Dilma: “A prevenção e o combate à corrupção são práticas de Estado no Brasil”
A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou, durante cerimônia de abertura da 15ª Conferência Internacional Anti-corrupção (IACC), nesta quarta-feira (7), que “no Brasil, a prevenção e o combate à corrupção são, hoje, práticas de Estado”. Dilma ainda ressaltou a importância de que o apelo anti-corrupção não se confunda com discursos contra a política ou contra o Estado.
“O combate ao malfeito não pode ser usado para atacar a credibilidade da ação política. Deve, ao contrário, valorizar a política, a esfera pública e o conflito democrático entre projetos que nela tem lugar. Deve reconhecer o papel do Estado como instrumento importante para o desenvolvimento, a transparência e a participação política. O Estado é o destinatário privilegiado das mobilizações por transparência. Por isso todas as ações que constroem a transparência são essenciais”, ressaltou.
Para a presidenta, a democracia brasileira conta com instrumentos sólidos para garantir a transparência e o combate a corrupção. Ela citou a Controladoria-Geral da União (CGU), tribunais de contas, o Ministério Público independente, a Polícia Federal e a imprensa livre.
“Estou convencida de que, mesmo quando há exageros e sabemos que eles existem, é sempre preferível o ruído da imprensa livre ao silêncio tumular das ditaduras”, afirmou.
Dilma ainda lembrou que outros atores merecem ser foco do esforço por transparência, como o setor financeiro, que, por conta da crise econômica de 2008, fez avolumar o clamor popular por uma adequada regulação dos fluxos financeiros internacionais, que chegam a trilhões de dólares e podem gerar graves consequencias para o emprego e a renda de todos.
“É necessário também um esforço conjunto em prol de uma mudança cultural no governo e na sociedade civil no que diz respeito à adequação ética das práticas adotadas. Empresas, instituições bancárias, organizações civis e cidadãos precisam repensar a relação entre si e com o Estado”, completou.
A Conferência Internacional Anticorrupção, que reúne 1,5 mil participantes de 135 países, acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), e vai até o próximo sábado (10).
Blog do Planalto
OBS: COM O PRIMEIRO GOVERNO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, OS ORGÃOS FISCALIZADORES PASSARAM A TER LIBERDADE DE AÇÃO. ASSIM ENQUANTO ANTES, TUDO IA "PARA BAIXO DO TAPETE", A PARTIR DE LULA, OCORRERAM CONCURSOS PÚBLICOS E O QUADRO DE TÉCNICOS DA POLÍCIA FEDERAL FOI AUMENTADO E A POLÍCIA FEDERAL PASSOU A AGIR, A CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO (CGU), PASSOU A FISCALIZAR OS MUNICÍPIOS E OS RECURSOS PÚBLICOS. O CRESCIMENTO DE UM PAÍS SÓ OCORRE COM LIBERDADE DE EXPRESSÃO E FISCALIZAÇÃO PERMANENTE. A CORRUPÇÃO EXISTE NO MUNDO TODO, MAS OS PAÍSES NÓRDICOS SÃO OS QUE ACUSAM OS MENORES ÍNDICES DE DESVIOS DE RECURSOS. NÃO É ATOA QUE OCUPAM O TOPO DA ESCALA DO IDH (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO). 
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