SUS amplia internação domiciliar
Até o fim do ano, 15 mil pacientes internados em hospitais poderão ser atendidos pelo sistema de home care, segundo previsão do Ministério da Saúde; portaria com novas regras para este tipo de cuidado será divulgada nesta semana pelo governo
22 de agosto de 2011
Clarissa Thomé / RIO - O Estado de S.Paulo
Até o fim do ano, pelo menos 15 mil brasileiros internados em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão voltar para suas casas e continuar a receber cuidados médicos, por meio de home care.
Andre Lessa/AE-16/8/2011
Conforto. Maria Luiza recebeu alta e é atendida em casa
Os novos critérios para internação domiciliar serão divulgados até amanhã pelo governo. A principal novidade é o pagamento de R$ 34.500 ao mês por equipe médica. Para este ano, o orçamento do Ministério da Saúde prevê a contratação de 250 equipes, cada uma com capacidade para atender 60 pacientes.
A meta é chegar a mil equipes até 2014. "Vai substituir muita demanda de internação hospitalar e vai agilizar o giro nas portas de urgência", afirma o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Miranda. "É um programa que alia a segurança hospitalar com o conforto do lar, oferecendo um atendimento mais humanizado."
O SUS criou os primeiros critérios para a internação domiciliar há cinco anos, recomendando esse tipo de cuidado para idosos, portadores de doenças crônicas ou câncer - com exceção daqueles que precisam de ventilação mecânica. Como não havia previsão de verba federal para a formação de equipes, poucos Estados e municípios se mobilizaram. Apenas 77 hospitais no País se credenciaram junto ao SUS.
Entre as iniciativas bem-sucedidas está a da Bahia. Criado em 2008, o serviço havia atendido 2.212 pacientes até dezembro. As 26 equipes - formadas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas - estão divididas em 14 hospitais de dez municípios.
Nesse período, 40% das internações domiciliares ocorreram por tratamentos de feridas, 30% por sequelas neurológicas, 13% por hipertensão arterial e 10% por diabete. São pacientes que passaram pela internação convencional, tiveram o quadro estabilizado, mas ainda precisavam de cuidados médicos.
"Além de não estar exposto a possíveis infecções no hospital, o paciente se recupera muito mais rapidamente", afirma Ledívia Espinheira, diretora de Atenção Especializada da Secretaria de Saúde da Bahia.
OBS: COM ESSE PROCEDIMENTO GANHAM O SUS (TERÁ MAIS LEITOS HOSPITALARES DISPONÍVEIS) E A FAMÍLIA (O PACIENTE TERÁ MAIS PROTEÇÃO CONTRA INFECÇÃO HOSPITALAR). É O GOVERNO FEDERAL EM AÇÃO, INOVANDO. ESSE PROCEDIMENTO JÁ EXISTE EM MUITOS PAÍSES. PONTO PARA DILMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário