sábado, 30 de novembro de 2013

LIDERANÇA COMPETENTE E CARISMÁTICA, BACHELET DEVE VENCER AS ELEIÇÕES E GOVERNAR O CHILE POR MAIS UM MANDATO.

Abstenção e força de Bachelet são fatores-chave em eleição no Chile


Atualizado em 16 de novembro, 2013 - 17:06 (Brasília) 19:06 GMT

Bachelet (esq.) e Matthei (Reuters)
Michelle Bachelet (esq.) enfrenta Evely Matthei e outros candidatos
Os eleitores chilenos vão às urnas neste domingo para votar em um dos nove candidatos à Presidência do país.
Além do próximo ocupante do Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, eles também vão eleger deputados e senadores do Congresso Nacional, "consejeros" (cargo equivalente ao de vereador") e se são a favor de uma nova Constituição.

Duas dúvidas chamam a atenção nesta votação: qual deve ser o índice de abstenção entre os cerca de 13 milhões de eleitores e se haverá um segundo turno no dia 15 de dezembro.
Será a primeira eleição presidencial com o novo sistema eleitoral, no qual a inscrição no processo eleitoral é automática, de acordo com a idade, mas o voto não é obrigatório.
"Quanto maior a abstenção, maior a chance de vitória de Michelle Bachelet no primeiro turno. Mas ainda é uma incógnita que só será revelada após a abertura das urnas", disse à BBC Brasil o analista político Guillermo Holzmann, professor de ciências políticas da Universidade de Valparaíso.
"Existe uma crise de expectativas entre os eleitores do país", disse o cientista político Claudio Fuentes, da Universidade Diego Portales, à imprensa local. Estima-se, entre os especialistas, que a maior abstenção pode ocorrer entre os eleitores definidos como de direita e, seguindo esse raciocínio, a abstenção favoreceria Bachelet.

Apelos

A ex-presidente Michelle Bachelet, da coalizão Nueva Mayoría, que governou o país entre 2006 e 2010, lidera as pesquisas de opinião com cerca de 47% das intenções de votos. São necessários 50% dos votos para um candidato vencer no primeiro turno.
"Por favor, saiam de casa para votar. É um exercício da democracia. E vamos ganhar no primeiro turno", disse Bachelet em um de seus últimos discursos, na reta final da campanha, segundo a imprensa local.
Em seu discurso no encerramento da campanha, o presidenciável Marco Enriquez-Ominami, do PRO, também fez um apelo.
"Não pensem que a política é chata. Não, a política pode mudar muitas coisas nas nossas vidas. Votem e vamos pelo segundo turno", disse.
O chefe da campanha da candidata do governo, Evelyn Matthei (da coalizão de direita Alianza), Joaquín Lavín reconheceu também que a abstenção poderá ser o "grande inimigo" da agremiação nesta eleição.
"O foco de Matthei é que as pessoas votem. Saiam e votem", disse Lavín, de acordo com a imprensa local.
Bachelet e Ominami já foram aliados e defendem, como a maioria dos outros candidatos, a educação gratuita, maior inclusão social e, com algumas diferenças, maior cobrança de impostos para setores empresariais.
"Certamente, a candidata do governo, Evelyn Matthei é a que difere em vários itens como o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, que ela é contra, e a educação gratuita, que também rejeita", observou um comentarista da emissora 24Horas.
Bachelet tem defendido ainda a reforma constitucional para permitir a reeleição presidencial – uma discussão que não é nova no país que reduziu o mandato de cinco para quatro anos com o objetivo da reeleição que, no entanto, acabou não tendo respaldo político.

'Relação mais intensa'

Diplomatas chilenos ouvidos pela BBC Brasil, que não quiseram se identificar, afirmaram que "em termos de política externa a expectativa é que haja uma relação mais intensa com o Brasil caso Bachelet seja eleita".
Nos bastidores do governo do presidente Sebastián Piñera existem queixas das "poucas visitas da presidente" Dilma Rousseff ao Chile.
"Ela já foi várias vezes à Argentina e ao Peru, por exemplo. Nossa esperança é que a relação torne-se mais intensa com Bachelet. Elas parecem ter boa química", afirmaram.
Segundo dados recentes do Banco Central do Brasil, o Chile é o principal investidor direto da América do Sul no território brasileiro e o Brasil também aumentou a presença econômica no país, que tem cerca de dezessete milhões de habitantes, estabilidade econômica, mas forte desigualdade social.
No âmbito interno, a postura da ex-presidente de evitar polêmicas pode ajudar na sua votação, segundo disse o analista político Raul Elqueta, da Universidade de Santiago.
"O silêncio dela ajuda os indecisos", disse.
De acordo com analistas do Observatório Político Eleitoral (OPE), da Universidade Diego Portales, o perfil de Bachelet atrai principalmente o voto feminino.
"Ela foi uma boa mulher porque separada e sozinha cuidou dos filhos. E eu sou como ela", disse uma eleitora diante das câmeras de televisão.
Mãe de três filhos, separada, filha de um general que morreu na prisão durante a ditadura de Pinochet (1973-1980), ela é médica, foi ministra da Saúde e da Defesa, antes de ser presidente e de ser a diretora da ONU para as questões das mulheres.
Analistas de diferentes tendências disseram nos últimos dias que a "maior dúvida da eleição" é saber "a magnitude do triunfo" de Bachelet neste domingo ou no segundo turno.
Ao mesmo tempo, políticos de direita e centro-direita, próximos a Piñera, questionaram, publicamente, na reta final da campanha se o nome de Matthei foi a melhor escolha.
"Não me sinto sozinha, de forma alguma, sinto o apoio de todos os meus colegas", disse ela.

DO POPULISMO ÀS MEDIDAS INTERVENCIONISTAS, NASCEM OS TIRANOS. OS "PODERES ESPECIAIS" SÃO UM SÉRIO OBSTÁCULO Á DEMOCRACIA.

Maduro tabela aluguel de lojas e pede prisão imediata de quem elevar preços


30 de novembro de 2013 | 2h 12


CARACAS - O Estado de S.Paulo
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, congelou ontem o valor da locação de lojas e ordenou a prisão imediata de comerciantes que "remarquem ou cobrem preços injustos". Os decretos, baixados sob a Lei Habilitante, que lhe garante poderes especiais, incluem ainda um órgão estatal para conter a valorização do dólar. Este é o segundo pacote de medidas de Maduro para tentar estabilizar a economia do país.



"A partir da publicação do decreto, a locação de propriedades para atividades comerciais não pode exceder um montante mensal de 250 bolívares (R$ 92) por metro quadrado", disse o presidente, em pronunciamento no Palácio Miraflores, transmitido em cadeia nacional.
De acordo com Maduro, a medida é "urgente e de caráter transitório" até que o tema seja regulamentado. O governo tenta combater a especulação imobiliária, classificada por ele como um conjunto de "forças produtivas especulativas e ladras", que estariam prejudicando as "forças produtivas saudáveis" do país.
Os contratos atuais com valores superiores ao estabelecido deverão ser adequados à nova regra. Os que tiverem valores inferiores podem manter o preço sem alteração. A lei estabelece também que os condomínios não poderão exceder mais do que 25% do valor de aluguel. O uso de moeda estrangeira para o pagamento de aluguel continua proibido.
O líder bolivariano ordenou ainda a prisão imediata de todos os comerciantes reincidentes na cobrança de preços abusivos. Maduro pediu que a polícia, civis e a Justiça "atuem com toda a severidade da lei em inspeções nas quais seja demonstrado que houve remarcações de preço". Segundo o presidente, uma nova onda de repressão deve começar hoje, porque "99% dos estabelecimentos" fiscalizados nos últimos dias subiram os preços "sem critério".
Na semana passada, Maduro assinou as primeiras leis depois que a Assembleia Nacional lhe garantiu, por 12 meses, o direito de aprovar leis para combater o que o governo chama de "guerra econômica contra a burguesia parasitária e o imperialismo".
Outra medida do líder chavista é a criação do Centro Nacional de Comércio Exterior e da Companhia de Comércio Exterior para "desenvolver a política monetária e organizar as importações, exportações e investimentos no exterior". Maduro disse que a intenção é "cortar pela raiz a roubalheira" e anunciou um aumento nos rendimentos da poupança, de 12,5% para 16%.
De acordo com o presidente, um grupo de cinco empresas estatais será encarregado de organizar a importação para suprir todas as necessidades do país. "O grupo terá um comando único e firme e todos verão como em pouco tempo conseguiremos arrumar tudo", disse.
A nova legislação pretende simplificar os processos de entrada de bens e produtos no país, que registrou, no começo do mês, índice de desabastecimento de produtos da cesta básica de 22,4%. "Uma eficiência mínima é o mesmo que a corrupção. Se existem 20 passos para importar algo, existem 20 pessoas que cobram um pedágio", afirmou.
O Centro de Comércio Exterior será presidido pelo ministro do Comércio, Alejandro Fleming, e a Companhia de Comércio Exterior, por Ramón Gordillo. Na quinta-feira, o presidente da Federação de Câmaras e Associações de Comércio e Produção da Venezuela (Fedecámaras), Jorge Roig, disse que a entidade esperava que Maduro anunciasse medidas que garantissem a propriedade privada e o acesso a dólares para poder "fazer ajustes oportunos aos preços que, normalmente, são discutidos com os empresários".
Durante o pronunciamento de ontem, Maduro acusou a Fedecámaras e outras associações comerciais de atuar com a Mesa da União Democrática (MUD), grupo opositor, para desestabilizar a economia. /AFP, EFE e AP

EXISTEM SÉRIAS DIVERGÊNCIAS ENTRE OS MEMBROS DA UNIÃO EUROPÉIA. A CRISE QUE SE ABATEU NO CONTINENTE, NÃO PENALIZOU TODOS DA MESMA FORMA. A ALEMANHA COM SUA POLÍTICA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA, CONTINUOU A GERAR EFICIÊNCIA, ENQUANTO DIVERSOS OUTROS MEMBROS ENTRARAM EM DIFICULDADES FINANCEIRAS SERÍSSIMAS E ENORME DESENPREGO. ENTÃO QUE NOSSOS VIZINHOS POSSAM CRESCER MAIS, PARA UMA PARCERIA MAIS HOMOGÊNEA

Economia

Análise

O que o Brasil deve aprender com a crise na Zona do Euro?

O País precisa dar atenção à forma como se insere na cadeia produtiva global, em especial nas áreas de tecnologia mais avançada

 por Fabio Terra e Pedro Rossi — publicado 29/11/2013 06:32
Carmen Jespersen / DPA / AFP
Trabalhadores da Airbus realizam manifestação na quinta-feira 28 em Bremen, no norte da Alemanha, contra cortes realizados pela empresa
Protesto na Alemanha
 
 
A crise pela qual passa a Zona do Euro é muito mais do que uma tormenta financeira. Sua raiz encontra-se na reestruturação produtiva levada a efeito nos países da União Monetária a partir da adoção da moeda comum. Se, por um lado, ao extinguir as moedas nacionais, o euro eliminou os custos de transação e integrou economicamente o território europeu, por outro lado, essa construção monetária transformou, de forma divergente, as estruturas produtivas europeias, causando disparidades tecnológicas que se materializaram em parques industriais com competitividade bastante discrepante. Assim, o livre comércio combinado com a abolição das moedas nacionais agravou as desigualdades produtivas implicando, nos países do sul europeu, na perda de dinamismo econômico e em elevadas taxas de desemprego.
Neste contexto, o parque industrial alemão, detentor de trajetórias tecnológicas promotoras de ganhos de produtividade, acabou por se tornar o principal fornecedor de bens e serviços para o restante da Zona do Euro. Em contraposição, os demais países do bloco foram deixando de ser produtores e se tornaram importadores de produtos alemães. Um dado que ilustra o argumento é a variação da produção industrial da Alemanha, que teve um crescimento médio de 1,2%, ao ano, entre 2002 e 2013, enquanto que o mesmo dado, para a média da Zona do Euro, aponta um decrescimento da produção industrial de 0,1% ao ano. Assim, não é por demais apontar que o sucesso industrial alemão tem como contraponto o fracasso dos demais países da Zona do Euro.
A queda na produção industrial é uma amostra da renúncia à produção de bens comercializáveis por parte da maioria dos países europeus, representada por um descompasso entre a oferta e a demanda doméstica, que passou a ser atendida por importações. Foi, portanto, um modelo de integração assimétrico, fundado em desequilíbrios regionais. Com base nessas assimetrias produtivas, não é complicado compreender os contratempos financeiros europeus. A persistência desse modelo teve como resultado a criação de dívidas privadas, regadas à poupança externa em diferentes porções de inovações financeiras. Isso foi a “ventilação mecânica” dos países deficitários, que deu fôlego ao consumo das famílias e à expansão de preços de ativos, gerando um clima de euforia com o dinamismo econômico então observado, enquanto acobertava a regressão produtiva e o crescimento dos estoques de dívida em diversos países.
O desfecho dessa história é conhecido de todos, mas frequentemente mal interpretado. A aparentemente robusta dinâmica econômica promovida pela moeda única ludibriou os políticos e economistas que centraram as atenções, sob os auspícios do Tratado de Maastricht, nos limites do endividamento público. Porém, pouca (ou nenhuma) importância eles deram para o endividamento privado e os déficits em transações correntes intra-regionais. A crença era a de que estes problemas seriam resolvidos pelas próprias movimentações das forças de mercado. Com a crise americana, veio à superfície o problema do estoque de dívidas privadas e o seu emaranhado de conexões financeiras. Assim, interrompeu-se um circuito de financiamento que sancionava as assimetrias produtivas.
Diante disso, os Estados Nacionais tentaram amenizar os efeitos econômicos com aportes fiscais que, em parte, estatizaram as dívidas privadas. Daí em diante, a crise passou a ser chamada de “crise das dívidas soberanas europeias”, rótulo que ressalta o efeito da crise no plano fiscal, mas que desvirtua as suas causas. Com a desonrosa exceção da Grécia, nos demais países fortemente afetados pela crise do euro, o setor público não cometeu excessos fiscais, mas pecou pela falta de políticas voltadas ao setor produtivo e por acreditar que a regressão produtiva promovida pelos mercados tratava-se de um curso natural e irrevogável.
Quais as lições para o Brasil? Na verdade, o caso da Zona do Euro é uma amostra reduzida da estrutura produtiva global e de seus desequilíbrios. Assim sendo, a principal lição a ser tirada é a de que o Brasil precisa atentar para sua inserção produtiva global, em particular, nos ramos industriais com maior grau de conteúdo tecnológico. O caso da Zona do Euro deixa claro que aqueles países que não participam como players da corrente de comércio apenas conseguem dinamismo econômico de forma artificial.
Portanto, reposicionando o que acontece na Europa para o nível global, não é difícil entender o desafio enfrentado pelo Brasil. Óbvio ressaltar que a moeda comum é um problema que não enfrentamos. Nos compete, entretanto, vencer outros obstáculos, como as recorrentes pressões para apreciação cambial, os custos de transação muito mais elevados do que os de nossos competidores além do atraso tecnológico, salvo alguns setores específicos. Para ilustrar o tamanho do desafio, o economista Dani Rodrik, em um recente estudo comparativo, mostrou que entre dez setores de alta tecnologia, a China tinha maior produtividade do que os Estados Unidos em sete.
Logo, as lições para o Brasil colocam-se em (i) ampliar os investimentos e, principalmente, (ii) melhorar o conteúdo dos investimentos realizados. Para isso, as políticas governamentais de estímulo à indústria e à ciência e tecnologia bem como os recentes programas de melhoria da infraestrutura nacional precisam ser condensados, mais bem coordenados e intensificados. Há espaço fiscal para que tais políticas sejam implementadas e, no médio e longo prazos, o sucesso delas permitirá crescimento econômico sustentável com automática melhoria da arrecadação de recursos e aumento da capacidade produtivas do país, fator auxiliar ao combate da inflação. Nesse particular, é ocioso comentar os benefícios para as transações correntes do país. Enfim, não podemos assistir impávidos à colossal reestruturação produtiva global processada nos últimos trinta anos. Que a crise dos países do sul europeu sirva de exemplo.
*Fabio Terra é professor da Universidade Federal de Uberlândia e Diretor da AKB e Pedro Rossi é professor da UNICAMP.

POVO UCRANIANO PROTESTA NAS RUAS, CONTRA DECISÃO DO GOVERNO DE SE AFASTAR DA POSSIBILIDADE DE PARTICIPAR DA UNIÃO UNIÃO EUROPÉIA. PELO TEXTO, HÁ PRESSÃO DA UNIÃO SOVIÉTICA CONTRA ESSA APROXIMAÇÃO.

Milhares protestam na Ucrânia contra rejeição de acordo com a UE


Atualizado em 30 de novembro, 2013 - 16:47 (Brasília) 18:47 GMT
Protesto na Ucrânia (AP)

Polícia reprimiu manifestação em Kiev; manifestantes criticavam decisão do governo sobre a UE

Milhares de pessoas saíram às ruas de Kiev, capital da Ucrânia, para protestar contra a decisão do governo de se distanciar da integração com a União Europeia (UE).

Partidos de oposição vêm pedindo que as eleições sejam adiantadas, diante dos protestos crescentes no país. Os opositores afirmaram estar organizando uma greve geral para os próximos dias.
Outro grande protesto está programado para o domingo. A ex-premiê Yulia Tymoshenko (foto), que está presa, pediu à população que derrube o atual governo."Não importa se for de avião, carro ou a pé. Mas sigam para Kiev e se reúnam em 1 de dezembro", disse.
A Ucrânia se recusou a assinar um acordom com a União Europeia, aparentemente por pressão do governo russo.
Após uma reunião na Lituânia, líderes europeus fizeram um alerta, dizendo que não será tolerada uma interferência russa nas relações do blog com as ex-repúblicas soviéticas. No encontro, Geórgia e Moldávia fecharam acordos provisõrios com a UE.

Irritação

O correspondente da BBC na cidade, David Stern, disse que o clima dos protestos segue relativamente pacífico, mas que há uma irritação crescente com o fato de o presidente Viktor Yanukovych ter rechaçado o acordo com a Uniao Europeia nesta semana.
Protestos em Kiev (AFP)
Dezenas de manifestantes ficaram feridos durante o protesto; muitos também foram detidos
No entanto, segundo Stern, Yanukovych tem o apoio do setor industrial do leste do país, de onde ele é proveniente.
"Após a reação violenta da polícia nesta madrugada, os líderes do movimento pró-União Europeia agora precisam decidir se continuam com os protestos, agora que precisam lidar com o que certamente se tornará uma resistência mais dura do governo", disse Stern.
"Mas não são apenas os líderes políticos que têm uma decisão a tomar. Líderes do bloco europeu também precisam decidr agora qual o nível de envolvimento que eles querem com a Ucrânia, após o presidente ter repreendido violentamente um protestos pacífico."

'Sonho roubado'

A oposição acusa o presidente de roubar o sonho da Ucrânia de se aproximar da Europa.

Na semana passada, Yanykovych anunciou que estava suspendendo os preparativos para assinar o acordo com a UE, que iria abrir as fronteiras para produtos e facilitar as restrições de viagens ao bloco europeu.
Ele disse que a pressão da Rússia o levou a tomar essa decisão e alegou que a Ucrânia não poderia colocar em risco suas negociações e negócios com os russos. Moscou é contra a entrada da Ucrânia no bloco.
O presidento do Conselho da UE, Herman Van Rompuy, disse que eles estavam "muito perto" de assinar o acordo com o governo ucraniano, e acrescentou: "Precisamos superar as pressões externas."

GOVERNO DILMA TOMA DECISÃO MUITO IMPORTANTE NO CAMPO DA SAÚDE PÚBLICA E OS RESULTADOS, CERTAMENTE VIRÃO, PARA MELHORAR A VIDA DOS BRASILEIROS. AINDA EXISTE UM EMBATE ENTRE A CLASSE MÉDICA BRASILEIRA (POR SEUS DIRIGENTES) E O GOVERNO A RESPEITO DESSA DECISÃO. NA MEDIDA EM QUE CHEGAM NOVOS PROFISSIONAIS, HAVERÁ UMA CONVERGÊNCIA NOS PROCEDIMENTOS E ACABARÃO POR FORMAR UMA ENORME FAMÍLIA DE "PROFISSIONAIS DA SAÚDE". QUEM GANHARÁ, SERÁ O POVO BRASILEIRO.

Três mil cubanos embarcam para Estados onde atuarão pelo Mais Médicos.

Profissionais da 2ª etapa passarão por avaliação até início do trabalho, que deve ocorrer no dia 9 de dezembro

Por Agência Brasil | - Atualizada às
 
Os 3 mil médicos cubanos que vieram participar da segunda etapa do Programa Mais Médicos começaram a embarcar neste sábado para as capitais dos Estados onde irão atuar. Eles partiram de Brasília, Fortaleza, Vitória, Belo Horizonte e de São Paulo, onde participaram do módulo de acolhimento e avaliação por três semanas.

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Ministério da Saúde/Erasmo Salomão
Médicos cubanos da segunda etapa embarcam em aviões oficiais para capitais do País
Os médicos ainda passarão alguns dias na capital do Estado onde atuarão para se familiarizar com os hospitais e clínicas especializados. De acordo com o Ministério da Saúde, eles começam a trabalhar no dia 9 de dezembro.
Em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou o embarque de um grupo de profissionais para Rio Branco (AC). De acordo com ele, até 31 de dezembro profissionais do Mais Médicos chegarão a todos os municípios da Amazônia Legal e do Semiárido nordestino que fizeram a solicitação.

