quarta-feira, 20 de maio de 2015

Em programa, PSDB mente para tentar atingir o governo e o PT

Com o objetivo de desmoralizar o Partido dos Trabalhadores e a presidenta Dilma Rousseff, o PSDB tentou, por meio de programa eleitoral divulgada nesta terça-feira (19), iludir a população em rede nacional com inverdades repetidas exaustivamente. 

Durante o programa, transmitido em rede nacional, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirmou que a corrupção começou no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. 

Porém, o tucano esqueceu de citar que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco relatou, em depoimento à Polícia Federal em fevereiro deste ano, que começou a receber propina da SBM Offshore em 1997. O período apresentado por Barusco coincide com o governo de FHC na Presidência da República.

Além disso, a abertura para o esquema na Petrobras teria acontecido quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso dispensou a lei de licitação nº 8.666, que estabelece normas sobre licitações e contratos administrativos no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Com isso, a formação de cartel teria sido facilitada na empresa.

Além disso, o Decreto 2.745, assinado em 1998, alterou o regulamento usado nas licitações na Petrobras, deixando de obedecer a Lei 8.666, que regulamenta as licitações públicas. Assim, a empresa passou a seguir um regulamento próprio, por carta convite.

Também em depoimento à PF, o ex-diretor Paulo Roberto Costa afirmou ter pago propina ao ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O dinheiro recebido por Guerra (cerca de R$ 10 milhões) serviu para engavetar uma CPI criada em 2009 para investigar a Petrobras.

Ao contrário do que afirma a oposição no vídeo publicado nesta terça-feira (19), a Petrobras não está fragilizada. Em balanço divulgado no último dia 15, a empresa registrou o lucro líquido de R$ 5,3 bilhões no primeiro trimestre do ano.
O crescimento da produção de petróleo e gás foram responsáveis pelo lucro operacional de R$ 13,3 bilhões, uma alta de 76%, comparado ao do primeiro trimestre de 2014, figurando entre as maiores petroleiras do mundo.

No programa, o PSDB também tenta enganar a população ao dizer que o governo cortou direitos dos trabalhadores. Os ajustes fiscais propostos pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, corrigem distorções e impedem brechas para fraudes.
A aprovação das medidas irá assegurar a manutenção de políticas importantes para os trabalhadores. Além disso, os projetos vão aperfeiçoar e moralizar a concessão dos benefícios.

Texto: Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias


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