Todos estão sujeitos a investigação, diz Haddad sobre relação de secretário com fiscal preso
Gil Alessi
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
Em São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (12) que as investigações sobre a fraude ao ISS (Imposto Sobre Serviço) da prefeitura serão estendidas para onde quer que a CGM (Controladoria Geral do Município) e o MP (Ministério Público) desejem.
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Reportagem desta terça-feira (12) do jornal "Folha de S.Paulo" aponta que o auditor fiscal Eduardo Horle Barcellos, suspeito de participar do esquema de fraude, trabalhou cerca de três meses deste ano com a equipe de Donato.
Este é o quinto episódio em que Donato é citado por envolvimento com integrantes do grupo suspeito.
O secretário petista foi responsável pela indicação de outro auditor, Ronilson Bezerra Rodrigues, suspeito de chefiar a fraude estimada em R$ 500 milhões, para a diretoria de finanças da SPTrans (empresa municipal de transporte) --cargo que Ronilson ocupou de fevereiro a junho.
Segundo o prefeito, Donato conheceu os fiscais Rodrigues e Barcellos na Câmara Municipal, e os dois "tentaram uma aproximação, tentaram se mostrar como servidores apartidários e dispostos a colaborar com a administração. Gente desse tipo tenta se aproximar de quem tem influência para se proteger".
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Operação do MP prende agentes fiscais envolvidos em desvio da Prefeitura de São Paulo25 fotos
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O prefeito afirmou, no entanto, que "não podemos correr o risco de abdicar da cautela nas investigações".
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