Embate:
Entidades vão ao STF para tentar derrubar programa Mais Médicos
Ministério da Saúde lança terceiro edital do Mais Médicos

Atualmente, cerca de 3.600 profissionais estão atendendo pelo programa, sendo 819 brasileiros e 2.845 estrangeiros. Esses médicos estão em 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria deles no Norte e Nordeste.
Segundo o ministro, a expectativa é que todos os municípios tenham recebido os 13 mil médicos previstos pelo programa até março de 2014. Até o fim de dezembro, mais de 6,6 mil médicos atuarão no país, o que representa impacto na assistência em atenção básica de mais de 22,7 milhões de pessoas.
As inscrições para a terceira etapa do Mais Médicos foram abertas na última quinta-feira (28). Os interessados devem se inscrever no site maismedicos.saude.gov.br. Para formados no Brasil, a inscrição vai até 9 de dezembro. Médicos com registro profissional em outros países devem anexar ao formulário os documentos validados pelos consulados até o dia 13. Estarão disponíveis para o preenchimento de vagas nesta etapa todos os municípios que ainda não receberam nenhum profissional do programa.

ALEMANHA, A LOCOMOTIVA DA EUROPA.

Economia da Alemanha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Economia da Alemanha
Frankfurt am Main, capital financeira da Alemanha.
MoedaEuro
Ano fiscalano calendário
Blocos comerciaisOMC, União Europeia, OCDE
Banco CentralDeutsche Bundesbank
Estatísticas
Bolsa de valoresBolsa de Valores de Frankfurt
PIB3 123 mil milhões (6º lugar) (2012)
Variação do PIB0,7% (2012)
PIB per capita39 100 (2012)
PIB por setoragricultura 0,8%, indústria 28,1%, comércio e serviços 73,8% (2012)
Inflação (IPC)2% (2012)
População
abaixo da linha de pobreza
15,5% (2010)
Coeficiente de Gini0,270 (2006)
Força de trabalho total44,01 milhões (2012)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 1,6%, indústria 24,6%, comércio e serviços 73,8% (2011)
Desemprego6,5% (2012)
Principais indústriasé um dos países mais avançados tecnologicamente na fabricação de produtos de ferro e aço, carvão, cimento, produtos químicos, máquinas diversas, veículos, máquinas-ferramenta, eletrônicos, alimentos e bebidas, construção naval, têxteis
Exterior
Exportações1 492 mil milhões (2012)
Produtos exportadosveículos automotivos, máquinas, produtos químicos,produtos eletrônicos e de informática, equipamentos elétricos, produtos farmacêuticos, metais, equipamentos de transporte, alimentos, têxteis, produtos de borracha e plástico
Principais parceiros de exportaçãoFrança 9,7 %, Estados Unidos 8,6 %, Reino Unido 7,3 %, Itália 6,7 %, Países Baixos 6,2 %, Bélgica 5,5 %, Áustria 5,5 %, Espanha 4,7 % (2007)
Importações1 276 mil milhões (2012)
Produtos importadosmáquinas, equipamentos de processamento de dados, veículos, produtos químicos, petróleo e gás, metais, equipamentos elétricos, produtos farmacêuticos, alimentos, produtos agrícolas
Principais parceiros de importaçãoPaíses Baixos 11,7 %, França 8,7 %, Bélgica 7,6 %, Reino Unido 5,9 %, China 5,9 %, Itália 5,5 %, Estados Unidos 5,1 %, Áustria 4,3 %, Rússia 4 % (2006)
Dívida externa bruta5 624 mil milhões (2012)
Finanças públicas
Receitas1 511 mil milhões (2012)
Despesas1 507 mil milhões (2012)
Fonte principal: [1 CIA World Fact Book]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$
A economia da Alemanha é a economia mais importante da Europa e é a quarta potência econômica mundial depois dos Estados Unidos, China e Japão. É uma economia de mercado na qual a segurança social tem um peso muito grande na economia, tendo os alemães direitos sociais muito extensos. Atualmente, o governo Social Democrata está a tentar reformar a segurança social com o objectivo de reduzir o seu peso sobre a economia. A reunificação teve um impacto significativo no crescimento da parte ocidental do país, com grandes quantidades de dinheiro sendo usadas para financiar a reestruturação da porção Oriental.
As indústrias metalúrgicas e químicas têm um significante papel na economia da Alemanha, enquanto na agricultura, a média propriedade familiar, altamente mecanizada predomina. A cidade de Frankfurt é o principal centro financeiro da Alemanha e da União Europeia, onde está localizado o Banco Central Europeu e a Bolsa de Valores de Frankfurt. As indústrias e as empresas do setor terciário da Alemanha são bem dispersas pelo país, o que provoca grande tráfego aéreo e rodo-ferroviário. O país é o sexto no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.2

 

História monetária

O atual poder da economia alemã começou no século XVIII, mas ele só se solidificou a partir de 1870 com a vitória da Prússia na Guerra franco-prussiana, fazendo do Império Alemão um dos principais da economia mundial.
Posteriormente, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha passou por um período de grave crise econômica que logo foi superado na época da Alemanha Nazista. Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha enfrentava outra crise.
A partir desse ponto, a Alemanha Ocidental iniciou uma visível recuperação que tem lhe tem permitido manter seu papel de importância na economia mundial e lhe permitiu também reunificar-se com a Alemanha Oriental.
A Alemanha se manteve em 2004 como principal país exportador, à frente do Estados Unidos. As exportações cresceram 10% e alcançaram um volume de 728 bilhões * de euros. O superávit da balança comercial alcançará este ano um nível recorde de 156 bilhões de euros.

Economia dentro da União Europeia

O porto de Hamburgo é a segunda maior cidade-porto da Europa e o nono maior do mundo.
A economia alemã é a maior e mais influente em termos financeiros dos doze países que compõem a zona do euro, e da União Europeia em geral, uma vez que seu poder de compra está estimado de 2900 biliões de dólares (o maior da Europa, e o quinto mais avançado do mundo), segundo dados de 2010. É seguida pelo Reino Unido (que não pertence à Zona do Euro, porém é o segundo país mais rico do continente), com 2200 biliões de dólares, e pela França, em terceiro, com 2100 biliões de dólares;
O porto mais próspero da Europa é o de Hamburgo que, segundo algumas estimativas, ultrapassará o porto de Roterdão nos Países Baixos, como o de maior movimento no continente.
A moeda anterior da Alemanha era o marco alemão; desde 1 de Janeiro de 2002 é o euro, cujo banco emissor, o Banco Central Europeu tem sua sede na cidade alemã de Frankfurt am Main.

Setor secundário

Indústria

Dentre as maiores empresas negociadas na bolsa, em relação ao faturamento, o Fortune Global 500, 37 companhias estão sediadas na Alemanha. As dez maiores são Daimler, Volkswagen, Allianz (a empresa mais lucrativa), Siemens, Deutsche Bank (2ª mais lucrativa), E.ON, Deutsche Post, Deutsche Telekom, Metro e BASF.3 As maiores empregadoras são a Deutsche Post, a Robert Bosch e a Edeka.4 Outras grandes empresas de capital alemão são Adidas, Puma AG, Audi, Bayer, BMW, Deutsche Bahn, Henkel, Lufthansa, MAN, Nivea, Porsche, SAP AG, Schering, ThyssenKrupp, Volkswagen, Wella, entre outras, que demonstram a força econômica alemã nos mais diversos segmentos de mercado.

Energia

Em 2002 a Alemanha foi o quinto maior consumidor do mundo de energia, e dois terços de sua energia primária foi importada. No mesmo ano, a Alemanha foi o maior consumidor de eletricidade da Europa com um total de 512,9 bilhões * de quilowatts-hora.
A política governamental enfatiza a conservação e o desenvolvimento de fontes de energia renovável, como a solar, vento, biomassa, hidráulica, e geotérmica. Como resultado das medidas de economia de energia, a eficiência energética (a quantidade de energia necessária para produzir uma unidade do produto interno bruto) vem melhorando desde o início das medidas nos anos 1970. O governo já definiu o objetivo de satisfazer metade da demanda energética do país a partir de fontes renováveis até 2050. Em 2000, o governo e a indústria nuclear alemã concordou em desativar gradualmente todos as usinas nucleares até 2021.5 No entanto, as energias renováveis estão desempenhando um papel mais modesto do consumo de energia. Em 2006 o consumo energético foi cumprida pelas seguintes fontes: petróleo (35,7%), carvão, incluindo lignito (23,9%), gás natural (22,8%), nuclear (12,6%), energia hidráulica e eólica (1,3%) e outros (3,7%).

Setor terciário

Transportes

A locomotiva do ICE 3.
Desde os anos de 1930 iniciara-se na Alemanha a construção da primeira rede de auto-estradas em grande escala. O país dispõe de 12.174 km de auto-estradas (Autobahn) e de 40.969 km de estradas federais (Bundestraßen), o que faz da Alemanha o país com a terceira maior densidade de estradas por veículos do mundo. A totalidade de auto-estradas do país são gratuitas para veículos particulares. Desde 2005, os caminhões de carga pagam pedágio (portagem) descontado automaticamente via satélite.
A Alemanha é líder mundial na construção de canais. Este tipo de construção milenário foi reimpulsionado a partir do século XIX. O "Canal de Kiel", que une o mar do Norte com o mar Báltico, é um dos mais imponentes. Inúmeros canais fluviais, como o "canal Meno-Danúbio" (Main-Donau Kanal), o "Canal Dortmund-Ems" e o "Canal Elba-Seitenkanal", dão ao país uma completa rede de canais de água.

UM BELÍSSIMO TERRITÓRIO PORTUGUÊS, O ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA, DE ORIGEM VULCÂNICA, É PONTO CERTO AO TURISMO EUROPEU.

Ilha da Madeira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Madeira
Madeira 71.jpg
Mapa da ilha da Madeira
Geografia física
País Portugal
LocalizaçãoOceano Atlântico
ArquipélagoMadeira
Ponto culminantePico Ruivo, 1.862 m
Área750,7 km²
Geografia humana
População262 456 (2011)
Densidade349,62 hab./km²
Madeira colagem das fotos 12.jpg
Ilha da Madeira
Cabo Girão (altitude: 580 m)
Vista do Pico das Torres (à direita), a partir do Pico do Arieiro.
Imagem de satélite (NASA) da Ilha da Madeira.

A Ilha da Madeira é a principal ilha (740,7 km²) do arquipélago da Madeira, situado no Oceano Atlântico a sudoeste da costa portuguesa, e que constitui conjuntamente com Porto Santo, as Ilhas Desertas e as Ilhas Selvagens a Região Autónoma da Madeira e o Arquipélago da Madeira.
A capital da ilha e da região autónoma é a cidade do Funchal.
A ilha da Madeira é de origem vulcânica, o seu clima é subtropical com extensa flora exótica, economicamente é amplamente voltada para o turismo.

Geografia

Situação

A ilha da Madeira é uma das maiores da Macaronésia. A cidade do Funchal, principal centro urbano e porto da ilha, situa-se na costa sul (32°38'N, e 16°55'W) e dista cerca de 660 km da costa africana (Cabo do Sem, Marrocos), 980 km de Lisboa, 400 km da Gran Canaria, e 880 km da Ilha de Santa Maria, a mais próxima do arquipélago dos Açores. A ilha tem um comprimento máximo (oeste-este) de 55 km e uma largura máxima (norte-sul) de 24 km.

Clima

Pela latitude e situação, a Ilha da Madeira apresenta todas as características de ilha subtropical, encontrando-se elementos das ilhas tropicais na costa sul e das ilhas de climas temperados na costa norte. O clima é subtropical seco ou temperado mediterrânico, sendo que em certos pontos da costa sul, as temperaturas médias anuais atingem valores acima dos 20 graus celsius. A temperatura da água do mar, varia entre os 26 de verão e os 17 de inverno. Os ventos predominantes são de oeste a noroeste no Inverno, e de nordeste no Verão (os alíseos). A precipitação anual varia de 500 mm no sudeste da ilha aos mais de 2000 mm nas encostas norte. As ilhas Selvagens que também fazem parte deste arquipélago têm um clima desértico com precipitações abaixo dos 200 mm anualmente.

Paisagens

Funchal, capital da ilha da madeira.
Sé do Funchal.
A ilha é muito montanhosa, com profundos vales incrustados entre os picos mais altos e falésias na maior extensão da costa, que totaliza cerca de 160 km de extensão. A altitude média é de 1300 m, sendo os pontos mais elevados o Pico Ruivo (1861 m) e o Pico do Arieiro (1818 m). As praias de areia fina são raras. O extremo leste, chamado Ponta de São Lourenço forma um cabo alongado e relativamente pouco elevado que se prolonga até dois ilhéus próximos. Na costa sul, a oeste do Funchal, situa-se o cabo Girão, uma das mais altas falésias do mundo.
A Laurissilva, floresta que cobria a ilha antes da colonização foi quase inteiramente queimada pelos primeiros colonos, e apenas alguns hectares nos vales a norte da ilha se preservaram. Foi classificada como Património da Humanidade pela UNESCO em 1999. A floresta actual contém espécies endémicas e também plantas trazidas pelos colonos, além de variedades tropicais cultivadas, como a banana e o maracujá, entre outros. O solo vulcânico é geralmente muito fértil (cerca de 3 vezes mais fértil que o de Portugal Continental) e a humidade da montanha favorece o crescimento de uma vegetação exuberante.

História

As ilhas do arquipélago da Madeira já seriam conhecidas antes da chegada dos portugueses, a crer em referências presentes em obras, bem como na representação destas em cartas geográficas. Entre as obras que se referem à Madeira salientam-se passagens do Libro del Conocimiento (1348-1349), obra de um frade mendicante espanhol na qual as ilhas são referidas pelo nome de Leiname, Diserta e Puerto Santo.
Um ano após a descoberta de Porto Santo por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, os dois navegadores em conjunto com Bartolomeu Perestrelo, chegam à ilha da Madeira em 1419. Tendo sido notadas as potencialidades das ilhas, bem como a importância estratégica destas, iniciou-se por volta de 1425 a colonização, que terá sido uma iniciativa de D. João I ou do Infante D. Henrique. A partir de 1440 estabelece-se o regime das capitanias com a investidura de Tristão Vaz Teixeira como Capitão-Donatário da Capitania de Machico; seis anos mais tarde Bartolomeu Perestrelo torna-se Capitão-Donatário do Porto Santo e em 1450 Zarco é investido Capitão-Donatário da Capitania do Funchal.

