Baixa aprovação faz petistas pressionarem Haddad.
Lula critica "teimosia" de Haddad em fazer um governo "eminentemente técnico" e PT pede mudanças na equipe
Por |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBmE6VtAP6TbGB5rYEvEGrs2n3sufhVImCBu7NzASNQK0CS9QAt-anQ_QbLWTcc5BJ5oPgXdDZ2bOhGtRjTRtdI4E-KsAUgho31waLG3HMeEQTKPp3FZtFPm5bp7-yQKl5G3LR1RmXacgf/s1600/imagesCAW2HFHA.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUjeHOXDW7VFIDl0kx8vKqOGbWsNIO_AYlRN3R-O3nh7tzPm7KSVdNIWvXvXvQHgyheyrugSUn7d90evb-gX5-6Hm0MLdtmVX0gwj-iIrPB31wPsIBiemfYONykUPlzOkACb9a28IzG9w3/s1600/Lula.jpg)
Lula esteve com Haddad há cerca de duas semanas e tentou animá-lo. Disse que o "inferno astral" do primeiro ano de governo estava no fim, mas aconselhou-o a não descuidar da política na administração. "Você precisa de técnicos para tocar o barco, mas quem faz o governo andar é a política", disse Lula. Para o ex-presidente, Haddad não consegue virar o jogo a seu favor porque associou sua imagem a uma sucessão de problemas e más notícias.
Leia também:
Haddad é 32º em lista do iG de 60 mais poderosos do Brasil
Reprovação de Haddad se aproxima à de Maluf, Pitta e Kassab
O desgaste começou em junho, quando manifestantes foram às ruas protestar contra o aumento da tarifa de ônibus. Após muita resistência, Haddad cedeu, mas, para dirigentes do PT, pareceu que obedecia a ordens do governador Geraldo Alckmin (PSDB), quando poderia ter "faturado" politicamente o recuo.
Depois vieram o aumento do IPTU e a investigação da máfia dos fiscais, instalada na Prefeitura. Para o PT, Haddad não soube aproveitar a "faxina" administrativa, que atingiu o secretário municipal de governo, Antônio Donato (PT), coordenador de sua campanha, e não só o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD).
Para a cúpula do PT o prefeito "errou" ao colar sua imagem à investigação, como se fosse "um promotor". A fim de neutralizar mais danos, dirigentes do partido querem agora que o prefeito indique para a Secretaria de Governo um nome que tenha trânsito com Lula e o PT e faça a "ponte" com as campanhas de Padilha e da presidente Dilma Rousseff à reeleição.
Após a queda de Donato, Haddad nomeou interinamente o secretário adjunto, Roberto Garibe. O PT quer a ida de José di Filippi Jr., secretário municipal de Saúde, para essa cadeira. Filippi foi tesoureiro da campanha de Dilma e tem ótimo relacionamento no PT. Haddad, no entanto, não pretende levar o secretário de Saúde para a vaga.
Apesar da desconfiança do PT, Haddad acredita que sua popularidade subirá nos próximos meses, na esteira de ações de combate à corrupção promovidas pela Controladoria-Geral do Município e também da adoção do Bilhete Único Mensal.
A "faxina" é vista como nova marca da gestão, que será "turbinada" com a contratação de mais auditores para atuar na Controladoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário