sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A QUESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA COMEÇA A SER EQUACIONADA, COM ESSE PROGRAMA "MAIS MÉDICOS". DILMA ESTÁ MUITO BEM INFORMADA. SERÁ DIFÍCIL ALTERAR ESSE PROGRAMA, POIS POR TODO O PAÍS, AS PREFEITURAS PEDEM PARA PARTICIPAR DESSE PROGRAMA. O POVO BRASILEIRO ESTÁ EM VIAS DE TER, COMO SE CHAMAM EM PORTUGAL, "O MÉDICO DA FAMÍLIA". A INTERFERÊNCIA DE UM MÉDICO NUMA COMUNIDADE É MUITO IMPORTANTE, TANTO NO CUIDADO COM AS PESSOAS, COMO NA DIVULGAÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS.

Dilma defende o Mais Médicos e afirma que programa é um pedido do povo

Presidente comparou mais uma vez o número de profissionais estrangeiros em outros países


29 de agosto de 2013 | 18h
 


Ricardo Brandt - O Estado de S.Paulo
CAMPINAS - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 29, que o programa Mais Médicos foi criado para atender uma reclamação do povo e que é evidente que o Brasil precisa de mais profissionais. "Vocês têm ouvido essa discussão no rádio, na TV. Por que nós fizemos esse programa? Porque há uma reclamação, e um governo que não escuta reclamação do povo, ele não é um bom governo", disse Dilma, durante formatura de estudantes em Campinas, no interior de São Paulo.
 

A presidente voltou a lembrar que, enquanto no Brasil 1,7% dos médicos são formados fora do País, em nações como Estados Unidos, essa relação de estrangeiros é de 25% e na Inglaterra 37%. A presença de médicos estrangeiros no País tem sido criticada por entidades do setor.
Dilma lembrou mais uma vez que na Argentina há 3,2 médicos por 1 mil habitantes e no Uruguai são 3,7, no Brasil essa média é de 1,8 profissional por grupo de mil pessoas. "Vamos assegurar que aqueles que não têm recursos suficientes tenham acesso a médicos", afirmou. "Meu governo fará o possível e o impossível para viabilizar melhor educação e saúde a todos.
Segundo a presidente, os esforços estão concentrados em aumentar o atendimento médico na atenção básica. Mas há também a necessidade de aumentar o número de médicos em algumas especialidades, como pediatria, oncologia e ginecologia.
"Por isso autorizamos 11 mil vagas de graduação e 12 mil em residência médica", voltou a dizer a presidente. Ela participou da cerimônia de formatura de 1,7 mil alunos do programa federal de ensino técnico Pronatec.

MÁ SITUAÇÃO PASSAM OS JOVENS ITALIANOS, POIS A ITÁLIA VEM ATRAVESSANDO UMA FASE DIFÍCIL NA ZONA DO EURO, JUNTAMENTE COM A ESPANHA, PORTUGAL, GRÉCIA. NESSE MOMENTO SENTE-SE UMA REAÇÃO DA ECONOMIA AMERICANA E ASSIM, POR SUA PUJANÇA GLOBAL, ATUARÁ PARA A RECUPERAÇÃO DA EUROPA E DO JAPÃO.

Desemprego entre os jovens italianos chega a 39,5% em julho

Na zona do euro, a taxa de desemprego se manteve na máxima histórica de 12,1%

30 de agosto de 2013
 


Lucas Hirata, da Agência Estado
LONDRES - O número de desempregados na zona do euro caiu em 15 mil em julho, para 19,23 milhões, segundo dados da agência oficial de estatísticas da União Europeia (Eurostat). A leitura marcou a segunda queda consecutiva no número de desempregados. Contudo, a taxa de desemprego se manteve na máxima histórica de 12,1% em julho, segundo dados da Eurostat. A taxa de desemprego entre os jovens subiu para 24,0% em julho, de 23,9% em junho.
A taxa de desemprego na Itália caiu ligeiramente em julho ante junho, apesar de o desemprego entre jovens continuar subindo, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (Istat). A taxa de desemprego recuou para 12,0%, de 12,1% em junho.
Adicionar legenda
A taxa de desemprego entre os jovens com idades entre 15 e 24 anos subiu para 39,5%, alta de 0,4 ponto porcentual ante o mês anterior e 4,3 pontos a mais que no mês correspondente do ano anterior, disse Istat.
O número oficial de desempregados da Itália ficou em 3,76 milhões em julho, queda de 0,3% ante junho, segundo a Istat.
Os italianos atualmente em um programa de subsídio salarial sancionado pelo Estado que abrange cerca de 600 mil postos não são contados como desempregados sob a metodologia da Istat.
No segundo trimestre do ano, a taxa de desemprego da Itália subiu para 12,0%, em termos não ajustados, de 10,5% no período homólogo do ano anterior. Já taxa de desemprego entre italianos com idade entre 15 e 24 subiu para 37,3% e atingiu o pico de 51% para mulheres jovens no sul. Fonte: Dow Jones Newswires.



NA FOTO O 1º MINISTRO ITALIANO ENRICO LETTA

PARA UM MOMENTO EM QUE AS "AVES DE MAU AGOURO" QUERIAM ESTABELECER UM CLIMA DE INSEGURANÇA, ESSA NOTÍCIA É MUITO BOA. NOSSO PAÍS JÁ É POTÊNCIA DESENVOLVIDA NO SETOR DA AGRO-PECUÁRIA E ESTÁ EM FRANCO DESENVOLVIMENTO NO SETOR INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS. É MUITO IMPORTANTE ESSA DIVULGAÇÃO, JUSTAMENTE NESSE MOMENTO EM QUE A ECONOMIA DOS ESTADOS UNIDOS DÁ FORTES SINAIS DE RECUPERAÇÃO. NOSSA PRESIDENTE DILMA ESTÁ CERTA, QUANDO AFIRMA EM PÚBLICO NOSSA SOLIDEZ E GUIDO MANTEGA CONTINUA TRANQUILO.

Economia reage e PIB cresce 1,5% no segundo trimestre !!!

Crescimento foi puxado pelo setor agropecuário, que expandiu 3,9% no segundo trimestre, seguido da indústria, com alta de 2%

30 de agosto de 2013 | 9h 00
 
     


Economia & Negócios e Agência Estado
RIO - Depois de crescer 0,6% no primeiro trimestre do ano, a economia brasileira reagiu e cresceu 1,5% no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. A alta representa o maior crescimento nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2010, quando foi de 2%. Em termos nominais, o PIB do segundo trimestre somou R$ 1,2 trilhão.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi divulgado nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O destaque no segundo trimestre foi o setor agropecuário, que cresceu 3,9%, seguido da indústria, com expansão de 2,0%, e serviços, com 0,8%.
A alta no setor agropecuá
rio foi disseminada e causada pela safra recorde brasileira no ano, com destaque para a soja. Segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis, 55% da produção de soja é concentrada neste trimestre e boa parte da produção que estava retida em armazéns, em função da dificuldade logística, foi exportada neste período.
Segundo o IBGE, o desempenho mais vigoroso da indústria de transformação foi o principal responsável pela alta acima das expectativas do PIB no segundo trimestre. O destaque ficou com segmentos da indústria mais voltados para o investimento, como máquinas e equipamentos, equipamentos médico hospitalares e indústria automobilística. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE lembra que a indústria de transformação responde por 13,5% do cálculo do PIB.
Comparação anual

Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB cresceu 3,3%, também com destaque para agropecuária com alta de 13,0%, seguida por indústria (2,8%) e serviços (2,4%).
No semestre
A economia brasileira registrou crescimento de 2,6% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período de 2012.
Em 12 meses

O crescimento acumulado nos últimos 12 meses até julho foi de 1,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Investimentos

Os investimentos, dados pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), subiram 3,6% no segundo trimestre contra o primeiro trimestre do ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, a FBCF subiu 9,0% - a maior alta desde o quarto trimestre de 2010 (11,1%), nessa base de comparação. No primeiro semestre deste ano, a FBCF teve alta de 6,0% ante o primeiro semestre do ano passado.
Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) no segundo trimestre de 2013 foi de 18,6%.

Exportações


As exportações cresceram 6,9% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano. O IBGE informou ainda que as vendas externas subiram 6,3% na comparação com o segundo trimestre de 2012. Segundo o instituto, as importações contabilizadas no PIB aumentaram 0,6% no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre do ano. Em relação ao segundo trimestre de 2012, as importações subiram 7,9%.

A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.

Consumo


O consumo das famílias, segundo o IBGE, registrou alta de 0,3% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre do ano. Já na comparação com o segundo trimestre de 2012, o consumo das famílias aumentou 2,3% no segundo trimestre de 2013. No primeiro semestre, o consumo das famílias subiu 2,2% ante o primeiro semestre do ano passado.

Segundo o IBGE, que anunciou hoje os dados das Contas Nacionais Trimestrais, o consumo do governo, por sua vez, cresceu 0,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2013. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o consumo do governo subiu 1,0%.

No primeiro semestre deste ano, o consumo do governo avançou 1,3% ante o primeiro semestre do ano passado.
Setores


Quatro setores cresceram acima do PIB neste segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre de 2013. Agropecuária (3,9%), construção civil (3,8%), indústria de transformação (1,7%) e comércio (1,7%) tiveram desempenho acima do 1,5% do PIB geral, segundo o IBGE.

Dentro dos subsetores da indústria, além do destaque da construção civil, a indústria de transformação apresentou aumento do volume do valor adicionado de 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior, seguida pela extrativa mineral (1,0%) e por eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,8%).
Revisões
O IBGE divulgou também a revisão de três dados do PIB de trimestres anteriores. No 4º trimestre do ano passado, o indicador saiu de 0,6% para 0,8%. No 3º trimestre de 2012, o PIB foi revisado de 0,3% para 0,4%. No 2º trimestre de 2012, o PIB foi alterado de 0,3% para 0,1%.
Mantega e previsões
Na sexta-feira passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, revisou para baixo (pela sexta vez seguida) a previsão de crescimento da economia brasileira em 2013. Neste último corte, a estimativa oficial caiu de 3% para 2,5% em 2013. Em junho, Mantega havia revisado a previsão de 3,5% para 3%.

Segundo Mantega, embora a previsão de 2,5% mostre um ritmo menor do que o crescimento potencial do País, a concretização da estimativa pode ser considerada "bom desempenho" em meio à crise internacional. Na segunda-feira, Mantega classificou o atual momento dos países emergentes como uma "minicrise", em função do desvalorização das moedas ante o dólar, na expectativa do fim dos estímulos à economia norte-americana.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

NOSSA PRESIDENTE DILMA CONTINUA A SE APROXIMAR DE SEU POVO. COM POLÍTICAS SOCIAIS E AGORA COM O "MAIS MÉDICOS" SEU GOVERNO MARCARÁ FORTEMENTE A NOSSA HISTÓRIA. MAS AINDA FALTA A QUESTÃO DOS APOSENTADOS......

Dilma defende o TAV e entrega moradias

iG Paulista - 29/08/2013 - 14h09 |
Ricardo Fernandes | ricardo.fernandes@rac.com.br
Dilma entregou 520 casas populares em Campinas nesta quinta-feira (29) 
Foto: Dominique Torquato/AAN
Dilma entregou 520 casas populares em Campinas nesta quinta-feira (29)
Atrasado 35 minutos, o avião com a presidente da República, Dilma Rousseff, aterrissou no Aeroporto Internacional de Viracopos às 10h50 desta quinta-feira (29). Com uma agenda extensa, Dilma concedeu entrevista de 20 minutos a duas rádios da cidade, ainda no aeroporto, e falou sobre o Trem de Alta Velocidade (TAV).

Ela defendeu a implantação do trem rápido entre o Aeroporto de Viracopos e o Rio de Janeiro e justificou o adiamento do leilão de licitação. "Temos as duas cidades mais populosas e uma imensa região metropolitana de São Paulo e de Campinas. Imagine quantos milhões de pessoas nós agregaremos? Por isso adiamos a primeira licitação, para ter mais empresas", afirmou.

Depois de encerrada a entrevista, Dilma seguiu de helicóptero para o Residencial Sírius, no Satélite Íris, na região do Campo Grande, para cerimônia de entrega de 520 moradias para famílias do programa federal Minha Casa Minha Vida.


Acompanhada do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), a presidente entregou o primeiro apartamento do residencial. Dilma posou para fotos ao lado de Jonas da janela do apartamento. Os ministros das Cidades e da Educação, Aguinaldo Ribeiro e Aloizio Mercadante, respectivamente, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, fazem parte da comitiva presidencial.

Durante a tarde, a petista participa da formatura de 1,7 mil alunos do Pronatec em evento realizado no Colégio Liceu.

Essa é a primeira vez que Dilma vem a Campinas como presidente para cumprir uma agenda oficial na cidade. Nos últimos anos, a chefe de Estado só esteve entre os campineiros durante sua campanha, em 2010, e na eleição do ano passado, quando fez palanque para o então candidato do PT à Prefeitura, o economista Marcio Pochmann.

Bens

A presidenta disse também vai estudar a inclusão de forno micro-ondas e armário de cozinha no Programa Minha Casa Melhor, que conta com linha de crédito especial de R$ 18,7 bilhões para a aquisição de móveis e eletrodomésticos. Segundo Dilma, ela recebeu as sugestões da população, durante suas viagens pelo país. Lançado em junho, o Programa Minha Casa Melhor permite que os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida peçam um cartão para financiar até R$ 5 mil, com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de até 48 meses para pagar. Dilma disse que a Caixa Econômica Federal, operadora do programa, abriu uma linha exclusiva para receber sugestões.

“Eu já escutei duas. Um pessoal lá em Minas Gerais falou para mim: ‘presidenta, bota não só a cama e o colchão, a mesa e as cadeiras, o armário de quarto, bota também o armário de cozinha’. Nós vamos fazer uma revisão e, se der certo na discussão com o varejo, nós vamos botar armário de cozinha. Em outro lugar, nos eletrodomésticos, além do fogão, da máquina de lavar, da geladeira, do computador, eles estão pedindo micro-ondas também”, disse a presidenta.

Dilma disse que todas as sugestões serão avaliadas e, em caso de aprovação, negociadas com as redes de varejo do país. “Nós começamos com isso, agora pediram mais duas coisas, a gente vai avaliar. É assim que funciona, porque nós vivemos em uma democracia”.

A presidente ressaltou a importância do programa para a economia brasileira, principalmente para indústrias e lojas de varejo ligadas à produção e comercialização de móveis e eletrodomésticos. “É fundamental porque gera emprego, gera demanda para a indústria, gera investimento”

Com informações de Milene Moreto e Bruna Mozer/AAN e Agência Brasil





MAS

TRANSCRITO DO BLOG DO ZÉ DIRCEU. NÃO SÓ A "OPOSIÇÃO", MAS TAMBÉM PARTE DA "SITUAÇÃO" DISCORDAM DESSE PLEBISCITO. ELES NÃO QUEREM PERDER SUAS REGALIAS, CONSTRUIDAS AO LONGO DE DÉCADAS. A CLASSE POLÍTICA SÓ LEMBRA QUE TEM POVO, EM ÉPOCAS DE ELEÇÕES. MAS PARA COMPLICAR, TIVEMOS OS MOVIMENTOS DE RUA EM JUNHO, COM FORTÍSSIMAS CRÍTICAS À CLASSE POLÍTICA. ENTÃO ESSE PESSOAL SABE QUE ANO QUE VEM, TEREMOS NOVAS ELEIÇÕES. MUITOS CARREIRISTAS PERDERÃO SUAS CADEIRAS NO CONGRESSO, NAS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS E O MESMO OCORRERÁ COM OS CARGOS EXECUTIVOS. VIDA LONGA, AO "DESPERTAR DE NOSSO POVO". NAS FOTOS JUNTO AO TEXTO, OS 4 PARLAMENTARES QUE DERAM ENTRADA NA PROPOSTA DE UM PLEBISCITO AINDA ESSE ANO. MAS FIQUEMOS ATENTOS.

Plebiscito: nova proposta já em debate na Câmara



Protocolado junto à Mesa Diretora da Casa, ontem, começou a tramitar na Câmara o projeto de decreto legislativo (PDL) para a realização do plebiscito sobre a reforma política. O PDL foi proposto pelos líderes do PT, José Guimarães (CE); do PSB, Beto Albuquerque (RS); do PDT, André Figueiredo (CE); e do PCdoB, Manuela D’Ávila (RS). Foi registrado com 188 assinaturas, 17 a mais do que as 171 necessárias para apresentação.
Depois de protocolarem a proposta na Câmara, os autores do projeto, acompanhados pelos presidentes nacionais do PCdoB, Renato Rabelo, e do PT, deputado Rui Falcão (SP), foram ao Palácio do Planalto e entregaram uma cópia da proposta à presidenta Dilma Rousseff.
Para que as modificações nas regras eleitorais aprovadas pela população no plebiscito sejam válidas já nas eleições do ano que vem, o PDL terá que ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pelo plenário da Câmara e depois pelo Senado até 5 de outubro, daqui a pouco mais de um mês.

E a oposição, o que tem a dizer agora?
Apesar do curto prazo para a realização da consulta popular e a aprovação das mudanças na legislação eleitoral, o líder do PT, José Guimarães, se disse otimista e acreditar na possibilidade de as novas regras valerem para 2014. “Esse é o nosso esforço. Agora, temos que dar celeridade. O mais difícil fizemos”, disse ele. “Agora o fundamental é ouvir a população sobre a reforma”, completou.
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, mostrou-se mais cauteloso. “Se for para este ano (2014) melhor , se não, estamos na luta”, acentuou. “A reforma política é o tema central. Vivemos uma crise de representatividade e do modo de participação do processo eleitoral. Temos que enfrentar essa questão. O plebiscito não está morto”, resumiu Rabelo.
A questão agora é saber o que a oposição quer, sua verdadeira posição sobre a reforma política. E mais: qual a posição da mídia, que tem opinião sobre tudo e inegavelmente é relevante no processo de condução do plebiscito até sua realização. A mídia está a favor ou contra o plebiscito?
No mais, é o que tenho proposta e defendido, é preciso mobilizar o país, debater, dialogar, fazer política na pressão para levar o Congresso Nacional a aprovar o plebiscito. O momento é de ir para as ruas, devolver a soberania ao povo para fazer aquilo que seus representantes se recusaram a fazer até agora. Ouvir não apenas as vozes da ruas, mas a das urnas, a única que expressa realmente a vontade soberana do povo e da nação, do Brasil.

GOVERNO DILMA ELEVA O NÍVEL TÉCNICO DE SUA EQUIPE. PATRIOTA FOI UM BOM MINISTRO, MAS O NOVO MINISTRO LUIZ ALBERTO FIGUEIREDO PODERÁ PRODUZIR BEM MAIS PARA A EQUIPE QUE GOVERNA O PAÍS.


Elogiado por atuação no clima, novo ministro do Itamaraty é negociador duro

Atualizado em 27 de agosto, 2013 - 08:23 (Brasília) 11:23 GMT
 
Luiz Alberto Figueiredo, novo ministro das Relações Exteriores
Novo ministro Luiz Alberto Figueiredo ficou conhecido por atuação no meio ambiente
O novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, é conhecido por sua atuação à frente da delegação brasileira em diversas cúpulas sobre meio ambiente realizadas pela ONU.
No ano passado, essa posição ganhou ainda mais proeminência, quando o Brasil foi sede de uma das cúpulas, a Rio+20.

'Criativo e imaginativo'

Em Durban, na cúpula da ONU de 2011, o brasileiro liderou um movimento para salvar a reunião de um fracasso, em um debate entre os países conhecidos como BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China), de um lado, e os Estados Unidos e União Europeia, do outro.
Pela primeira vez na história das negociações sobre o clima, países em desenvolvimento estavam prestes a se comprometer legalmente com metas de redução de emissão de gases do efeito estufa.
Mas a negociação empacou na hora da redação do texto, com britânicos não aceitando a troca das palavras "instrumento legal" por "resultado legal" – o que poderia implicar compromisso maior no combate às emissões de gases no meio ambiente.
Depois de uma ríspida troca de críticas públicas com o então ministro britânico do Meio Ambiente, Chris Huhne, Figueiredo conseguiu fazer com que todas as partes concordassem com uma redação final: "instrumento com força legal", e os acordos foram assinados.

O novo ministro das Relações Exteriores

  • Luiz Alberto Figueiredo tem 58 anos
  • Era representante do Brasil na ONU
  • Liderou negociações brasileiras em diversas cúpulas da ONU sobre clima
  • É formado em direito e diplomata de carreira desde 1979
Em questão de poucas horas, Figueiredo, que havia sido alvo de críticas ferozes de Huhne, foi elogiado.
"Luiz é um advogado criativo e imaginativo e um grande parceiro de negociações, e o Brasil tem um histórico de conquistas incrível que está cada vez mais sendo projetado no âmbito internacional", disse Huhne, ao final do encontro.
A comissária europeia nas negociações, Connie Hedegaard, disse que a intervenção de Figueiredo foi o momento definitivo das longas duas semanas de negociação em Durban.
"Acho que se não tivéssemos encontrado aquela solução com a Índia naquele momento, estaríamos naquela sala até agora ou nada teria saído daqui", disse Hedegaard na época.

Clique Leia mais sobre o papel de Figueiredo na Cúpula de Durban, em 2011

Foi em uma das reuniões do clima, em Copenhague em 2009, que Figueiredo teria conhecido a presidente Dilma Rousseff, na época ministra da Casa Civil.
Carioca de 58 anos, Luiz Alberto Figueiredo Machado é formado em direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e diplomata de carreira desde 1979. No Itamaraty, foi subsecretário para o Meio Ambiente, Energia e Ciência de Tecnologia.
Também ocupou cargos como diretor-geral do departamento de Meio Ambiente e Assuntos Especiais e da divisão de Política Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
Ele teve passagens pelas representações diplomáticas do Brasil em Santiago, Washington e Ottawa, além de ter atuado na Unesco (em Paris) e na ONU (em Nova York).
Ele participa de discussões sobre o meio ambiente desde 1981, mas também atuou em áreas como desenvolvimento, desarmamento, segurança internacional, lei marítima, Antártida, espaço, saúde e trabalho.

Caso boliviano

Antonio Patriota e Dilma RousseffFigueiredo chega ao cargo de ministro das Relações Exteriores depois que a presidente aceitou o pedido de demissão de Antonio Patriota, em meio à polêmica sobre a chegada do senador boliviano Roger Pinto Molina em território brasileiro.
Antonio Patriota pediu demissão à presidente após episódio com senador boliviano
Após ficar abrigado por 15 meses na embaixada brasileira em La Paz, o político boliviano entrou no país com a ajuda do encarregado de negócios da embaixada, Eduardo Saboia.
O Itamaraty diz que Saboia agiu por conta própria. Em comunicado divulgado no domingo, o Ministério das Relações Exteriores afirmou só ter tomado conhecimento da chegada de Molina ao país quando o político já estava no Brasil.
O ministério anunciou ainda que abriria um inquérito para apurar as circunstâncias da viagem do senador boliviano e tomar "medidas administrativas e disciplinares cabíveis" em relação à atuação de Saboia.
O parlamentar, de 53 anos, estava na embaixada brasileira em La Paz desde maio do ano passado, onde recebeu asilo político do governo de Dilma. Ele se diz perseguido politicamente na Bolívia por ter acusado funcionários do governo de corrupção e conivência com o narcotráfico.
O governo boliviano alega que Pinto está envolvido em pelo menos 14 crimes e se refugiou na embaixada para escapar da Justiça, por ter sido condenado a um ano de prisão por um deles.

MÉDICOS BRASILEIROS REJEITARAM TRABALHAR EM MUNICÍPIOS DISTANTES, OS CHAMADOS "GROTÕES", QUE CONFORME MATÉRIA ABAIXO, TEM BAIXÍSSIMO IDH. JUSTAMENTE ESSES MUNICÍPIOS ESTÃO NESSA SITUAÇÃO POR FALTA DE MÉDICOS, POR FALTA DE ORIENTAÇÃO EM SAÚDE, EM HIGIENE, EM EDUCAÇÃO. COM CERTEZA AS POPULAÇÕES DESSAS PEQUENAS CIDADES VÃO RECEBER OS NOVOS MÉDICOS COM PALMAS E FLORES. DENTRO DE DEZ ANOS, ESSAS CIDADES TERÃO MELHORADO E MUITO, SUA POSIÇÃO NO IDH. QUE VENHAM OS MÉDICOS, PARA O BEM E A SAÚDE DE NOSSO POVO. DE AGORA EM DIANTE, AUMENTARÁ MUITO A PROCURA POR ENFERMEIRAS, PARA AJUDAR ESSES MÉDICOS NOS POSTOS DE SAÚDE. PONTO PARA DILMA E PADILHA QUE, COM ESSA POLÍTICA DO "MAIS MÉDICOS" ESTÃO AJUDANDO A ENRIQUECER NOSSO PAÍS. POVO COM SAÚDE, É POVO RICO. COM SAÚDE SE PODE TRABALHAR MAIS E MELHOR, SE PODE ESTUDAR MAIS E MELHOR.

Pode vir médico até da China que a gente recebe de braços abertos, diz prefeito.

Municípios rejeitados por brasileiros dizem aguardar com ansiedade a chegada dos profissionais de outros países

 Por Luciana Lima e Priscilla Borges, iG São Paulo |

 Os prefeitos dos municípios que foram rejeitados pelos profissionais brasileiros que aderiram ao programa Mais Médicos aguardam com ansiedade a chegada dos estrangeiros para prestar atendimento à população. Na lista do Ministério da Saúde constam 701 municípios em que nenhum médico se candidatou a ocupar as vagas disponíveis, muitos localizados em regiões distantes dos grandes centros e, geralmente, com baixíssimo índice de desenvolvimento humano (IDH).

Leia também: "Me sinto totalmente preparado", diz médico brasileiro vindo da Argentina 'Somos médicos por vocação, não nos interessa salário', diz médico cubano 'O dinheiro fica em segundo lugar', diz médico cubano ao chegar em Brasília

É para esses municípios que o governo pretende enviar os médicos estrangeiros que chegaram ao País no fim de semana, entre eles, 400 cubanos. O Ministério da Saúde previu para esta quinta-feira a divulgação da lista das cidades que receberão os médicos estrangeiros.
Divulgação/Prefeitura
Cidade de Ouro Branco (AL) está entre as que devem recebem profissionais de outros países

Diante da precariedade do atendimento de saúde, o prefeito de Ouro Branco (AL) pediu, pelo menos, cinco médicos para atender à demanda diária de 200 consultas somente na área urbana. Para ele, a resistência à vinda dos médicos estrangeiros se restringe a algumas entidades médicas.
“Não se trata de uma resistência da população. Para Ouro Branco, pode vir médico até da China que a gente recebe de braços abertos”, diz o prefeito Atevaldo Cabral da Silva (PMDB), que já mantém no município uma casa específica para abrigar os médicos.
Ouro Branco fica a 240 quilômetros de Maceió, em pleno sertão alagoano. Com uma população de quase 11 mil habitantes, os três médicos atualmente contratados pela prefeitura pelo Programa Saúde da Família (PSF) não conseguem dar conta da demanda urbana e nem de realizar as visitas às famílias que moram na área rural. “Um médico, com muito boa vontade, consegue dar conta de atender 40 pessoas por dia. Precisamos de ajuda”, afirma Silva.
“Estou falando de carência. Não temos médico para atender aos problemas cotidianos, rotineiros, como aquelas febres, gripes, viroses. Os casos mais graves a gente manda para o hospital de Santana do Ipanema, a 35 quilômetros, mas sem a garantia de atendimento, já que faltam médicos lá também. Se conseguirmos esses cinco médicos, eles serão recebidos com festa”, garante o prefeito.
Marilene Palhares, chefe da representação em Manaus do município de Anamã (AM), demonstra a decepção na voz de não ter nenhum candidato para trabalhar na cidade. Com 10,3 mil habitantes, Anamã possui quatro equipes do programa Saúde da Família e paga mais três médicos para atuarem no hospital de baixa complexidade do município. Os sete médicos não trabalham todos os dias. Hoje, o esforço é para garantir um médico por dia.
“É muito pouco perto do que a gente precisa”, garante Marilene. Ela conta que a casa para abrigar os médicos de fora já está pronta e o município garantirá todo o apoio aos profissionais. Marilene entende as reclamações da classe médica por causa da falta de infraestrutura e defende mais investimentos na área. Mas diz que os médicos são necessários.
Em Anamã, quando alguém precisa realizar um procedimento de maior complexidade, como cirurgias, tem de procurar outra cidade. O encaminhamento, segundo ela, é feito para Manacapuru (cidade-polo da região) ou Manaus, capital do estado. Para chegar à primeira cidade, os pacientes levam de duas a três horas de barco. Para Manaus, o tempo aumenta para cinco horas de lancha rápida ou oito horas de barco.

"É um imenso preconceito", afirma Dilma sobre reação contra médicos cubanos

Cronograma
Alan Sampaio / iG Brasília
Médicos cubanos desembarcam no aeroporto de Brasília, no último fim de semana

O cronograma do governo prevê que os estrangeiros comecem a trabalhar no dia 16 de setembro. Até lá, os médicos passam por uma capacitação de três semanas nas universidades federais das capitais. No treinamento, os profissionais também vão se familiarizar com a língua portuguesa. Os médicos brasileiros inscritos no programa começam a trabalhar no dia 2 de setembro.
Outro caso típico das dificuldades enfrentadas em relação ao acesso à saúde é de Rio Grande do Piauí, município com 6,4 mil habitantes em pleno semiárido nordestino. O prefeito diz que o município já mantém a casa para abrigar os médicos e que não acredita que haverá resistência aos estrangeiros. “O que as pessoas querem é ser atendidas”, diz o prefeito Gilmar Siqueira Martins (PSB).
Atualmente o município conta com três médicos que não conseguem atender a maior parte da população moradora da área rural. Por não ter médicos suficientes na cidade, a solução é mandar de ambulância os casos mais graves para serem tratados em Floriano, município onde se tem hospital, localizado a 136 quilômetros.
“Quando conseguimos contratar um médico, ele fica cerca de três meses, só enquanto não consegue um município mais perto do mar ou de alguma cidade mais desenvolvida. O último foi embora para trabalhar em Parnaíba”, reclama o prefeito.
“Temos apenas uma ambulância com sete anos de uso e que, às vezes não tem condições de ser usada. Neste caso, a gente até recorre a carros particulares para levar as pessoas doentes. Ontem, por exemplo, a ambulância fez duas viagens a Floriano para levar doentes”, conta.
Além disso, há situações que o hospital de Floriano também não consegue resolver. “Aí a gente manda seguir viagem até Teresina. Neste caso são 370 quilômetros”, disse o prefeito. Segundo Gilmar Martins, o município também já mantém uma casa para que os médicos estrangeiros possam morar e aguarda uma ambulância nova.

DONA MIRIAM BELCHIOR LEVA AO CONGRESSO A PEÇA ORÇAMENTÁRIA PARA 2014. A POLÍTICA CONTINUA A VALORIZAR O SALÁRIO MÍNIMO, O QUE É CORRETO, PARA CONTINUAR A ALAVANCAR A ECONOMIA. PORÉM, A MINISTRA DO PLANEJAMENTO CONTINUA A MASSACRAR OS APOSENTADOS DO INSS QUE "AINDA" GANHAM UM POUCO ACIMA DO SALÁRIO MÍNIMO. NÓS OS APOSENTADOS QUE AINDA RECEBEMOS UM POUCO ACIMA DO MÍNIMO, SOMOS UMA "ESPÉCIE EM EXTINSÃO", A CADA ANO QUE PASSA, MUITOS APOSENTADOS SÃO ARRASTADOS PARA A FAIXA DO MÍNIMO. QUANDO ESTABELECERAM ESSA POLÍTICA PARA O SALÁRIO MÍNIMO, ONDE SE CONSIDERA A INFLAÇÃO DO PERÍODO ACRESCIDA DO CRESCIMENTO DO PIB DE 2 ANOS ATRÁS, SERIA PARA INJETAR MAIS RECURSOS NA ECONOMIA E "FAZER A RODA GIRAR" ATÉ AÍ, TUDO MUITO CORRETO. MAS ESQUECERAM DE INCLUIR NESSE CRITÉRIO OS APOSENTADOS DO INSS QUE GANHAVAM ACIMA DO SALÁRIO MÍNIMO. ENTÃO A CADA ANO QUE PASSA, MUITOS APOSENTADOS FICAM NIVELADOS POR BAIXO E PASSAM A IMCORPORAR O GRUPO DO MÍNIMO. ENTÃO ESTÁ FALTANDO À MINISTRA DO PLANEJAMENTO, FAZER PLANEJAMENTO PARA CORRIGIR ESSA INJUSTIÇA. LULA EM 2010 FAZIA CAMPANHA PARA ELEGER DILMA E EM ACORDO COM AS FEDERAÇÕES DE APOSENTADOS ESTABELECERAM UMA CORREÇÃO AOS APOSENTADOS DE 80% DAQUILO QUE DARIAM AO MÍNIMO. ELE PASSOU A MÃO NA CABEÇA DOS APOSENTADOS. QUANDO DEVERIA TER MANDADO UM PROJETO DE LEI PARA ESTABELECER ESSE CRITÉRIO COM ESSE PERCENTUAL, DE FORMA PERMANENTE, ELE MANDOU AO CONGRESSO EM FORMA DE "MEDIDA PROVISÓRIA". ASSIM, O PERCENTUAL VALEU SÓ PARA 2010 (ANO ELEITORAL). EM 2014 TEREMOS 9 MILHÕES DE APOSENTADOS E SUAS FAMÍLIAS VOTANDO NAS ELEIÇÕES. SEREMOS UM PEQUENINO EXÉRCITO DE UNS 20 MILHÕES DE VOTOS, QUE PODERÃO MIGRAR PARA OUTRAS LEGENDAS QUE NÃO O PT. COM ESSE PROCEDIMENTO, ONDE ELA TAMBÉM ESQUECEU DOS APOSENTADOS DONA MIRIAM BELCHIOR PODERÁ AJUDAR DONA DILMA A CAIR DO CAVALO............

Governo propõe salário mínimo 6,6% mais alto para 2014, a R$ 722,90

Peça orçamentária deve ser votada pela Câmara e pelo Senado até o fim do ano. O reajuste passa a valer em 1º de janeiro de 2014 e é menos do que o registrado neste ano (+9%)

iG São Paulo* | - Atualizada às
 
Getty Images
Salário mínimo deverá ser de R$ 722,90 em 2014

O novo valor do salário mínimo deverá ser R$ 722,90. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (29) pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ela esteve no Congresso para entregar ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a peça orçamentária de 2014. O texto deve ser votado pela Câmara e pelo Senado até o fim do ano. O reajuste passa a valer em 1º de janeiro de 2014. Se aprovado, o salário mínimo do próximo ano terá um aumento de 6,62% em relação ao de 2013 (R$ 678,00). Reajuste é menor do que o registrado em 1º de janeiro de 2013, quando o valor aumentou 9% em relação a 2012.

Veja também: Remuneração de domésticas é a que mais cresce no ano

“O novo valor incorpora a regra de valorização do salário mínimo que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores”, disse Belchior.
O cálculo para reajuste do salário mínimo é feito a partir do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.
*Com Agência Brasil
 

ALEXANDRE PADILHA VEM SE DESTACANDO NO GOVERNO DILMA, POR SUA DINÂMICA ATUAÇÃO. SABENDO DE NOSSAS NECESSIDADES EM TERMOS DE SAÚDE PÚBLICA, ELE ESTÁ DIRETAMENTE ENVOLVIDO NO PROGRAMA DE DILMA "MAIS MÉDICOS" E SABE DAS CARÊNCIAS DE NOSSA POPULAÇÃO, A NÍVEL NACIONAL. EXISTE ENORME PRESSÃO DA CLASSE MÉDICA NESSE MOMENTO EM QUE CHEGAM CENTENAS DE PROFISSIONAIS DO EXTERIOR, PARA TRABALHAR NO BRASIL. TEMOS GRANDE CONCENTRAÇÃO DE MÉDICOS NAS REGIÕES SUL E SUDESTE E FALTAM MÉDICOS NAS OUTRAS REGIÕES. NO BRASIL TEM MAIS DE 700 CIDADES DE PEQUENO PORTE, SEM UM ÚNICO MÉDICO. AS PESSOAS SE DESLOCAM PARA AS OUTRAS, QUANDO TEM NECESSIDADE. A VINDA DE PROFISSIONAIS SERÁ JUSTAMENTE PARA SUPRIR ESSAS LOCALIDADES E EM OUTRAS EM QUE FALTAM. É PROGRAMA AUDACIOSO, COMO AFIRMA O PRÓPRIO MINISTRO. É TAMBÉM OUSADO. ESSA PALAVRA "OUSADO" DEVE FAZER PARTE DA FORMAÇÃO DE QUALQUER EXECUTIVO QUE SE PREZE. SENDO JOVEM, PADILHA TEM ENORME ESTRADA PELA FRENTE. O BRASIL PRECISA DE PESSOAS COM ESSAS CARACTERÍSTICAS. NOSSA INDAIATUBA ESTÁ INCLUIDA ENTRE AS CIDADES QUE DEVERÃO RECEBER MÉDICOS DESSE PROGRAMA. PRECISAMOS ENFRENTAR COM OUSADIA A MORTALIDADE INFANTIL QUE TEMOS ATUALMENTE. NÃO FAZ SENTIDO TERMOS GRANDE ARRECADAÇÃO, TERMOS UM PARQUE INDUSTRIAL BEM DIVERSIFICADO, VIVERMOS NUMA CIDADE BONITA E CONVIVERMOS COM NÚMEROS QUE NOS CHOCAM. NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2013, OCORRERAM 18 ÓBITOS DE RECEM-NASCIDOS. LASTIMÁVEL !!

Alexandre Padilha
Por iG São Paulo
Ele nega, mas os indícios são reveladores. Alexandre Padilha, atual ministro da Saúde, aos poucos demonstra que é, sim, candidato ao governo de São Paulo nas eleições do ano que vem: no último mês de julho, em surdina, transferiu seu domicílio eleitoral de Santarém (PA) para a capital paulista. Explica-se: entre 2000 e 2004, Padilha foi coordenador, no Pará, do programa Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, da Organização das Nações Unidas. Por este motivo, tinha Santarém como domicílio eleitoral. Agora, o petista está cadastrado na 1ª zona eleitoral, seção 238, no colégio Caetano de Campos. A mudança foi necessária devido a uma resolução do PT segundo a qual, para ser candidato, o filiado é obrigado a participar de ao menos três plenárias em sua base.

Alexandre Padilha tem o aval do ex-presidente Lula. Mas ele próprio continua desconversando: “O processo eleitoral nem começou ainda”, disse o ministro, após a divulgação de uma pesquisa realizada pelo DataFolha, em julho. Nela, Padilha aparece com 3% das intenções de voto, atrás do governador tucano Geraldo Alckmin, do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e do ex-prefeito Gilberto Kassab. “Vi que tenho 3% e lembrei que quem começa com 3% tem dado sorte”, brincou ele, numa referência à disputa pela prefeitura paulista, ano passado, quando o atual prefeito, Fernando Haddad, também aparecia, no início da campanha, com a mesma percentagem.

“Com a liderança do presidente Lula, o papel decisivo da presidente Dilma, temos ótimos nomes para concorrer ao governo de São Paulo”


Para Padilha, a escolha de qualquer candidato a qualquer cargo, dentro do PT, é uma escolha natural e amadurecida. A decisão, como a de concorrer em 2014, segue-se a um processo sem traumas. “Com a liderança do presidente Lula, o papel decisivo da presidente Dilma, temos ótimos nomes para concorrer ao governo de São Paulo”, disse o ministro, que sabe ter, como possíveis concorrentes petistas à indicação, o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a quem considera “um candidato natural”, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso; o ministro da Fazenda, Guido Mantega; a ministra da Cultura, Marta Suplicy; a ministra do Planejamento, Mirim Belchior; o atual prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.

Como se vê, uma parada dura; ainda mais quando o PT tem como questão de honra tirar o PSDB do governo do estado, no qual o maior adversário está há mais de 20 anos. Padilha é o favorito à disputa. A última palavra, no entanto, será de Lula, e todos dentro do PT sabem que ele não abre mão de indicar o ministro da Saúde. É esperar para ver se, a exemplo de Dilma e Haddad, ele acerta mais uma vez.

Alexandre Rocha dos Santos Padilha nasceu no dia 14 de setembro de 1971. Formou-se em medicina pela Universidade Estadual de Campinas. Em 1990, sua atuação no movimento estudantil levou-o a ser coordenador geral da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina. Um ano depois, ingressou no Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores, no qual permaneceu até 1993. Destacando-se na vida partidária, foi convidado para trabalhar na coordenação nacional das campanhas à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989 e 1994.

Depois de passar quatro anos no Pará, como coordenador de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, em 2004, durante o primeiro mandato do presidente Lula, assumiu o cargo de diretor de Saúde Indígena, na Fundação Nacional de Saúde. No ano seguinte, foi conduzido para a Secretaria de Relações Institucionais, ligado à Presidência da República, onde permaneceu até 2010, primeiro como assessor e depois como secretário com status de ministro. Assumiu a pasta no fim de 2009, após José Múcio Monteiro ter sido indicado pelo presidente Lula à vaga aberta no Tribunal de Contas da União.

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Padilha foi nomeado ministro da Saúde pela presidente Dilma Rousseff no fim de 2012. Ele entrou no lugar de José Gomes Temporão, que ocupava o cargo no governo Lula. Logo após assumir, Padilha enfrentou uma greve de servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Em maio de 2013, mais um duro golpe: as investigações mediadas pelo procurador geral da República Roberto Gurgel a respeito de suspeitas de irregularidades na Funasa, em 2004, quando Padilha era diretor de Saúde Indígena do órgão. Segundo as denúncias, teriam sido constatadas irregularidades na celebração e execução de convênios firmados entre a Funasa e a Fundação Universidade de Brasília. Em resposta, uma nota divulgada pelo Ministério da Saúde afirmou que as irregularidades teriam ocorrido antes de Padilha assumir o cargo em 15 de junho de 2004.

"Não admitimos qualquer incitação ao preconceito ou à xenofobia. Temos de receber de braços abertos os médicos e médicas que aceitaram convite do governo brasileiro”


Mas a briga maior ainda estava por acontecer. Em junho de 2013, a Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina declararam Alexandre Padilha “persona non grata”. Por trás da gravidade da declaração, estava a intenção da presidente Dilma de importar médicos estrangeiros para atuar em áreas remotas do Brasil, sem precisar do exame de comprovação de capacidade denominado Revalida. Em maio, os governos de Cuba e do Brasil haviam anunciado uma parceria para a vinda de seis mil médicos cubanos, a qual foi criticada pelas principais entidades médicas nacionais.

A guerra continuou em julho, quando o Conselho de Medicina do Pará abriu processo contra Padilha por este anunciar-se como infectologista “de maneira ilegal”. Em reposta, o ministro publicou em uma rede social – trata-se de um tuiteiro contumaz – uma foto de seu diploma de especialista em infectologia. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo publicou nota afirmando que Padilha concluiu o curso de residência médica na instituição.

Em mais um capítulo da queda de braço, o programa Mais Médicos prosseguiu recebendo inscrições de profissionais médicos brasileiros e estrangeiros. Nesta fase inicial, o programa pretende levar 1.753 médicos para 626 municípios. De acordo com o Ministério da Saúde, 51,3% das vagas ocupadas estão em municípios de maior vulnerabilidade social e 48,6% nas periferias de capitais e região metropolitanas. O Mais Médicos prevê ainda a ampliação de vagas de residência médica e contratação de milhares de profissionais para melhorar o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) e a formação de médicos brasileiros.

Em protesto contra o programa, médicos promoveram um dia de protesto e paralisação, em 30 de julho, em várias cidades do país. Em Brasília, um grupo de 70 manifestantes, alguns com narizes de palhaço, concentrou-se em frente ao Ministério da Saúde. Os profissionais cobraram mais investimentos, da ordem de 10% da receita bruta da União, na saúde pública. Os médicos atenderam à convocação da Federação Nacional dos Médicos, a qual foi criticada pelo ministro, principalmente pelo cancelamento de cirurgias e consultas em unidades do SUS. “O Ministério da Saúde está com as portas abertas para ouvir sugestões concretas. Mas não concordo que se prejudique a população que às vezes espera meses por uma cirurgia ou uma consulta”, reconheceu Padilha.

Apesar da grita generalizada das entidades médicas, os estrangeiros chegaram, e o programa parece firme nos propósitos. A gralhas passam, mas Padilha – ministro e pré-candidato – também segue em frente.

EXCELENTE PROCEDIMENTO DO GOVERNO ESTADUAL, DEVERÁ IMPLANTAR UM "POUPA TEMPO" EM NOSSA CIDADE. DIARIAMENTE CENTENAS DE MORADORES DE NOSSA CIDADE SE DESLOCAM PARA AS LOJAS DE CAMPINAS. DEVEMOS TAMBÉM CONSIDERAR O LADO POLÍTICO; CONSIDERAM COMO PLANEJAMENTO PARA COMEÇO DE 2014, QUANDO TEREMOS ELEIÇÕES E O GOV. ALKMIN TENTARÁ SER REELEITO. DE OUTRA PARTE, O GOVERNO ESTADUAL ESPOLIA NOSSOS CIDADÃOS COM UMA PRAÇA DE PEDÁGIO ESCORCHANTE, ONDE OS USUÁRIOS PAGAM R$ 10,50 CADA VEZ QUE SE UTILIZAM DESSA ESTRADO.A. URGE REDUZIR DRASTICAMENTE ESSES VALORES, POIS É UM VERDADEIRO ROUBO.

Americana e Indaiatuba vão ter unidades do Poupatempo


iG Paulista - 28/08/2013 - 20h29 |
Adriana Leite | aleite@rac.com.br

São Paulo já conta com 32 unidades do Poupatempo em diversas cidades


Foto: Divulgação
Poupatempo oferece diversos serviços no mesmo espaço
O governo estadual vai investir pelo menos R$ 2,4 milhões na implantação de duas unidades do Poupatempo na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Os postos serão instalados em Americana e Indaiatuba. A expectativa é que os locais passem a operar no início de 2014. Hoje, os moradores da região são atendidos nos dois postos de Campinas, no Centro e no Campinas Shopping. O movimento diário das unidades é de 10 mil pessoas.

Nesta quarta-feira (28), o Poupatempo Centro, em Campinas, comemorou 15 anos de funcionamento. A unidade foi a primeira instalada no Interior do Estado. O recorde de atendimento foi de 12 mil pessoas em um único dia. Na unidade, foram realizados, desde a inauguração em agosto de 1998, 20,5 milhões de atendimentos. No posto, foram emitidos 1,9 milhão de RGs, 1,5 milhão de licenciamentos de veículos e 1,2 milhão de atestados de antecedentes criminais.

ESSAS TRÊS PODEROSAS NAÇÕES ESTÃO ARTICULANDO UMA " ARTIMANHA" PARA ATACAR A SÍRIA. AGINDO DESSA FORMA, ESTARÃO CONTRIBUINDO PARA "ACHINCALHAR" A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). ESSA ORGANIZAÇÃO FOI FORMADA APÓS A ÚLTIMA GUERRA MUNDIAL, JUSTAMENTE PARA EVITAR NOVOS CONFLITOS. NÃO FAZ SENTIDO ESSA AÇÃO ISOLADA. COM NOSSO PLANETA PRECISANDO DE ALIMENTOS PARA SACIAR A FOME DE MILHÕES DE SERES HUMANOS, ESSAS NAÇÕES GASTAM BILHÕES DE DOLARES EM SEUS ARSENAIS MILITARES, COM FINALIDADES "NEBULOSAS". PODERÁ ACONTECER COMO NO IRAQUE; ATACARAM ALEGANDO O USO DE ARMAS QUÍMICAS, NÃO ENCONTRARAM NADA DISSO E HOJE O IRAQUE É UM PAÍS CONTURBADO POR GUERRILHAS INTERNAS. COMO PANO DE FUNDO DEVE TER MAIS PETRÓLEO NOS INTERESSES ENVOLVIDOS.........

EUA, Reino Unido e França buscam opção fora da ONU para justificar ação na Síria

Aliados ocidentais terão de recorrer à Otan e à doutrina da 'Responsabilidade de Proteger' para evitar veto russo

Por iG São Paulo | - Atualizada às



Os EUA e seus aliados avaliam opções além do dividido Conselho de Segurança da ONU para legitimar uma ação militar contra a Síria, tentando construir uma justificativa coesa para um ataque e obter amplo apoio internacional.

Secretário da Defesa: EUA estão prontos para lançar ataque contra a Síria
AP
Sírios tentam identificar corpos depois de suposto ataque químico em Arbeen, subúrbio da Síria (21/8)
Nesta quarta: Reino Unido apresentará à ONU resolução condenando Síria
Os EUA, o Reino Unido e a França deixaram claro acreditar que o governo de Bashar al-Assad esteve por trás de um recente suposto ataque mortal com armas químicas nos arredores de Damasco, afirmando que isso pede uma mudança da resposta internacional.
Dia 22: França defende uso da força caso ataque químico seja provado

Entenda: De que lado ficam os países na crise da Síria
É quase certo que isso demanda agir sem a aprovação do conselho, onde a Rússia e a China consistentemente usaram seu poder de veto para impedir uma ação mais forte para o conflito de quase dois anos e meio. Isso também significaria agir bem antes de inspetores de armas químicas da ONU na Síria entregarem uma avaliação se o tal ataque aconteceu.
Dia 21: Oposição síria acusa governo de matar centenas em ataque químico
Galeria de fotos: Veja imagens do suposto ataque químico na Síria
Apesar da possibilidade de outro veto da Rússia e da China, o Reino Unido disse que apresentará nesta quarta uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU condenando o governo sírio pelo suposto ataque.
Em Genebra, o enviado especial da ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi, disse que qualquer ataque tem de ter a aprovação do Conselho de Segurança. A tarefa em mãos para qualquer coalizão liderada pelos EUA para uma ação militar será conseguir apoio de organizações internacionais importantes fora da ONU.
Assista: Vídeos mostram vítimas de suposto ataque químico na Síria
AP
Reprodução de vídeo amador mostra suposto membro da ONU medindo e fotografando lata no subúrbio de Moadamiyeh, Damasco, Síria (26/8)

Um caminho pode ser persuadir a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) a se envolver ou mesmo liderar uma operação militar. Isso ajudou o governo de Bill Clinton (1993-2001) a projetar legitimidade na guerra do Kosovo no fim dos anos de 1990 apesar de o Conselho de Segurança, com forte oposição da Rússia, nunca ter permitido a campanha de bombardeios contra Belgrado, disse Ken Pollack, um especialista em questões político-militares no Brookings Institute.
"De forma muito famosa, a guerra do Kosovo não foi legal", disse Pollack. "Apesar disso, não se veem pessoas correndo por aí e gritando que ela foi ilegal. O motivo é que os EUA fizeram um bom trabalho em construir uma justificativa."

Após suposto ataque químico: EUA deslocam navio para possível ação na Síria
Uma coalizão liderada pelos EUA provavelmente invocará uma doutrina internacional conhecida como "Responsabilidade de Proteger", que declara que a comunidade internacional tem um obrigação de agir para evitar crimes contra a humanidade não importa onde tenham acontecido, disse Stephen Biddle, um especialista em política militar e externa dos EUA na Universidade George Washington. Biddle apontou que a doutrina está sendo cada vez mais vista como algo que supera a necessidade de respeitar a soberania de um país.
"As duas vias naturais (para uma ação militar) são a ONU e a doutrina da responsabilidade de proteger", disse.

MSF: Hospitais na Síria atenderam 3,6 mil com sintomas neurotóxicos
Um empurrão para o apoio internacional ganhou força na terça, quando a Liga Árabe pareceu apoiar uma ação militar, depositando a culpa pelo suposto ataque químico no regime de Assad e conclamando o Conselho de Segurança a concordar com medidas "dissuasórias" contra aqueles que cometeram "esse crime hediondo".
Veja imagens da guerra na Síria desde o início deste ano:
Tanque velho sírio é cercado por fogo após explosão de morteiros nas Colinas do Golan, território controlado por Israel (16/07). Foto: APCombatentes do Exército Sírio Livre carregam suas armas e se preparam para ofensiva contra forças leais a Assad em Deir al-Zor (12/07). Foto: ReutersCombatente do Exército Livre da Síria corre para buscar proteção perto de aeroporto militar de Nairab, em Aleppo (12/06). Foto: ReutersProtesto em Beirute contra a participação do Hezbollah na guerra síria (09/06). Foto: APFumaça é vista no vilarejo sírio de Quneitra perto da fronteira de Israel´(06/06). Foto: APLibanês foi ferido após segundo foguete de rebeldes sírios atingir sua casa em Hermel (29/05). Foto: APRefugiados sírios são abrigados em prédio da cidade turca de Reyhanli, perto da fronteira com a Síria (12/05). Foto: APHomens carregam ferido após explosão em cidade turca perto da fronteira síria (11/05). Foto: ReutersExplosão em cidade turca perto da fronteira com a Síria deixa dezenas de mortos (11/05). Foto: ReutersResidente caminha sobre destroços de prédios em rua de Deir al-Zor, Síria (09/05). Foto: ReutersCombatente do Exército Livre da Síria descansa em pilha de sacos de areia em campo de refugiados (06/05). Foto: APIsrael atacou instalações militares na área de Damasco, acusa Síria (05/05). Foto: BBCReprodução de vídeo mostra fumaça e fogo no céu sobre Damasco na madrugada deste domingo (05/05). Foto: APPresidente da Síria, Bashar al-Assad (D), visita universidade em Damasco (04/05). Foto: APReprodução de vídeo mostra corpos em Bayda, Síria (03/05). Foto: APBombeiros apagam fogo de carro em chamas em cena de explosão no distrito central de Marjeh, Damasco, Síria (30/04). Foto: APReprodução de vídeo mostra bombardeio em Daraya, Síria (25/04). Foto: APDruso carrega retrato do presidente sírio em que se lê 'Síria, Deus protege você', nas, Colinas do Golan (17/04). Foto: APFumaça e carros destruídos na praça Sabaa Bahrat, em Damasco, após explosão de carro-bomba (08/04). Foto: APMembro de Exército da Libertação da Síria segura arma em rua de Deir al-Zor (02/04). Foto: ReutersReprodução de vídeo mostra militantes do Exército Livre da Síria durante combates em Damasco (25/03). Foto: APManifestantes protestam contra Bashar al-Assad em Aleppo, na Síria (23/03). Foto: ReutersMesa de xeque Mohammad Said Ramadan al-Buti, aliado de Assad, é vista após ataque em Damasco (21/03). Foto: APSírio vítima de suposto ataque químico recebe tratamento em Khan al-Assal, de acordo com agência estatal (19/03). Foto: APSírias são vistos perto de corpos retirados de rio perto de bairro de Aleppo (10/03). Foto: APReprodução de vídeo mostra soldado do governo sírio morto em academia de polícia em Khan al-Asal, Aleppo (03/03). Foto: APHomem chora em local atingido por míssil no bairro de Ard al-Hamra, em Aleppo, Síria (fevereiro). Foto: ReutersMembro do Exército Livre da Síria aponta arma durante supostos confrontos contra forças de Assad em Aleppo (26/02). Foto: ReutersMembros de grupo islâmico seguram armas durante protesto contra regime em Deir el-Zor (25/02). Foto: ReutersMorador escreve em lápide nome de neta morta em ataque contra vila em Idlib, Síria (24/02). Foto: APChamas e fumaça são vistas em local de ataque no centro de Damasco, Síria (21/02). Foto: APRebeldes do Exército Livre da Síria preparam munições perto do aeroporto militar de Menagh, no interior de Aleppo (25/01). Foto: ReutersRebeldes da Frente al-Nusra, afiliada à Al-Qaeda, seguram sua bandeira no topo de helicóptero da Força Aérea da Síria na base de Taftanaz (11/01). Foto: APCrianças sírias viajam em caminhonete em Aleppo (02/01). Foto: Reuters
Tanque velho sírio é cercado por fogo após explosão de morteiros nas Colinas do Golan, território controlado por Israel (16/07). Foto: AP
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Retaliação: Obama considera ataque limitado contra Síria
Com pouco apetite entre os americanos para mergulhar em outro conflito no Oriente Médio, o governo Obama avalia atacar a Síria de forma limitada.

O objetivo não seria uma mudança de regime - como foi o caso no Iraque -, mas pressionar a Síria por suas violações de tratados internacionais de armas químicas, disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney.
Obter o envolvimento da Otan não é certo: a coalizão militar requer consenso para uma ação desse tipo, e há sinais de relutância. Catherine Ashton, a chefe de política externa da União Europeia, disse que o apoio do Conselho de Segurança para o uso da força contra a Síria continua "extremamente importante".
Isso levanta a questão sobre se os EUA e seus aliados, se decidirem lançar um ataque militar, tentarão conseguir a aprovação da ONU. Pollack disse que forçar os russos e os chineses a votar "não" poderia ajudar a persuadir países relutantes. "Você demonstra que tentou e, esperançosamente, isola os russos ao fazê-lo", disse. Por outro lado, se muitos membros do Conselho de Segurança aderirem ao "não", poderia prejudicar a impressão de um forte apoio internacional. "Poderia ser constrangedor", disse Pollack.
*Com AP