Desemprego tem a menor taxa para março desde 2002
Taxa apurada pelo IBGE ficou em 5,7% no mês, ante 5,6% em fevereiro; número veio abaixo das expectativas dos analistas
25 de abril de 2013 | 9h 52
RIO - A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,7% em março, ante taxa de 5,6% em fevereiro. Foi a mais baixa para o mês já registrada na série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em março de 2002, segundo o IBGE. Em março do ano passado, a taxa de desemprego tinha ficado em 6,2%. O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas, que iam de 5,7% a 6,1%, e abaixo da mediana prevista, de 5,9%.
A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 42,8 bilhões em março, uma queda de 0,6% em relação a fevereiro, informou o Instituto. Na comparação com março de 2012, a massa cresceu 1,6%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 42,6 bilhões em fevereiro, uma redução de 0,5% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2012, houve aumento de 2,7% na massa de renda efetiva. O rendimento médio real dos trabalhadores em março foi de R$ 1.855,40, contra R$ 1.859,72 em fevereiro.
Ocupação
A população desocupada totalizou 1,4 milhão de pessoas em março, uma alta de 1,2% em relação a fevereiro, o equivalente a mais 17 mil indivíduos à procura de emprego. Na comparação com março de 2012, houve queda de 8,5% no número de desocupados, ou seja, menos 127 mil pessoas em busca de trabalho.
Já a população ocupada somou 23 milhões de pessoas em março, uma redução de 0,2% ante fevereiro, ou 52 mil empregados a menos. Em relação a março de 2012, houve aumento de 1,2% no contingente de ocupados, o equivalente a 276 mil vagas a mais.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,4 milhões em março, uma redução de 0,5% ante fevereiro, com a dispensa de 54 mil trabalhadores formais. Na comparação com março do ano passado, o número de vagas com carteira assinada cresceu 2,8%, o que representou a criação de 309 mil postos de trabalho formais.
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