Já não bastasse Rosângela Wolff de
Quadros Moro, esposa do juiz Sérgio
Fernando Moro, ser assessora do vice de Beto Richa (PSDB), agora é a vez do primo do Juiz ter financiado a campanha eleitoral de Beto Richa (PSDB) para
governo do estado do Paraná.
Cesar Moro Tozetto é
proprietário da maior rede de Supermercados do Paraná, a Tozetto Supermercados. É Presidente da Associação Paranaense de Supermercados e primo de primeiro grau do Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, responsável
pela Operação Lava Jato.
As
relações do Juiz Moro com Beto Richa:
Moro e o Secretário de
Segurança Pública de Beto Richa (PSDB)
Segundo levantamento da equipe de
reportagem do i9, a "panelinha" Moro e o atual Secretário
Francischini, conhecido como "Robin" do filme Batman começou a se
formar após a Operação Fênix, lançada em 2007, o juiz decretou a prisão de 11
pessoas ligadas ao traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
Entre os presos estavam parentes de Beira-Mar e advogados suspeitos de fazer
papel de pombos-correio. No processo, Beira-Mar era acusado de controlar o
narcotráfico em morros do Rio a partir do presídio de Campo Grande, no Mato
Grosso do Sul. Na época da operação era Francischini o delegado da PF à frente
das investigações contra Beira-Mar.
Francischini
do PSDB é conhecido no Paraná, como "Rei dos Vazamentos". Com foco
apenas em adversários políticos; rotina dos vazamentos era organizada, com
sincronização entre Veja, Folha e Globo.
Suspeita-se, entre os responsáveis pela
Operação Lava Jato, que Francischini, ex-delegado da PF, seja o principal
responsável pelo "vazoduto" que tem instrumentalizado as manchetes de
jornais, capas de revistas e longas reportagens nas TVs, que visam desgastar o
governo Dilma, a Petrobras e o PT. Isso porque, logo após as prisões da
Operação Lava Jato, Francischini recebeu por sete horas advogados dos doleiros
presos, que lhe pediram apoio e lhe entregaram todo o inquérito, até então
desconhecido da imprensa. São quase 5 mil paginas em papel e outras 9 mil
paginas digitalizadas.
Experiente no trato dessas informações,
Francischini teria fatiado o inquérito, selecionando os "capítulos"
mais importantes e distribuindo o material a veículos como Veja, Folha, jornal
O Globo e TV Globo. O primeiro alvo foi o deputado André Vargas (PT-PR), que
passou a balançar depois que um pedido de um jato emprestado ao doleiro Alberto
Yousseff veio à tona. Francischini teria até montado uma lógica de distribuição
de informações. Veja recebia o trecho do inquérito na quinta-feira, com o
compromisso de não publicar na sua edição online. Folha e a TV Globo recebiam
as informações na sexta-feira. Era a garantia de que todos os temas
selecionados por ele renderiam também no fim de semana.
Coordenação
Foi assim que, Veja e Folha saíram com
a tabela de Paulo Roberto Costa sobre "soluções" de empreiteiras para
operações de compras da Petrobras. Ou as insinuações em todos os jornais de que
haveria indícios de relação de Alberto Yousseff com o ministro Paulo Bernardo,
das Comunicações, e a senadora Gleisi Hoffmann, ambos adversários de
Francischini no Paraná.
Foi também assim, através do
"vazoduto" montado por Francischini que, minutos depois de a Justiça
ter quebrado o sigilo do processo, as edições online de Veja, Estado de S.
Paulo e Folha de S. Paulo vieram com as insinuações de envolvimento do
ex-ministro Alexandre Padilha com o doleiro. Todos juntos, em menos de 30
minutos, conseguiram localizar a citação a Padilha no inquérito – o que
demonstra a organização dos vazamentos.
Ligação de Moro com o PSDB é antiga,
acompanhe:
Nascido em Maringá, no norte do Paraná,
Moro é um dos maiores "especialistas" do país na área de lavagem de
dinheiro. Formado em direito pela Universidade Estadual de Maringá, seu
primeiro serviço foi o escritório do Dr. Irivaldo Joaquim de Souza, o maior
Tributarista de Maringá.
Dr. Irivaldo foi advogado de Jairo
Gianoto entre os anos de 1997 a 2000, ex-prefeito de Maringá pelo PSDB,
condenado por gestão fraudulenta.
O Tribunal de Justiça do Paraná
condenou o ex-prefeito de Maringá em 2010 a devolver cerca de R$ 500 milhões
aos cofres públicos. Segundo informação da Promotoria de Justiça de Defesa do
Patrimônio Público de Maringá foram condenados por improbidade administrativa o
ex-prefeito Jairo Morais Gianoto, o ex-secretário da Fazenda Luis Antônio
Paolicchi, e dois ex-servidores municipais: Jorge Aparecido Sossai, então
contador, e Rosimeire Castelhano Barbosa, ex-tesoureira, entre outros réus.
Fonte: portal I9
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