quinta-feira, 25 de setembro de 2014

PADILHA 13: Propostas para EDUCAÇÃO



O século 21 exige uma escola que esteja integrada às novas formas de comunicação e informação.
A escola pública do Estado de São Paulo representa, sob todos os pontos de vista, uma escola velha e ultrapassada diante das novas exigências da sociedade.
Na Prova Brasil de matemática em 2011, a rede estadual ficou em 7º lugar do país nos anos iniciais, 9º lugar nos anos finais e em 5º lugar no Ensino Médio.
Para o Estado que quer seguir sendo protagonista do desenvolvimento do país, tal situação é inadmissível. Para mudar de verdade a Educação no Estado de São Paulo o Governo Padilha terá como metas:
·        Melhorar a qualidade da educação.
·        Diminuir a evasão.
·        Diminuir a desigualdade nas oportunidades educacionais, com garantia  de acessibilidade e plena inclusão.
·        Valorizar os profissionais da educação.
·        Garantir a gestão democrática.
Os recursos oriundos dos royalties e do Fundo Social do Pré-Sal ajudarão no cumprimento das metas.
FIM DA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA
Não se pode mais permitir que a proposta de progressão continuada das aprendizagens seja transformada em aprovação automática.
Padilha vai acabar com a atual aprovação automática dos governos do PSDB, que faz os alunos da escola pública de São Paulo passar de ano, mesmo que não tenham aprendido as matérias. Para isso, Padilha tomará quatro medidas:
1.      Currículo de referência - Reorganização do currículo vai deixar claro o que cada estudante deve aprender nas diversas áreas de conhecimento: matemática, português ou ciências, por exemplo. O currículo vai atender às exigências da vida moderna e a realidade do mercado de trabalho atual, com uma mudança que incluirá especificidades regionais e ensino do empreendedorismo.
2.      Formação de professores - Será criada a academia do professor, para atualização e formação permanente. Em parceria com as universidades federais e estaduais, públicas e privadas, vai oferecer formação continuada a todos os professores e diretores de escola do estado.
3.      Avaliação periódica - Haverá avaliação padronizada com provas, feitas a partir de um banco de questões que terá a colaboração dos professores. Haverá escala de notas para que pais, professores, gestores e estudantes possam acompanhar o desempenho dos alunos.
4.      Acompanhamento da aprendizagem e recuperação no processo - O governo do PT vai fazer o acompanhamento das aprendizagens e instituir uma recuperação paralela para os alunos com maior dificuldade. Padilha vai aperfeiçoar o boletim escolar eletrônico, no qual constarão, além da nota, observações sobre o desenvolvimento e aprendizado do aluno. O reforço será dado por professores, durante todo o ano letivo e não somente nas férias. O governo Padilha também vai estimular escolas e alunos do ensino médio a utilizar programas de extensão da jornada escolar. As escolas serão incentivadas a aderir ao Programa Mais Educação federal e ao Programa Vence estadual. Os alunos serão incentivados a matricular-se no Pronatec, que oferece bolsa em cursos profissionalizantes da rede privada ou em unidades do Sistema S.
CEU DA JUVENTUDE
Marta Suplicy criou o CEU (Centro de Educação Unificado) quando foi prefeita. Inspirado nessa experiência de qualificação do ensino, Padilha vai criar os CEUs da Juventude:
·        Eles irão atender a mais de 500 mil alunos dos últimos anos do fundamental (6º ao 9º ano) e do ensino médio.
·        As unidades do CEU da Juventude serão levadas a populações em situação de maior vulnerabilidade: pequenas cidades, bairros periféricos de grandes centros e também cidades que receberam presídios nos governos do PSDB.
Para instalar os CEUs da Juventude, serão construídas unidades novas ou então escolas estaduais já existentes serão ampliadas e transformadas.
·        Os CEUs da juventude terão ensino em tempo integral, com no mínimo 7 horas de aula por dia.
·        Os CEUs da Juventude terão: biblioteca, esporte, saúde, acessibilidade para pessoas com deficiência.
·        E mais: qualificação profissional, centro de língua estrangeira, estúdio multimídia com banda larga, professor tutor para orientar alunos, inclusive sobre mercado de trabalho, e ensino de empreendedorismo.
·        Os CEUs da Juventude serão visitados por postos móveis do Poupatempo, para que os alunos possam tirar documentos de identidade ou mesmo a sua primeira carteira de trabalho.
Os professores dos CEUs da Juventude terão dedicação exclusiva, com remuneração diferenciada. O governo Padilha incentivará para que professores com mais titulação sejam contratados para essas escolas, à semelhança do que fez a Coreia do Sul na largada da sua revolução no ensino.
Outros projetos inovadores que integrarão a rede estadual de ensino de São Paulo também farão parte dos CEUs da Juventude:
·        O programa “Nós no Enem” estimulará os alunos a participarem do exame e a encontrarem sua vocação profissional.
·        Haverá apoio aos melhores alunos da escola pública estadual com incentivos para frequentar espaços de iniciação científica e para desenvolver projetos na área, em parceria com centros de pesquisa e universidades.
·        Haverá um programa que vai conceder bolsas de intercâmbio para que os melhores alunos do ensino médio possam estudar 6 meses nos Estados Unidos ou na Europa.
·        O governo vai instalar banda larga e wi-fi em todas as escolas públicas estaduais, incluindo os CEUs da Juventude.
·        O estudante do CEU da Juventude vai sair capacitado para o mercado de trabalho ou para ingressar na universidade.
PRONATEC PAULISTA
O Estado de São Paulo terá o maior Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego do Brasil.
O PRONATEC Paulista vai ofertar 2 milhões de matrícula em vagas públicas, nos próximos 4 anos, para jovens que querem se profissionalizar, trabalhadores e trabalhadoras em busca de novas qualificações, beneficiários do Bolsa Família, aposentados que querem aprender uma nova profissão.  Entre as ações vamos:
·        Expandir as ETECs e FATECs, assegurando a instalação de unidades de educação profissional e tecnológica em todas as regiões.
·        Integrar, progressivamente, as unidades e cursos da educação profissional com o ensino médio e com a educação de jovens e adultos.
 MAIS ENSINO SUPERIOR, MAIS OPORTUNIDADE
As universidades públicas estaduais atendem a 175,3 mil estudantes, matriculados na graduação, pós graduação e em cursos técnicos. A FATEC oferece educação tecnológica de nível superior para 67 mil estudantes matriculados.
Apesar do tamanho da rede, o ensino superior público de São Paulo vive uma crise sem precedentes. Recentemente, a USP deixou de ser a melhor instituição de ensino superior da América Latina. O governo de Alexandre Padilha irá:
·        Ampliar, em diálogo com as universidades, a oferta de educação superior por meio da expansão das universidades e faculdades públicas estaduais.
·        Implantar as cotas nas universidades, faculdade e escolas técnicas estaduais paulistas.
·        Reestruturar as políticas de permanência, fortalecendo os programas de apoio aos estudantes, em especial os de baixa renda, do campo, de origem negra ou indígena, investindo na melhoria da estrutura de assistência estudantil (moradia e restaurantes universitários);
·        Avançar no programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
·        Incentivar a pesquisa e estimular a extensão universitária.
·        Criar o programa Ciências Sem Fronteiras SP.
 VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Hoje, mais da metade dos docentes da rede estadual são contratados de forma precária. Entre 2011 e 2013, o número de docentes com contrato temporário cresceu quase 20%.
Em 2011, São Paulo pagava o 16º salário para professoras e professores com ensino superior no país, apesar de ter a segunda renda per capita mais alta. Segundo o DIEESE, a carreira de docente representa o último salário de uma pesquisa que envolveu 21 profissões universitárias.
Nosso compromisso é superar a atual situação da rede estadual de ensino. Entre as ações:
·        Definir política de atratividade da carreira docente e desenvolver política de remuneração salarial, para progressivamente elevar o salário dos profissionais do magistério, equiparando-o ao dos demais profissionais com formação em nível superior, fazendo de São Paulo o primeiro estado a implementar a Meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE).
·        Instituir um programa de formação continuada no local de trabalho e criar a ACADEMIA DO PROFESSOR E DO GESTOR (Centro de Formação) para formação inicial e continuada de todos os docentes e gestores da educação básica do Estado.
·        Avançar na política de formação, remuneração salarial e carreira dos funcionários da educação.
·        Realizar concursos públicos, com maior periodicidade, para contratação de professores e professoras efetivos.
 MAIS INFRAESTRUTURA E MELHORES CONDIÇÕES DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A falta de estrutura física e material condizente com os desafios pedagógicos do século 21 é alarmante: 1/3 das escolas públicas paulistas não tem sequer sala de professores e quadras para os estudantes. Somente 1% das escolas paulistas tem infraestrutura considerada avançada, com laboratório de ciências e dependências para atender estudantes com necessidades especiais. Neste sentido vamos:
·        Implantar um PROGRAMA DE REFORMA E RECUPERAÇÃO DAS ESCOLAS URBANAS E RURAIS, orientado por diretrizes arquitetônicas, visando garantir condições dignas de trabalho para estudantes e docentes, inclusive com construção de laboratórios e espaços de fomento à leitura, salas para professores, acessibilidade, implantação de tecnologias de informação e comunicação, prevendo a ampliação do tempo escolar e a concentração do professor em apenas uma escola.
·        Elaborar um plano de expansão da rede física de escolas e readequação das existentes.
Vamos implantar o Programa ESCOLA CONECTADA assegurando Internet banda larga e wi-fi a 100% das escolas até 2018. Entre outras ações, a Escola Conectada permitirá:
·        Implantar um portal dos docentes, com conteúdo educativo digital para troca de experiências entre a rede de ensino.
·        Organizar as escolas para o uso da TV Escola, Portal do Professor e banco de objetos do MEC.
·        Incentivar a produção de blogs, agências jovens de notícias, páginas da Internet nas escolas.
 MAIS CRECHE E EDUCAÇÃO INFANTIL, EM PARCERIA COM OS MUNICÍPIOS
·        Vamos contribuir para a construção de creches, por meio de apoio técnico e financeiro aos municípios, para que estes acessem o programa Pro Infância do governo federal, que transfere recursos financeiros para a construção, reforma, aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.
·        Instituir o Programa Primeira Escola em parceria com a União, para prestação de auxílio técnico e financeiro na educação infantil aos municípios.
 MAIS SEGURANÇA NAS ESCOLAS
A falta de segurança e a violência nas escolas prejudicam muito o processo de aprendizagem. Não se pode tolerar agressões de professores por estudantes e vice-versa, assim como é fundamental combater a proliferação do uso de drogas nas escolas. O Governo Padilha vai:
·                    Articular, com a participação de toda comunidade escolar, o Plano de Segurança das Escolas, integrando essa temática ao projeto pedagógico de cada escola, com ações de emergência e de prevenção, para estimular uma cultura de paz. 
·                    Implantar o programa GUARDIÃO DA ESCOLA, com câmeras de monitoramento nas cercanias das escolas, treinamento específico de policiais e parceria com a Guarda Municipal.
 MAIS SAÚDE NAS ESCOLAS
O Governo Padilha ampliará a oferta de serviços de saúde nas escolas, de modo a prevenir e combater doenças entre os estudantes e trabalhadores da educação. Entre as ações:
·        Assegurar serviços de saúde nas escolas, em articulação com o Sistema Único de Saúde (SUS), visando o diagnóstico precoce de problemas de saúde que interferem no desempenho escolar (visão, audição, coordenação motora, nutrição, odontológicos e outros).
·        Criar o programa Saúde do Professor, visando diagnosticar e combater as principais doenças incidentes sobre os professores e professoras, tais como doenças psicológicas, LER, calos nas cordas vocais, entre outras.
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário