terça-feira, 30 de abril de 2013

CAMPINAS ESTÁ COM PROBLEMAS NO CAMPO DO "LIXO URBANO". NOSSA CÂMARA MUNICIPAL QUE SE ACAUTELE.

Licença do aterro de lixo acaba nesta terça


iG Paulista - 29/04/2013 22h46
Maria Teresa Costa | teresa@rac.com.br
 
Foto: Leandro Ferreira/AAN
Funcionário do Delta A observa máquina compactando material coletado em Campinas
Funcionário do Delta A observa máquina compactando material coletado em CampinasA licença ambiental para operação do Aterro Delta A vence nesta terça-feira (30) e até o final da tarde desta segunda a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ainda avaliava se iria autorizar a Prefeitura a colocar mais lixo na área. Se a Cetesb vetar o aumento da altura do aterro em dez metros, a partir desta quarta-feira (1º) os resíduos não poderão mais ser encaminhados ao local e a única saída será levar as mil toneladas diárias de resíduos produzidas para outra cidade.

A liberação da licença, no entanto, dará mais um ano de sobrevida ao Delta A, tempo que a Administração diz necessitar para fazer uma nova licitação do lixo dentro das regras estabelecidas na política nacional de resíduos sólidos.

A Cetesb informou que os estudos apresentados pela Prefeitura de Campinas para justificar a aprovação do alteamento do Aterro Delta A para mais 10 metros não continha elementos suficientes que permitissem uma análise conclusiva por parte da agência ambiental.

Em nota, a agência informou que foram solicitados dados complementares (entregues na semana passada) para permitir essa avaliação. O parecer da Cetesb deve ser concluído hoje, quando vence o prazo para o aterro operar.

A única possibilidade para continuar operando o Delta A é a autorização para aumentar a altura do aterro. Na atual cota, as possibilidade de licença já se esgotaram, mas se as análises mostrarem que há estabilidade do maciço e sem riscos de mais impactos, então o alteamento poderá ser autorizado.

O prefeito Jonas Donizette (PSB) disse que não trabalha com a possibilidade de enviar o lixo para outra cidade porque está confiante que a Cetesb irá autorizar a Prefeitura a continuar levando os resíduos para o Delta.

“Se for preciso, vamos encaminhar para outro aterro para que a cidade não seja prejudicada”, afirmou. Ele disse que conversou na semana passada com o presidente da Cetesb, Otávio Okano, e que, embora ele não tivesse adiantado se a licença seria liberada, afirmou “que o processo estava andando bem”.

Jonas informou que na semana passada técnicos da agência ambiental fizeram uma vistoria no aterro, com ponderações satisfatória. “Tudo o que nos foi pedido foi prontamente atendido e não há motivo para que a licença seja negada”, disse.

A Prefeitura tem insistido em ampliar a capacidade do Delta A por questões ambiental e também econômica. O aterro já está impactado e, na análise dos técnicos, é preciso aproveitar o máximo sua capacidade de absorção.

Se o alteamento for autorizado, a Prefeitura terá mais um ano para encontrar uma solução para o lixo. A intenção é fazer uma parceria público-privada estruturada para poder cumprir a legislação que determina que a partir de 3 de agosto de 2014 os aterros sanitários só poderão receber resíduos orgânicos.

Plano nacional

O secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, já admitiu que Campinas não vai conseguir se adequar ao plano nacional de resíduos sólidos até agosto do próximo ano, quando começa a vigir a nova lei que determina que os municípios terão de implantar coleta seletiva em 100% do seu território, compostagem em 100% do lixo orgânico e um programa de educação ambiental. A partir dessa data, os aterros só poderão receber rejeitos — materiais que não são passíveis de reciclagem. “Nem Campinas e nenhum município do País vai conseguir e se o governo não prorrogar a data, todas as cidades estarão com aterros irregulares”, disse.

O Ministério do Meio Ambiente informou que não haverá prorrogação. Os municípios tiveram quatro anos para se enquadrar nos novos procedimentos e o plano começará em agosto de 2014, conforme está na lei, informou a assessoria do ministério. Essa decisão é mais um obstáculo que a cidade terá que vencer para resolver o problema do lixo, e se a Prefeitura não conseguir resolver a situação, ficará impedida de obter verbas para financiar os projetos de coleta e destinação dos resíduos.

OBS: NOSSOS AMBIENTALISTAS DE INDAIATUBA QUE FIQUEM ATENTOS, POIS NOSSA CIDADE JÁ TEM HISTÓRICO DE "IMPORTAR LIXO DE OUTRAS CIDADES".

UM CARTÃO POSTAL, ESBURACADO........

INDAIATUBA TEM HOJE UM DOS MAIORES E MAIS DIVERSIFICADOS PARQUES INDUSTRIAIS DA REGIÃO. MAS UM PLANEJAMENTO REQUER CAUTELA A QUEM FAZ OS CÁLCULOS. PELO PORTE DE NOSSO PARQUE INDUSTRIAL, OS PLANEJADORES JÁ SABIAM QUE HAVERIA UMA ATIVIDADE INTENSA NA REGIÃO, COM O PASSAR DOS ANOS. DEVERÍAM TER DADO GRANDE ATENÇÃO ÀS VIAS DE TRÂNSITO DO LOCAL. SABEMOS QUE PREDOMINAM NESSAS ÁREAS, CAMINHÕES E QUE CARREGAM ITENS OS MAIS VARIADOS, DESDE VOLUMES GRANDES COM POUCO PESO, COMO VOLUMES BEM PESADOS. ASSIM, O PISO ASFÁLTICO PRECISARIA TER UMA MASSA SÓLIDA E RESISTENTE ÀS MAIS VARIADAS SITUAÇÕES. COMO ESSES DETALHES ESCAPARAM AOS NOSSOS PLANEJADORES. AO PLANEJAR AS RUAS E AVENIDAS DESSA REGIÃO, OE NOSSOS PLANEJADORES DEVERÍAM TER LEVADO EM CONTA O PESO DOS VEÍCULOS CARREGADOS E TAMBÉM, POR MEDIDA DE SEGURANÇA EM SEUS CÁLCULOS, ELES DEVERÁM TER ACRESCIDO UMA TOLERÂNCIA DE UNS 30%, PARA PROTEGER SEUS CÁLCULOS. COMO NÃO FIZERAM DESSA FORMA, HOJE, EM VÁRIAS RUAS E AVENIDAS A SITUAÇÃO É LASTIMÁVEL.
ASSIM, NÃO TERÍAMOS QUE NOS DEPARAR COM SITUAÇÕES, COMO A EXISTENTE HOJE NA AVENIDA JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA, ONDE, PELA MÁ QUALIDADE DO ESFALTO, FORMOU-SE UMA CRATERA, QUE PODE CAUSAR ACIDENTES COM VEÍCULOS QUE POR ALI TRAFEGAM, E DEVEMOS TAMBÉM CONSIDERAR QUE O VISUAL DO LOCAL NÃO CORRESPONDE À DENOMINAÇÃO DE NOSSA CIDADE: " INDAIATUBA, A Nº 1 DO BRASIL". ESSA FOTO FOI TIRADA HOJE, 30/4/2013 E MOSTRA A PÉSSIMA QUALIDADE DO MATERIAL ASFÁLTICO EMPREGADO.


 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

EXISTEM DIFERENÇAS IMPORTANTES ENTRE OS PRODUTOS DE BÚFALOS E OS DE BOIS.

Com Índia no retrovisor, Brasil retoma posto de maior exportador de carne


Atualizado em 29 de abril, 2013 - 06:08 (Brasília) 09:08 GMT
Para associação de exportadores, Brasil é o país com melhor potencial para crescimento de receita
O Brasil retomou no último ano o posto de maior exportador mundial de carne, mas vem ganhando a concorrência cada vez mais forte de um país com pouca tradição no setor: a Índia.
Carne Dados compilados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostram que o Brasil exportou no ano passado 1,52 milhão de toneladas de carne, retomando o posto de maior exportador que havia perdido em 2011 para a Austrália, cujas exportações no ano passado ficaram em 1,41 milhão de toneladas.
 
A novidade na compilação do órgão americano é o crescimento acelerado da Índia, que exportou no ano passado 4 mil toneladas a mais de carne que a Austrália e se colocou na segunda posição do ranking de exportadores.
Para este ano, a previsão é de que a Índia assuma a liderança, com exportações estimadas em 1,7 milhão de toneladas, contra 1,6 milhão do Brasil e 1,47 milhão da Austrália.
Apesar disso, levantamentos feitos pela BBC Brasil indicam que a ascensão da Índia no mercado de exportação de carnes não vem afetando a lucratividade do setor no Brasil.
Segundo a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), os exportadores brasileiros bateram o recorde de receita no ano passado, com US$ 5,77 bilhões, superando em 6,8% o recorde anterior, estabelecido em 2008 – apesar de uma redução no volume em relação ao pico registrado em 2007, com 1,62 milhão de tonelada.
Dados do Ministério do Comércio da Índia mostram que as exportações de carne do país no ano fiscal de 2011-2012 (de abril a abril) geraram uma receita de US$ 2,9 bilhões. Nos seis primeiros meses do último ano fiscal, a receita foi de US$ 1,4 milhão. O governo indiano não tem os dados de receita compilados pelo ano do calendário, de janeiro a dezembro.
A produção total indiana é de menos da metade da produção brasileira, mas como o mercado interno no país é bastante reduzido, a maior parte dessa produção é destinada à exportação.

'Não vale a pena competir'

Índia ganhou mercado com carne de búfalo, considerada de menor qualidade e com menor preço
"A ascensão da Índia não preocupa os produtores brasileiros, porque os dois países não competem pelos mesmos mercados", disse à BBC Brasil o diretor-executivo da Abiec, Fernando Sampaio.
Búfalo nada em rio no sul da ÍndiaA quase totalidade das exportações indianas é de carne de búfalo, considerada de menor qualidade. As vacas são consideradas sagradas no país e têm o abate proibido, mas os búfalos não têm a mesma proteção legal.
Sampaio observa que a Índia exporta principalmente carne processada para embutidos, vendida primordialmente para países muçulmanos no Oriente Médio e na Ásia.
"O Brasil não atende o mesmo mercado que a Índia por causa do preço. Mesmo se quiséssemos competir nesses mercados, não valeria a pena", observa o executivo da Abiec. "Não queremos vender a carne pela metade do preço só para poder competir com a Índia."
Segundo ele, mesmo com o crescimento das vendas indianas, os maiores competidores da carne brasileira no exterior continuam sendo a Austrália e os Estados Unidos (quarto maior exportador, com 1,1 milhão de toneladas em 2012).

Ele aponta mercados consumidores de produtos de alto valor, como Japão, Coreia do Sul e União Europeia, como principal objetivo para os exportadores brasileiros.
Ao contrário das exportações brasileiras, que no último ano cresceram também 13,8% em volume em relação ao ano anterior, as exportações australianas e americanas mostram uma tendência de estabilização nos últimos anos, por conta de limitações para a produção interna.
Tanto a Austrália quanto os Estados Unidos sofreram nos últimos anos com secas prolongadas em áreas de criação de gado e outros problemas que limitaram o crescimento da produção, como a alta dos preços da ração animal e a restrição do espaço para pasto.
"Ao contrário dos nossos principais concorrentes, que não têm mais para onde crescer, o Brasil tem espaço, tem água, tem capacidade de ampliação da indústria sobrando", afirma Sampaio.
"Com o aumento previsto da demanda mundial, o Brasil tem mais capacidade para sair ganhando", diz.

OBS: EXISTEM ALÉM DAS DIFERENÇAS DOS PRODUTOS, TAMBÉM AS DIFERENÇAS EM TECNOLOGIA NO TRATO COM OS ANIMAIS, NOS GIROS DE PASTOS, NA EXTENSÃO EXTENSÃO TERRITORIAL DOS PAÍSES, PARA FINS DE CRIAÇÃO. FAZEM MUITOS ANOS QUE O BRASIL TEM BOA ACEITAÇÃO NOS MERCADOS EXTERNOS. OS EXPORTADORES INTERNACIONAIS JÁ CONHECEM DE HÁ MUITO, OS PRODUTOS BRASILEIROS, TANTO DE GADO, COMO DE PORCO E FRANGO.

"INDAIATUBA A Nº 1 DO BRASIL", TÍTULO OBTIDO DE FORMA ESTRANHA.

TRINTA DIAS ATRÁS, COLOCAMOS MATÉRIA COM FOTOS DAS VAGAS PARA AUTOMÓVEIS, EXISTENTES NO CENTRO DE NOSSA CIDADE DE INDAIATUBA. DEIXAMOS PASSAR ESSES TRINTA DIAS E HOJE (29/4/2013) FOMOS AOS LOCAIS DE ESTACIONAMENTO DO CENTRO DA CIDADE E O QUE VIMOS NÃO NOS SURPREENDEU. LÁ ESTAVAM EM DIVERSOS LOCAIS ONDE EXISTEM VAGAS MARCADAS NO ASFALTO, PARA IDOSOS E DEFICIENTES FÍSICOS. HAVIA DE TUDO, DESDE DESDE CONTENTORES A LIXO NO CHÃO E ATÉ MOTOCICLETAS OCUPAVAM OS ESPAÇOS DESTINADOS AOS IDOSOS E AOS DEFICIENTES FÍSICOS. AÍ, FICAMOS A PENSAR: COMO PODE UMA CIDADE SER "ELEITA" COMO A DENOMINAÇÃO DE "A Nº1 DO BRASIL", MENSAGEM QUE CIRCULA AFIXADAS NA TRASEIRA DOS ÔNIBUS. CAUSA ESTRANHEZA ESSE TÍTULO E UMA PERGUNTA SALTA LOGO: QUANTO CUSTOU ESSE TÍTULO?  O DESLEIXO DESSAS FOTOS NOS POUPA DE MAIS COMENTÁRIOS. A FOTO ACIMA, ESTAVA NA ESQUINA DA RUA ADEMAR DE BARROS JUNTO Á PRAÇA RUI BARBOSA E ABAIXO, É DE UM CONTENTOR COLOCADO NA RUA XV DE NOVEMBRO, JUNTO AO BANCO DO BRASIL. URGEM PROVIDÊNCIAS POR PARTE DA CÂMARA MUNICIPAL, AFIM DE QUE ESSA VERGONHA SEJA EXTIRPADA DA PAISAGEM.........

EMBRAER ATUA EM MUITOS PAÍSES DO MUNDO

29/04/2013 18h51- Atualizado em 29/04/2013 19h12

Embraer fecha contrato para vender 30 aviões à United Airlines

Contrato prevê que opção para compra de mais 40 jatos.
Se chegar às 70 aeronaves, operação tem valor estimado em US$ 2,9 bi.

