Erundina diz que Exército ainda pensa estar na ditadura
18 de setembro de 2013 | 11h 40
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A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) afirmou há pouco que "o Exército
brasileiro ainda pensa que está na ditadura". Erundina referia-se ao anúncio de
que militares teriam vetado a sua presença no grupo de parlamentares que vai
visitar as antigas instalações do DOI-Codi no Rio de Janeiro. A visita estava
marcada para sexta-feira, mas deverá ser cancelada por causa do veto.
"Não sei o que aconteceu. Mas só posso dizer que o Exército acha que ainda está vivendo o período da ditadura", insistiu a deputada. Segundo ela, não existe nenhuma motivação aparente para ser vetada, a não ser o fato de ter apresentado um projeto de lei que revoga a Lei da Anistia. "Se são contrários à proposta, que façam o debate no Congresso e não esses vetos sem sentido", afirmou Erundina.
O senador João Capiberibe (PSB-AP), que preside a Subcomissão da Verdade, Memória e Justiça do Senado, já comunicou que vai recusar o convite do Exército. Como ele, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também deve desistir. O local, no bairro da Tijuca, foi usado pela ditadura para prender e torturar adversários do regime. Hoje, funciona lá o 1º Batalhão da Polícia do Exército.
"Não sei o que aconteceu. Mas só posso dizer que o Exército acha que ainda está vivendo o período da ditadura", insistiu a deputada. Segundo ela, não existe nenhuma motivação aparente para ser vetada, a não ser o fato de ter apresentado um projeto de lei que revoga a Lei da Anistia. "Se são contrários à proposta, que façam o debate no Congresso e não esses vetos sem sentido", afirmou Erundina.
O senador João Capiberibe (PSB-AP), que preside a Subcomissão da Verdade, Memória e Justiça do Senado, já comunicou que vai recusar o convite do Exército. Como ele, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também deve desistir. O local, no bairro da Tijuca, foi usado pela ditadura para prender e torturar adversários do regime. Hoje, funciona lá o 1º Batalhão da Polícia do Exército.
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