Brasileiro está otimista com Dilma, mas vê influência de Lula
Pesquisa Vox Populi encomendada pelo iG mostra o que os brasileiros esperam do governo da presidenta eleita
Novembro.
Momento de inflexão
Ao assumir a Presidência em 2003, Lula herdou uma economia castigada por meses de crise financeira. O País havia pedido socorro ao Fundo Monetário Internacional em agosto de 2002, no valor de US$ 30 bilhões. A inflação disparara para mais de 12%, muito acima da meta oficial do governo, e o Banco Central promovera um “choque de juros” ao elevá-los para 25% ao ano, a fim de estancar o aumento dos preços. A nomeação da equipe econômica, com Antonio Palocci Filho na Fazenda e Henrique Meirelles no Banco Central, ajudou a dirimir a desconfiança de que haveria guinada que cedesse aos anseios da ala radical do PT.
O prometido “espetáculo do crescimento”, porém, demorou a vir: o Brasil chegou a entrar em recessão no primeiro semestre de 2003 e cresceu só 1,15% naquele ano. Foi graças à manutenção do tripé formado por câmbio flexível, equilíbrio fiscal e metas de inflação que o Brasil sobreviveu à travessia. O primeiro mandato também ensinou a relevância de reformas pontuais – caso da criação do empréstimo consignado, da nova Lei de Falências e os novos instrumentos de crédito imobiliário, fatores que trouxeram ganhos às áreas que mais crescem no País.
A inflexão viria no segundo mandato. Acusado de receber propina em contratos de coleta de lixo na Prefeitura de Ribeirão Preto – processo arquivado – e demitido após o escândalo da quebra do sigilo fiscal de Francenildo Costa, caseiro do imóvel onde se reuniam empresários de Ribeirão Preto, Palocci deixou o Ministério da Fazenda e foi substituído por Guido Mantega.
Sem abandonar o tripé câmbio flutuante, metas de superávits fiscais e metas de inflação, entrou em cena um certo desenvolvimentismo pragmática. O crescimento do mercado de crédito, com a criação do sistema de crédito consignado para bens de consumo, foi forte entre 2006 e 2009. Entre dezembro de 2005 e dezembro de 2009, o volume do crédito livre mais que dobrou, de R$ 403 bilhões para R$ 953 bilhões. A média anual do PIB, de 3,2% entre 2003 e 2005, subiu para 5,1% entre 2006 e 2008.
*Colaborou Leda Rosa
OBS: NO FINAL DO GOVERNO FHC, OS CREDORES BATIAM Á NOSSA PORTA, A INFLAÇÃO ESCAPAVA AO CONTROLE, A ATIVIDADE ECONÔMICA ESTAVA ESTAGNADA, O "RISCO PAÍS" ERA DE 2560 PONTOS E UM TORNEIRO IRIA OCUPAR O LUGAR DO "PRÍNCIPE DOS SOCIÓLOGOS"! OS CHAMADOS ESPECIALÍSTAS ESTAVAM COM OS CABELOS EM PÉ. MAS O TORNEIRO MECÂNICO APRENDERA COM SUA MÃE, ANALFABETA, A FAZER ECONOMIA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário