![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWUj8Zw9nuEHHs3skB3YyP4_kfwGlqw8ChKXTNGvBrOC0y4kjoArSsPyz6vVHwRjDfA81qLkdqt9McI0CCBGOVHIC2ZxVQ5BWHozvq_QnoaVZKJ0u47wqJVV5T2YOh-rxn6y9V20pj3CA/s200/FRANCISCO+SANCHES.jpg)
30/09/2011
Comitiva dos EUA vem ao país mirar pré-sal
LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON
De olho no pré-sal e no avanço comercial chinês na região, os EUA querem ampliar a parceria com o Brasil em exploração de petróleo.
O subsecretário dos EUA de Comércio Exterior, Francisco Sánchez, chega ao país neste domingo com uma comitiva de 176 empresas americanas para iniciar um grupo de trabalho sobre petróleo e gás.
Há décadas os políticos americanos pregam a necessidade de independência energética em relação ao Oriente Médio, para evitar instabilidades geopolíticas que afetem a economia.
Mas só mais recentemente, com a descoberta do pré-sal no Brasil e o investimento em petróleo no Canadá, a proposta parece mais concreta.
Indagado sobre a política de energia limpa que o presidente Barack Obama defende e qual o lugar do biodiesel brasileiro nela, porém, Sánchez saiu pela tangente.
"Ainda precisamos trabalhar com o Congresso e com o Brasil para ver como fica." Os EUA pagam subsídio a seus produtores de etanol e sobretaxam o álcool brasileiro. A Casa Branca não quer renovar os subsídios, mas o tema patina no Congresso.
O subsecretário também alfinetou a China. "Se você olhar o que a China compra das Américas é só produtos básicos. Faz os números parecerem bons, mas não abre empregos no seu país."
Para ele, é suficiente que os EUA invistam na integração das cadeias produtivas com vizinhos --Sánchez citou a Embraer, que produz aviões no Brasil mas usa, em parte, peças americanas-- e harmonizem padrões de regulação.
OBS: A POLÍTICA EXTERNA DOS ESTADOS UNIDOS COMEÇA A PERCEBER A IMPORTÂNCIA DA AMÉRICA LATINA E O BRASIL É TEM POSIÇÃO DE VANGUARDA NESSE CONTEXTO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário