terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A SABEDORIA MILENAR DA CHINA



Benjamin Steinbruch

A roda e o arado - 1ª parte

A inovação é responsável por saltos na economia mundial; incentivá-la deve ser prioridade de todo país
O arado puxado por cavalo e a plantação em fileira, instrumentos clássicos de eficiência na produção agrícola, somente passaram a ser utilizados na Europa no século 18. Os chineses já os usavam desde o ano 600 a.C.

Não por acaso, portanto, a China teve o crescimento demográfico que a levou a ser a nação mais populosa da Terra, com 1,3 bilhão de habitantes hoje. O arado, as fileiras de plantação e outras tecnologias agrícolas milenares, como o semeador múltiplo, inovações geniais só adotadas na Europa quase 2.000 anos depois, permitiram grande aumento de produção para alimentar uma população chinesa cada vez maior.

As invenções milenares chinesas estão descritas no livro "China - Origens da Humanidade", escrito pelo jornalista Carlos Tavares de Oliveira. Além dessas inovações na área da agricultura, o autor apresenta, com base em pesquisas, várias invenções chinesas na indústria, na navegação, na medicina e na astronomia, como a enxada, o carrinho de mão, o relógio, a bússola, a pólvora, o papel e a impressão. Muitos desses inventos, segundo Oliveira, acabaram sendo apropriados, centenas e até milhares de anos depois, por inventores do Ocidente.

Não é objetivo deste artigo discutir autoria de invenções. A leitura dos relatos de Oliveira, porém, desperta atenção para a importância da inovação no avanço dos povos. Foi assim na China milenar, com suas tecnologias da agricultura.
Foi assim na Inglaterra do século 18, com o início da mecanização dos meios de produção, no que se chamou de Revolução Industrial.

Foi assim nos Estados Unidos do século 20, com a adoção pioneira da linha de montagem por Henry Ford, que adicionou grande produtividade às indústrias e permitiu a produção em massa de automóveis e de bens de consumo.

OBs: TEXTO ELABORADO POR BENJAMIN STEINBRUCH, BEM SUCEDIDO EMPRESÁRIO BRASILEIRO.

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