Escócia, Grã-Bretanha
Manifestação a favor de referendo sobre independência na Escócia
Criado nos anos 30, o Partido Nacionalista Escocês (SNP, na sigla em inglês) venceu sua primeira eleição em 2007 e em 2011 conseguiu finalmente formar um governo de maioria.
Fortalecido, o primeiro-ministro, Alex Salmond, negociou com o governo britânico a realização de um referendo histórico sobre a questão da independência, que será realizado em 2014.
A consulta trará uma única questão: 5 milhões de escoceses devem responder "sim" ou "não". Se o "sim" vencer, os escoceses deixarão o Reino Unido, ao qual pertencem há três séculos.
Mas o processo abrirá novas dúvidas. Por exemplo, não está claro se a Escócia poderá permanecer na União Europeia (UE).
Alguns políticos escoceses dizem que sim. O entendimento das autoridades britânicas, recentemente endossada pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, é que uma nova adesão precisaria ser negociada com os outros integrantes da UE.
E, nesse caso, é razoável supor que países que enfrentam movimentos separatistas em seus territórios teriam interesse em vetar a nova inclusão.
Também há incertezas sobre o uso da libra como a moeda do novo país, a possibilidade de êxito da economia local sem a ajuda do governo britânico e a posse de estimados 20 bilhões de barris de petróleo e gás que estão em uma região do Mar do Norte.
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