domingo, 13 de janeiro de 2013

OS GRANDES ADMINISTRADORES, CERCAM-SE DOS AUXILIARES MAIS COMPETENTES E NÃO DOS AMIGOS.

Haddad recusa pressão por cargos, causa insatisfação no PT e suspense na Câmara Prefeito não tem aceitado indicações políticas para cargos na prefeitura, preferindo nomes que já têm experiência em administração pública, alguns até de gestões anteriores Ricardo Galhardo- iG São Paulo | 12/01/2013 05:00:02 A recusa do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), em aceitar indicações políticas para cargos na prefeitura tem causado descontentamento na base do PT paulistano, movimentos sociais ligados ao partido e suspense na Câmara dos Vereadores. Na semana passada alguns dirigentes petistas descontentes com a falta de espaço na administração Haddad iniciaram um movimento por uma renúncia coletiva. Sete presidentes zonais do PT ouvidos pelo iG confirmaram a intenção de renunciar caso suas reivindicações não sejam atendidas. Antes da posse de Haddad, os diretórios zonais do PT chegaram a fazer plenárias para indicar candidatos às subprefeituras mas Haddad optou por nomear engenheiros com carreira na administração municipal, alguns deles identificados com as gestões José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD) e histórico de confrontos contra movimentos sociais ligados ao PT. Na Câmara Municipal o clima é de suspense. Os vereadores aliados também tentaram indicar afilhados para as subprefeituras e não foram ouvidos. Agora, sugerem nomes para as chefias de gabinete das subprefeituras e cargos de segundo escalão mas não sabem se os pleitos serão atendidos. Segundo o secretário de Relações Governamentais, João Antonio, Haddad deu ordens expressas para não ceder às pressões. “Quem quiser chiar pode chiar. Sabemos que haverá descontentamento até mesmo dentro do PT mas a ordem do prefeito é montar uma prefeitura para atender a população. O critério de escolha será o currículo de cada um. Se o indicado tiver ligação política com alguém será por coincidência”, afirmou o secretário. De acordo com ele, a relação com os vereadores será negociada com os partidos, no âmbito da coalizão de governo. Apesar do suspense, nenhum vereador quer se expor e reclamar publicamente da falta de espaço na administração. Afinal, o novo governo ainda vai nomear os ocupantes de centenas de cargos de segundo e terceiro escalões. Apesar da tranquilidade com que a equipe de Haddad encara as pressões por espaço, algumas ações concretas já causam constrangimento ao novo prefeito. No primeiro dia de governo um grupo de sem-teto invadiu um prédio na frente da prefeitura. No início desta semana, foi a vez de movimentos por moradia ocuparem o imóvel onde será criado o Museu da Democracia idealizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva . Embora os manifestantes argumentem que os objetivos são pressionar a administração por projetos de moradia e protestar contra a entrega da Secretaria de Habitação ao PP do deputado Paulo Maluf, o pano de fundo é a insatisfação dos movimentos populares pela falta de espaço na administração e pela forma como foram tratados por Haddad no período de transição. “Pode ser. Mas isso é da democracia”, disse João Antonio. OBS: HADDAD ESTÁ CERTO AO OPTAR POR TÉCNICOS E NÃO POR MEMBROS DO PT. SE O MEMBRO DO PARTIDO FOR UM TÉCNICO NA ÁREA QUE HADDAD PRECISA, AÍ, FAZ SENTIDO. ELE TERÁ QUE ADMINISTRAR A CIDADE E TAMBÉM ADMINISTRAR AS RELAÇÕES POLÍTICAS COM SEU PARTIDO. ERUNDINA TEVE DIFICULDADES, MAS SOUBE SEPARAR AS DUAS PARTES, AMBAS IMPORTANTES. OS DIRIGENTES E PARLAMENTARES DO PT PRECISAM AVALIAR A ENORME IMPRTÂNCIA DE SÃO PAULO.

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