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02/03/2012 - 13h58
Corregedora acusa 'vagabundos' de intimidarem trabalho no CNJ
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SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO
A corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Eliana Calmon, voltou a criticar nesta sexta-feira "meia dúzia de vagabundos" que prejudica o Judiciário nacional.
Em palestra para juízes federais em São Paulo na manhã de hoje, Calmon disse ficar refém de intimidações e diz que isso acontece porque "não se acredita no sistema".
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Sergio Lima - 28.fev.2012/Folhapress
Corregedora do CNJ, ministra Eliana Calmon
"Muitas vezes, meia dúzia de vagabundos terminam por nos intimidar e nós ficamos reféns deles. Por que isso acaba acontecendo? Porque não se acredita no sistema. Ficamos pensando: 'Vou me expor, colocar minha carreira em risco para não dar em nada?'", perguntou.
Calmon, que foi alvo de críticas de associações de juízes como a AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) e a Ajufe (Associação de juízes federais) por supostos abusos nas investigações do conselho, pediu a ajuda aos "bons juízes" para continuar seu trabalho.
"A corregedoria quer apurar, não aceita que isso possa ser escondido, queremos trazer à luz aqueles que não merecem a nossa consideração", disse. "Um corregedor não faz isso sozinho. Preciso do meu exército, preciso dos bons juízes."
As declarações de Calmon acontecem após o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), liberar na última quarta-feira (29), investigações do CNJ em folhas de pagamento e declarações de renda de juízes e servidores de 22 tribunais do país.
No fim do ano passado, as apurações foram suspensas por uma liminar do ministro do STF Ricardo Lewandowski.
O embate entre o CNJ e as entidades de juízes abriu uma crise no Judiciário que colocou em lados opostos ministros do STF. Em fevereiro, o Supremo reconheceu poderes de investigação do conselho.
OBS: MINISTRA ELIANA CALMON, HONRA O CARGO QUE OCUPA. EXISTEM MUITOS TOGADOS, QUE APLAUDEM SEU COMPORTAMENTO, MAS NÃO COLOCAM SUAS CARAS A TAPA. ELA NÃO, ENFRENTA A SITUAÇÃO DURÍSSIMA, DE COMBATE AO ILÍCITO, DENTRO DE SUA PRÓPRIA CASA; A JUSTIÇA. PONTO PARA ELA. MAS É PRECISO QUE LHE DEÊM ÓTIMA PROTEÇÃO. O BRASIL PRECISA DE PESSOAS DESSE NÍVEL, QUE HONREM A TOGA E NÃO SE INTIMIDEM. MARCARÁ SEU NOME NA HISTÓRIA DA JUSTIÇA DO BRASIL.
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