Europa amplia medidas de austeridade
08 de setembro de 2012
Jamil Chade, correspondente de O Estado de S.Paulo
GENEBRA - Portugal decidiu retirar um salário inteiro dos trabalhadores do setor privado e reduziu a renda anual do país em 7%. O anúncio ocorreu justamente no momento em que indicadores apontaram que a recessão é mais profunda do que se imaginava. Ontem, a Europa divulgou uma série de novas medidas de austeridade.
A medida entrará em vigor em 2013 e aliviará a tributação que era cobrada sobre as empresas. ParPassos Coelho, a iniciativa tem como meta evitar que empresas continuem a demitir. Na prática, trabalhadores trocariam um salário pela promessa de serem mantidos nos cargos.
Em junho de 2011, a Justiça portuguesa havia declarado ilegal o fim do 13.º salário apenas para os funcionários públicos, argumentando que essa seria uma injustiça em relação aos demais. O governo decidiu, portanto, que ninguém receberá o benefício, acabando com a "injustiça".
"A emergência financeira não acabou", disse ele, alertando que não há como ter "soluções indolores". A oposição alertou que a medida vai asfixiar ainda mais a economia. Para Carlos Zorinho, representante do Partido Socialista, a decisão é um "erro muito grave". "Isso foi um roubo", declarou Jerônimo de Sousa, secretario geral do Partido Comunista Português.
Para receber € 78 bilhões, Portugal adotou um duro plano de cortes, incluindo a elevação do IVA (equivalente ao ICMS no Brasil) para 23%, privatizações e corte de salários.
O consumo doméstico foi reduzido em 7,6% e os investimentos caíram quase 19%, o que representou uma aceleração da crise em comparação ao início do ano. Nem as exportações foram poupadas. Com a Espanha, outro país em crise, sendo o principal destino dos bens portugueses, as vendas registraram uma alta de apenas 4,3%.
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ESSE ANO DE 2012, NOSSO GOVERNO JUNTO COM O BANCO CENTRAL, CONTINUAM A MANTER UMA PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO NOSSO PIB EM + - 4 %.
O GOVERNO DA PRESIDENTE DILMA TRABALHA COM DADOS REALISTAS. NÃO SONHA.
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