Com o objetivo de desmoralizar o
Partido dos Trabalhadores e a presidenta Dilma Rousseff, o PSDB tentou, por
meio de programa eleitoral divulgada nesta terça-feira (19), iludir a população
em rede nacional com inverdades repetidas exaustivamente.
Durante o programa, transmitido em rede
nacional, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirmou que a
corrupção começou no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002.
Porém,
o tucano esqueceu de citar que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco relatou,
em depoimento à Polícia Federal em fevereiro deste ano, que começou a receber
propina da SBM Offshore em 1997. O período apresentado por Barusco
coincide com o governo de FHC na Presidência da República.
Além
disso, a abertura para o esquema na Petrobras teria acontecido quando o então
presidente Fernando Henrique Cardoso dispensou a lei de licitação nº 8.666, que
estabelece normas sobre licitações e contratos administrativos no âmbito dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Com isso,
a formação de cartel teria sido facilitada na empresa.
Além
disso, o Decreto 2.745, assinado em 1998, alterou o regulamento usado nas
licitações na Petrobras, deixando de obedecer a Lei 8.666, que regulamenta as
licitações públicas. Assim, a empresa passou a seguir um regulamento próprio,
por carta convite.
Também
em depoimento à PF, o ex-diretor Paulo Roberto Costa afirmou ter pago propina
ao ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O dinheiro recebido por Guerra (cerca
de R$ 10 milhões) serviu para engavetar uma CPI criada em 2009 para investigar
a Petrobras.
Ao
contrário do que afirma a oposição no vídeo publicado nesta terça-feira (19), a
Petrobras não está fragilizada. Em balanço divulgado no último dia 15, a
empresa registrou o lucro líquido de R$ 5,3 bilhões no primeiro trimestre do
ano.
O
crescimento da produção de petróleo e gás foram responsáveis pelo lucro
operacional de R$ 13,3 bilhões, uma alta de 76%, comparado ao do primeiro
trimestre de 2014, figurando entre as maiores petroleiras do mundo.
No
programa, o PSDB também tenta enganar a população ao dizer que o governo cortou
direitos dos trabalhadores. Os ajustes fiscais propostos pela presidenta Dilma
Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, corrigem distorções e
impedem brechas para fraudes.
A aprovação das medidas irá assegurar a
manutenção de políticas importantes para os trabalhadores. Além disso, os
projetos vão aperfeiçoar e moralizar a concessão dos benefícios.
Texto: Danielle
Cambraia, da Agência PT de Notícias
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