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Entre 2004 e 2008, a economia angolana registou um crescimento médio de
17% ao ano, suportado pelo aumento da produção de petróleo. Mas a crise
internacional e a acentuada descida das receitas petrolíferas reduziram as
taxas de crescimento para valores entre 2,4% e 3,4% entre 2009 e 2011.
A contribuir para o aumento da taxa de crescimento
estiveram os elevados preços do petróleo. Segundo dados da CIA (Central
Intelligence Agency), a produção de petróleo e as atividades que estão
inerentes a essa produção contribuem em 85% para o PIB do país. A extração de
diamantes e a sua exportação contribuem em 5% para o produto interno angolano.
O boom na reconstrução, pós-guerra, e o realojamento da população levaram a elevadas taxas de crescimento na construção e na agricultura. Apesar de o cultivo de alimentos ser o principal meio de subsistência da população, ainda assim, o nível de importação de bens alimentares é muito elevado. Mais de 50% desses bens são importados.
A produção do petróleo e as atividades que a suportam, contribuem em 85% para o PIB. A exportação de diamantes contribui em 5%. Angola tornou-se membro do OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em finais de 2006 e é-lhe hoje atribuída uma quota de 1,65 milhões de barris por dia.
A reabilitação de infra-estruturas e a construção de novos espaços públicos têm vindo a ser desenvolvidas desde o fim da guerra civil (em 2002 com a morte de Jonas Savimbi) e desde 2005 que Angola tem usado milhares de milhões de dólares em linhas de crédito da China, Brasil, Portugal, Alemanha, Espanha e da União Europeia para a reconstrução do património.
Em 2008, com o início da crise económica mundial, o PIB angolano abrandou para 2,4% em 2009 e 3,4% em 2010, de acordo com a CIA. O baixo preço do petróleo e dos diamantes durante a recessão contribuíram para esse abrandamento. Numa altura em que as receitas do Estado caíram, os projetos de construção previstos para o país pararam devido a dívidas na ordem dos nove mil milhões de dólares às empresas de construção estrangeiras que operavam em Angola.
Em Novembro de 2009, o governo angolano assinou com o FMI (Fundo Monetário Internacional) um empréstimo de 1,4 mil milhões de dólares (1,12 mil milhões de euros) para reservas internacionais.
A taxa de inflação caiu de 325% em 2000 para 14% em 2011.
Também em 2011, os elevados preços do petróleo ajudaram Angola a sair de um défice orçamental de 8,6% do PIB em 2009 para um excedente de 7,5% em 2010, de acordo com a agência norte americana.
O maior desafio à economia angolana continua a ser a corrupção, principalmente no setor extrativo.
O boom na reconstrução, pós-guerra, e o realojamento da população levaram a elevadas taxas de crescimento na construção e na agricultura. Apesar de o cultivo de alimentos ser o principal meio de subsistência da população, ainda assim, o nível de importação de bens alimentares é muito elevado. Mais de 50% desses bens são importados.
A produção do petróleo e as atividades que a suportam, contribuem em 85% para o PIB. A exportação de diamantes contribui em 5%. Angola tornou-se membro do OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em finais de 2006 e é-lhe hoje atribuída uma quota de 1,65 milhões de barris por dia.
A reabilitação de infra-estruturas e a construção de novos espaços públicos têm vindo a ser desenvolvidas desde o fim da guerra civil (em 2002 com a morte de Jonas Savimbi) e desde 2005 que Angola tem usado milhares de milhões de dólares em linhas de crédito da China, Brasil, Portugal, Alemanha, Espanha e da União Europeia para a reconstrução do património.
Em 2008, com o início da crise económica mundial, o PIB angolano abrandou para 2,4% em 2009 e 3,4% em 2010, de acordo com a CIA. O baixo preço do petróleo e dos diamantes durante a recessão contribuíram para esse abrandamento. Numa altura em que as receitas do Estado caíram, os projetos de construção previstos para o país pararam devido a dívidas na ordem dos nove mil milhões de dólares às empresas de construção estrangeiras que operavam em Angola.
Em Novembro de 2009, o governo angolano assinou com o FMI (Fundo Monetário Internacional) um empréstimo de 1,4 mil milhões de dólares (1,12 mil milhões de euros) para reservas internacionais.
A taxa de inflação caiu de 325% em 2000 para 14% em 2011.
Também em 2011, os elevados preços do petróleo ajudaram Angola a sair de um défice orçamental de 8,6% do PIB em 2009 para um excedente de 7,5% em 2010, de acordo com a agência norte americana.
O maior desafio à economia angolana continua a ser a corrupção, principalmente no setor extrativo.
Economia continuará a crescer mas a um ritmo incerto
Para 2012, o
Governo angolano prevê uma recuperação da taxa de crescimento para 9,8%, valor
que fica acima das projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI).
No seu último relatório sobre o país, datado de 3 de Agosto, o FMI prevê que o PIB angolano cresça 6,8% em 2012, uma perspectiva que a instituição considera "relativamente favorável, mas afectada pela recente queda dos preços do petróleo e por outras incertezas".
Em declarações à agência Lusa, a economista do BPI Paula Carvalho explicou que "existe alguma incerteza este ano" porque a aceleração do crescimento estava baseada no aumento da produção petrolífera, mas as últimas notícias apontam que esse aumento estará a ser empurrado para o final do ano".
As perspectivas do FMI para 2013 não são melhores, já que apontam para um crescimento de 5%, sendo que o crescimento previsto para o sector petrolífero é de apenas 3% esse ano (contra 6,1% do sector não petrolífero) e de 8,5% em 2012 (contra 6% no sector não petrolífero).
Segundo o seu programa para as eleições de 31 de Agosto, o MPLA quer manter a taxa anual de crescimento do sector não petrolífero acima dos 8% e a do sector petrolífero acima de 3%.
O objectivo é diminuir a dependência do sector petrolífero, que ainda "representa mais de 90% das exportações e das receitas cambiais" do país, escreve no seu programa o partido, que defende a diversificação da economia nacional para reduzir o desemprego e combater a fome e a pobreza extrema.
A dependência do petróleo tem dois problemas: por um lado a economia fica muito vulnerável a choques externos, por outro é um sector que não é intensivo em mão de obra, pelo que cria poucos empregos e, logo, distribui pouco a riqueza pela população.
Outras instituições têm projecções diferentes para a evolução da economia angolana. Um relatório produzido em conjunto pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pela OCDE, pela Comissão Económica da ONU para a África (UNECA) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), intitulado Perspectivas Económicas em África 2012 e divulgado em Maio, aponta para um crescimento de 8,2% em 2012 e 7,1% em 2013.
Segundo aquele documento, o crescimento será suportado pelo início da actividade do projecto de Gás Natural Liquefeito, no valor de 9.000 milhões de dólares, e no esperado aumento da produção de petróleo, que deverá atingir os dois milhões de barris por dia.
Quanto à inflação, que o partido no governo quer manter abaixo dos 9%, o FMI prevê que continue a cair lentamente, atingindo os 9,6% no final de 2012 e os 7,5% no final de 2013, enquanto as Perspectivas Económicas em África 2012 estimam que os preços aumentem 10% em 2012 e 9,4% em 2013.
No seu último relatório sobre o país, datado de 3 de Agosto, o FMI prevê que o PIB angolano cresça 6,8% em 2012, uma perspectiva que a instituição considera "relativamente favorável, mas afectada pela recente queda dos preços do petróleo e por outras incertezas".
Em declarações à agência Lusa, a economista do BPI Paula Carvalho explicou que "existe alguma incerteza este ano" porque a aceleração do crescimento estava baseada no aumento da produção petrolífera, mas as últimas notícias apontam que esse aumento estará a ser empurrado para o final do ano".
As perspectivas do FMI para 2013 não são melhores, já que apontam para um crescimento de 5%, sendo que o crescimento previsto para o sector petrolífero é de apenas 3% esse ano (contra 6,1% do sector não petrolífero) e de 8,5% em 2012 (contra 6% no sector não petrolífero).
Segundo o seu programa para as eleições de 31 de Agosto, o MPLA quer manter a taxa anual de crescimento do sector não petrolífero acima dos 8% e a do sector petrolífero acima de 3%.
O objectivo é diminuir a dependência do sector petrolífero, que ainda "representa mais de 90% das exportações e das receitas cambiais" do país, escreve no seu programa o partido, que defende a diversificação da economia nacional para reduzir o desemprego e combater a fome e a pobreza extrema.
A dependência do petróleo tem dois problemas: por um lado a economia fica muito vulnerável a choques externos, por outro é um sector que não é intensivo em mão de obra, pelo que cria poucos empregos e, logo, distribui pouco a riqueza pela população.
Outras instituições têm projecções diferentes para a evolução da economia angolana. Um relatório produzido em conjunto pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pela OCDE, pela Comissão Económica da ONU para a África (UNECA) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), intitulado Perspectivas Económicas em África 2012 e divulgado em Maio, aponta para um crescimento de 8,2% em 2012 e 7,1% em 2013.
Segundo aquele documento, o crescimento será suportado pelo início da actividade do projecto de Gás Natural Liquefeito, no valor de 9.000 milhões de dólares, e no esperado aumento da produção de petróleo, que deverá atingir os dois milhões de barris por dia.
Quanto à inflação, que o partido no governo quer manter abaixo dos 9%, o FMI prevê que continue a cair lentamente, atingindo os 9,6% no final de 2012 e os 7,5% no final de 2013, enquanto as Perspectivas Económicas em África 2012 estimam que os preços aumentem 10% em 2012 e 9,4% em 2013.
.Economia continuará a crescer mas a um ritmo incerto
0BS: EXISTEM MUITOS BRASILEIROS TRABALHANDO EM ANGOLA, QUER POR CONTA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS QUE ESTÃO ATUANDO LÁ, QUER POR SUA PRÓPRIA INICIATIVA, PERCEBENDO O RÍTMO ACELERADO DO CRESCIMENTO ANGOLANO.
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