Schweitzer, capa da
Life. Fevereiro de 1965
Dos teólogos o século XX, Albert
Schweitzer é talvez aquele com quem o público brasileiro tenha mais contato.
Suas obras são conhecidas no Brasil desde a década de 50, ainda que,
seguramente, motivadas pelo fato de o teólogo e filósofo ter recebido o Nobel da
Paz, o que faz com que, aos leitores desse período, ele seja apresentado como um
humanista e filantropo, deixando despercebida a sua obra teologia. Contudo,
mesmo nessas obras é possível ainda identificar o pensador poderoso que foi, por
assim dizer, ofuscado pela repentina notoriedade do humanista cristão, de
maneira que sua contribuição para o pensamento teológico, da maior importância,
não seja, de forma alguma relevada. Além disso, as próprias singularidades de
sua vida, intensa e inteiramente dedicada ao propósito de servir ao bem comum,
eivada de profundo altruísmo, e mesmo de certos elementos românticos, tornam por
si só a sua biografia de um interesse fascinante, já que não fica circunscrita,
como nos casos de Barth, de Bultmann, de Moltmann e de Emil Brunner, às paredes
de uma sala de aula ou de um gabinete de estudos, podendo ser lida e apreciada
tal como se lêssemos um romance.
OBS: ALBERT SCHWEITZER FOI UM DOS SERES HUMANOS MAIS COMPLETOS QUE JÁ PASSARAM PELA FACE DA TERRA. SEGUIU QUATRO CARREIRAS DIFERENTES: FILOSOFIA, MEDICINA, TEOLOGIA E MÚSICA. TAMBÉM CONHECIA A FUNDO, ESTÉTICA, ZOOLOGIA TROPICAL, ANTROPOLOGIA E AGRICULTURA. ALÉM DISSO ERA UM PERITO CARPINTEIRO, PEDREIRO, VETERINÁRIO, CONSTRUTOR DE BARCOS, DENTISTA, DESENHISTA, MECÂNICO, FARMACÊUTICO E JARDINEIRO. POR SEU TRABALHO NA ÁFRICA, FOI AGRACIADO COM O PRÊMIO NOBEL DA PAZ. UM EXEMPLO AO MUNDO DE HOJE, CARREGADO DE FUTILIDADES, GANÂNCIA E TRUCULÊNCIA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário