segunda-feira, 27 de outubro de 2014

"Brasil, mais uma vez, esta filha tua não fugirá da luta!" Dilma Rousseff

Duas horas depois de ser confirmada como presidenta reeleita da República, Dilma Rousseff agradeceu aos eleitores e militantes pela vitória neste domingo (26). Ela conclamou a todos os brasileiros ao diálogo, primeiro compromisso dela para o próximo mandato.
Dilma venceu por uma vantagem de quase 3,5 milhões de votos contra o candidato do PSDB, Aécio Neves. Apesar da margem apertada, a presidenta não acredita numa divisão do País, e, sim, no sentimento comum na busca por um futuro melhor.
“Sei que estou sendo reconduzida a presidência para fazer as grandes mudanças que a sociedade brasileira exige. Naquilo que meu esforço, meu papel e meu poder alcançam, pode ter certeza: estou pronta para responder a essa convocação”, discursou.
Dilma afirmou estar disposta a liderar as conquistas e reformas que o Brasil precisa, tal como a Reforma Política.
“Vamos continuar construindo Brasil melhor, mais inclusivo, mais moderno, mais produtivo, um País da solidariedade e das oportunidades. Um Brasil que valoriza o trabalho e a energia empreendedora. Um Brasil que cuida das pessoas com olhar especial para as mulheres, os negros e os jovens. Um Brasil cada vez mais voltado pra educação, pra cultura, para a Ciência e Inovação”, afirmou.
Emocionada, a presidenta reeleita conclamou o País a “dar as mãos e avançar para construir o presente e o futuro”. Segundo ela, “carinho, o afeto, o amor e o apoio” recebidos na campanha lhe deram energia para seguir em frente, com muito mais dedicação. “Hoje estou muito mais forte, mais serena e mais madura para a tarefa que vocês me delegaram. Brasil, mais uma vez, esta filha tua não fugirá da luta!”, disse Dilma.
Por Rodrigo Vasconcelos, da Agência PT de Notícias
 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Aécio, e o dedo levantado para as mulheres

A agressividade demonstrada por Aécio Neves durante o debate no SBT, pode ter espantado muitos telespectadores. Ainda mais porque o tucano não é conhecido como um político de confrontos duros na tribuna – quando do outro lado estão homens experientes na vida legislativa.

Por que, então, Aécio estava tão agressivo no embate com Dilma?

Há algumas explicações possíveis. Surpreendido pela adversária no debate anterior (na Band), Aécio quis partir logo para a ofensiva. Como se não pudesse dar tempo para a adversária respirar… Ultrapassou o limite razoável e desconheceu qualquer regra de cortesia.

O perfil pessoal de Aécio Neves pode ajudar a compreender esse comportamento exaltado no embate direto com uma mulher.

Aécio é um rapaz que só teve facilidades na vida. Filho e neto de políticos, ganhou emprego ainda jovem como assessor parlamentar. Depois, foi nomeado para um banco público. Sempre protegido por papai e vovô. Nunca enfrentou dificuldades pra valer.

Nada parecido com a trajetória de Dilma, que viveu clandestina durante a ditadura, foi presa e torturada.

No debate, era esse o confronto: de um lado uma senhora, com mais vivência, e uma trajetória difícil. De outro, um homem maduro, mas com aparência de garotão, acostumado a ultrapassar todos os obstáculos sem que ninguém ouse confrontá-lo. Um “playboy” – como se costuma dizer.

E há mais que isso. Aécio não parece ser um homem acostumado a tratar as mulheres de igual para igual. As histórias sobre ele, nas noitadas cariocas, indicam que Aécio gosta de companhias femininas que não ameacem sua posição de centro das atenções. “Modelos”, garotas sem grande apetite por debates políticos e intelectuais: essas seriam as companhias femininas do tucano no Rio. Sempre acompanhado por outros garotões da elite carioca.

Pouco antes da campanha eleitoral, Aécio reatou relacionamento com uma namorada. Parece ter sido um relacionamento “produzido” para gerar a imagem de uma família estável. A mulher (que virou a companheira oficial dele) cumpriria o papel de “completar” a imagem pública do político: Aécio, um pai de família respeitável!

Mas quem conhece a trajetória de Aécio sabe que isso não combina muito com ele.

Se o candidato tucano mostrou contrariedade, e abusou da virulência verbal, ao lidar publicamente com uma mulher durante o debate, na vida privada o comportamento dele não parece ser tão diferente.

Pelo menos é a indicação que fica da leitura de um texto do jornalista Juca Kfouri – publicado em 2009. Na época, Aécio disputava a indicação de candidato tucano com José Serra. Juca ficou sabendo de uma história que chocou a chamada “sociedade carioca”. O título do post: “A Covardia de Aécio”.

O jornalista revelou que Aécio teria agredido fisicamente a namorada – na frente de vários convidados – durante uma festa. Aécio jamais processou ou interpelou Kfouri judicialmente. Talvez, porque soubesse que o jornalista contava com testemunhas do ocorrido.

A história jamais foi esclarecida. Mas – se confirmada – pode ajudar a explicar o comportamento agressivo do tucano. E indica uma personalidade algo explosiva e autoritária – por trás da fachada de garotão mineiro radicado no Rio de Janeiro.

Cordato com os homens, virulento com as mulheres que ousam desafiá-lo: esse parece ser o perfil de Aécio Neves – um político que nunca teve dificuldades nem contrariedades na vida.

É um bom perfil para quem almeja a presidência da República num país dividido?

No primeiro turno, a imagem já se revelara quando apontou o dedo em riste diante de uma pergunta dura de Luciana Genro durante outro debate.

Relembremos o texto de Juca Kfouri, em 01/11/2009.

COVARDIA DE AÉCIO NEVES

“Aécio Neves, o governador tucano de Minas Gerais, que luta para ter o jogo inaugural da Copa do Mundo de 2014, em Belo Horizonte, deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante no domingo passado, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio. Depois do incidente, segundo diversas testemunhas, cada um foi para um lado, diante do constrangimento geral. A imprensa brasileira não pode repetir com nenhum candidato a candidato a presidência da República a cortina de silêncio que cercou Fernando Collor, embora seus hábitos fossem conhecidos. Nota: Às 15h18, o blog recebeu nota da assessoria de imprensa do governo mineiro desmentindo a informação e a considerando caluniosa. O blog a mantém inalterada.”

No Blog da Cidadania, Eduardo Guimarães mostrou que há outras referências na imprensa sobre o mesmo episódio narrado por Juca Kfouri. Guimarães faz a pergunta: por que Aécio nunca processou Juca?

Texto: Rodrigo Vianna, publicado em  17/10/ 2014
 

Outros argumentos para o debate de ideias!

Os movimentos de junho de 2013, além dos ganhos relacionados ao transporte coletivo em todo o país, resultaram em duas coisas importantíssimas:

 -A lei anticorrupção - lei federal 12846 – foi sancionada pela Dilma em 1º de agosto de 2013. A partir dela, além dos corrompidos, é possível a penalização dos corruptores (aqueles que pagam para garantir as benesses). Empresas podem ficar anos sem poder assinar contratos com o governo, e os seus diretores podem ser penalizados criminalmente. Alguns já estão sendo investigados (casos da Petrobrás). As grandes empreiteiras NÃO querem isso. Então, não querem que a Dilma se reeleja!

 -Na época das mobilizações (em 300 cidades do Brasil) a Dilma propôs ao Congresso a realização de uma Assembléia Constituinte exclusiva para a Reforma Política, rapidamente abortada pela oposição e até partidos da base do governo. Mas a sociedade civil organizou um Plebiscito pela Assembleia Constituinte, no qual,  em 07 de Setembro de 2014, coletou 8 milhões de votos, sendo 97,05% pelo SIM. Dilma manteve o apoio a essa proposta. (http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/noticia/dilma-volta-defender-plebiscito-para-reforma-pol%C3%ADtica)

Outro argumento é o de que a ascensão social é parte do esforço próprio do indivíduo. E isso é certo! Entretanto, o governo federal precisa dar condições sociais e econômicas disso acontecer. Isso ficou claro com as políticas de distribuição de renda e de valorização do salário mínimo!
 
 - Número de crianças com altura abaixo da média caiu em todo o Brasil entre 2008 e 2012. Acompanhando altura das crianças atendidas pelo Bolsa Família , verificou-se que as com déficit de altura passaram de 17,5% para 8,5%, mesmo no sul e no sudeste.(http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,cresce-altura-media-de-criancas-atendidas-pelo-bolsa-familia,1561250)
 
- O programa Luz Para Todos, com 9,5 milhões de pessoas beneficiadas, possibilita mais acesso a informação, economia de alimentos e conforto.

 -Salário Mínimo Convertido em Dólares no Brasil em 2002 era de 86,21 dólares . Em 2014, representa 305 dólares.

 - Curso superior – o Brasil ampliou o número de pessoas estudando nas faculdades – públicas e privadas, de 500 mil para mais de 1 milhão de estudantes universitários de 2003 para 2012. Como? Com 18 novas universidades federais (fora os novos campus das existentes) e 214 escolas técnicas, 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário. O PRONATEC beneficiou 6 milhões de pessoas.

- Formação de professores – o governo federal criou O Mestrado Profissional para professores do ensino básico e médio se qualificarem, com 4100 matriculados em 2013. Distribuiu 90.019 bolsas para incentivar a entrada na Carreira de professor, à distância (http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid) e 70.220 bolsas para presencial (http://www.capes.gov.br/educacao-basica/parfor)

 - Há críticas ao Minha Casa Minha Vida e ao PAC social (poderia ser melhor – localização, projetos, trabalho integrado...), mas precisamos lembrar que boa parte (mais de 50% dos beneficiados) são de renda menor que 3 salário mínimos, em situação de risco. Dificilmente terão problema para saldar a aquisição devido ao subsídio do governo federal. (http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2014/04/entenda-como-funciona-o-minha-casa-minha-vida; http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/negocios/brasil-precisa-investir-r-760-bilhoes-nos-proximos-10-anos-327718-1.aspx )
 

Ele não mente jamais!

Do ponto de vista financeiro, o choque de gestão em Minas foi um fracasso tão grande quanto o foi do ponto de vista social. Mas Aécio não concorda.

O documento de 31 de janeiro de 2013, reverenciando os dez anos do choque de gestão promovido pelo governo do PSDB em Minas Gerais, inicia com a seguinte afirmativa: "O programa choque de gestão se tornou a principal referência em administração pública no Brasil".

E continua da seguinte maneira: "O ponto de partida era uma ideia simples, inovadora e de grande impacto: gastar menos com o governo e mais com o cidadão. Ao mesmo tempo, reduzir o peso dos recursos destinados à máquina administrativa e ampliar os investimentos destinados a melhorar a qualidade de vida das pessoas em áreas como saúde, educação, segurança, infraestrutura, meio ambiente e geração de emprego e renda entre outras". Vamos por partes.

Saúde. Em adição a essa proposta, Aécio Neves, hoje candidato à Presidência, vem afirmando que deu prioridade à saúde. Todavia, Minas foi o 22º dos 27 Estados em percentual da receita alocada à saúde, aproximadamente a metade do percentual de unidades federativas relativamente mais pobres, como Amazonas, Bahia e Pernambuco. Nesse item compete com Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mas Aécio não mente jamais.

Educação. Aécio vem confirmando a prioridade de seu programa de choque de gestão no setor de educação e do imenso sucesso que teve seu governo nesse setor. Entretanto, reservou para essa área um percentual de seu Orçamento de 2009 menor que qualquer outro Estado naquele ano, com exceção do Espírito Santo.

Isso significou metade do que o Ceará e muito menos que Estados mais pobres e, supostamente, menos desenvolvidos, como Maranhão, Acre, Roraima, Tocantins. Fica em 26º lugar entre 27. Mas Aécio não mente jamais.

Segurança. O choque de gestão de Aécio propunha poupar em gastos governamentais para aplicar em investimentos em saúde, educação e segurança, enfim, na qualidade de vida de toda população.

Ora, do total de investimentos entre 2004 e 2008, apenas 6,57% foram aplicados em educação, 8,78% em saúde e 6,87% em segurança. Os outros 77,8% foram, entretanto, aplicados principalmente em obras monumentais em Belo Horizonte, onde haveria maior visibilidade, não em obras de interesse imediato do cidadão.

Como consequência, a criminalidade, ao contrário do que afirma Aécio, medida pelo número de ocorrências policiais aumentou em 69% de 2002 a 2008. Mas Aécio Neves não mente jamais.

O choque de gestão, em sua versão original, denunciava como alarmante um déficit para 2003, que seria de R$ 2,3 bilhões.

O resultado depois de oito anos de choque de gestão foi passar a dívida pública de um valor de R$ 18,5 bilhões, em 1998 (governo Eduardo Azeredo), para R$ 56,4 bilhões, em 2009. Não somente foram gastos no serviço de dívida mais R$ 40 bilhões, como aumentou em valores reais mais que 100% durante o governo de Aécio Neves.

Em 2009, Minas Gerais tornou-se o terceiro Estado mais endividado em percentual de seu Orçamento anual, melhor apenas que o Rio Grande do Sul e que Alagoas.


Do ponto de vista financeiro, portanto, o choque de gestão foi um fracasso tão grande quanto o foi do ponto de vista social. Mas Aécio não concorda e Aécio não mente jamais.

Texto: ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, 83, físico, é professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Conselho Editorial da Folha.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Quem é desinformado?




ÔNIBUS x AVIÃO

Em 10 anos, quase 13 milhões trocam ônibus pelo avião, indica Anac

 Número de passageiros que optaram pelos ônibus caiu 12,8 milhões. Participação destes dois meios de transporte inverteu-se no período.

Nos últimos dez anos, o transporte aéreo de passageiros cresceu, enquanto o rodoviário interestadual caiu, segundo pesquisa da Agência Nacional de Avião Civil (Anac).

Enquanto o número de passageiros transportados por ônibus em viagens de longa distância teve redução de 19%, passando de 67,2 milhões em 2004 para 54,4 milhões em 2013 (12,8 milhões a menos), a quantidade de pessoas que viajaram usando avião cresceu 177,9%, indo de 29,9 milhões em 2004 para 83 milhões no ano passado (53,1 milhões a mais).

Segundo a Anac, a participação destes modais no transporte interestadual de passageiros de longa distância inverteu-se no período observado, já que, em 2004, o transporte rodoviário era responsável por 69,2% dos passageiros transportados e o aéreo por 30,8%.

No ano de 2013, as empresas aéreas transportaram 60,4% dos passageiros neste mercado e as empresas de transporte rodoviário, 39,6%.

 Fonte: Globo/G1/ Economia, publicado em 14/10/14

Tem saudade do PSDB governando o Brasil? Eu, não.

Medidas impopulares? É o princípio ativo dos tucanos.

Fernando ​Henrique Cardoso (PSDB) governou o Brasil por 8 anos. Entre 1995 e 2002, colecionou fracassos e terminou o seu segundo mandato com 26% de aprovação. ​
(​Lula, apenas como comparação, saiu do Governo aprovado por ​87% dos brasileiros.)

O Príncipe da Privataria​ não empolgou nem seus correligionários. Tanto que Padim Pade ​​Cerra e Geraldo Alckmin não defenderam o legado de FHC em suas disputas eleitorais. Ambos o esconderam e não dividiram o palanque com o grão-tucano.

Afinal, como se sabe, o FHC vendeu as jóias da família e aumentou a dívida da família. Um gênio!

Mas o tempo passa e, 12 anos depois de seu mandato, inúmeros feitos de FHC foram esquecidos.
O Conversa Afiada, sempre preocupado em ajudar, relembra momentos marcantes do tucano. As manchetes da época são suficientes para matar a saudade de FHC / PSDB.
 
 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Avanço ou Retrocesso?

As conquistas e os compromissos assumidos nos últimos 12 anos de governos do PT devem ser lembrados para mostrar que as mudanças propostas pela presidenta Dilma são em direção ao futuro.

Uma das principais políticas públicas voltadas para o combate à miséria, o Programa Bolsa Família tirou 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza em 2013, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Atualmente, quase 14 milhões de famílias recebem o benefício, que garante condições mais dignas de vida para cada cidadão.

Aos críticos que afirmam que as políticas assistencialistas têm criado uma geração que “não sabe pescar”, respondemos com dados: de 2003 a 2014, durante as gestões do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma, o Brasil criou 20 milhões de postos de trabalho formais, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

Em oito anos de governo do PSDB, o Brasil gerou apenas 800 mil empregos formais. Isso significa que os governos do PT geraram 25 vezes mais emprego que os tucanos.

Para reeleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil, o PT precisa da ação solidária e generosa de sua militância para continuar o mais bem sucedido projeto de governo já colocado em prática no Brasil.

Já colocamos milhares de pessoas nas ruas no primeiro turno e agora vamos repetir e ampliar esses resultados exitosos. Leve sua bandeira para as ruas, faça a sua camiseta, leve a mensagem do PT a todos que estiverem ao seu alcance.

Faltam poucos dias para o Brasil escolher entre a continuidade do avanço ou o retrocesso. Vote 13. Vote Dilma.

Rui Falcão
Presidente Nacional do PT

 

Vamos comparar como era o Brasil ANTES e DEPOIS do PT no Governo Federal?

1. Lucro do BNDES:
2002 – 550 milhões
2013 – 8,15 bilhões

2. Lucro do Banco do Brasil:
2002 – 2 bilhões
2013 – 15,8 bilhões

3. Lucro da Caixa Econômica Federal:
2002 – 1,1 bilhões
2013 – 6,7 bilhões

4. Produto Interno Bruto:
2002 – R$ 1,48 trilhões
2013 – R$ 4,84 trilhões

5. PIB per capita:
2002 – 7,6 mil
2013 – 24,1 mil

6. Dívida líquida do setor público:
2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB

7. Produção de veículos:
2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões

8. Safra Agrícola:
2002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas

9. Investimento Estrangeiro Direto:
2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares

10. Reservas Internacionais:
2002 – 37 bilhões de dólares
2013 – 375,8 bilhões de dólares

11. Índice Bovespa:
2002 – 11.268 pontos
2013 – 51.507 pontos

12. Empregos Gerados:
Governo FHC/PSDB – 627 mil p/ano
Governo PT – 1,79 milhões p/ano

13. Taxa de Desemprego:
2002 – 12,2%
2013 – 5,4%

14. Valor de Mercado da Petrobras:
2002 – 15,5 bilhões
2014 – 104,9 bilhões

15. Média de Lucro da Petrobras:
Governo FHC – 4,2 bilhões p/ano
Governo PT – 25,6 bilhões p/ano

16. Falências Requeridas em Média p/ano:
Governo FHC – 25.587
Governo PT – 5.795

17. Salário Mínimo:
2002 – 200 Reais (1,42 cestas básicas)
2014 – 724 reais (2,24 cestas básicas)

18. Dívida Externa em Relação às Reservas:
2002 – 557%
2014 – 81%

19. Economia do Mundo:
2002 - 13ª
2014 - 7ª

20. PROUNI
2002 – não existia
2014 - 1,2 milhões de bolsas

21. Salário Mínimo Convertido em Dólares:
2002 – 86,21
2014 – 305,00

22. Passagens Aéreas Vendidas:
2002 – 33 milhões
2013 – 100 milhões

23. Exportações:
2002 – 60,3 bilhões
2013 – 242 bilhões

24. Inflação Anual Média:
Governo FHC – 9,1%
Governos PT – 5,8%

25. PRONATEC

2002- não existia
2014 - 6 Milhões de pessoas

26. Taxa Selic:
2002 – 18,9%
2012 – 8,5%

27. FIES

2002 – não existia
2014 - 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário

28. Minha Casa Minha Vida
2002 – não existia

2014 – 1,5 milhões de Famílias beneficiadas

29. Luz Para Todos
2002 – não existia

2014 – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas

30. Capacidade Energética:
2001 - 74.800 MW
2013 - 122.9V V 00 MW

31. Criação de 6.427 creches

32. Ciência Sem Fronteiras

2002 – não existia
2014 – 100 mil beneficiados

33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais):
2002 – não existia

2014 – 50 milhões de beneficiados

34. Brasil Sem Miséria:
2002 – não existia

2014 – Retirou 22 milhões da extrema pobreza

35. Criação de Universidades Federais:
Governos do PT - 18
Governos do FHC/PSDB - zero

36. Criação de Escolas Técnicas:
Governo PT - 214
Governo FHC/PSDB - 0
De 1500 até 1994 - 140

37. Desigualdade Social:
Governo FHC/PSDB - Queda de 2,2%
Governo PT - Queda de 11,4%

38. Produtividade:
Governo FHC/PSDB - Aumento de 0,3%
Governo PT - Aumento de 13,2%

39. Taxa de Pobreza:
2002 - 34%
2012 - 15%

40. Taxa de Extrema Pobreza:
2003 - 15%
2012 - 5,2%

41. Índice de Desenvolvimento Humano:
2000 - 0,669
2005 - 0,699
2012 - 0,730

42. Mortalidade Infantil:
2002 - 25,3 em 1000 nascidos vivos
2012 - 12,9 em 1000 nascidos vivos

43. Investimentos Públicos em Saúde:
2002 - 28 bi
2013 - 106 bi

44. Investimentos Públicos em Educação:
2002 - 17 bi
2013 - 94 bi

45. Estudantes no Ensino Superior:
2003 - 583.800
2012 - 1.087.400

46. Risco Brasil (IPEA):
2002 - 1.446
2013 - 224

47. Operações da Polícia Federal:
Governo FHC/PSDB - 48
Governo PT - 1.273 (15 mil presos)

48. Varas da Justiça Federal:
2003 - 100
2010 - 513

49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C)

50. 42 milhões de pessoas saíram da miséria


FONTES:
47/48 - http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
39/40 - http://www.washingtonpost.com
42 - OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
37 - índice de GINI: www.ipeadata.gov.br
45 - Ministério da Educação
13 - IBGE
26 - Banco Mundial

 

O que está em jogo neste 2º Turno?

Ninguém precisa ser muito inteligente para perceber o gigantesco mecanismo, montado por poderosas forças internas e externas, para retirar o PT do poder. Essas forças políticas e econômicas, sem nenhum compromisso com o futuro do país, se unem num processo articulado para atingir objetivos que não são os mesmos do povo brasileiro. Constata-se, desse modo, que o que está em jogo nestas eleições não é apenas o poder temporal no Brasil, mas a sua soberania, o seu posicionamento no concerto das nações como país ideologicamente independente, capaz de se fazer ouvir no cenário mundial e de impor-se como potencia emergente.

A Grande Imprensa é, talvez, a mais importante engrenagem desse mecanismo, que tem peças como tentáculos atuando nos mais diferentes setores de atividades do país, inclusive no judiciário, onde as questões que possam contribuir para apear os petistas do poder são programadas, “coincidentemente”, para serem investigadas ou julgadas nos períodos eleitorais. Maus brasileiros mais preocupados com os seus próprios interesses, coadjuvados por inocentes úteis, completam o mecanismo, que vem funcionando desde o início do mandato da presidenta Dilma Rousseff e que, conforme previsto, intensificou sua ação nesta reta final das eleições presidenciais.

Primeiro tentaram influenciar o resultado das eleições municipais de 2012, objetivando sobretudo impedir a vitória petista na capital paulista, como importante passo para afetar o pleito presidencial deste ano. O julgamento do chamado mensalão no período eleitoral, uma “coincidência” que contou com a valiosa colaboração do ex-ministro Joaquim Barbosa – que não obedeceu a legislação e manteve no mesmo pacote réus com e sem direito a foro privilegiado – não surtiu o efeito desejado porque o petista Fernando Haddad foi eleito prefeito da maior cidade do país, mas causou danos ao governo do partido no âmbito federal.

Agora, também “coincidentemente”, programaram para os dias que antecedem o segundo turno do pleito presidencial os depoimentos referentes à delação premiada do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, com direito a ampla divulgação, na grande mídia oposicionista, de frases habilmente selecionadas para produzir o efeito desejado, ou seja, influir no voto dos eleitores. O jurista Luiz Moreira, membro do Conselho Nacional do Ministério Público, criticou o processo, afirmando que “há uma engenharia responsável pelo vazamento que seleciona criteriosamente que partes devem ser divulgadas e o momento adequado para que o vazamento chame mais atenção e cause mais impacto nos eleitores”. É exatamente o que estão fazendo os veículos que integram a grande mídia, até com manchetes semelhantes.

Na verdade esse ataque da imprensa oposicionista já era esperado, mas o que surpreende é a cumplicidade de setores da justiça, visível com a recomendação aos depoentes para não citar nomes de pessoas com mandatos, o que, conforme lembra a colunista Tereza Cruvinel, levaria o problema para a órbita do Supremo Tribunal Federal, onde Barbosa não mais se encontra para fazer a sua parte. Os dois corruptos, então, fazem acusações sem citar nomes e sem apresentar provas, o suficiente, porém, para que o fato seja escandalizado em grandes manchetes dos jornalões e nas emissoras de televisão, com efeitos desastrosos para os projetos do PT. E os parlamentares oposicionistas completam o processo repercutindo as notícias no Congresso Nacional.

Já há temores de que essa estratégia, exaustivamente utilizada nos últimos quatro anos, tem também como objetivo preparar o terreno para privatizações, especialmente da Petrobrás, que há tempos desperta a cobiça de poderosos grupos econômicos estrangeiros. A revista “Época”, em sua última edição, torna evidente o projeto de privatização da maior empresa estatal brasileira num eventual governo de Aécio Neves, ao atribuir seus problemas de corrupção justo ao seu controle pelo governo. Mas não é apenas a Petrobrás que está na mira dos tucanos. Também o Banco do Brasil e o BNDES poderão ser privatizados, como deixou escapar o “ministro da Fazenda” de Aécio, Armínio Fraga, em recentes declarações.

Para completar, diplomatas ligados ao tucanato sinalizam para uma mudança da política externa brasileira, com o abandono do Mercosul e a retomada do atrelamento aos Estados Unidos, que não escondem sua insatisfação com os últimos posicionamentos do governo da presidenta Dilma Rousseff que, além de enfrentá-los no caso da espionagem e de não aprovar suas decisões belicistas, participou da criação do Banco dos BRICS, uma iniciativa que deu maior força ao bloco formado com a Rússia, Índia, China e África do Sul. Por isso, há quem acredite que os norte-americanos também estariam participando do mecanismo que, atuando em diferentes frentes, vem trabalhando para derrotar o PT nas eleições presidenciais. Isso não é difícil, considerando a participação deles no golpe de 64.

Vale lembrar ainda o vergonhoso divisionismo levantado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que chamou os pobres nordestinos que votaram em Dilma de ignorantes, o que serviu de estimulo para internautas preconceituosos que chegaram, inclusive, a sugerir nas redes sociais o lançamento de uma bomba no Nordeste para acabar com a sua população. Com semelhante declaração, imprópria para um ex-presidente que pretende voltar a ter poder com a eventual eleição de Aécio Neves, não é difícil concluir que os pobres voltarão a ser tratados a pão e água, como no governo dele, caso o tucano seja eleito.

Só um cego não vê o tamanho da arapuca que foi armada, com a decisiva participação da imprensa oposicionista, para levar o Brasil de volta aos tempos em que o Brasil vivia de pires na mão diante do FMI e com uma coleira puxada pelo Tio Sam.
 
Texto: Ribamar Fonseca, publicado em 11/10/2014
 

Tentativa de manipulação das Eleições

Há em curso uma gravíssima tentativa de manipular a eleição presidencial no Brasil. A quinze dias das eleições, justamente no dia do primeiro programa eleitoral do segundo turno, um vídeo de um criminoso investigado é vazado de forma parcial e mal intencionada. O que diz neste vídeo? Que o preso ouvia nos corredores da Petrobrás que o PT se beneficiaria de dinheiro de contratos da empresa. Quais as provas que apresenta? Nenhuma! Quais os casos concretos que relaciona? Nenhum! Baseado nisto, num fragmento de depoimento de um presidiário que relata boatos, a grande imprensa estampa manchetes de brutais ataques ao PT. Manchetes que negaram sistematicamente no caso do Metrô Paulista do PSDB com um desvio bilionário descoberto em uma investigação internacional.

O combate à corrupção é uma marca profunda do governo Dilma e é justamente por isto que o investigado foi demitido e preso por nosso governo, fato também omitido pela grande imprensa.


Nada disto é novo para nós. Desde que fundamos o PT, sabíamos o preço de enfrentar a elite brasileira. Tivemos o caso Abílio Diniz, a manipulação das eleições de Lula em 1989, a falsa ficha de Dilma, a falsa matéria das Farc.

Sempre em ano eleitoral. Sempre esquecidos logo após passarem as eleições.

É preciso dar um basta a este tipo de política.
Fazem isto porque não podem discutir com o povo suas propostas para o País: Propostas que geram desemprego, recessão e privatização como sempre fizeram quando estiveram no poder.

Nossa campanha cresce em todo o País. As manifestações de apoio nas atividades do Nordeste foram históricas. Hoje, vamos ao Rio Grande do Sul confirmar a vitória e animar nossa militância. Estaremos amanhã em Minas Gerais, depois em São Paulo e assim, junto do nosso povo, percorreremos todo o País. É disto que eles têm medo, a força de um povo mobilizado que não quer voltar atrás. Por isto criam esta barreira de fumaça de um denuncismo tão seletivo quanto manipulador. Mais uma vez o povo dirá não à mentira e deixará claro que este não é mais um país em que poucos podem falar por um povo!

Faremos história de novo. Elegeremos Dilma presidenta.
Até a vitória!

Texto: Miguel Rosseto

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Modelo PSDB de combate à corrupção!

Só para refrescar a memória daqueles que viveram este período e anunciar para aqueles que não viveram (ou que eram muito criança) como é o MODELO PSDB de Combate à corrupção: todos os indícios, denúncias são ABAFADOS!!   Vejamos os exemplos:
1- SIVAM: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) derrubaram um ministro e dois assessores presidenciais.
O presidente dos EUA mandou seu assessor para apoiar a candidatura de FHC e ganhou, de quebra, o Sivam, para uma empresa financiadora de sua campanha; mas a CPI instalada no Congresso, após intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou apenas num relatório com informações requentadas ao Ministério Público.

2- Pasta Rosa: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (Proer), FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada política para favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou cinco meses, justificou o "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo Econômico.

3- Precatórios: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (Dner). Os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.

4- Compra de votos: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL (atual DEM) do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido, mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos governistas. O conluio entre a grade mídia privada e o governo de FHC impediu que houvesse CPI da compra de votos.

5- Desvalorização do real: Num nítido estelionato eleitoral, o governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar, socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e Fonte Cidam - ambos com vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por pressão da bancada governista.

 6- Privataria: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco. Eles articulavam o apoio a Previ, caixa de previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o tucano Pérsio Árida. A negociata teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a instalação da CPI.

7- CPI da Corrupção: Em 2001, chafurdando na lama, o governo ainda bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a sua triste gestão. Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera federal, que depois se concentraram nas falcatruas da Sudam, da privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro Eduardo Jorge. A imundície no ninho tucano novamente ficou impune.

8- Eduardo Jorge: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa- dois para a reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações. Nada foi apurado e hoje o sinistro aparece na mídia para criticar a "falta de ética" do governo do PT.

9- E apesar disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as CPIs. Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral". Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e o próprio FHC. Nada foi apurado, a mídia evitou o alarde e os tucanos ficaram intactos.
 
 
 
10- Vale do Rio Doce: Nunca devemos nos esquecer que a Cia. Vale do Rio Doce foi vendida por R$ 3 bilhões de reais, financiados pelo BNDES, e hoje vale mais de 60 bilhões de dólares, sem investimento no período que justifique tal valorização. Ou seja, o brasileiro foi roubado visto que este patrimônio do povo brasileiro foi entregue aos patrocinadores de FHC que apoiavam e sustentavam o tucanato.

11- RÃS do Barbalho: O escândalo Jader Barbalho e a criação de Rãs de sua esposa, não teve CPI e ninguém devidamente punido. Mesmo após alguns escândalos de Jader ligados ao Banco da Amazônia, ele foi indicado para presidência do senado por duas vezes por FHC.

12- Os Milhões da Limus: Roseana Sarney do PFL e apoiada por FHC deu 6 desculpas diferentes para a origem dos milhões que estavam no cofre da empresa Limus (de seu marido Jorge Murad), investigações a abafadas e nem CPI aconteceu.

13-FIRJAN: O Tucanato isentou todas indústrias filiadas a Firjan, Estado do RJ, de devida investigação quanto a arrecadação de impostos federais. Sonegação correu solta. Nada de CPI.

14- EAS: Para comprar a Eletropaulo, em abril de 1998, a AES americana recebeu de FHC dois empréstimos do BNDES, que totalizam US$1,2 bilhão. Não pagou a dívida e também não ofereceu nada em garantia, a não ser as ações da própria Eletropaulo. O problema é que, depois de uma sucessão de erros de gestão que se somaram a uma política deliberada de remessas de dividendos para o exterior, os cofres da Eletropaulo secaram. A companhia deve R$ 5,5 bilhões, metade com correção cambial, e, segundo a cotação das ações, vale apenas US$ 280 milhões. Ou seja: a reestatização pode deixar um rombo de US$ 1 bilhão para a União. Nada investigado.

15- WORLDCOM: Esta empresa respondeu por fraude contábil e foi a falência nos EUA. Ela foi donatária da Embratel pelo doador FHC que entregou todo o Sistema Telebrás por míseros US$ 19 bilhões. A WorldCom não conseguiu manter a Embratel e vendeu-a para o grupo Mexicano Telmex. Para se ter uma ideia do prejuízo da entrega das Teles, a estatal de teles da Nigéria foi vendida, 2 anos após a entrega da Telebrás, por US$ 31 bilhões para uma empresa alemã. O BNDES foi usado para empréstimo neste processo de "privadoação" das Teles. Todas CPIs foram abafadas pela maioria esmagadora que compunha o tal rolo compressor tucano-pefelista do congresso.

16-Sudam/Sudene: Foram extintas após escândalos de corrupção. Ninguém punido. Nenhum tostão retornou para ao erário.

17- Dívida pública: FHC herdou de Itamar Franco uma dívida pública de R$ 63 milhões. Esta dívida foi para R$ 895 milhões, em dezembro de 2002 e foi altamente dolarizada. FHC além de dolarizar a dívida pública multiplicou-a 14 vezes, aumentando- a, em 8 anos, 1320%, o que dá uma média de 165% por ano. A dívida pública em Março/2006, foi para em R$ 1 trilhão. No primeiro governo de Lula, a dívida interna aumentou em R$ 1,05 trilhão, ou seja, em 3 anos e 3 meses, teve um aumento da ordem de 11,73%, o que dá uma média de 3,9% por ano. Lula ainda fez melhor: desdolarizou-a, pois a parcela indexada ao dólar acarretava constante aumento da taxa de câmbio no vencimento do serviço desta dívida indexada na moeda americana. Por isso, o dólar hoje está no patamar que deve. A mídia golpista nunca destacou esta diferença de aumento da dívida entre os governos de Lula e FHC.

 18- PSDB e o Crime organizado: O chefe do crime organizado no Mato Grosso, João Arcanjo Ribeiro, condenado a 37 anos de prisão por diversos crimes, entre eles vários assassinatos, afirmou que o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) o procurou em sua fazenda em 2002 para que ele financiasse a campanha do tucano ao governo do Estado. "O senhor Antero é um velho conhecido, esteve comigo, pessoalmente, na
minha fazenda, São João da Cachoeira, com dois amigos, antes da eleição de 2002. Lógico que como candidato ele não poderia ir lá e pegar o dinheiro emprestado em seu próprio nome. Acertamos para ele procurar o Nilson Teixeira, o chefe da factoring Confiança", afirmou Arcanjo. Para piorar ainda mais a situação do PSDB, a Justiça do Mato Grosso expediu, em abr/06, carta precatória para o Juízo da Comarca de Brasília com a finalidade de penhorar o Fundo Partidário do PSDB e de bens particulares de Antero Paes de Barros, do ex-governador Dante de Oliveira e do vice-presidente do partido no Mato Grosso para quitar uma dívida de R$ 1,69 milhão com a gráfica Genus da campanha de 1998.

19- FURNAS- Dimas Toledo: A lista de favorecidos com caixa 2 de Furnas feita em 2002 tem a maioria de tucanos e pefelistas, beneficiando acima de tudo as campanhas de Serra, Alckmin, Aécio Neves, ACM Neto.

20-BANESTADO: Mais de US$ 60 bilhões evadidos do Brasil na era FHC via este banco. CPI para apurar a evasão via Banestado na era FHC foi abafada. Foi aberta investigação na era Lula. Porém o relator, que era tucano, arquivou o relatório.

21- CONFISCO: Em 31/06/2002, o governo FHC através do Banco central promoveu um "confisco" nos moldes do governo Fernando Collor de Mello, ao mudar as regras dos FUNDOS DE RENDA FIXA, aplicação esta que é usada pela classe média como poupança já que a própria caderneta de poupança não cobre a inflação. Os rendimentos nestes fundos ficaram negativos com PERDAS SIGNIFICANTES para os pequenos poupadores. Os grandes poupadores sacaram o dinheiro com antecedência e o pequeno pagou a conta. Foi pior que o confisco Collor já que este dinheiro não será devolvido nem minguado e sim usado para rolar a imensa dívida pública que FHC multiplicou por 12 (era 62 bi em 1994 passou para mais de 700 bi em jun/2002). Lamentável a alta taxa dos juros e a decisão do Banco Central de encurtar o prazo de vencimento dos títulos públicos federais. Essa decisão foi um erro, medida unilateral, um confisco escancarado do poupador e aplicador, um calote. O FHC usou a oposição como bode expiatório, ao atribuir esta crise na economia (aumento acentuado do dólar, aumento acentuado do risco Brasil e queda acentuada na bolsa) decorrente deste confisco à falta de um projeto claro dos candidatos da oposição para manter a estabilidade. Muita cara de pau para um presidente escancaradamente confiscador do dinheiro público. Nada de CPI.

22-CSN: Em Julho/2002, a privatizada CSN, maior siderúrgica da América Latina, foi desmascarada em relação a seu faturamento, apresentando uma dívida bruta de US$ 2,7 bilhões, quando da fusão com a anglo-holandesa Corus. Antes os governistas prolatavam que depois que foi privatizada (dada!), a CSN passou a dar lucros, pagar melhores salários e a pagar mais impostos. Demitiram e só geraram prejuízo e mais: não é era brasileira como prolatavam e tem sempre remessa de lucros para o exterior já que o objetivo da Corus (dona) é apenas ter matéria prima para produção do aço e obviamente reduzir investimentos. A CPI da privatização foi abafada.

23-PROER: FHC e tucanato socorreram bancos privados e banqueiros corruptos (Proer) com US$ 25 bilhões do dinheiro público. O PROER, programa criado pelo FHC para salvar os Bancos falidos (NACIONAL, BAMERINDUS, ECONÔMICO) deu prejuízo da ordem de US$ 29 bilhões, em valores de hoje, aos cofres públicos. O governo conseguiu recuperar apenas 25% do que gastou. O PROER NÃO é um empréstimo, como a imprensa divulga (ONDE JÁ SE VIU EMPRESTAR DINHEIRO PARA MASSA FALIDA?) É dinheiro a fundo perdido mesmo, é dinheiro jogado fora e que não volta mais para o Tesouro Nacional, isto é, a sociedade brasileira, todos nós. FHC socorreu bancos que foram administrados fraudulentamente, premiando assim empresários corruptos. Foi um estímulo a corrupção. Ninguém está na cadeia. CPI abafada.

24-GLOBO: FHC no apagar da luzes assinou projeto visando liberar mais de US$ 1 bilhão via BNDES para salvar a falida Globo-cabo. O escândalo de FHC com a jornalista da Globo foi então abafado. Lula "descanetou" este empréstimo de FHC.

25-ENCOL: O presidente do Banco do Brasil na era FHC, Paulo César Ximenes, juntamente com seis ex-diretores dessa instituição foram acusados de gestão temerária devido a irregularidades em empréstimos feitos à falida construtora Encol entre 1994 e 1995. Nada investigado.

26- Caixa 2 - O caixa das campanhas de José Serra (1990 a 1996) e de Fernando Henrique (1994 e 1998):  há envolvimento destes em denúncias que vão desde pequenos problemas com a Receita Federal até a suposta cobrança de uma propina de R$ 15 milhões do empresário Benjamin Steinbruch, para favorecê-lo no leilão da Vale e prejudicar os fundos de pensão dos funcionários de estatais. O empresário teria dito, à época, que estava convencido de que Ricardo Sérgio falava em nome do PSDB e decidiu pagar a propina.

27- FHC e Editora Abril (Revista Veja): O Grupo Civita, na Argentina, levou um pé na bunda quando tentou adquirir um grupo de mídia argentino em estado falimentar. A mídia Argentina colocou para o público todas as maracutaias e corrupção com o governo FHC envolvendo a editora Abril e narrou toda sua podre história. Os Civitas voltaram para casa com o rabo entre as pernas. Os vínculos sorrateiros da "Veja" com o ex-presidente FHC, deram - na única resenha da imprensa - capa do seu livro, apresentada por um escriba de plantão.
No Acordo entre tucanos e Editora Abril, Civita teria como incumbência fomentar uma ação nacional por meio da revista Veja. Civita e FHC mantêm antiga amizade. O grupo do ex-presidente ajudou a criar o modelo de ideologia que é propagada pela revista, uma colorida e didática cartilha neoliberal. Civita é conhecido por sua língua afiada e descontrolada. Certa vez, numa reunião com executivos do grupo, chamou Pelé de "negrinho do pastoreio". Em outra ocasião, disse que a ex-ministra Erundina era "uma gabirua que fedia a merda". As histórias de Veja misturam roteiros de filmes sobre a Máfia com bizarrias hard-core. Durante muitos anos, o feitor de Civita em Veja foi o truculento Eduardo Oinegue Faro, uma espécie de Jason Blair brasileiro, capaz de "fazer (ou inventar) qualquer negócio", seja para vender revista ou para destruir uma personalidade pública. Exagerado em suas doses, Oinegue foi transferido para a revista Exame. Há poucos meses, o "padrinho Civita" sofreu ao saber que seu pupilo o estava roubando, exatamente conforme nos roteiros dos filmes sobre a Cosa Nostra. Oinegue Faro estava embolsando mais de um milhão de Reais em negócios inescrupulosos com um lobista. Triste fim para uma história de confiança na "famiglia".

28- GASODUTO BRASIL-BOLÍVIA: Quando Fernando Henrique Cardoso convenceu Itamar Franco a construir o gasoduto Bolívia-Brasil, o corpo técnico da Petrobrás alertou que seria uma medida antieconômica para o País. Ao levar adiante o projeto, FHC voltou a não ouvir os técnicos da Petrobrás e demitiu o então diretor da Petrobrás José M. Sobrinho por ele ser opor ao projeto. Tudo para atender às multinacionais Enron, British Gas, Total e Amoco, interessadas no mercado consumidor brasileiro. Além do gasoduto, a Petrobrás foi instada a firmar um contrato com uma cláusula leonina chamada "take or pay", no qual a empresa brasileira comprava volume de gás acima do consumo do nosso país, bancou o risco cambial e, ainda, teve que adquirir termelétricas. Até hoje, a Petrobrás tem prejuízo com esta subserviência às multinacionais. Só na Usina Barbosa Lima Sobrinho, a empresa paga US$ 25 milhões por mês, mesmo que não opere, para resolver o pepino deixado por Fernando Henrique. A Petrobrás teve que adquirir estas termelétricas mercantis para que o prejuízo não fosse maior, porque era obrigada a pagar um "mensalão" a empresas como Enron, El Paso e ao Eike Batista.

E ainda tem, envolvendo dinheiro público, e não investigado:

29- FHC e FSP: O Grupo folha se pendurou descaradamente nas privadoações das Teles por FHC.

30- FHC e JB: O controlador do JB, o Grupo Terra espanhol se pendurou nas privadoações de FHC.

31-FHC assinou o hipócrita tratado de não proliferação Nuclear: Correu grana por fora para FHC submeter tão facilmente a este hipócrita tratado, submetendo aos mandos e desmandos do G-7.

32-FHC e Correios: 40 milhões fraudados em licitações (apurados na CPI dos correios da era Lula!)

33-FHC e não investigação fiscal dos associados da Firjan.

34-FHC e seu escritório: FHC não conseguiu nenhum cargo internacional - como era seu sonho - e tem que se contentar com o luxuoso escritório no Vale do Anhangabaú, montado por grandes empresários paulistas, em agradecimento pelo que lucraram durante seu governo;

35-FHC e Alca: FHC fez de tudo para liberalizar o Brasil já falido por ele querendo aderir ao plano ALCA de apropriação dos latinos pelos americanos. Clinton que já havia apropriado do petróleo mexicano "convenceu" o deslumbrado FHC. Sorte que FH não conseguiu fazer o sucessor. Investigações abafadas.

36-FHC e viagens: Sem retorno algum para o Brasil. Só entreguismo e destruição.


37-FHC e o valerioduto do tucanato em MG: Este escândalo foi abafado por FHC e pelos tucanos-pefelistas-demo em todas as CPIs instauradas na era Lula.


38-FHC e Fiesp: FIESP sempre conseguiu o que quis na era FHC em matéria de remessas, empréstimos, evasões, benesses, etc. Patrocinou o tucanato e o quer de volta.

39-FHC e Petrobrax: FHC fatiou a Petrobras e também tentou a mudança de nome da empresa, visando sua entrega. O Povo não engoliu.

40-FHC e o setor elétrico: No governo FHC, o país não investiu em geração e distribuição de energia, o que desestimulou e dificultou a instalação de indústrias, causou racionamentos, apagões; recessão, etc. Nada investigado.

41- FHC e sumiço do dinheiro das privadoações: Mais de US$ 60 Bilhões, e o povo não viu onde foram investidos.

42- FHC e o sumiço das reservas: Mais de US$ 60 Bilhões. Ninguém viu a cor do dinheiro.

43- FHC e a Amazônia: No apagar das luzes do seu mandato FHC criou projeto de lei para entrega de milhões de km2 da Amazônia para falsas ONG's internacionais, por 60 anos renováveis, o que foi repudiado e arquivado pelo congresso na gestão de LULA, o sucessor.

44- FHC e o foro privilegiado: criou a lei do foro privilegiado para os políticos inativos que desempenharam ilegalmente suas funções. Assim, o próprio FH pôde se safar de uma enxurrada de ações contra seu desempenho medíocre, suspeito, "falidor", "apátrida", xenófilo, incompetente, subserviente, entreguista, corrupto e miserável.

45 - FHC e a lei da Mordaça (lei 65/1999): uma alínea acrescentada no artigo 3º da lei nº 4.898, de 1965 - proibindo que Procuradores da República, promotores de Justiça, delegados de polícia, juízes e outras autoridades divulguem fatos ou informações sobre crimes cometidos por agentes públicos e a alteração do parágrafo 5º do artigo 17 da nº 8.429, de 2 de junho de 1992, tenta passar a prerrogativa de foro privilegiado em razão de exercício de função pública foram os dois pontos mais questionados por amplos setores da sociedade e que demonstram o pânico de FH em
ter que enfrentar a Justiça.

46- 8 anos de Governo FHC: nada investigado, tudo abafado, principalmente pela mídia!