No fim da semana passada 06/07, o candidato tucano, sr. José Serra, em atividade eleitoral em Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, declarou, que se for eleito Presidente em outubro próximo, não assinará o compromisso de partilha dos royalts do "pré-sal". Fez essa declaração num local, numa cidade que recebe altas somas de dinheiro, como compensação pela extração de petróleo no Estado. A partilha dos royalts do "pré sal", é uma proposta do atual Governo Federal com nosso Presidente Lula, procurando dividir a riqueza que virá, entre todos os municípios brasileiros. Sua visão alcança os municípios pobres e sem recursos. É uma visão de estadista, que após muitas discussões em várias instâncias do Poder, chegou á conclusão de que todos os municípios devem usufruir dessa riqueza. É um direito legítimo. Imaginemos nosso litoral e avancemos uns 300 km mar adentro. Toda essa quantidade de petróleo leve, de superior qualidade, calculada em 8,5 bilhões de barris, isso só no campo de TUPI, e que tem junto, uma grande quantidade de gas. "Um barril" é uma medida de volume e corresponde a 159 litros. Outros campos serão descobertos e mais royalts para serem partilhados. Nosso litoral é imenso. Precisa ficar claro, que todo essa riqueza ainda deverá ser retirada do fundo do mar. A Petrobrás detém a maior quantidade de ações que suas parceiras. No caso de TUPI, ela terá 65%, a Galp portuguesa terá 10% e uma Empresa inglesa a BG Group terá 25%. Alta tecnologia, precisa de muito capital. Com a declaração do candidato Serra em Vitória, podemos considarar que ele estará contra Indaiatuba. Estará contra milhares de municípios que por esse país afora aguardam essa partilha futura, pois não tem petróleo. Enquanto isso, a candidata Dilma Rousseff, que já fez parte desse Governo, é favorável a que se partilhe, pois considera na linha da justiça social. Não sabemos ainda a posição da candidata Marina Silva, pois não se pronunciou a respeito. Mas o candidato tucano já falou, e assim já entrou na história do Brasil. Em breve essas notícia se espalhará.
Roberto Miranda costa, secretário de finanças do Partido dos Trabalhadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário