Nos 20 anos de sucessivos governos, o PSDB foi incapaz de
enfrentar o colapso da mobilidade urbana com políticas compatíveis com a
gravidade do problema, sobretudo nas regiões metropolitanas. A excessiva concentração
do transporte em rodovias atinge também o transporte de cargas. Outros modais
como hidroviário e ferroviário estão muito aquém da sua potencialidade, por
falta de visão estratégica e investimentos. São Paulo precisa de um sistema que
seja: Mais Integrado, Mais Barato, Mais
Rápido, Mais sustentável, Mobilidade
Urbana.
• O
governo Padilha vai investir na renovação e ampliação da frota de ônibus,
priorizando os veículos com piso rebaixado, de modo a assegurar a melhoria da
qualidade do serviço e a acessibilidade nos ônibus e estações.
•
Reorientar a atuação da EMTU nas cinco regiões metropolitanas e demais regiões
com características metropolitanas, visando a integração dos modais.
A
integração gera ganhos de escala e logística, permitindo redução de custos e
das tarifas.
Implantar os Centros Logísticos
Intermodais no Estado para criar a intermodalidade, envolvendo os transportes
ferroviário, hidroviário, rodoviário e aeroviário.
O governo Padilha vai implantar o BILHETE
ÚNICO METROPOLITANO, que dará 25% de desconto para viagens de metrô, trem,
ônibus e barcos entre cidades da mesma região metropolitana.
• Integrar
o metrô, o trem e os ônibus intermunicipais na Região Metropolitana de São
Paulo, em todas as estações, incorporando, inclusive, o atual Bilhete de Ônibus
Metropolitano.
• Integrar
as regiões metropolitanas de Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba e
Sorocaba, bem como as regiões do Estado com características metropolitanas como
as regiões de Jundiaí e São José do Rio Preto.
• Em
diálogo com os municípios, estabelecer mecanismos de compensação financeira
para que o BILHETE ÚNICO
METROPOLITANO integre também os sistemas de transporte de cada
município.
METRÔ DE QUALIDADE E ALÉM DOS LIMITES DA CAPITAL
• Iniciar
as obras que vão garantir a extensão do Metrô para além dos limites da Capital,
implementando efetivamente o projeto de levar o Metrô para Guarulhos, São
Bernardo do Campo, Diadema, Osasco e Taboão da Serra.
•
Capitalizar o Metrô, inclusive por meio da abertura do capital social da empresa
para participação exclusiva de entes públicos, especialmente os Municípios, que
poderão integralizar as cotas usando, entre outras, o certificado de potencial
adicional de construção decorrente das operações urbanas.
• Acelerar
as obras para entregar, até 2018, as seguintes linhas:
Linha 2
(Verde): conclusão da Linha Verde, interligando a Estação Cerro Corá, no
Alto da Lapa, passando pela Vila Prudente até a Via Dutra (Shopping
Internacional), no município de Guarulhos.
Linha 4
(Amarela): que se arrasta há dez anos: conclusão da linha, passando pela
Vila Sônia e estendendo-a até o Município de Taboão da Serra.
Linha 5
(Lilás): que se arrasta há 16 anos, interligando a Chácara Klabin ao
Capão Redondo e expandindo-a até o Jardim Ângela.
Linha 6
(Laranja): conclusão da primeira fase, ligando a estação São Joaquim (Linha
1-Azul) com o bairro de Brasilândia, na Zona Norte. Acelerar as obras para
extensão até Pirituba e ao bairro Cidade Líder, na Zona Leste.
Monotrilho
da Linha 15 (Prata): conclusão das obras do monotrilho que ligará a Linha
2-Verde, na estação da Vila Prudente, ao bairro Cidade Tiradentes, na Zona
Leste.
Monotrilho
da Linha 17 (Ouro): conclusão das obras do monotrilho que ligará o
aeroporto de Congonhas, a Estação Jabaquara do Metrô à estação Morumbi (Linha
9-Esmeralda), da CPTM até a estação São Paulo – Morumbi na linha 4 – Amarela do
Metrô.
Acelerar
as obras para a extensão do monotrilho a Diadema, margeando a Rodovia
dos Imigrantes.
Monotrilho
da Linha 18 (Bronze)/ Expresso ABC: acelerar as obras para construção
da Linha 18, que ligará, na primeira fase, a Linha 2 – Verde, na altura da
estação Tamanduateí, a São Bernardo do Campo, no ABC.
Monotrilho
ligando São Paulo, Osasco e Cotia: construção do monotrilho ligando
a cidade de São Paulo a Cotia, passando por Osasco, margeando a Raposo Tavares.
•
Apresentar novos traçados ao que já estão planejados, acelerando a contratação
de novas linhas e o início das obras, especialmente as que interligam a Capital
às cidades da Grande São Paulo, como a linha 19 – Celeste até o centro de
Guarulhos ou a expansão do Jardim Ângela até o Jacira, na Zona Sul.
•
Modernizar o Metrô, com implantação, em toda a rede, de sistemas tecnológicos
inovadores que garantam a redução do tempo e das distâncias entre os trens, de
modo a ampliar a oferta de Metrô nos horários de pico. Sistemas de sinalização
como o CBTC (Communication Based Train Control ou Controle de Trens Baseado em
Comunicação) permitem, com segurança e controle, que os trens trafeguem mais próximos
entre si do que em trechos monitorados manualmente.
•
Assegurar transparência e controle social e combater implacavelmente o cartel
na contratação das obras do Metrô e da CPTM.
Transporte 24 horas
Concretizar a parceria entre o Metrô, a CPTM e SPTrans para
garantir transporte de madrugada de alguns dias da semana, nos finais de semana
e em eventos específicos.
Mais Transporte
Ferroviário
•
Modernizar as linhas da CPTM, com aquisição de trens novos, reforma e manutenção
das vias, implantação de nova sinalização, recuperação, reforma e reconstrução
das estações, garantindo a acessibilidade;
•
Implantar em toda a rede da CPTM, a exemplo do que fará no Metrô, sistemas
tecnológicos inovadores que promovam a segurança e o controle dos trens,
reduzindo o intervalo entre os trens e ampliando a oferta de transporte nos
horários de pico.
• Acelerar
as obras do Expresso Jundiaí, que ligará as estações terminais Jundiaí e Água
Branca, aproveitando parte da faixa ferroviária existente na Linha 7-Rubi. O
Expresso será estendido até Americana, passando por Campinas.
• Acelerar
as obras para implantação do trem de Guarulhos (Linha 13- Jade), já que o
Expresso Aeroporto foi abandonado pelo governo do PSDB, ligando a Linha 12-Safira
da CPTM à futura estação Aeroporto Internacional de Guarulhos, passando pelo
Parque CECAP Zezinho Magalhães.
• Acelerar
o projeto e as obras para implantação do trem que ligará Guarulhos ao ABC, com
interligações nas Linhas 12-Safira, 11-Coral e 10-Turquesa, todas da CPTM, e na
Linha 3-Vermelha do Metrô.
• Acelerar
as obras da Linha 12-Safira para implantação da estação no bairro da Penha
(Tiquatira), que futuramente fará ligação com a Linha 2-Verde do Metrô, e
extensão da Linha até o município de Suzano.
• Acelerar
as obras da Linha 9-Esmeralda para extensão dos trens até o Jardim Varginha, na
zona Sul da Capital. Estender essa linha até Parelheiros, respeitando as
especificidades ambientais, bem como, no futuro, fazer a ligação dessa linha
com a Baixada Santista.
• Acelerar
as obras para implantação do Expresso Oeste Sul, que ligará a estação Pinheiros
da CPTM e Barueri, com paradas em Osasco e Carapicuíba, aproveitando parte da
faixa ferroviária existente na Linha 9-Esmeralda, assim como iniciar o Expresso
ABC, que ligará Mauá ao centro de São Paulo de forma rápida.
Vamos reformar e modernizar as estações centenárias.
Trem Intercidades
O governo Padilha vai ampliar a oferta de transporte para cargas e
passageiros. São Paulo terá mais 1.400 km de ferrovias, utilizando a malha de
trilhos já existente e integrando sobre
trilhos as várias regiões paulistas.
Entre as prioridades a ligação ferroviária São Paulo a Jundiaí,
Campinas, Americana e Ribeirão Preto, São Paulo a Sorocaba, São Paulo a Santos,
São Paulo a São José dos Campos e São Paulo a Bauru. Contemplará também trens
para transporte de passageiros integrando as cidades de Araraquara, Itapetininga,
São José do Rio Preto, Presidente Prudente e todas as regiões.
Em parceria com o governo federal e com os governos municipais, o
governo Padilha priorizará a construção do VLT
Osasco/Carapicuíba, que rearticulará o sistema de transporte coletivo na
região oeste da RMSP. Aproveitando a faixa marginal do Rodoanel, o Veículo Leve
sobre Trilhos fará a ligação entre a cidade de Carapicuíba, Osasco e Cotia ao
bairro do Butantã, na Capital, beneficiando toda a região oeste da RMSP, com
integração à CPTM na estação General Miguel Costa.
Na região metropolitana da Baixada Santista, vamos acelerar as
obras do VLT que liga Santos a São Vicente,
prometidos pelo governo do PSDB para entrar em operação em 2010, assegurando
sua extensão até a Praia Grande.
Da mesma maneira, será viabilizado o Ferroanel, ramos
sul e norte, que melhorará a chegada das cargas por via ferroviária ao Porto de
Santos além de liberar a malha para o transporte de passageiros na RMSP.
O governo Padilha apoiará integralmente o governo federal na
implantação do Trem de Alta Velocidade (TAV).
Transporte Rodoviário Mais Barato
Existem 246 praças pedagiadas, aumento de quase 500% desde 1997.
Pela Rodovia Fernão Dias, que é federal, uma viagem de São Paulo a Belo
Horizonte (562 quilômetros) custa R$12,00. Nas rodovias paulistas, uma viagem
de São Paulo a São José do Rio Preto (440 quilômetros) custa R$70,60.
O Rodoanel, iniciado em 1998, teve o segundo trecho (Sul)
inaugurado apenas por iniciativa do Governo Federal, que investiu R$1,2 bilhão
na obra.
Vamos aumentar a capacidade das rodovias paulistas:
•
Duplicação das rodovias chave para o desenvolvimento das regiões, considerando
as necessidades para dinâmica econômica e social.
•
Estabelecer os Contratos de Recuperação e Manutenção de Rodovias (CREMA), no
Estado de São Paulo.
•
Conclusão do Rodoanel trecho Norte
•
Construção do Túnel de Santos, para a ligação seca de Santos ao Guarujá,
respeitando as medidas necessárias para não ter impacto sobre os moradores
locais.
O governo Padilha vai priorizar os Corredores,
Faixas Exclusivas e Terminais para Ônibus, com as seguintes medidas:
•
Recuperação dos atuais corredores de ônibus.
• Parceria
com os municípios para construção de novos
corredores, nas 5
regiões metropolitanas e demais municípios que demandem esse tipo de operação
no Estado de São Paulo.
• Parceria
com os municípios para implantação de faixas
para ônibus, com
permissão para uso por táxis.
• Acelerar
as obras para conclusão dos seguintes corredores:
- Corredor
Metropolitano Noroeste de Campinas, estendendo-o à Santa Bárbara d’Oeste,
Americana e Nova Odessa.
- Corredor
Metropolitano Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi).
- Corredor
Metropolitano Itapevi - São Paulo, que beneficiará os usuários dos municípios
de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco e São Paulo (região Oeste).
- Corredor
Itapevi - Cotia, que será conectado com o futuro Corredor Metropolitano Itapevi
- São Paulo.
- Corredor
Perimetral Leste Jacu-Pêssego, que ligará os corredores metropolitanos
Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi) e o ABD (São Mateus - Jabaquara), conectando
duas regiões com grande vocação industrial e alta concentração de
trabalhadores.
- Corredor
Arujá - Itaquaquecetuba, que atenderá o eixo Nordeste/Leste da RMSP,
facilitando a transposição das Rodovias Dutra e Ayrton Senna.
- Corredor
Metropolitano Alphaville-Cajamar.
-
Recuperar e modernizar o Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara).
- Acelerar
os projetos dos corredores ligando Itapecerica e Embu-Guaçu à cidade de São
Paulo.
A renovação das concessões ao fim dos contratos (em 2018 vencem os
contratos das concessionárias que tiveram o contrato iniciado em 1998, com
prazo de 20 anos), será realizada em novo modelo, que não cobre ônus fixo nem
variável, usando IPCA como elemento do reajuste e com uma Taxa Interna de Retorno
bem inferior a que atualmente é praticada.
Vamos investir em marginais nas regiões metropolitanas, para
evitar que os cidadãos paguem pedágio para se deslocar no interior das cidades.
São Paulo possui um sistema de hidrovia capaz de transportar 20
milhões de toneladas anuais, mas somente 25% desse total são transportados. Com
potencial de 800 quilômetros navegáveis, a hidrovia Tietê-Paraná até hoje não
foi concluída. Os terminais são de utilização exclusiva das empresas que os
operam e não há portos públicos de uso geral. Nada foi feito em relação a projetos
de hidrovias como na Baixada Santista, com enorme potencial para esse tipo de
transporte.
O governo Padilha vai estruturar o Sistema
Hidroviário do Estado de São Paulo:
•
Dinamizar a Hidrovia Tietê-Paraná, com obras de dragagem, sinalização, eclusas,
portos fluviais e aumento da capacidade de armazenagem e extensão da hidrovia.
•
Implantar, em parceria com o governo federal e com os governos municipais, o
sistema regional de transporte hidroviário na Baixada Santista, tanto para
cargas quanto para passageiros, interligando as cidades de Cubatão, São
Vicente, Santos, Guarujá, Bertioga, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande.
Além de ser ecologicamente correto, esse modal aliviará os congestionamentos
nas rodovias da região, encurtando as distâncias.
• Ampliar
e requalificar o transporte hidroviário que atende São Sebastião à Ilha Bela,
com posterior conexão do Litoral Norte à Baixada Santista.
Vamos investir no transporte hidroviário nas represas Billings e Guarapiranga e nos rios Tietê e Pinheiros.
![](file:///C:/Users/micro02/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image009.gif)
Vamos avançar para um Sistema Integrado de Transporte Aéreo
Regional, associado a outros modais, visando conectar pequenos e médios
municípios com laços e vocações regionais.
![](file:///C:/Users/micro02/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image010.gif)
O governo Padilha investirá, sempre em parceria com os municípios,
na ampliação da oferta de ciclofaixas, ciclovias e ligações intermodais que facilitem
o uso da bicicleta nos deslocamentos urbanos.
Articular os sistemas cicloviários com os demais modais de
transporte. Assegurar que estações de metrô e de trem e terminais de ônibus tenham lugar
para as bicicletas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário