Política
Obituário
Morre o ex-ministro Karlos Heinz Rischbieter
Ministro da Fazenda do governo Figueiredo, ele deixou um projeto econômico progressista que jamais foi aplicado
por Redação — publicado 17/10/2013 21:39, última modificação 17/10/2013 22:14
Karlos Heinz Rischbieter, ex-ministro da Fazenda do governo João Figueiredo, morreu na tarde desta quinta-feira 17, aos 86 anos, vítima de enfisema pulmonar, no hospital Santa Cruz, em Curitiba.
Natural de Blumenau (SC) e engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná, Rischbieter teve uma marcante carreira pública. Antes de chefiar a pasta da Fazenda no governo Figueiredo, ele presidiu a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o extinto Banco do Desenvolvimento do Paraná (Badep).
No ministério, Rischbieter instituiu o ato que suprime a incidência do Imposto de Renda na fonte sobre o 13º salário e a obrigatoriedade do recolhimento antecipado de imposto de renda pelas pessoas físicas. Saiu do governo da ditadura em janeiro de 1980, depois de deixar nas mãos do general Figueiredo um projeto econômico francamente progressista que, obviamente, jamais seria aplicado.
O ex-ministro escreveu o livro Outonal – Um Amor de Viagem pela Europa, lançado em 2011, e a autobiografia Fragmentos de Memória, de 2010. Rischbieter lançou também Grafismos, uma coleção de suas aquarelas, e foi tradutor da obra do escritor Rainer Maria Rilke.
Rischbieter deixa mulher, dois filhos e netos. O velório será realizado a partir das 8 horas desta sexta-feira 18 na Capela Vaticano, próxima ao Cemitério Municipal do São Francisco, no bairro São Francisco, em Curitiba.
Natural de Blumenau (SC) e engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná, Rischbieter teve uma marcante carreira pública. Antes de chefiar a pasta da Fazenda no governo Figueiredo, ele presidiu a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o extinto Banco do Desenvolvimento do Paraná (Badep).
No ministério, Rischbieter instituiu o ato que suprime a incidência do Imposto de Renda na fonte sobre o 13º salário e a obrigatoriedade do recolhimento antecipado de imposto de renda pelas pessoas físicas. Saiu do governo da ditadura em janeiro de 1980, depois de deixar nas mãos do general Figueiredo um projeto econômico francamente progressista que, obviamente, jamais seria aplicado.
O ex-ministro escreveu o livro Outonal – Um Amor de Viagem pela Europa, lançado em 2011, e a autobiografia Fragmentos de Memória, de 2010. Rischbieter lançou também Grafismos, uma coleção de suas aquarelas, e foi tradutor da obra do escritor Rainer Maria Rilke.
Rischbieter deixa mulher, dois filhos e netos. O velório será realizado a partir das 8 horas desta sexta-feira 18 na Capela Vaticano, próxima ao Cemitério Municipal do São Francisco, no bairro São Francisco, em Curitiba.
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