Avião da Embraer com logo da United (Foto: Divulgação/United Airlines)Do G1, em São Paulo

Avião da Embraer com logo da United
(Foto: Divulgação/United Airlines)

 A fabricante brasileira de aeronaves Embraer anunciou, nesta segunda-feira (29), que assinou um contrato com a United Airlines para a venda de 30 jatos Embraer 175. O contrato também prevê opções para mais 40 aviões. Se todas as opções forem exercidas, a operação tem valor estimado de US$ 2,9 bilhões, segundo a empresa.
“Estamos muito satisfeitos com este pedido, pois reforça e amplia a nossa parceria de longa data com a United Airlines, então como Continental Airlines, cliente de lançamento do jato ERJ 145, em 1996”, disse, em nota, Paulo Cesar Silva, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.
saiba mais
    Embraer vende jato executivo Lineage 1000 na China

    Embraer entrega 29 jatos no 1º trimestre e eleva carteira de pedidos

    A primeira entrega, segundo a Embraer, está prevista para o primeiro trimestre de 2014. Os aviões, que serão operados sob a marca United Express, serão configurados com 76 assentos.
    Em nota, a United Airlines informou que as aeronaves da Embraer vão substituir alguns dos antigos jatos regionais de 50 assentos da frota da companhia. "Os E175s vão consumir 10% menos combustível por assento e terão menos emissões de CO2 por assento que a aeronave de 50 assentos que vão substituir".
    A Embraer deve divulgar, ainda nesta segunda-feira, os resultados da companhia referentes ao primeiro trimestre de 2013.
     
    OBS: EMBRAER É SUCESSO BRASILEIRO NOS ARES DO MUNDO.
     
       
       

      ESTÁ CHEGANDO A HORA. LEMBREMOS DOS PEDÁGIOS.

      ESPIONAGEM DÁ CASSAÇÃO....

      Esquema de espionagem

      29.04.2013 15:25

      Deputados pedem impeachment de governador

      Por Lênia Soares

      Os deputados do PT e PMDB de Goiás vão protocolar, na terça-feira 30, na Assembleia Legislativa, um pedido de impeachment contra o governador Marconi Perillo (PSDB). O pedido é baseado na reportagem da Carta Capital sobre a rede de espionagem m0ntada no estado.
      Investigação. Os contratos do governo Perillo estão na mira da Promotoria. Foto: Edílson Rodrigues / CB / D. A Press
      É o terceiro pedido desde fevereiro de 2012, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo – que resultou na prisão do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
      Autor do requerimento, o deputado Mauro Rubem (PT) compara o governador goiano ao ex-presidente dos Estados Unidos Richard Nixon. “Por muito menos, nos anos 70, Nixon teve que renunciar. Marconi também deve ser cassado.”
      Investigação. Os contratos do governo Perillo estão na mira da Promotoria. Foto: Edílson Rodrigues / CB / D. A PressEm 1974, Nixon se tornou o único presidente americano da história a renunciar, após a divulgação do escândaço conhecido como Watergate, nome de um edifício em Washington onde foi montado um esquema de espionagem sobre adversários do Partido Democrata.

      Leia também:

      O documento apresentado no Legislativo goiano tem o mesmo objetivo do que derrubou Nixon em 1974. Conforme mostrou a reportagem de CartaCapital, um esquema de espionagem ilegal envolvendo um hacker, de pseudônimo Mr. Magoo, e dois jornalistas – Luiz Gama e Eni Aquino – foi montado no estado para espionar adversários do governador. Segundo conversas pessoais do casal, o mandante do esquema é o governador Marconi Perillo.
      Mauro Rubem pedirá na mesma sessão a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a “grampolândia”. “É uma situação inaceitável. Vamos investigar, porém os documentos apresentados pela reportagem da Carta Capital já são suficientes para provar a prática criminosa de espionagem comandada pelo governo”, acrescenta o petista.
      Até o momento, os deputados do PT e do PMDB se manifestaram favoráveis à abertura da CPI. Para a instalação da comissão, são necessárias 15 assinaturas. A bancada oposicionista conta com 16 parlamentares na Casa.
      Em abril do ano passado, após CartaCapital noticiar a influência do crime organizado, liderado por Calinhos Cachoeira, no governo de Goiás, dois pedidos de impeachment foram protocolados na Assembleia. Um deles, por estudantes que deram início ao movimento “‘Fora Marconi” e outro, de autoria parlamentar. Ambos foram arquivados, segundo o então presidente da Casa, hoje prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), por falta de provas ou indícios contra o governador.
      Até o momento, o presidente da Assembleia, deputado Helder Valin (PSDB), não se manifestou. Ele foi procurado pela reportagem, mas informou, por meio da assessoria, que não tem conhecimento do caso.
      Há duas semanas Valin colocou em pauta um pedido de investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para investigar Marconi Perillo. O requerimento foi negado pela maioria dos parlamentares, sob orientação do próprio presidente que, antes da votação, disse, em alto e bom tom: “Eu peço para que o deputados, tanto da situação quanto de oposição, votem contra o pedido de investigação, em favor do governador do estado, como é de costume nesta Casa.”
      Apesar disso, Mauro Rubem acredita que, por mais que o processo de impeachment não prossiga, devido à necessidade de apoio da maioria parlamentar, é necessário mostrar a indignação dos deputados de oposição e da população. A mesma vontade que colocou Marconi no poder.


      OBS: A TUCANADA ESTÁ DESESPERADA. É SÓ PENSAR EM MAIS 4 ANOS NO "BANCO DOS RESERVAS", DÁ UMA TREMEDEIRA NELES. TAMBÉM, O TUCANÃO FHC (O SÁBIO), QUANDO ABRE A BOCA, SÓ SAI ABOBRINHA....UMA VEZ, TENTANDO SER PREFEITO DE SÃO PAULO, E ACHANDO QUE A VITÓRIA LHE SORRIRIA, FOI SE SENTAR NA CADEIRA DO PREFEITO. ERA UM JOGO DE SENA. IMATURO EM POLÍTICA, ELE SENDO FOTOGRAFADO E ESSA FOTO ESTARÁ EM SUA BIOGRAFIA.
      AO FIM DA APURAÇÃO O PREFEITO ELEITO ERA JANIO QUADROS, QUE, AO ASSUMIR, MANDOU DESINFETAR A CADEIRA. JANIO ERA UM EMÉRITO GOZADOR POLÍTICO. MAS TENTOU O GOLPE E SE DEU MAL.

      HADDAD E AS PROMESSAS DE CAMPANHA

      Capital ganha hoje três novas faixas de ônibus


      29 de abril de 2013 | 2h 01

      BRUNO RIBEIRO - O Estado de S.Paulo
      A Prefeitura lança hoje mais um pacote de corredores exclusivos para ônibus, seguindo a promessa de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT) de dar prioridade ao transporte coletivo. São 23 km de vias exclusivas à direita. Na zona sul, as avenidas incluídas são a Nossa Senhora do Sabará, na região de Interlagos, e o corredor Domingos de Morais-Jabaquara. Na zona leste, as faixa exclusivas estão no corredor das Estradas do Imperador e de Mogi das Cruzes, além da Rua Embira.

      Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), mais de 200 linhas de ônibus percorrem essas vias nos horários de pico, transportando mais de 1 milhão de pessoas. As faixas exclusivas vão funcionar nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h). O motorista de carro que tentar escapar do trânsito pelas faixas dos ônibus será multado em R$ 53,20 e terá 3 pontos anotados no prontuário da carteira de habilitação.

      OBS: HADDAD ESTÁ EM INÍCIO DE MANDATO, MAS AGE CORRETAMENTE. SEUS ATOS VÃO DE ENCONTRO AOS ANSEIOS DA POPULAÇÃO. É ASSIM QUE UM GOVERNANTE DEVE AGIR.

      OS PAÍSES RICOS ESTÃO INCOMODADOS; SINAL DE QUE O BRASIL ESTÁ NO CAMINHO CERTO

      EUA, Japão e UE questionam política industrial ‘discriminatória’ do Brasil

      Países ricos vão ao comitê de investimentos da Organização Mundial do Comércio pedir explicações ao governo brasileiro por medidas adotadas nos últimos anos que, para eles, beneficiam a indústria nacional em detrimento dos competidores estrangeiros

      28 de abril de 2013 | 22h 00
       

      Jamil Chade - CORRESPONDENTE / GENEBRA
      Os países ricos se uniram para questionar a política industrial brasileira, que chamam de "discriminatória". Amanhã, na Organização Mundial do Comércio (OMC), vão pedir explicações ao Itamaraty em relação à política de incentivo fiscal que, para esses governos estrangeiros, estaria violando regras do comércio.

      Num documento enviado ao Itamaraty, obtido pelo Estado, datado de 15 de abril, os governos de EUA, Japão e União Europeia deixam claro que consideram "preocupantes" as medidas adotadas pelo Brasil nos últimos meses em diversos setores e pedem explicações, elevando a pressão sobre Brasília.
      Há ainda outra queixa: o governo de Dilma Rousseff havia prometido que certas medidas de incentivo seriam temporárias. Mas, hoje, já estão previstas para durar toda a década.
      O Palácio do Planalto insiste em que sua política industrial está dentro das regras internacionais. Mas agora os países ricos querem saber como é que o Brasil justifica a "consistência" de seus incentivos perante as normas da OMC. Essas leis estipulam justamente que governos não podem usar regras tributárias nacionais para criar discriminação entre produtos nacionais e importados.
      Essa não é a primeira vez que incentivos fiscais dados pelo Brasil são questionados na OMC. Mas a cobrança era pontual. O IPI para carros, por exemplo, já foi alvo de críticas.

      Agora, porém, pela primeira vez, as três principais economias desenvolvidas alertam que a política de incentivo poderia fazer parte de uma estratégia mais ampla de política industrial, com elementos "aparentemente discriminatórios".
      Não se trata ainda de um ataque ao Brasil nos órgãos judiciais da OMC. A questão será levada ao comitê da OMC que trata justamente de políticas de investimentos, onde países podem levantar questões a outros parceiros comerciais.
      Mas fontes da UE dizem que a decisão de cobrar mais explicações do Brasil, somada ao fato de que não se trata apenas de um setor, mas de toda a estratégia, são uma demonstração de que os países ricos não darão trégua ao Brasil e, nos próximos meses, aumentarão a pressão.
      "Existem preocupações sobre o que parecem ser medidas discriminatórias contra produtos importados em certas medidas adotadas pelo Brasil na área de taxação indireta", afirma o documento dos países ricos.
      Essas nações dão diversos exemplos desses incentivos e alertam que, ao contrário do que o governo brasileiro havia prometido, as medidas não são temporárias. Uma delas é o IPI menor dos carros para empresas que usem peças locais.
      Os ricos também atacam o que chamam de "discriminação" contra produtos digitais, contra equipamentos de telecomunicações e semicondutores, setores que também foram alvo de políticas de incentivo fiscal. No documento enviado ao governo brasileiro, americanos, europeus e japoneses questionam a "consistência" das regras de leilão da Anatel para as redes de banda larga em relação às normas internacionais, já que esses leilões estariam privilegiando empresas que usem equipamentos nacionais.
      Mas as críticas não param por aí. Os governos ricos querem saber como o Brasil justifica a lei que deu, desde 2 de abril, incentivos à indústria de fertilizantes, com redução de impostos sobre a aquisição de máquinas, e se acredita que a medida está dentro das regras globais.
      Por fim, os países querem saber como o Brasil explica a consistência de sua política de redução de IPI para carros diante das leis internacionais.

      Motivação.

      O próprio documento deixa claro que esses países continuarão a questionar o Brasil. "Essas questões não devem ser vistas como exaustivas em relação às preocupações de UE, EUA e Japão", afirmam.
      Em diversas ocasiões, o governo brasileiro disse que as medidas de incentivo tendem a dar vantagens justamente a empresas europeias e americanas, já que são as que estão instaladas no Brasil há décadas e usam de fato produtos nacionais.
      Mas o argumento não convence. A pressão dos ricos sobre o Brasil não ocorre por acaso. Washington, Bruxelas e Tóquio não querem que políticas industriais com viés protecionista se transformem em uma espécie de "moda", justamente em mercados emergentes, os únicos que crescem no mundo.

      OBS: QUANDO ESSE PODEROSO GRUPO DE PAÍSES ESTÃO GANHANDO MUITO DINHEIRO EM CIMA DOS PAÍSES POBRES, CRIAM BARREIRAS, DIFICULTAM AS RELAÇÕES COMERCIAIS COM OS DEMAIS, NO SEU PRÓPRIO INTERESSE. MAS NESSE MOMENTO EM QUE ESTÃO COM SUAS ECONOMIAS EM CERTA DIFICULDADE, DIANTE DA CRISE ECONÔMICA GLOBAL, PASSAM A CRITICAR O BRASIL. NOSSO PAÍS ESTÁ FAZENDO AGORA, O QUE ELES SEMPRE FIZERAM.
      PONTO PARA DILMA
       

      domingo, 28 de abril de 2013

      UMA HOMENAGEM JUSTÍSSIMA

      em EconomiaInício do conteúdo

      Dinheiro inglês terá Churchill e frase com ‘sangue, suor e lágrimas’

      Presidente do Banco da Inglaterra anunciou homenagem ao estadista que comandou a vitória contra os nazistas

      26 de abril de 2013 | 10h 28
      Reuters

      LONDRES - A Inglaterra decidiu homenagear o seu líder Winston Churchill, que Comandou o país na vitória sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, com a sua imagem em cédulas de 5 libras (equivalente a US$ 8).
      O retrato será acompanhado da famosa frase do general: "Não tenho nada a oferecer senão sangue, sofrimento, lágrimas e suor".


      O presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, esteve na antiga residência de Churchill, em Chartwell Kent, no Sul da Inglaterra, para anunciar nesta sexta-feira, 26, os planos de usar a imagem do herói nacional nas notas que vão circular a partir de 2016.
      "Sir Winston Churchill era verdadeiramente um grande líder britânico, orador e escritor. Acima disso, foi um herói na luta por um mundo livre", justificou o presidente do banco.
      A figura de Churchill não é estranha para a moeda britânica. Seu rosto foi estampado em moedas de um shilling nos anos 1960. A homenagem é uma deferência dedicada a personagens ilustres da história do país, como Isaac Newton, William Shakespeare e Charles Dickens.
      Esta será a terceira mudança nas cédulas da moeda inglesa na gestão de Mervyn King, que vai deixar a presidência do Banco da Inglaterra em julho, após dez anos.
      Ele colocou Adam Smith na nota de 20 libras e os inventores da máquina movida a vapor nas de 50 libras.

      Lágrimas, suor e sangue

      A frase de Churchill costuma ser usada em discursos e homenagens. E, em 2005, ao empossar o sindicalista Luiz Marinho no Ministério do Trabalho, o ex-presidente Lula afirmou que "as conquistas somente vêm por meio de lágrimas, suor e sangue".
      A frase foi dita pelo comandante inglês ao assumir o governo em 1940, frente à ameaça da invasão nazista.
      Winston Leonard Spencer Churchill (1874-1965), filho de Lord Randolph Churchill, ministro da Fazenda do Reino Unido, e mãe americana, foi um político conservador que atuou como primeiro-ministro por duas vezes (1940-45 e 1951-55).
      Orador e estadista notável, também foi oficial no Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos. Em 2002 foi eleito pela BBC o maior britânico de todos os tempos.

      OBS: FALTA UM CHURCHILL NA INGLATERRA ATUAL. REALMENTE A BBC DEVE TER ACERTADO NA MOSCA. ESSE CIDADÃO FOI GENIAL. SUA TRAJETÓRIA FOI NOTÁVEL. 

      LAMENTÁVEL ACIDENTE HOSPITALAR COM PERDA DE TREIS VIDAS HUMANAS

      27/04/2013 09h24- Atualizado em 27/04/2013 13h40

      Anvisa emite alerta nacional sobre mortes em ressonância no Vera Cruz

      Órgão pediu rigor na fiscalização de clínicas de diagnóstico por imagem.
      Três pacientes de Campinas morreram após fazerem o exame em hospital.

      Lana TorresDo G1 Campinas e Região

      Perfluorocarbono provocou mortes de pacientes no Vera Cruz, em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)
       
      Perfluorocarbono provocou mortes de pacientes
      em Campinas(Foto: Reprodução / EPTV)

      A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado a todas as vigilâncias sanitárias do país para pedir maior rigor na fiscalização a clínicas de serviço de diagnóstico por imagem. O alerta foi dado depois das primeiras conclusões sobre a falha que causou a morte de três pacientes no hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), após exame de ressonância magnética.
      Os pacientes de Campinas receberam na veia um produto chamado perfluorocarbono do tipo Fluorinert FC 770, que só pode ser utilizado no aparelho de ressonância, sem, contudo, entrar em contato com o corpo do paciente. O composto era armazenado pela clínica em bolsas reutilizadas de soro fisiológico, sem identificação, o que, para a polícia, induziu uma funcionária ao erro.
      A Anvisa explicou, em nota enviada nesta sexta-feira (26), que o produto não tem uso na medicina e por isso não tem - e nem poderia ter - registro na agência. “O produto utilizado em Campinas não tem uso médico, seu uso é em equipamento, logo não poderia ter registro na Anvisa”, diz a nota.
      O texto da assessoria de imprensa do órgão diz que, a partir do que ocorreu na clínica Ressonância Magnética Campinas (RMC), que opera os exames dentro do Vera Cruz, a Anvisa “enviou ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária um comunicado pedindo que todas as Visas do país intensifiquem a fiscalização para saber se elas têm protocolos de segurança”. A agência afirma, ainda, que acompanhará este levantamento junto às visas.

      Produto em desuso

      O presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), o médico Henrique Carrete Junior, explica que a utilização do perfluorocarbono no procedimento de alguns exames de ressonância é adotada por algumas clínicas, embora seja pouco comum no Brasil. Ele explica que o material é colocado no aparelho, sem contato com o paciente, e melhora a qualidade da imagem gerada pelo equipamento.
      “Ele é utilizado no instrumento, em uma parte do equipamento, para melhorar o sinal. Não é para ser injetado no paciente. De fato, ele não é comum, mas ele é utilizado, tem publicação internacionalmente e não é algo experimental”, explica Carrete.
      O médico explica que o medicamento não é tão habitual porque ele é utilizado em alguns exames restritos, como o de próstata e alguns superficiais, e outras tecnologias surgiram e superaram o uso desta técnica. “Existem metodologias que vem para ficar e outras que acabam sendo utilizadas e vão caindo em desuso. Este eu acho que é o caso. Ele surgiu com algo muito interessante e foi caindo em desuso”, conta.

      Falha humana

      Os dois pacientes homens, de 36 e 39 anos, e uma mulher, de 25, morreram de parada cardiorrespiratória após passarem pelo exame na RMC, que fica dentro do Hospital Vera Cruz. A substância aplicada nos pacientes só foi apreendida pela polícia dentro da clínica dois meses após as mortes, porque, segundo o delegado, o local não foi preservado.
      O delegado José Carlos Fernandes explicou que o perfluorocarbono, utilizado para exames na região pélvica, sem contato direto com o paciente, não é solúvel no sangue - por isso não poderia ser injetado. Segundo o policial, o composto era acondicionado em embalagens reaproveitadas e ficava no mesmo armário do soro fisiológico, apenas em gaveta diferente. A auxiliar de enfermagem, de 20 anos, não teria sido orientada sobre a diferenciação dos produtos.

      Investigações

      A polícia ainda não informou quem será indiciado no caso e também não divulgou o prazo que o inquérito será concluído. Fernandes afirmou que tanto a responsabilidade dos funcionários, quanto do hospital e da clínica serão avaliadas individualmente. Para isso, a partir de segunda-feira (29) o delegado pretende colher mais seis depoimentos. Ele não descarta a chance de acareação entre as testemunhas.

      Clínica não se manifesta

      A clínica RMC informou, por meio de nota, que os esclarecimentos detalhados serão feitos todos na próxima semana, quando a direção da empresa deve conceder entrevista coletiva.

      OBS: LASTIMÁVEL ACIDENTE NO HOSPITAL. HOUVE NEGLIGÊNCIA NA GUARDA DE MATERIAL E SEM IDENTIFICAÇÃO. JÁ ESTÁ PROVADO QUE 90% DOS ACIDENTES SÃO DECORRÊNCIA DE FALHA HUMANA. NESSE CASO, QUEM ACONDICIONOU ESSE MATERIAL EM EMBALAGEM REAPROVEITADA, DEVERIA TÊ-LA IDENTIFICADO. ESSE MATERIAL NUNCA PODERIA ENTRAR EM CONTATO COM O CORPO HUMANO E DEVERIA ESTAR GUARDADO EM OUTRO LOCAL..


       

      AFINAL, PARA QUE SERVEM NOSSAS AUTORIDADES MUNICIPAIS ?


      BANCO CENTRAL PRORROGA INTERVENÇÃO NO BVA

      BC ESTENDE EM TREIS MESES A DURAÇÃO DO REGIME DE INTERVENÇÃO

      PUBLICADO EM 19/4/2013. DA REDAÇÃO, redacao@tribunadeindaia.com.br

      O Banco Central (BC) prorrogou em treis meses a duração do regime de intervenção no banco BVA. A decisão foi divulgada na 5ª feira, dia 18, data em que venceu o prazo da primeira intervenção, que durou 180 dias.

      O banco, com séde no Rio de Janeiro, teve a intervenção decretada em outubro de 2012. Na época, o BC  informou que a intervenção seria feita “em decorrência do comprometimento da sua situação econômico-financeira e do descumprimento de normas que disciplinam a atividade da instituição”.

      De acordo com a autoridade monetária, o BVA detém 0,17% dos ativos do sistema financeiro e 0,24%  dos depósitos, com sete agências localizadas nos estados do  Rio de Janeiro, de Minas Gerais e São Paulo.

      A determinação do regime especial, (intervenção e liquidação extra-judicial) ocorre depois que a fiscalização do BC verifica algum tipo de problema na instituição financeira, como a ausência de liquidez (recursos disponíveis), desvio de dinheiro, descumprimento de normas ou não pagamento de obrigações.

      No processo de intervenção, existe a possibilidade de sanar os problemas da instituição, mas, se isso não ocorre, a instituição financeira passa por um processo  de liquidação extra-judicial, quando são vendidos os bens da empresa para pagar credores.

      Indaiatuba

      O destino do BVA é de interesse de Indaiatuba pois a Prefeitura tem R$ 53 milhões retidos na instituição desde outubro do ano passado. O valor representa quase 8% do orçamento de 2012. Na época da intervenção, o ex-secretário da Fazenda Marcelo Pigatto, assumiu a responsabilidade pela aplicação.

      Por enquanto, a administração municipal tem a previsão de receber de volta sómente R$ 70 mil, que será ressarcido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

      OBS:1- Então nossa administração municipal aplicou 8% do orçamento de 2012, numa instituição de baixíssima consistência econômica. Pela matéria publicada na Tribuna de Indaiá, o BVA tinha 0,17% dos ativos do sistema financeiro nacional !!! Nossa Câmara Municipal, que tudo aceita, deixou a vaca ir ao brejo, e nada fez para questionar a nossa autoridade constituida, a quem cabe em última análise, a responsabilidade pelos atos de seus auxiliares. De nada adianta o secretário ter assumido a responsabilidade. Ele é um mero auxiliar do executivo. Então pela matéria da Tribuna, nossa administração municipal tem a garantia de recuperar 0,13% do capital aplicado. Os restantes R$ 52.930.000,00 (cinquenta e dois milhões, novecentos e trinta mil reais), dinheiro que serviria para alavancar um HOSPITAL NA CIDADE, ficarão perdidos e nada, nadinha, acontecerá aos mandatários municipais.
      OBS: 2- Texto copiado do site do jornal "Tribuna de Indaiá"
      OBS: 3- Tema em fase de conclusão
       

       

      ESTADOS UNIDOS PERMITE A MATANÇA DE AVES COM SÉRIOS RISCOS DE EXTINSÃO

      Chumbo de munição de caça ameaça condor americano de extinção


      California Condor | Foto: Getty
      Atualizado em 17 de abril, 2013 - 10:27 (Brasília) 13:27 GMT
      Ecologistas americanos denunciam que fragmentos de balas de chumbo em carcaças continuam a matar um número "desesperador" de uma das aves mais ameaçadas de extinção do país, o condor-da-califórnia.

      Desde dezembro do ano passado, sete pássaros desta espécie, de uma população de 80, morreram na região do Grand Canyon.
      Três dessas mortes foram relacionadas à ingestão de chumbo deixado pelas munições nas presas mortas por caçadores que acabaram servindo de alimento a essas aves.
      Os ativistas pedem que o uso de munições à base de chumbo seja proibido em áreas públicas dos Estados Unidos, como parques nacionais.
      Um dos maiores pássaros dos Estados Unidos, o condor-da-califórnia é atualmente considerado pela União Internacional para a Conservação da Natureza como criticamente ameaçado de extinção.

      Reinserção e mortes

      Em 1996, houve uma grande iniciativa para tentar preservar a espécie, com a reintrodução de 166 animais em seus habitats nos Estados do Arizona e de Utah.
      Destes, 81 morreram ou desapareceram, mas os especialistas acreditam que ao menos 38 membros do grupo morreram em decorrência da ingestão de fragmentos de chumbo encontrados em restos de presas mortas por caçadores.
      Carnívoro, o condor costuma se alimentar de carcaças de animais atropelados em estradas ou que morreram por causas naturais, restos mortais descartados por caçadores, ou presas mortas por eles mesmos.

      Ações concretas

      Ativistas como Jeff Miller, do Centro para a Diversidade Biológica, pedem a proibição da munição.
      Embora o Departamento de Caça e Pesca do Arizona distribua munições sem chumbo para os caçadores, um pequeno número continua a usar as que contêm o metal tóxico.
      Como resultado, todos os anos cerca da metade dos condores-da-califórnia do parque nacional necessitam de tratamento para remover o metal de seu sangue.
      "É fundamental que tomemos ações para remover (o chumbo) das munições e requisitar alternativas menos tóxicas", diz Sandy Bahr, do Sierra Club.
      O pedido às autoridades já foi reforçado recentemente em um comunicado assinado por cientistas, médicos e especialistas de saúde pública.

      OBS: COM FREQUÊNCIA LEMOS MATÉRIA EM QUE OS ESTADOS UNIDOS CRITICAM A FORMA, COMO O BRASIL COMBATE O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA. NESSE  CASO, DE UMA AVE NATIVA DA AMÉRICA DO NORTE NO ENTANTO, SÃO FACILITADAS AS AQUISIÇÕES  DE CHUMBO QUE OS CAÇADORES USAM EM SEUS "ESPORTES FAVORITOS"; MATAR ANIMAIS (PURA COVARDIA). COMO O CONDOR É UMA AVE DE GRANDE PORTE E SE ALIMENTA DE CARNE, AO INGERIR A CARNE DOS ANIMAIS ENCONTRADOS, ELES ACABAM POR ENGOLIR CHUMBO, QUE DEPOIS IRÁ PROVOCAR DANOS EM SEUS ORGANISMOS. OS ANIMAIS MATAM OUTROS, POR SUA CADEIA ALIMENTAR, POR SUA SOBREVIVÊNCIA, ENQUANTO OS CHAMADOS "SERES INTELIGENTES", NESSE CASO MATAM POR PRAZER. NO BRASIL A CAÇA É PROIBIDA. EM CASO DE FLAGRANTE, O CAÇADOR É PRESO SEM FIANÇA. NOS ESTADOS UNIDOS, PAÍS DESENVOLVIDO, ACONTECE DAS AUTORIDADES APROVAREM AS MUNIÇÕES MENOS TÓXICA. PODEM MATAR, MAS NÃO USEM CHUMBO, DIZEM OS TÉCNICOS !!!

      EM BUSCA DA VERDADE

      Mistérios de um Brasil de sombras: os avanços da Comissão da Verdade

      Quase três décadas após o fim do regime militar (1964-1985), sobram perguntas sem respostas



      Guilherme Mazui
      No próximo mês, completa-se um ano do início dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Lançada com alarde e direito a lágrimas da presidente Dilma Rousseff na solenidade inaugural, a comissão tem como tarefa trazer à tona perguntas até hoje sem resposta sobre abusos cometidos durante a ditadura militar (1964-1985). Um balanço deste primeiro ano de atividades está previsto para maio, mas, até agora, os avanços são tímidos.
      Apesar do esforço, informações desencontradas,
      supostas destruições de documentos e falta de colaboração minam a tentativa de reescrever a história do país.

      Veja casos nebulosos da ditadura que seguem sem respostas

      A identidade dos verdugos de Vladimir Herzog e Rubens Paiva e os alvos da Operação Condor são exemplos de casos inconclusos, lacunas que embasam as críticas de familiares de mortos e desaparecidos e de estudiosos da ditadura.
      — O Brasil faz de conta que investiga — lamenta Crimeia Almeida, guerrilheira no Araguaia.
      Há 40 anos, a senhora que hoje vive em São Paulo se embrenhou na floresta pela revolução socialista que derrubaria os militares. Militante do PC do B, perdeu o marido e o sogro, André e Maurício Grabois. O governo criou um grupo para encontrar cerca de 70 corpos, as famílias tentam fazer o mesmo por conta, mas a localização segue desconhecida.

      A teoria do envenenamento de João Goulart, em 1976, também aguarda esclarecimentos. Neto do ex-presidente, Christopher Goulart defende a exumação do corpo. No entanto, não há garantia de que o procedimento apontará o suposto veneno, como destaca a perita judicial Beatriz Monteiro, ligada ao Ceninper, centro que atuou na exumação de Dom Pedro I.
      — Tudo depende de como foi feita a colocação do corpo, a forma como a urna foi acondicionada, se o corpo já foi submetido a alguma exumação — explica Beatriz.
      Os críticos alegam que os avanços recentes não passaram pela comissão. A prisão de Rubens Paiva e a tentativa de ocultar o ataque do Riocentro foram confirmadas por meio do arquivo pessoal do coronel do Exército e ex-chefe do DOI-Codi carioca, Julio Miguel Molinas Dias, assassinado em Porto Alegre. As informações foram reveladas no ano passado por ZH. Já no caso Herzog, a família obteve na Justiça a correção do atestado de óbito de Vladimir, torturado e morto.
      — O novo atestado só derrubou a farsa criada sobre a morte do meu pai, mas queremos que levem a julgamento os responsáveis — desabafa Ivo, filho do jornalista.
      Coordenador da CNV, Paulo Sérgio Pinheiro promete dar respostas às cobranças:
      — No início da comissão houve um certo desencontro sobre o que ela era. Compreendo a frustração dos movimentos e dos familiares, porque o que eles esperavam é a luta contra a impunidade. Mas, o nosso relatório será contundente e vai servir à Justiça, que certamente será feita. A situação vai estar muito melhor do que era antes. A luta contra a impunidade está no nosso horizonte.

      Abusca de respostas no Exterior

      A Lei de Acesso à Informação determina que documentos sobre violações dos direitos humanos se tornem públicos. Contudo, familiares de vítimas e pesquisadores questionam se os arquivos da ditadura foram ou serão abertos de fato.
      — A afirmação de que documentos foram destruídos é uma farsa. Ainda tem muita coisa escondida — assegura Jair Krischke, do Movimento de Justiça e Direitos Humanos.
      Um caminho para driblar restrições é buscar acervos de outros países, como mostra o filme de Flávio Tavares e seu filho, Camilo. Em O Dia que Durou 21 Anos, os jornalistas recorreram a documentos americanos para comprovar a intervenção da Casa Branca no golpe que derrubou o presidente João Goulart em 1964.
      Jair Krischke incentiva a consulta de arquivos estrangeiros, procedimento que a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência vem realizando na América Latina e nos Estados Unidos. A busca em acervos particulares é outra via para esclarecer os episódios. Um exemplo famoso foi o baú do general Antonio Bandeira, aberto no final dos anos 1990, recheado de cartas, discursos, livros e fotografias sobre a ditadura.
      A Comissão da Verdade tem autorização para buscar estes arquivos, o problema é quebrar o silêncio e localizá-los. Presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-RJ, Victória Grabois cobra maior empenho do governo federal.

      OBS: SEGURAMENTE, MORRERAM MUITO MAIS BRASILEIROS E BRASILEIRAS DO QUE INFORMAM NOSSAS AUTORIDADES.

      COMPETENTE MINISTRA DE DILMA, NA BUSCA DA VERDADE

      Crimes da ditadura27/04/2013 | 16h31

      Maria do Rosário: "Há um pacto perverso para a verdade não vir a público"

      Maria do Rosário: "Há um pacto perverso para a verdade não vir a público" Daniel Conzi/Agencia RBS

      Ministra diz que ditadura gerou estrutura para dissimular seus crimes Foto: Daniel Conzi / Agencia RBS
      Guilherme Mazui
       

      Ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário convive com a dificuldade em desvendar mistérios do regime militar. Leia trechos da entrevista a ZH.

      Zero Hora — Por que permanece a dificuldade em desvendar crimes cometidos pelo regime militar?
      Maria do Rosário — A ditadura não teve apenas uma atuação de violação dos direitos promovendo tortura. Ela também teve agentes profissionais em criar versões errôneas para disfarçar seus crimes. No fundo, havia a consciência de que o futuro não seria conivente com os crimes cometidos. Daí, a preocupação de tudo esconder, de tudo disfarçar.
      ZH — Os arquivos nacionais foram de fato abertos? Há documentos que sumiram?
      Rosário - No governo federal, todos os documentos que dizem respeito ao período da ditadura militar, que versam sobre direitos humanos, devem ser enviados ao programa Memórias Reveladas, do Arquivo Nacional. É uma decisão da presidente Dilma, reforçada na própria na Lei de Acesso à Informação.
      ZH — Mas a determinação vem sendo cumprida?
      Rosário — É uma determinação para todo o governo. Documentos oficiais que estão de posse formal do Brasil foram disponibilizados. Se existem outros documentos, que foram subtraídos, fica difícil dizer.
      ZH — A Comissão Nacional da Verdade tem poder de confiscar acervos de documentos que estão com civis ou militares?
      Rosário - A comissão tem o poder de fazer a busca a qualquer momento, mas parece ainda ter um movimento de perversa disciplina, de cumprir primeiro a responsabilidade com a sua corporação, deixando de lado a história do país e a democracia.
      ZH — A comissão vai completar o primeiro ano em maio. Qual a sua avaliação até o momento?
      Rosário - Talvez a comissão sofra as mesmas dificuldades que todos os que trabalham pela verdade sofrem até hoje: as informações são fragmentadas e contraditórias sobre os mortos e desaparecidos. Os verdadeiros agentes do período não falaram e não tiveram até o momento a dignidade de falar a verdade.
      ZH — A senhora é favor de ampliar o prazo de trabalho da comissão, que expira em 2014?
      Rosário - Não tenho posição firmada sobre prorrogar ou não. É uma decisão da presidente, mas certamente a comissão terá bons resultados.
      ZH — Dos casos sem solução, a Guerrilha do Araguaia é emblemática. Quais as dificuldades para localizar os corpos?
      Rosário - Nossa obrigação é seguir buscando, mas enfrentamos barreiras em uma região úmida, com rios e de floresta. No entanto, a principal dificuldade é a ausência de informações efetivas e até as ameaças feitas a pessoas da região que tentam colaborar com nossas buscas. É uma situação absurda. Há um pacto perverso para a verdade não vir a público.
      ZH — Existe a possibilidade do Brasil reconhecer por escrito que não encontrou os corpos por ter destruído os cadáveres?
      Rosário — Claro que existe, mas antes de chegarmos a essa medida precisamos fazer o máximo.

      FERROVIAS E HIDROVIAS FAZEM MUITA FALTA AO BRASIL

      Filas no porto de Santos irritam caminhoneiros e evidenciam gargalo


      Atualizado em 25 de abril, 2013 - 07:21 (Brasília) 10:21 GMT
      Analistas dizem que infraestrutura está em descompasso com aumento da produção agrícola.
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      Uma vez por semana, o caminhoneiro Ronaldo Benedito Miguel, de 42 anos, dirige mais de mil quilômetros do Centro Oeste até o Porto de Santos com seu veículo bitrem carregado de 38 toneladas de soja.
      Ele vai e volta do campo ao litoral há mais de 20 anos, mas diz nunca ter enfrentado viagens tão longas e estressantes.
      "Está pior do que todos os anos. Você chega ao pátio (de caminhões) em Cubatão (SP), aí eles te liberam (para seguir até o porto) e você fica 24 horas puxando fila no acostamento. Sem comida, sem banheiro, sem nada. À mercê dos ladrões e dos noia (drogados) pedindo dinheiro."
      Fila de caminhões no porto
      Filas estão piorando, diz um caminhoneiro
      O drama dos milhares de caminhoneiros que tentam descarregar suas mercadorias no Porto de Santos voltou a se agravar, com filas de até 12 quilômetros registradas nesta semana. Na manhã desta quarta-feira, segundo a Ecovias, a via Anchieta estava congestionada entre os quilômetros 58 ao 64, por conta das dificuldades dos caminhões em acessar os terminais portuários.
      Em março, as filas de caminhões para chegar aos terminais alcançaram 30 quilômetros, enquanto os navios esperavam semanas no mar até chegar sua vez de atracar.

