Ação
articulada de Polícia Federal, CGU e demais órgãos de investigação e controle
leva corruptos à prisão e recupera recursos públicos desviados.
Com Lula e Dilma, o combate à corrupção tornou-se,
pela primeira vez na história, uma ação permanente do Estado. Antes, eram raras
as manchetes de jornais denunciando escândalos, porque os malfeitos eram quase
sempre varridos para debaixo do tapete ou engavetados. E você nem ficava
sabendo. A partir da chegada de Lula à Presidência, em 2003, a prevenção e o
combate à corrupção tornaram-se prioridade, por meio da ação articulada entre
diversos órgãos do governo federal, com transparência e incentivo à
participação da sociedade civil.
Com Lula e Dilma, a Polícia Federal tornou-se uma instituição
moderna, eficiente e republicana; orçamento cresceu de R$ 1,8 bilhão em 2002
para R$ 4,7 bilhões em 2013.
Medidas efetivas começaram a ser
tomadas, e não pararam mais. Algumas delas:
·
a criação da Controladoria-Geral da União (CGU);· o fortalecimento, a modernização e a independência da Polícia Federal;
· a autonomia do Ministério Público, com o Procurador-Geral da República sendo escolhido pela própria categoria, em votação direta, e não mais por decisão pessoal do presidente da República;
· a criação do Portal da Transparência;
· a Lei de Acesso à Informação;
· o incremento da atuação da Advocacia-Geral da União (AGU) no ajuizamento de ações de improbidade e de ressarcimento de valores desviados;
· a criação da Super-Receita, que abriu caminho para maior combate às fraudes e à sonegação;
· a firme atuação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (COAF) no monitoramento de movimentações bancárias atípicas que possam configurar lavagem de dinheiro ou corrupção e enriquecimento ilícito de agentes públicos;
· a reestruturação do Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que fortaleceu sua atuação no combate a cartéis;
· a promulgação da lei que pune as empresas corruptoras.
Os resultados não demoraram a aparecer, estampados
nas manchetes dos jornais. Investigações, prisões, quadrilhas e cartéis
desbaratados, servidores públicos punidos, milhões e milhões de reais devolvidos
aos cofres públicos. Ações concretas de combate à corrupção tornaram-se
públicas, dividindo espaço com denúncias muitas vezes precipitadas e
equivocadas – porque a imprensa, afinal, está sujeita a erros.
O importante é que a imprensa é livre, como poucas
vezes na história deste país. E pela primeira vez na história, o Brasil tem
instituições sólidas, com independência para agir em defesa do Estado e da
sociedade, e ordens expressas para não engavetar investigações nem varrer
escândalos para debaixo do tapete.
A Polícia
Federal voltou a exercer seu papel
“Hoje,
com todas essas denúncias de corrupção, a sociedade não percebe que o grande
número de investigações que acontecem é porque a polícia voltou a exercer seu
papel de investigação. Porque não existe por parte do Presidente da República,
do Ministro da Justiça, do Diretor da Polícia Federal proibição para que as
coisas sejam investigadas corretamente. O que tentamos evitar, na verdade? Um
show de pirotecnia. Porque, muitas vezes, a investigação nem começava e a
pessoa já estava condenada pelos meios de comunicação. Na verdade um bom
trabalho é aquele que você faz e apresenta o resultado, seja para culpar ou
inocentar, mas que a pessoa que foi investigada saiba que foi investigada da
maneira mais neutra possível.”
Palavra da Dilma
“Neste 1º
de Maio, Dia do Trabalhador, dia de quem vive honestamente do suor do seu
trabalho, quero reafirmar o compromisso do meu governo no combate incessante e
implacável à corrupção. Novos casos têm sido revelados por meio do trabalho da
Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, órgãos do governo federal.
Sei que a exposição desses fatos causa indignação e revolta a todos, seja a
sociedade, seja o governo, mas isso não vai nos inibir de apurar mais,
denunciar mais e mostrar tudo à sociedade, e lutar para que todos os culpados
sejam punidos com rigor. O que envergonha um país não é apurar, investigar e
mostrar. O que pode envergonhar um país é não combater a corrupção, é varrer
tudo para baixo do tapete. O Brasil já passou por isso no passado e os
brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência.”
Palavra do Povo
Pablo
Cesário, gerente-executivo da
Confederação Nacional da Indústria, sobre a Lei de Combate à Corrupção:
“Áreas ou
regiões, ou empresas que são conhecidas como corruptas afastam investimentos.
Portanto, a economia toda cresce menos por causa disso. Seja porque fica mais
custoso, seja porque há menos serviço público, seja porque há menos
investimentos”.
Jaqueline
Teófilo, assistente social em
Londrina (PR), sobre curso da CGU para ensinar população a fiscalizar o uso do
dinheiro público:
“Eu não
tinha conhecimento do que eu posso e não posso. Por mais que a gente saiba que
é importante fiscalizar, mas o ‘como fazer’ é muito difícil. E esse curso pôde
aperfeiçoar ainda mais esse entendimento que a gente tem sobre fiscalização e
como fazer”.
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