Transportes

Atualmente, a ilha da Madeira sofreu grandes alterações em todo o tipo de transportes. Nos transportes rodoviários, foram construídas vias rápidas e vias expresso, que combatem os obstáculos geológicos da ilha, através de túneis, pontes e viadutos.
É importante falar na ampliação da pista do Aeroporto da Madeira, através da colocação de 180 pilares.

População


Antes da chegada dos colonos portugueses no século XV, a ilha era inabitada. Actualmente a população da ilha é de aproximadamente 247 mil habitantes,1 a maioria de nacionalidade portuguesa. O Funchal conta com cerca de metade dos habitantes da ilha (99 mil habitantes).1 A maior parte dos habitantes declaram-se de religião católica, sendo o Funchal sede da diocese do Funchal. Mais de metade da população concentra-se em apenas 7% da área da ilha, em especial na costa sul.

ESSES ARRANJOS ELEITORAIS, COM ALIADOS NÃO CONFIÁVEIS COMO O PMDB, DEPOIS DE UMA ELEIÇÃO ESSE PARTIDO APARECE PARA "COBRAR A FATURA". SÃO ESSAS MESMAS ALIANÇAS QUE DEPOIS DIFICULTARÃO A ADMINISTRAÇÃO, POIS COMO É DE SEU FEITIO, O PMDB FICA NEGACEANDO, QUER DIZER; UM SEGMENTO DO PARTIDO FINGE QUE ESTÁ DO LADO DO GOVERNO E OUTRO SEGMENTO FINGE QUE ESTÁ NA OPOSIÇÃO. FAZEM ISSO PARA PODER "ESTORQUIR" O GOVERNO COM CARGOS ESTRATÉGICOS, PRINCIPALMENTE EM ESTATAIS E DE PREFERÊNCIA EM CARGOS CHAVES. LULA E AGORA DILMA JÁ SABEM COMO ESSA TURMA SE COMPORTA.

Dilma chama Lula para destravar aliança nos Estados

30 de novembro de 2013 | 2h 02

JOÃO DOMINGOS , TÂNIA MONTEIRO , EDUARDO BRESCIANI / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Para tentar reduzir os danos eleitorais que o racha entre o PT e os partidos aliados poderá causar à campanha pela reeleição, a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Rui Falcão, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reúnem-se hoje com as cúpulas do PMDB e do PP na Granja do Torto, em Brasília.

A ideia é avançar nas negociações dos palanques estaduais com os maiores partidos da base, uma semana depois de Dilma ter assegurado o "independente" PSD na coalizão de sua reeleição. Unidos, PT, PMDB, PP e PSD garantem quase metade do tempo do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão.
A reunião de hoje tenta sanar os problemas identificados em 11 Estados em que PT e PMDB têm palanques, por ora, separados. Do lado peemedebista, participarão do encontro o presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e o presidente interino da agremiação, senador Valdir Raupp (RO). "Quando há tempo não há pressa", afirmou Raupp, que aposta na redução de danos no encontro de hoje. Mesmo que a situação não se resolva em boa parte dos Estados, ele disse que não há nenhuma possibilidade de o PMDB romper a aliança com o PT. "Não temos outro projeto e romper sem ter uma candidatura não vale a pena", disse ele.
Entretanto, setores insatisfeitos pressionam a cúpula do partido a resolver suas situações sob pena de liderarem uma rebelião interna que poderia atrapalhar a consolidação da aliança. Essa mobilização ocorre principalmente no Rio de Janeiro e no Ceará. Justamente os Estados dos líderes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (CE), que não participarão do encontro de hoje.
No Rio, o partido já considera até mesmo uma aliança com o PSDB se o PT lançar mesmo o senador Lindbergh Farias a governador - anteontem, Lula interveio para adiar o desembarque dos petistas do governo Sérgio Cabral. No Ceará, o PT tem seu futuro aliado ao governador Cid Gomes (PROS). Mas Eunício quer se candidatar ao cargo com o apoio petista. Na Bahia, o caso é dado como perdido. O vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), será candidato contra o candidato do governador Jaques Wagner (PT).
No PP, o problema está em três Estados que pretendem se aliar à oposição. Minas e Rio pretendem apoiar a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB). Rio Grande do Sul não deseja apoiar o PT. "Vamos ver se é possível resolver isso", disse o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), que se encontrará com os petistas também hoje, depois da reunião de Dilma e Lula com os peemedebistas. Também participarão do encontro os correligionários Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades, e o líder na Câmara, Eduardo da Fonte (PE).

Congresso.
Além dos palanques estaduais, a relação PT-PMDB enfrenta desgaste crescente no Congresso que acaba por influenciar a relação fora dali. O PT critica nos bastidores a "pressa" de Henrique Eduardo Alves em abrir um processo de cassação contra o deputado José Genoino (PT-SP), condenado no processo do mensalão e preso desde o dia 15.
Por sua vez, o PMDB ataca a estratégia do PT e do governo de impedir a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) do Orçamento Impositivo, que obriga a União a pagar as emendas parlamentares individuais. A PEC é considerada fundamental para garantir recursos aos parlamentares peemedebistas abastecerem suas bases no ano eleitoral e, dessa forma, tentar voltar a ser a maior bancada da Câmara, posto perdido para o PT nas eleições de 2010.
Sob o comando do governo, os petistas tentam se aproveitar de uma situação criada pelo líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), para impedir a aprovação da proposta neste ano. Um requerimento de Caiado aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça retirou da proposta a parte inserida no Senado que cria um piso de 15% da receita líquida para investimento da União na área da saúde.
Essa inclusão pelos senadores foi acertada com o governo até mesmo para Dilma apresentar na campanha eleitoral um aumento dos recursos para uma das áreas cuja avaliação é considerada negativa por boa parte da população, segundo pesquisas. Sem a destinação para a saúde, o governo perdeu a disposição de apoiar a PEC. O PMDB ameaça agora não aprovar o Orçamento de 2014 se o PT não apoiar a PEC.
Os dois partidos têm ainda posições divergentes em relação ao Marco Civil da Internet e à criação de um piso nacional para os agentes comunitários de saúde. O presidente da Câmara quer aproveitar a reunião para fazer o debate sobre os problemas no Congresso. Para ele, ao se digladiarem os dois partidos acabam por enfraquecer o governo.
Microalianças. O acúmulo de problemas tem feito com que os dois partidos passem a buscar composições dentro da Casa para vencer o "aliado-rival". O PT espera contar com o PP e o PR, que tem Pedro Henry (MT) e Valdemar Costa Neto (SP) entre os condenados do mensalão, para impedir a abertura imediata de processo contra Genoino devido a seu estado de saúde. Alves, por sua vez, tem a oposição a seu lado e acredita que a Casa não deve embarcar na "luta política do PT". / COLABOROU RICARDO DELLA COLETTA


CAPITAL DA MALÁSIA E SUA PRINCIPAL CIDADE, KUALA LUMPUR TEM DINÂMICA PRÓPRIA, FORMADA POR DIVERSAS ETNIAS E A REGIÃO É CENTRO PRODUTOR DE BORRACHA, INTRODUZADA PELOS INGLESES, NUMA ÉPOCA EM QUE O BRASIL ERA O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DESSA MATÉRIA PRIMA. OS INGLESES SE APROVEITARAM DA POSIÇÃO GEOGRÁFICA, POIS A MALÁSIA ESTÁ NA "MESMA LINHA" DA AMAZÕNIA, A IMAGINÁRIA LINHA DO EQUADOR. ENTÃO ESSAS SERINGUEIRAS NÃO TIVERAM DIFICULDADES EM SE ACLIMATAR Á REGIÃO. A PARTIR DO INÍCIO DA COLHEITA DA BORRACHA NA MALÁSIA, O PRODUTO BRASILEIRO DESPENCOU NOS MERCADOS IMPORTADORES, ISSO PORQUE NOSSOS SERINGUEIROS ENTRAVAM NA FLORESTA PARA COLHER O PRODUTO, ENQUANTO AS SERINGUEIRAS NA MALÁSIA FORAM PLANTADAS EM LINHA, O QUE FACILITAVA A COLHEITA.

Kuala Lumpur

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Kuala Lumpur
كوالا لومڤور

Cidade e Território Federal
 
(
Bandeira de Kuala Lumpur
Bandeira
Brasão de armas de Kuala Lumpur
Brasão de armas

"KL", Cidade-jardim de luzes

Maju dan makmur
(Português: Progresso e prosperidade)
Localização de Kuala Lumpur na Península da Malásia
Kuala Lumpur está localizado em: Malásia
Kuala Lumpur
Localização de Kuala Lumpur na Malásia
3° 8' 51" N 101° 41' 36" E
País Malásia
Criação1857
Estatuto de cidade1 de Fevereiro de 1972
Estatuto de Território Federal1 de Fevereiro de 1974
Administração
- Prefeito (Datuk Bandar)Ahmad Fuad Ismail1 2
desde 14 de dezembro de 2008
Área 3
- Cidade243 km²
Altitude21,95 m (72 pés)
População (2010)4
- Cidade1 627 172
- Densidade6 696,2/km2
- Metro7 239 871
Fuso horário
Código postal
Código de área
ISO 3166-2
Placa de veículos
Horário solar aparente
Sítio
Kuala Lumpur, Cuala Lumpur5 6 ou Cualalampur7 (em malaio AFI: [/kwɑlɑlʊmpʊ/], popularmente ou frequentemente abreviada como K.L., é a capital e a maior cidade da Malásia. A cidade propriamente ocupa uma área de 244 quilômetros quadrados, tem uma população estimada de 1,6 milhões de habitantes em 2006.9 A Grande Kuala Lumpur, também conhecida como Vale Kelang, é uma aglomeração urbana com 7,2 milhões de pessoas.10 É a região metropolitana com o mais rápido crescimento do país, tanto em população quanto na economia.11
O Parlamento da Malásia está localizado em Kuala Lumpur, fazendo dessa a capital legislativa do país.12 A cidade já foi a casa dos poderes executivo e judiciário do governo federal, mas eles estão se transferindo para Putrajaya desde 1999.13 Algumas seções do judiciário permanecem na capital. A residência oficial do rei da Malásia, o palácio Istana Negara, também está situada em Kuala Lumpur. A cidade é, também, o centro cultural e econômico do país, devido a sua posição tanto de capital quanto de principal cidade.14 Kuala Lumpur é reconhecida como uma cidade global, sendo a única da Malásia.15
Kuala Lumpur é definida dentro das fronteiras do Território Federal de Kuala Lumpur e é uma dos três Territórios Federais da Malásia. Está em um enclave no interior do estado de Selangor, na costa centro-oeste da Península da Malásia.16
Iniciando na década de 1990, a cidade tem recebido muitos eventos internacionais esportivos, políticos e culturais, incluindo os Jogos da Commonwealth de 1998 e o Torneio Mundial de Fórmula 1.17 Além do mais, Kuala Lumpur abriga as maiores torres gêmeas do mundo, as Torres Petronas.18


História

Kuala Lumpur tem as suas origens na década de 1850, quando o chefe malaio de Kelang, Raja Abdullah, contratou alguns trabalhadores chineses para abrirem novas e grandiosas minas de estanho.19 Eles desembarcaram na confluência de Sungai Gombak e Sungai Klang (Rio Kelang ) para abrir minas em Ampang.19 Sungai Gombak era antes conhecida como Sungai Lumpur, que significa rio enlameado. A cidade, portanto, derivada do nome Kuala Lumpur, que significa literalmente "confluência enlameada", em Bahasa Melayu. Mais tarde, as minas de estanho foram abertas em Pudu e Batu. Entre os pioneiros notáveis podemos encontrar Hiu Siew e Liu Ngim Kong.
Estas minas se transformaram em uma feitoria e foram consideradas como uma cidade de fronteira com muitos problemas, incluindo a Guerra Civil de Selangor, a qual foi também constante atormentada por doenças, incêndios e inundações.19 Em torno de 1870, o kapitan chinês de Kuala Lumpur, Yap Ah Loy, emergiu como líder, e tornou-se responsável pela sobrevivência e subsequente crescimento sistemático desta cidade.20 Em 1880, a capital do estado de Selangor foi transferida de Kelang, estrategicamente para uma posição mais vantajosa, para a atual Kuala Lumpur.21
Em 1881, uma inundação varreu toda a cidade na sequência de um incêndio que havia consumido a mesma (mais cedo). Estes sucessivos problemas destruíram a cidade, acabando com as estruturas de madeira. Frank Swettenham, o Residente Britânico de Selangor, exigiu que fossem construídos edifícios de tijolo e telha.21 Muitos dos novos edifícios espelhados, com tijolo como as casas no sul da China, bem como a habilidosa carpintaria chinesa. Isto resultou numa distinta eclética casa-loja, arquitetura típica desta região. A linha ferroviária aumentou a acessibilidade a esta cidade. Em 1890 intensificou-se no desenvolvimento, levando à criação de um conselho sanitário. Em 1896, Kuala Lumpur foi escolhida como a capital dos recém-formados Estados Federados da Malásia.22

Uma cena durante a II Guerra Mundial nas ruas de Kuala Lumpur. A cena ilustra tropas japonesas a limpar as ruas.

Uma mistura de diferentes comunidades estão divididas em várias seções de Kuala Lumpur. A comunidade chinesa encontra-se principalmente ao redor do centro comercial de Market Square, a leste do rio Kelang, e ao pé da Chinatown. A população Malaia, Indiana Chettiars, e Indiana Muçulmana residem ao longo da Java Street (agora Jalan Tun Perak). O Padang, agora conhecida como Merdeka Square, era o centro dos escritórios administrativos Britânicos.19
Durante a II Guerra Mundial, Kuala Lumpur foi capturada pelo exército japonês a 11 de Janeiro de 1942. Eles permaneceram em ocupação até 15 de Agosto de 1945, quando o comandante-chefe do Exército Japonês da Sétima Região, em Singapura e na Federação Malaia, Seishirō Itagaki, entregou à administração britânica na sequência dos Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki.23 Kuala Lumpur continuou a crescer durante a guerra, a borracha e o estanho "caíram" e a Emergência Malaia, durante a qual, a Malásia preocupou-se com o Comunismo.21 Em 1957, a Federação na Malásia ganhou a independência do Reino Unido24 Kuala Lumpur tornou-se a capital do país, com a sua formação a 16 de setembro de 1963.
A 13 de Maio de 1969, teve lugar um dos piores motins ocorridos na Malásia, este aconteceu em Kuala Lumpur.25 O Incidente de 13 de Maio , foi um motim entre os Malásios e os Malásios Chineses, que estavam descontentes com a situação sócio-política da altura. O motim resultou na morte de 196 pessoas,25 e fez com que houvesse uma grande reforma na política económica do país.
Kuala Lumpur recebeu mais tarde o estatuto de cidade, em 1972,26 tornando-se o primeiro assentamento na Malásia a ser reconhecido com o estatuto após a independência. Mais tarde, em 1 de fevereiro de 1974, Kuala Lumpur tornou-se um Território Federal.27 Kuala Lumpur deixou de ser a capital de Selangor em 1978 e a cidade de Shah Alam foi declarada a nova capital do estado.28

Vista aérea de Kuala Lumpur no século XXI.

Em 1998, outro movimento político conhecido como Reformasi ocorreu na recente cidade-capital.29 O movimento foi uma consequência da demissão do ex-vice-primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, e resultou numa cadeia de protestos até 1999, em que apoiantes de Anwar Ibrahim tomaram as ruas para exigir reformas na administração do governo , entre outros.29
Em 1 de Fevereiro de 2001, Putrajaya foi declarado um Território Federal, bem como a sede do governo federal.30 As funções administrativas e judiciais do governo foram transferidas para Putrajaya, em Kuala Lumpur. Kuala Lumpur porém ainda conserva a sua função legislative ,31 e manteve-se a casa do Rei Yang di-Pertuan Agong.32
Em Novembro de 2007, dois dos maiores comícios políticos desde 1998 tiveram lugar na cidade, a Bersih rali, a 10 de Novembro e a HINDRAF, comício no dia 25 de Novembro. O Bersih rali foi organizado por uma série de organizações não-governamentais e partidos políticos da oposição, para exigir a reforma eleitoral no país, com cerca de 50.000 pessoas nas ruas.33 O HINDRAF rali foi organizado pela HINDRAF (Hindu Rights Action Front) e contou com a presença de pelo menos 30.000 pessoas, principalmente de etnia indiana, manifestando-se, exigindo igualdade de direitos sociais e económicos a partir de Bumiputras. .34

Panorama de Kuala Lumpur a noite. Em destaque na foto, a Torre de Kuala Lumpur e as Petronas Twin Towers.

Demografia[editar]


 
As Petronas Twin Towers, o principal símbolo da cidade.

Kuala Lumpur é formada pela mistura de diferentes culturas. Diferente de toda a Malásia, onde o povo malaio compreende a maioria étnica, a maior parte dos habitantes de Kuala Lumpur são malaio-chineses.35 As outras principais culturas são representadas pelos malaio-indianos, euro-asiáticos, assim como os Kadazans, Ibans e outras raças indígenas do Leste da Malásia e da Península da Malásia.36
Os malaios falam o idioma nacional - o Bahasa Melayu - e também são capazes de conversam em inglês; alguns falam até mesmo mandarim e tâmil. Os malaios formam a parte principal dos membros do Parlamento e dominam o cenário político da Malásia.36
No final do século XVIII, quando a Europa experimentava a Revolução Industrial, grandes grupos de chineses de Fujian e Guangdong, na China, foram levados para a península para trabalhar na expansão da indústria de mineração de estanho.37 Os chineses de Kuala Lumpur falam diferentes dialetos, mas a maioria é de descendência cantonesa,38 seguidos pelos Hokkiens e Hacás.39 De modo semelhante, através do sistema de educação proporcionado pelo governo, muitos chineses em Kuala Lumpur são capazes de conversar em inglês, Bahasa Malaysia, mandarim e reconhecer as diferenças entre os dialetos locais.

Congestionamento na Rua Petaling, na Chinatown de Kuala Lumpur.

Indianos formavam 10% da população de Kuala Lumpur em 2000. Historicamente, a maioria dos indianos foram trazidos durante a colonização britânica da Malásia.37 A maior parte deles pratica o Hinduísmo e falam tâmil ou hindi e inglês. Grande parte de seus costumes e tradições são estreitamente atados à sua religião. Durante festivais hindus tais como o Deepavali, indianos costumam executar ritos coloridos e visitar templos.36
O malaio é o idioma oficial, mas o inglês é largamente falado na cidade, especialmente para os negócios e é uma matéria requerida em todas as escolas.40 Dialetos chinês (Cantonês, Mandarim, Hacá, Hokkien, Hainan) e alguns idiomas indianos e paquistaneses (Tâmil, Telugu, Malayalam, Punjabi, Pashtu) assim como as línguas dos trabalhadores imigrantes (Indonésio, Nepalês, Vietnamita, etc.) também são faladas na cidade.41
A cidade tem muitos lugares de adoração para as multi-religiões da população. O Islamismo é praticado primariamente pelos malaios e pelas comunidades indianas muçulmanas. Há outras religiões como Budismo Maaiana, Confucionismo e Taoísmo (principalmente entre os chineses), Hinduísmo (entre os indianos) e Cristianismo.42
Devido ao rápido desenvolvimento na Malásia e em Kuala Lumpur que requer uma grande mão-de-obra, trabalhadores estrangeiros da Indonésia, Nepal, Mianmar, Tailândia, Bangladesh, Vietnã e China foram trazidos para o país.41 43

Estatísticas Populacionais

A população estimada em Kuala Lumpur, em 2006 era de 1,58 milhões.9 Com uma densidade populacional de 6502 PD/km², é o mais populoso distrito administrativo na Malásia.9 Com uma população metropolitana estimada em 6,9 milhões em 2007, Kuala Lumpur pode ser considerada uma cidade primata.44 O contínuo declínio da natalidade em Kuala Lumpur, resultou na diminuição da proporção de jovens abaixo dos 15 anos de 33% em 1980, para um nível ligeiramente inferior a 27% em 2000.35 O contínuo declínio da natalidade para, por outro lado, o trabalho do grupo etário entre os 15 e os 59 anos aumentou de 63% em 1980 para 67% em 2000.35 A faixa etária idosa, e acima de 60 anos aumentou de 4% em 1980 e 1991 para 6% em 2000.35
Baseado no censo do Departamento de Estatística, a percentagem de habitantes provenientes de Bumiputra, era de cerca de 38% em 2000, enquanto que a população chinesa, componha 43% e 10% eram índios.35 Um fenómeno, que tem vindo a crescer, e tem sido notável, é o aumento da presença de estrangeiros residentes em Kuala Lumpur, que constituem agora cerca de 9% da população da cidade.35
A criminalidade em Kuala Lumpur tem sido uma preocupação dos moradores nos últimos anos. Entre os crimes mais crescentes, encontra-se o aumento de roubos, da toxicodependência, dos jogos e do vício .45 Estes problemas têm sido associados ao crescente número de imigrantes provenientes da Indonésia e de Myanmar. Alguns deles são trazidos com a promessa de um bom ordenado.