      Safra recorde x gargalos estruturais

      Com safras recordes de soja e milho previstas para este ano, o Brasil reforça sua vocação para potência agrícola e pode ultrapassar os Estados Unidos pela primeira vez como maior produtor de soja no mundo.
      Mas os problemas para escoar essa safra expõem os gargalos estruturais do país, que incluem insuficiência de armazéns, problemas nas estradas, falta de alternativas ao transporte rodoviário e, na reta final, travas nos portos.
      "A produção (agrícola) está crescendo muito rápido, mas a infraestrutura não reage com a mesma velocidade. É algo preguiçoso", diz Sergio Mendes, diretor da Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec).
      Sergio Mendes
      Infraestrutura não cresceu tão rápido quanto a safra, diz Sergio Mendes
      Ele afirma que a produção brasileira de soja quase triplicou de 2000 para cá, devendo chegar a 83 milhões de toneladas neste ano. Metade vai para exportação, e um terço da soja que sai do país passa por Santos.
      De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp, um quarto da balança comercial do Brasil passa pelo Porto de Santos, o maior do país em termos do valor de mercadorias movimentadas.
      O porto triplicou sua capacidade nos últimos vinte anos, e hoje movimenta 105 milhões de toneladas de bens a cada ano – não apenas grãos, mas também açúcar, contêineres, carros, combustível.

      Insegurança, comida e banheiros

      Em uma visita ao Porto de Santos, porém, não é difícil identificar problemas que parecem incompatíveis com tamanha importância.
      Saindo de São Paulo, basta optar pela rodovia Anchieta, a mesma usada pelos caminhões, para ter uma dimensão do volume dos engarrafamentos, que começam de madrugada.
      Na altura de Cubatão, a 20 quilômetros do porto, a maioria dos caminhões que transportam soja estacionam em pátios para aguardar a liberação até que possam seguir até o porto para descarregar, em uma tentativa coordenar a ordem de chegada.
      Wagner Oliveira, motorista de caminhão
      Wagner Oliveira é um dos caminhoneiros que sofrem com as filas na entrada do porto
      Mas isso não tem evitado o nó no acesso aos terminais. "No fim de março, eles mandavam a gente sair do pátio e aí ficávamos 20 horas no trânsito para percorrer esse trecho pequeno e chegar até o porto", diz o caminhoneiro Edson Carvalho, lembrando a pior semana até agora, logo antes da Semana Santa.
      Presos no trânsito, os caminhoneiros reclamam da insegurança e da falta de opções para comer ou sequer ir ao banheiro. Wagner Oliveira diz que chegou a ficar 30 horas sem poder dormir.
      "Ficar na rodovia é perigoso. Vem a molecada, a gente tem que dar dinheiro para não ser roubado. Fiquei 30 horas na fila, sem tomar banho, sem comer direito, passando sono."
      "O produtor não tem armazéns suficientes para mandar a soja pouco e a pouco e os nossos caminhões acabam sendo usados como armazéns, parados na estrada", queixa-se Ronaldo Benedito Miguel.
      Na reta final antes dos terminais de grãos, os caminhões se afunilam para entrar na Rua do Adubo, conhecida por todos como o ponto mais problemático no acesso ao porto. É uma rua estreita e empoeirada, de mão dupla, e os caminhões avançam um a um.
      No fim da rua, um último obstáculo: uma ferrovia corta o caminho e trens de carga passam sem hora certa, fazendo o trânsito parar – e os caminhoneiros esperarem mais.
      Renato Barco, presidente da Codesp, diz que os congestionamentos se agravaram por causa da sobreposição das safras de soja e de milho e pioraram por causa chuvas, que impossibilitam o carregamento dos navios.
      Obras no porto
      Viaduto está sendo construído para melhorar o acesso aos terminais
      "É sem dúvida o pior congestionamento que já tivemos. A supersafra demonstra problemas conjunturais que existem hoje no país com relação à infraestrutura. O problema vai desde o produtor, que não tem local onde armazenar o seu produto, até a chegada ao Porto de Santos, que vem de uma forma desordenada, causando congestionamento não apenas aqui mas também em outros portos brasileiros."

      Investimentos

      Barco diz que a situação atual reflete anos de carência de investimentos em infraestrutura, mas destaca que US$ 3,5 bilhões estão sendo investidos no porto até 2015.
      Estradas e viadutos estão sendo construídos para melhorar o acesso ao porto – ao fim da Rua do Adubo, por exemplo, um viaduto a ser entregue nos próximos meses vai evitar que os caminhões precisem interromper o trajeto na linha do trem, passando por cima da ferrovia.
      Barco alerta, porém, que embora medidas estejam sendo tomadas para remediar a situação, a melhora não se dará de um dia para o outro – e neste ano a situação ainda pode se agravar com a entrada da safra do açúcar, nos próximos meses.
      "É no meio de uma crise que se buscam as grandes soluções. Mas as grandes soluções não vêm no curto prazo", diz Barco.
      Em dezembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote que prevê investimentos de R$ 54,2 bilhões até 2017 para modernizar o setor portuário brasileiro. Os investimentos estão vinculados à chamada MP dos Portos, aprovada por uma comissão mista do Congresso nesta quarta-feira e que deve ir a plenário até 16 de maio.
      Renato Barco
      Renato Barco diz que US$ 3,5 bi estão sendo investidos no porto até 2015
      "O governo brasileiro está correndo contra o tempo", diz Barco. "Precisamos investir em estradas e ferrovias."
      Para dar vazão à produção agrícola do país, especialistas concordam que é preciso modernizar os sistemas de transporte no país.
      Em vez de usar caminhões para fazer a longa viagem do centro-oeste até o Porto de Santos, Sergio Mendes, da Anec, diz que o país deveria investir em hidrovias e escoar seus grãos pelo Norte do país.
      Mendes afirma que o Brasil perde em competitividade para os Estados Unidos e Argentina por causa dos altos custos logísticos.
      "Quando você usa o caminhão, você está gastando cinco vezes mais do que se usasse a navegação fluvial. É muito."
      A Anec estima que os produtores brasileiros estejam perdendo US$ 4 bilhões por ano por causa do alto custo para escoar seus grãos.
      "O país precisa se modernizar e essa é uma pressão que o produtor tem que exercer sobre o governo, para que ele possa por esse dinheiro no bolso", diz Mendes.
      Analistas dizem que infraestrutura está em descompasso com aumento da produção agrícola.
       
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      OBS: ENQUANTO O BRASIL INVESTIU 34% A MAIS COM GASTOS MILITARES ENTRE 2011 E 2012, FALTARAM INVESTIMENTOS NE SETOR FERROVIÁRIO E HIDROVIÁRIO. É POSSÍVEL TIRAR MILHARES DE CAMINHÕES DAS RODOVIAS. BASTA DECISÃO DE ACELERAR OS INVESTIMENTOS EM FERROVIAS E HIDROVIAS. NÃO FAZ SENTIDO, TERMOS RECORDES DE SAFRAS E O ESCOAMENTO SER FEITO POR CAMINHÕES, POR MILHARES DE km.