real e alerta que a ideia do governo de Dilma Rousseff poderia “afundar o sistema multilateral do comércio” se vingasse. EUA e Europa também mostram resistência em relação à ideia.

Na manhã de hoje, o Brasil apresentou em Genebra sua proposta de que a OMC comece a lidar com os desequilíbrios cambiais, alegando que a valorização do real e a desvalorização manipulada por alguns governos estariam prejudicando as exportações nacionais. O tema se transformou em uma das bandeiras do governo de Dilma Rousseff no cenário internacional.

No médio prazo, a esperança do governo é de que países possam elevar tarifas de importação todas as vezes que sua moeda sofrer uma forte valorização. Mas, de forma estrtatégica, o governo brasileiro evitou fazer a apresentação formal da criação do mecanismo. No lugar de fazer uma proposta concreta, o que o Itamaraty fez foi sugerir que membros da entidade debatam o formato que poderia ter o novo mecanismo e qual o papel que acreditam que a OMC deve ter. “Estamos abertos a todas as ideias”, declarou Roberto Azevedo, embaixador do Brasil na OMC.

Pequim deixou claro que “entende” os problemas vividos pelo Brasil. Mas já alerta que a solução não será a criação de uma nova barreira e nem mesmo o debate do assunto na OMC. Além disso, alerta que a valorização do real vem em parte do “sucesso da economia brasileira”.

“Criar qualquer tipo de taxa nova seria uma medida extremista”, disse um diplomata chinês ao Estado. “Imagine se cada país decidisse usar o mecanismo”, questionou. “Isso poderia afundar o sistema multilateral do comércio”.

Os chineses, na prática, não querem o estabelecimento de um novo mecanismo que justifique barreiras ao comércio. Pequim, alvo de dezenas de barreiras pelo mundo, também não quer o estabelecimento de um novo fórum permanente para servir de plataforma para que o governo americano ataque a manipulação da moeda chinesa, acusada de ser a responsável pela expansão da exportação da China.

Segundo Pequim, porém, os americanos insistem em ignorar em seu discurso que parte do problema é o fato de injetarem bilhões de dólares no mercado, o que acabaria afetando o valor das demais moedas.

Hoje, a China é a maior exportadora do mundo e deve terminar o ano superando os EUA como o maior fornecedor de bens ao mercado brasileiro, pela primeira vez.

Nos corredores da OMC, diplomatas de diversos países ironizavam o projeto brasileiro, enquanto a reunião ocorria. Um deles chegou a dizer que o debate levaria “anos”. A delegação americana apenas riu quando foi questionada se o encontro havia sido um sucesso. Para outros, a insistência do Brasil em lidar com o tema faz parte apenas “de uma política para desviar a atenção em relação aos problemas reais da competitividade da indústria nacional”.
 
  OBS:1- TRANSCRITO DA COLUNA DO JAMIL CHADE, ESTADÃO.   OBS:2- A CHINA GOSTA MESMO É DE IMPORTAR DO BRASIL, AS COMMODITIES, QUE ELES TRANSFORMAM E DEPOIS COLOCAM NO MUNDO TODO.. GOSTAM DE NOSSO MINÉRIO DE FERRO, DE NOSSA SOJA. PIMENTEL DE DILMA ESTÃO AFINADOS.

QUANDO UM PAÍS QUER CRESCER, OCUPAR MAIS ESPAÇO, ALGUÉM TERÁ QUE CEDER ESPAÇO.

Diplomacia 26.novembro.2012

20 Países ricos atacam na OMC a redução do IPI no Brasil .

As maiores economias do mundo atacam a manutenção da redução do IPI no setor automotivo no Brasil, os programa INOVAR do governo e temem que Brasília possa ampliar o benefício fiscal para outros setores da economia no futuro. A queixa foi levantada hoje na Organização Mundial do Comércio e envolveu mais de 30 países que questionam a legalidade da política brasileira.


A principal queixa veio da União Europeia. O bloco se diz “cada vez mais preocupado pelo uso do Brasil de taxas para proteger o setor automotivo doméstico”. Pelas regras estipuladas pelo governo, empresas com um grau de produção nacional mínimo teriam uma redução de impostos, ganhando competitividade perante o consumidor.

O tema vem preocupando parceiros comerciais. Hoje, foi a vez da UE atacar a política brasileira, acusando as regras de “favorecer os produtores domésticos”. A preocupação é de que esse sistema seja “replicado em outros setores da economia do Brasil”.

O Japão saiu ao ataque também, alertando que as medidas estão desenhadas para “proteger a indústria nacional” e são “inconsistentes” com as regras da OMC. Australia, Coreia, Canadá, EUA, Taiwan, China e Hong Kong também criticaram o Brasil pela redução do IPI.

O Itamaraty foi obrigado a se defender, alegando que as medidas visam a encorajar o desenvolvimento técnico, aumentar o padrão ambiental e elevar a qualidade dos carros no Brasil.

Na avaliação do governo, as leis brasileiras estão de acordo com as regras da OMC.

OBS: ESSAS DETERMINAÇÕES DO GOVERNO BRASILEIRO ESTÃO CORRETAS. TOMADAS DENTRO DE UMA CONJUNTURA INTERNACIONAL DESFAVORÁVEL, MANTÉM A COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS BRASILEIROS. CASO ESSAS MEDIDAS FOSSEM "EM OUTRA DIREÇÃO", ESSE GRUPO DE PAÍSES INDUSTRIALIZADOS "APLAUDIRIA". NOSSA PRESIDENTE DILMA ESTÁ DE PARABÉNS. SINAL DE QUE NOSSO PAÍS INCOMODA OS PAÍSES QUE ESTÃO RECLAMANDO. COMO DIZ O DITADO: "NINGUÉM CHUTA CACHORRO MORTO".

UMA POSSIBILIDADE INCRÍVEL: RESTA SABER A POSIÇÃO DE LULA.

26/11/2012

'Lula é o melhor para governo paulista em 2014', diz marqueteiro João Santana

FERNANDO RODRIGUES, DE BRASÍLIA

Mais político e engajado do que nunca esteve, o marqueteiro preferido pelo PT desde 2006, João Santana, declara que o melhor nome do partido para disputar o governo de São Paulo é o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Marqueteiro do PT, João Santana venceu 6 das 7 campanhas presidenciais que fez


"É uma pena o nosso candidato imbatível, Lula, não aceitar nem pensar nesta ideia de concorrer a governador de São Paulo. Você já imaginou uma chapa com Lula para governador tendo Gabriel Chalita, do PMDB, como candidato a vice?", disse Santana, em tom irônico, numa longa entrevista à Folha.

Para o marqueteiro, a presidente Dilma Rousseff será reeleita em 2014 já no primeiro turno -- se ocorrer, será algo inédito para um petista em disputas pelo Planalto.

Sobre o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, faz uma previsão: "Tem tudo para ser presidente da República, em 2022 ou 2026". Antes disso, talvez seja a vez de Eduardo Campos, do PSB.

Na conversa, o marqueteiro de 59 anos relatou como foi a calibragem da estratégia que deu ao PT a Prefeitura de São Paulo neste ano. Não podia atacar os outros candidatos no início da campanha, pois Haddad "não tinha musculatura para bater nem para herdar eleitores" de adversários.

Em anos passados, Santana falava com um certo distanciamento do petismo. Hoje, assume-se mais como um profissional engajado com a causa partidária. "Por ter muita afinidade com o PT e esse campo político, eu acho muito difícil, eu diria impossível, fazer uma campanha presidencial para o PSDB", diz. Fica à vontade para criticar as outras legendas.

"Há um processo de desgaste e de deterioração política do PSDB. Viraram uma versão anacrônica da UDN: denuncistas e falsos moralistas. Pode acontecer ao PSDB o que aconteceu ao DEM. O DEM está sendo engolido pelo PSD, de [Gilberto] Kassab. Se não se renovar, o PSDB pode ser engolido pelo PSB, de Eduardo Campos."

Responsável pelo marketing na reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (em 2006) e na eleição de Dilma (2010), Santana trata a oposição com um certo desdém: "Se a eleição fosse hoje, novembro de 2012, Dilma ganharia no primeiro turno. Se fossem candidatos de oposição Aécio Neves e Eduardo Campos não teriam, somados, 10% dos votos".

É cético até com o movimento que na internet fala em lançar o atual presidente do STF, Joaquim Barbosa, para o Planalto. "É uma pessoa inteligente e saberá tomar a decisão certa. Caso se candidatasse [a presidente] poderia ter um final de carreira melancólico. Não se elegeria, faria uma campanha ruim e teria uma votação pouco expressiva".

A propósito do STF e do julgamento do mensalão, diz se sentir "no dever" de fazer uma observação aos ministros da mais alta Corte de Justiça do Brasil: "O julgamento do mensalão levou ao paroxismo a teatralização de um dos Poderes da República. O excesso midiático intoxica. É um veneno. Se os ministros não se precaverem, eles podem ser vítimas desse excesso midiático no futuro. E com prejuízos à instituição. O ego humano é um monstro perigoso, incontrolável. O mensalão é o maior reality show da história jurídica não do Brasil, mas talvez do planeta".

Paulo Pinto/Divulgação

OBS: REALMENTE, LULA TEM POSSIBILIDADE DE VENCER UMA ELEIÇÃO, QUE PERDEU EM 1982. O ESTADO DE SÃO PAULO PRECISA DE UMA GOVERNANÇA DINÂMICA E LULA SABE COMO NINGUÉM, BUSCAR PARCEIROS, TEM CAMINHO ABERTO PARA BRASÍLIA COM DILMA E PODERÁ APOIAR DE FORMA CONTUNDENTE A CIDADE DE SÃO PAULO, COM NOSSO COMPANHEIRO ELEITO FERNANDO HADDAD. TODOS GANHAREMOS. ELE  PODERÁ DESATAR O "NÓ DOS PEDÁGIOS", QUE ASFIXIA NOSSO ESTADO.

O JAPÃO ESTÁ EM RECESSÃO?

Publicado em 22-Nov-2012

(artigo publicado no jornal Brasil Econômico em 22.11.2012)

O fraco desempenho do PIB do Japão no terceiro trimestre do ano foi a senha para que começassem as especulações sobre um possível quadro recessivo vivido pelo país, situação que intensifica o sinal de alerta já disparado pelas turbulências na Europa, pelo quadro fiscal nos EUA e pela retração da economia mundial como um todo.

De acordo com dados divulgados na última semana, a terceira economia do mundo encolheu 3,5% entre julho e setembro deste ano, desempenho afetado tanto pela queda das exportações, como pela diminuição do consumo interno e dos investimentos das empresas.

Em relação ao trimestre anterior, o declínio foi de 0,9%, o maior desde março de 2011, quando a produção foi temporariamente interrompida, após o tsunami que devastou o nordeste do país.

Nem mesmo a elevação do gasto público, que cresceu 4% no período, ainda incentivada pelos investimentos para reconstrução do país, conseguiu segurar o resultado do trimestre. Isso porque a economia japonesa, muito dependente do mercado interno, que está desaquecido, ficou ainda mais combalida com o desgaste provocado por disputas territoriais com a China e a queda das exportações para este país, o seu principal parceiro comercial.

Sobrecarregado pelo impacto da crise europeia, a desaceleração e a persistente deflação que dificulta sua recuperação, o Japão tem ainda outros problemas a enfrentar. Um deles é o peso de uma dívida pública que chegou a 235% de seu PIB, um patamar insustentável, que precisa justamente de um crescimento econômico mais forte e da consolidação fiscal para ser revertido.

Com as dificuldades na Ásia e o agravamento da recessão na Europa, não é difícil prever consequências para os países emergentes, como o Brasil. Inclusive, já começa ganhar força a visão de que a dificuldade da indústria brasileira em reagir mais rapidamente às medidas adotadas pelo governo brasileiro para estimular a atividade produtiva está mesmo na desaceleração global. Faz sentido.

A atual crise e a estagnação do comércio mundial incentivam políticas nitidamente protecionistas de expansão monetária e restrição de importações, o que nos afeta diretamente. No Japão, o governo promete um pacote de medidas de emergência para impulsionar a economia.

Até o momento, as autoridades japonesas têm evitado o "caminho europeu" da austeridade, do desemprego e dos cortes sociais. Portanto, as medidas devem ser no sentido de evitar o pior, melhorando o consumo e o investimento e preparando o país para retomar o crescimento.

Por aqui, diante de perspectivas nada animadoras, precisamos encontrar um caminho possível, que se sobreponha aos ventos desfavoráveis que vêm de fora.

Esse é o desafio que temos pela frente, lembrando que é preciso continuar removendo os entraves ao nosso desenvolvimento, melhorando os investimentos e apostando na expansão do mercado doméstico, que tem nos mantido de pé e é o principal responsável pelo nosso crescimento.

A crise dos países desenvolvidos apenas ajuda a explicar nossas dificuldades, mas não a resolvê-las. As respostas estão nas reformas que já começamos e que é preciso aprofundar.

OBS: TRANSCRITO DO BLOG DO ZÉ DIRCEU.


domingo, 25 de novembro de 2012

PRECISAMOS TER NOÇÃO BÁSICA DE COMO, AJUDAR UM ACIDENTADO.

Messias, o tetraplégico que voltou a andar, conta sua saga em livro

Obra aborda acidente aos 14 anos, recuperação e como se tornou psicólogo que atende jovens com dramas iguais ao seu

25 de novembro de 2012
CLARISSA THOMÉ / RIO - O Estado de S.Paulo

Wilton Junior/Estadão

O psicólogo Messias: recuperação inesperada.

Messias Fernandes tinha 14 anos quando um mergulho no rio provocou fraturas em quatro vértebras cervicais e tirou-lhe os movimentos abaixo do pescoço. O socorro não poderia ser mais desastroso: foi puxado pelos braços e pelas pernas; carregado em carrinho de mão, que trepidou por ruas de terra; transportado no banco traseiro de um Fusca, com a cabeça no colo de uma prima. Dois hospitais negaram-lhe o mais básico atendimento - imobilizar seu pescoço.

Quando chegou ao Hospital Municipal Salgado Filho, soube do médico que a medula estava gravemente comprimida. "Se mexer demais o pescoço, você pode morrer", disse o médico. Tinha tudo para dar errado. Mas Messias conta essa história caminhando pelo Jardim Botânico, ainda que com dificuldade.

Contrariando os pareceres médicos, conseguiu ser operado. Fez fisioterapia na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) por 19 meses, 8 dos quais internado. E saiu dali andando, com a promessa de que voltaria. Hoje é psicólogo da instituição, onde atende jovens com histórias parecidas com a sua. Aos 31 anos, prepara-se para lançar o livro Renascendo de um Mergulho, pela editora Livros Ilimitados, no dia 3 de dezembro, Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência.

O acidente ocorreu em fevereiro de 1995, quatro dias depois de Messias completar 14 anos. O pernambucano de Bom Jardim passava férias na casa de parentes, em Magé, na Baixada Fluminense, e mergulhou num rio. "Senti o impacto na hora, pensei que alguém tinha colocado uma pedra sobre o meu peito, e só a cabeça estava livre." A prima Daniele o encontrou na margem do rio. E improvisou o resgate.

No Salgado Filho, recebeu o diagnóstico de que havia fraturado as vértebras C3, C4, C5 e C6 e a informação de que os médicos nada podiam fazer. Foram 23 dias de internação. A alta veio com a recomendação de que buscasse atendimento na ABBR, entidade reconhecida pela excelência em reabilitação, que atende pelo SUS.

Mas a lesão não estava estabilizada e uma especialista indicou o ortopedista Deusdeth Gomes do Nascimento, especialista em cirurgia de coluna. "Minha primeira avaliação foi de que era irreversível. Mas fiquei com aquilo na cabeça. Era um garoto, alguma coisa tinha de ser feita", conta Nascimento, hoje presidente da ABBR.

O médico teve de convencer a própria equipe de que a cirurgia seria possível. Descomprimiu a medula, fixou as vértebras com enxerto ósseo e placa de titânio. Nada foi cobrado pela cirurgia. Dois meses depois, o estudante voltava ao consultório do especialista caminhando. "É uma cena que você não esquece. Esse caso do Messias exige reflexão: sempre vale a pena tentar."

O livro trata das dificuldades de Messias na reabilitação; o desafio de aprender a escrever com a mão esquerda - foi um ano de treinamento até voltar à escola -; a árdua rotina que incluía trabalho, dois estágios e faculdade.

Como psicólogo, tenta mostrar para os médicos que eles não "trabalham no terreno da certeza". "O discurso precisa ser técnico, mas muitas vezes o paciente não está preparado para ouvir. Alguns médicos, diante da própria impotência, usam esse discurso de que não há mais saída. Ninguém tem o direito de tirar a esperança do outro."

OBS: MESSIAS É ÓTIMO EXEMPLO AOS NOSSOS JOVENS. PERSEVERAR NA BUSCA DA CORREÇÃO FÍSICA, APÓS GRAVÍSSIMO ACIDENTE.