Reforma ministerial incluirá cargos em bancos.
Para assegurar apoio à reeleição, Dilma vai pedir a partidos aliados substitutos para dirigentes da Caixa e do BB que vão disputar eleições nos Estados
25 de novembro de 2013 | 23h 03
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BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff pretende utilizar na reforma
ministerial de janeiro os postos políticos que serão abertos nos bancos oficiais
com a saída dos titulares para disputar as eleições de 2014. A estratégia a ser
utilizada na troca de cargos no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal é
semelhante à da Esplanada: assegurar o apoio dos partidos à reeleição
presidencial. Nesse sentido, os cargos que ficarão vagos devem ser preenchidos
por pessoas ligadas às mesmas legendas, garantindo, assim, que os partidos aos
quais pertencem possam apoiar a chapa que será encabeçada pela presidente Dilma
Rousseff.
São pelo menos três vagas que ficarão em aberto até lá. A Caixa perderá o
vice de Pessoa Jurídica, Geddel Vieira Lima, que sairá para se candidatar ao
governo da Bahia pelo PMDB. Já o Banco do Brasil ficará sem o vice de
Agronegócios, Osmar Dias, que deverá disputar o Senado pelo PDT do Paraná, numa
coligação com o PT. Já o vice de Governo do BB, Benito Gama, será candidato a
deputado pela Bahia. Presidente interino do PTB, Gama assumiu o posto em junho.
Foi uma compensação para permanecer na base de Dilma Rousseff, pois tendia a se
ligar à dupla Eduardo Campos/Marina Silva, do PSB.
O histórico dos postos distribuídos politicamente nos bancos registra a
continuidade da ocupação partidária, embora com dança das legendas. Osmar Dias
substituiu o hoje prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, do PMDB.
Benito Gama entrou no lugar de Cesar Borges, do PR, que foi para o Ministério
dos Transportes e garantiu o apoio do partido ao governo Dilma. Geddel Vieira
Lima ocupou o lugar que foi do hoje ministro da Aviação Civil, Moreira Franco,
também do PMDB.
Dos três, há a possibilidade de este último ser o primeiro a sair. Ele é adversário declarado do governador da Bahia, o petista Jaques Wagner. Ele anunciou que vai disputar o governo contra o candidato de Wagner. E o governador já disse a Dilma que não vê sentido na manutenção de Geddel no posto, visto que ele é oposição.
Feudo.
A Caixa é também um importante feudo do PMDB. O
vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias é Fábio Cleto, apadrinhado do
líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Cleto teve vários desentendimentos
com a direção do banco, quase foi demitido por Dilma, mas nas negociações com
Eduardo Cunha (RJ) acabou sendo mantido no cargo.
Suas brigas com os petistas ocorreram principalmente por causa do comando do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com orçamento anual para investimentos superior a R$ 20 bilhões. A Caixa deverá receber ainda um integrante do PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, que na semana passada anunciou oficialmente o apoio à reeleição de Dilma. Foi o primeiro partido a fazer essa sinalização. A intenção era abrir a vaga para o aliado no início do ano, mas uma reação por parte do PT retardou o processo.
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Dos três, há a possibilidade de este último ser o primeiro a sair. Ele é adversário declarado do governador da Bahia, o petista Jaques Wagner. Ele anunciou que vai disputar o governo contra o candidato de Wagner. E o governador já disse a Dilma que não vê sentido na manutenção de Geddel no posto, visto que ele é oposição.
Feudo.
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Suas brigas com os petistas ocorreram principalmente por causa do comando do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com orçamento anual para investimentos superior a R$ 20 bilhões. A Caixa deverá receber ainda um integrante do PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, que na semana passada anunciou oficialmente o apoio à reeleição de Dilma. Foi o primeiro partido a fazer essa sinalização. A intenção era abrir a vaga para o aliado no início do ano, mas uma reação por parte do PT retardou o processo.
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