Prefeito eleito encaminhará os dois projetos para Câmara como medidas imediatas quando tomar posse
30 de outubro de 2012
Daiene Cardoso - Agência Estado
Mácio Fernandes/Estadão
São Paulo, 30 - O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira, 30, após encontro com o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, que assim que tomar posse, no dia 1° de janeiro, irá encaminhar para a Câmara Municipal dois projetos urgentes para a cidade de São Paulo e que integram sua plataforma de governo: o fim da taxa da inspeção veicular e a criação do Bilhete Único Mensal. "Vou fazer isso na primeira hora (de sua administração) e assim que os vereadores tomarem posse, irão receber essas minhas duas promessas de campanha. Pediremos urgência nessa votação", garantiu.
A afirmação de que pedirá ao legislativo municipal urgência na aprovação dessas duas promessas de campanha é um contraponto ao que Haddad afirmou na segunda-feira, 30, em entrevista coletiva. Nessa entrevista, ele havia dito que promessas de campanha como a criação do Bilhete Único Mensal e o fim da taxa de inspeção veicular dependeriam de aprovação na Câmara Municipal e que isso provavelmente sairia do papel, caso não enfrentasse resistência dos vereadores, só a partir de 2014. "Quero crer que no segundo ano de governo isso esteja equacionado", disse ontem. Nesta terça-feira, 30, contudo, disse que pretende ver as duas propostas aprovadas o mais rápido possível.
Haddad falou também sobre o aumento da onda de violência na cidade de São Paulo, com elevado número de mortes. "Pretendemos colaborar com o governo do Estado, agindo complementarmente para ajudar na segurança pública, como por exemplo, através do sistema de vídeo monitoramento de imagens que poderão ser colocadas à disposição e de programas sociais para a juventude nos bairros mais vulneráveis", destacou. O prefeito eleito disse que pretende pedir um diagnóstico preciso da situação da violência na Capital ao secretário estadual de Segurança Pública para identificar as áreas onde a administração municipal poderá atuar. "Agiremos de forma complementar, ajudaremos no que puder o governador (Alckmin) a combater a violência na cidade de São Paulo."
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