Conflito na Síria faz dois anos, e europeus discutem armar rebeldes
Atualizado em 15 de março,
2013 - 13:31 (Brasília) 16:31 GMT
Conflito na Síria pode se alastrar para outros
países
O conflito na Síria completa dois anos nesta sexta-feira, sem
quaisquer perspectivas de um fim ao impasse no confronto entre forças do governo
do presidente Bashar al-Assad e rebeldes.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnO0UKT8HWgiJ2J3BmFINjNBOSorpdoETUtt9sfJUsH2lwKr59DIgKRer-C2iUcJocJChuA6QdvVxB7MgayWl5n_esvvKxnVWVSZB4sTdZriSvrj343urBTmXPjCNrYpst_ZQWk8Jom1U/s1600/HOLLANDE.jpg)
Grupos de direitos humanos estimam que o conflito já matou mais de 80 mil
pessoas desde 2011 e deixou mais de 1 milhão de desabrigados.
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O embargo deixa de vigorar no início de junho, e acredita-se que franceses e britânicos pressionarão para que ele não seja renovado.
Com ou sem acordo
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''A preocupação deles é que o conflito está se transformando em um impasse sangrento. Nenhum dos lados atualmente é capaz de vencer e, quanto mais tempo os combates continuarem, pior será a catástrofe humana e maiores as chances de o conflito se transformar em uma guerra regional'', afirma Marcus.
Mas os franceses e britânicos acreditam que esse pode ser um dos poucos caminhos para pôr fim ao derramamento de sangue no país.
Propagação do conflito
Existe um temor recorrente de que o conflito se alastre para os países vizinhos, envolvendo nações como Turquia, Líbano, Irã, Arábia Saudita e possivelmente Israel.Atualmente, o governo iraniano é a maior fonte de sustentação do regime de Assad, a quem estaria supostamente fornecendo armamentos, em violação a sanções da ONU. Os iranianos também apoiam o movimento islâmico Hezbollah, que tem forte influência na política libanesa e que também dá apoio à Síria.
A Arábia Saudita, cuja liderança é muçulmana sunita, se opõe à Síria, cuja elite política é formada por alauitas, um grupo que se considera xiita (ao acreditar que Ali, primo e genro de Maomé, é o seu legítimo sucessor como líder dos muçulmanos) e inclui a família Assad e seus aliados mais próximos.
Os sauditas, assim como outras monarquias do Golfo Pérsico, vêm fornecendo armamentos e apoio financeiro e logístico aos rebeldes.
A despeito de contar com uma elite política xiita, a população síria é predominantemente sunita. O país conta ainda com uma expressiva minoria cristã. Há temores de que a guerra civil no país poderá descambar para um conflito religioso que também poderia ter implicações regionais.
'Explosão'
Nesta sexta-feira, o presidente da Agência da ONU para Refugiados, Antonio Guterres, advertiu que a guerra civil na Síria poderá causar o que ele chamou de ''uma explosão'' no Oriente Médio.De acordo com Guterres, caso o conflito não cesse, será impossível conter as consequências humanas, políticas e de segurança que ele poderá exercer.
Entidade de direitos humanos estimam que as crianças sírias estejam entre as principais vítimas do confronto no país.
Nesta semana, a ONG britânica Save the Children afirmou que cada vez mais menores de idade estão sendo recrutados pelas duas facções em conflito como soldados, informantes ou até escudos humanos.
O Unicef anunciou nesta semana que cerca de 2 milhões de menores de 18 anos na Síria enfrentam situação de extrema necessidade, cerca de 800 mil com menos de 14 anos estão desabrigados dentro da Síria e mais de 500 mil crianças já foram levadas para fora do país, devido ao medo da violência.
OBS: FRANÇA E INGLATERRA PEDEM O FIM DO EMBARGO DE ARMAS À SÍRIA. DEPOIS VIRÃO OS ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA PARA COMPLETAR A EQUIPE DE FABRICANTES E EXPORTADORES DE ARMAS. SE APROVEITAM DA FRAGILIDADE DOS OUTROS PAÍSES PARA AZEITAREM SUAS FÁBRICAS DE ARMAMENTOS. TAMBÉM SE APROVEITAM DE SUAS POSIÇÕES PRIVILEGIADAS, COMO NAÇÕES DESENVOLVIDAS ÀS CUSTAS DA MORTANDADE ALHEIA. FALAM EM PAZ, MAS O QUE QUEREM É VENDER SEUS ARMAMENTOS. SÃO UNS ABUTRES ........
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