O século 21 exige uma escola que
esteja integrada às novas formas de comunicação e informação.
A escola pública do Estado de São Paulo representa, sob todos os
pontos de vista, uma escola velha e ultrapassada diante das novas exigências da
sociedade.
Na Prova Brasil de matemática em 2011, a rede estadual ficou em 7º
lugar do país nos anos iniciais, 9º lugar nos anos finais e em 5º lugar no
Ensino Médio.
Para o Estado que quer seguir sendo protagonista do
desenvolvimento do país, tal situação é inadmissível. Para mudar de verdade a
Educação no Estado de São Paulo o Governo Padilha terá como metas:
·
Melhorar a qualidade da educação.
·
Diminuir a evasão.
·
Diminuir a desigualdade nas oportunidades educacionais, com
garantia de acessibilidade
e plena inclusão.
·
Valorizar os profissionais da educação.
·
Garantir a gestão democrática.
Os recursos oriundos dos royalties e do Fundo Social do Pré-Sal
ajudarão no cumprimento das metas.
FIM
DA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA
Não se pode mais permitir que a proposta de progressão continuada
das aprendizagens seja transformada em aprovação automática.
Padilha vai acabar com a atual aprovação automática dos governos
do PSDB, que faz os alunos da escola pública de São Paulo passar de ano, mesmo
que não tenham aprendido as matérias. Para isso, Padilha tomará quatro medidas:
1. Currículo de referência -
Reorganização do currículo vai deixar claro o que cada estudante deve aprender
nas diversas áreas de conhecimento: matemática, português ou ciências, por
exemplo. O currículo vai atender às exigências da vida moderna e a realidade do
mercado de trabalho atual, com uma mudança que incluirá especificidades
regionais e ensino do empreendedorismo.
2. Formação de professores -
Será criada a academia do professor, para atualização e formação permanente. Em
parceria com as universidades federais e estaduais, públicas e privadas, vai
oferecer formação continuada a todos os professores e diretores de escola do
estado.
3. Avaliação periódica -
Haverá avaliação padronizada com provas, feitas a partir de um banco de
questões que terá a colaboração dos professores. Haverá escala de notas para
que pais, professores, gestores e estudantes possam acompanhar o desempenho dos
alunos.
4. Acompanhamento da aprendizagem e
recuperação no processo - O governo do PT vai fazer o
acompanhamento das aprendizagens e instituir uma recuperação paralela para os
alunos com maior dificuldade. Padilha vai aperfeiçoar o boletim escolar
eletrônico, no qual constarão, além da nota, observações sobre o
desenvolvimento e aprendizado do aluno. O reforço será dado por professores,
durante todo o ano letivo e não somente nas férias. O governo Padilha também
vai estimular escolas e alunos do ensino médio a utilizar programas de extensão
da jornada escolar. As escolas serão incentivadas a aderir ao Programa Mais
Educação federal e ao Programa Vence estadual. Os alunos serão incentivados a
matricular-se no Pronatec, que oferece bolsa em cursos profissionalizantes da
rede privada ou em unidades do Sistema S.
CEU
DA JUVENTUDE
Marta Suplicy criou o CEU (Centro de Educação Unificado) quando
foi prefeita. Inspirado nessa experiência de qualificação do ensino, Padilha
vai criar os CEUs da Juventude:
·
Eles irão atender a mais de 500 mil alunos dos últimos anos do fundamental
(6º ao 9º ano) e do ensino médio.
·
As unidades do CEU da
Juventude serão levadas a populações em situação de maior vulnerabilidade:
pequenas cidades, bairros periféricos de grandes centros e também cidades que
receberam presídios nos governos do PSDB.
Para instalar os CEUs da Juventude, serão construídas unidades
novas ou então escolas estaduais já existentes serão ampliadas e transformadas.
·
Os CEUs da juventude terão ensino em tempo integral, com no mínimo 7 horas de aula
por dia.
·
Os CEUs da Juventude terão: biblioteca, esporte, saúde,
acessibilidade para pessoas com deficiência.
·
E mais: qualificação profissional, centro de língua estrangeira, estúdio
multimídia com banda larga, professor tutor para orientar
alunos, inclusive sobre mercado de trabalho, e ensino de empreendedorismo.
·
Os CEUs da Juventude serão visitados por postos móveis do Poupatempo,
para que os alunos possam tirar documentos de identidade ou mesmo a sua
primeira carteira de trabalho.
Os professores dos CEUs da Juventude terão dedicação exclusiva, com
remuneração diferenciada. O governo Padilha
incentivará para que professores com mais titulação sejam contratados para
essas escolas, à semelhança do que fez a Coreia do Sul na largada da sua
revolução no ensino.
Outros projetos inovadores que integrarão a rede estadual de
ensino de São Paulo também farão parte dos CEUs da Juventude:
·
O programa “Nós no
Enem” estimulará os alunos a participarem do exame e a encontrarem sua
vocação profissional.
·
Haverá apoio aos melhores alunos da escola pública estadual com
incentivos para frequentar espaços de iniciação científica e para desenvolver
projetos na área, em parceria com centros de pesquisa e universidades.
·
Haverá um programa que vai conceder bolsas de intercâmbio para que os melhores alunos do ensino médio possam estudar 6 meses nos Estados Unidos ou na Europa.
·
O governo vai instalar banda larga e wi-fi em todas as escolas públicas estaduais,
incluindo os CEUs da Juventude.
·
O estudante do CEU da Juventude vai sair capacitado para o
mercado de trabalho ou para ingressar na universidade.
PRONATEC
PAULISTA
O Estado de São Paulo terá o maior Programa de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego do Brasil.
O PRONATEC Paulista vai ofertar 2 milhões de matrícula em vagas públicas, nos próximos 4 anos, para jovens que querem se profissionalizar,
trabalhadores e trabalhadoras em busca de novas qualificações, beneficiários do
Bolsa Família, aposentados que querem aprender uma nova profissão. Entre as ações vamos:
·
Expandir as ETECs e FATECs, assegurando a instalação de unidades
de educação profissional e tecnológica em todas as regiões.
·
Integrar, progressivamente, as unidades e cursos da educação
profissional com o ensino médio e com a educação de jovens e adultos.
MAIS
ENSINO SUPERIOR, MAIS OPORTUNIDADE
As universidades públicas estaduais atendem a 175,3 mil
estudantes, matriculados na graduação, pós graduação e em cursos técnicos. A
FATEC oferece educação tecnológica de nível superior para 67 mil estudantes
matriculados.
Apesar do tamanho da rede, o ensino superior público de São Paulo
vive uma crise sem precedentes. Recentemente, a USP deixou de ser a melhor
instituição de ensino superior da América Latina. O governo de Alexandre Padilha
irá:
·
Ampliar, em diálogo com as universidades, a
oferta de educação superior por meio da expansão das universidades e faculdades
públicas estaduais.
·
Implantar as cotas nas universidades, faculdade e escolas técnicas
estaduais paulistas.
·
Reestruturar as políticas de permanência,
fortalecendo os programas de apoio aos estudantes, em especial os de baixa
renda, do campo, de origem negra ou indígena, investindo na melhoria da
estrutura de assistência estudantil (moradia e restaurantes universitários);
·
Avançar no programa Universidade Virtual do
Estado de São Paulo.
·
Incentivar a pesquisa e estimular a extensão
universitária.
·
Criar o programa Ciências Sem Fronteiras SP.
VALORIZAÇÃO
DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Hoje, mais da metade dos docentes da rede estadual são contratados
de forma precária. Entre 2011 e 2013, o número de docentes com contrato
temporário cresceu quase 20%.
Em 2011, São Paulo pagava o 16º salário para professoras e
professores com ensino superior no país, apesar de ter a segunda renda per
capita mais alta. Segundo o DIEESE, a carreira de docente representa o último
salário de uma pesquisa que envolveu 21 profissões universitárias.
Nosso compromisso é superar a atual situação da rede estadual de
ensino. Entre as ações:
·
Definir política de atratividade
da carreira docente e desenvolver política de remuneração salarial, para progressivamente elevar o
salário dos profissionais do magistério, equiparando-o ao dos demais
profissionais com formação em nível superior, fazendo de São Paulo o primeiro
estado a implementar a Meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE).
·
Instituir um programa de formação continuada no local de trabalho
e criar a ACADEMIA DO
PROFESSOR E DO GESTOR (Centro de Formação) para formação inicial e continuada de todos
os docentes e gestores da educação básica do Estado.
·
Avançar na política de formação, remuneração salarial e carreira dos
funcionários da educação.
·
Realizar concursos públicos, com maior periodicidade, para
contratação de professores e professoras efetivos.
MAIS
INFRAESTRUTURA E MELHORES CONDIÇÕES DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A falta de estrutura física e material condizente com os desafios
pedagógicos do século 21 é alarmante: 1/3 das escolas públicas paulistas não
tem sequer sala de professores e quadras para os estudantes. Somente 1% das
escolas paulistas tem infraestrutura considerada avançada, com laboratório de
ciências e dependências para atender estudantes com necessidades especiais.
Neste sentido vamos:
·
Implantar um PROGRAMA
DE REFORMA E RECUPERAÇÃO DAS ESCOLAS URBANAS E RURAIS,
orientado por diretrizes arquitetônicas, visando garantir condições dignas de
trabalho para estudantes e docentes, inclusive com construção de laboratórios e
espaços de fomento à leitura, salas para professores, acessibilidade,
implantação de tecnologias de informação e comunicação, prevendo a ampliação do
tempo escolar e a concentração do professor em apenas uma escola.
·
Elaborar um plano de expansão da rede física de escolas e
readequação das existentes.
Vamos implantar o Programa ESCOLA CONECTADA assegurando Internet banda larga e wi-fi a 100% das escolas até
2018. Entre outras ações, a Escola Conectada permitirá:
·
Implantar um portal dos docentes, com conteúdo educativo digital
para troca de experiências entre a rede de ensino.
·
Organizar as escolas para o uso da TV Escola, Portal do Professor
e banco de objetos do MEC.
·
Incentivar a produção de blogs, agências jovens de notícias,
páginas da Internet nas escolas.
MAIS
CRECHE E EDUCAÇÃO INFANTIL, EM PARCERIA COM OS MUNICÍPIOS
·
Vamos contribuir para a construção de creches, por
meio de apoio técnico e financeiro aos municípios, para que estes acessem o
programa Pro Infância do governo federal, que transfere recursos financeiros
para a construção, reforma, aquisição de equipamentos e mobiliário para creches
e pré-escolas públicas da educação infantil.
·
Instituir o Programa Primeira Escola em parceria com a União,
para prestação de auxílio técnico e financeiro na educação infantil aos
municípios.
MAIS
SEGURANÇA NAS ESCOLAS
A falta de segurança e a violência nas escolas prejudicam muito o
processo de aprendizagem. Não se pode tolerar agressões de professores por
estudantes e vice-versa, assim como é fundamental combater a proliferação do
uso de drogas nas escolas. O Governo Padilha vai:
·
Articular, com a participação de
toda comunidade escolar, o Plano
de Segurança das Escolas, integrando essa temática ao
projeto pedagógico de cada escola, com ações de emergência e de prevenção, para
estimular uma cultura
de paz.
·
Implantar o programa GUARDIÃO
DA ESCOLA, com câmeras de monitoramento nas cercanias das escolas,
treinamento específico de policiais e parceria com a Guarda Municipal.
MAIS
SAÚDE NAS ESCOLAS
O Governo Padilha ampliará a oferta de serviços de saúde nas escolas,
de modo a prevenir e combater doenças entre os estudantes e trabalhadores da
educação. Entre as ações:
·
Assegurar serviços de saúde nas escolas, em articulação com o
Sistema Único de Saúde (SUS), visando o diagnóstico precoce de problemas de
saúde que interferem no desempenho escolar (visão, audição, coordenação motora,
nutrição, odontológicos e outros).
·
Criar o programa Saúde do
Professor, visando diagnosticar e combater as principais doenças incidentes
sobre os professores e professoras, tais como doenças psicológicas, LER, calos nas cordas vocais, entre outras.