Secretário fala em 'colapso' e negocia estação de ônibus para Viracopos
Sergio Benassi esteve na Câmara para falar do ônibus de trânsito rápido.
Ele defende estação para reduzir impactos do crescimento do aeroporto.
Atualmente, de acordo com o titular da pasta, são transportados para o aeroporto oito mil pessoas por dia pelo transporte coletivo municipal. A perspectiva é de que as obras de expansão aumentem este número. A ideia é que o terminal seja construído no modelo “troncal”, com a estação funcionando como ponto de convergência entre as linhas do Centro, bairro e terminal.
Benassi informou que já se reuniu com a concessionário para informar sobre o projeto de construção do terminal de transferência e, segundo ele, os diretores “estão aceitando a ideia”. Em contato com a administradora do aeroporto, a assessoria de imprensa informou que aguarda receber um detalhamento do projeto, e que vai estudar todas as propostas que tiverem como intuito a redução dos impactos nas imediações do terminal.
Ponto final
Atualmente, já está sendo construído um ponto final de ônibus dentro do terminal, mas, segundo o secretário, a estrutura não resolve o problema do fluxo e congestionamento. "Não resolve porque aí eu tenho que mandar um monte de linhas para dentro do aeroporto. Lá dentro já vai ter problema de trânsito porque tem os carros, já tem os passageiros, já tem os ônibus, já tem os fretados, os táxis... Então, daqui a pouco, aquilo vira um trombo", falou.
Além da construção do terminal, o projeto prevê redefinição dos traçados de linhas e demandas de horários de pico. "É todo um planejamento de transporte coletivo para atender esse foco que é o aeroporto de Viracopos", diz.
O transporte coletivo, embora seja uma das estratégias, não resolve sozinho o problema do possível colapso na região após a expansão do aeroporto, segundo o secretário. De acordo com ele, a construção de marginais na rodovia de acesso ao local é imprescindível para a região. "As marginais é uma necessidade que é um cachorro sem dono. Querem empurrar para o município, mas é inviável", disse.
A concessionária informou que estão previstas melhorias viárias na região dentro do plano de crescimento do aeroporto. A empresa Aeroportos Brasil Viracopos afirmou, ainda, por meio da assessoria, que será construída uma nova via de entrada e saída para o acesso ao terminal e uma nova alça de acesso para a Rodovia Santos Dumont.
OBS: NOSSOS AEROPORTOS JÁ DEVERÍAM TER INFRA-ESTRUTURA FERROVIÁRIA, O QUE É NORMAL, EM TODOS OS AEROPORTOS DE CATEGORIA INTERNACIONAL. SE NOSSO PAÍS QUER ESTAR ENTRE OS "DESENVOLVIDOS", PRECISA ATACAR ESSE PROBLEMA CRUCIAL COM DETERMINAÇÃO. ESSES TÉCNICOS ESTÃO ATRÁS DE PALIATIVOS E PARCERIA COM O SETOR RODOVIÁRIO, QUE "RENDE" MAIS NO MOMENTO. É PRECISO PLANTAR, PENSANDO NO LONGO PRAZO. AS FERROVIAS BRASILEIRAS NUNCA DEVERÍAM TER SIDO DESATIVADAS. O LEITO FERROVIÁRIO DA ANTIGA "PAULISTA" ESTÁ AÍ. É SÓ REATIVÁ-LO E TEREMOS UMA ÓTIMA LIGAÇÃO DE VIRACOPOS COM SÃO PAULO. TODO O MUNDO DESENVOLVIDO INVESTE MUITO NA INFRA-ESTRUTURA FERROVIÁRIA. PORQUE NÃO FAZEMOS O MESMO?
Secretário de Transporte, Sérgio Benassi, durante
debate na Câmara (Foto: Lana Torres / G1)
“É uma maneira de você viabilizar nesse modelo de transporte um maior volume de pessoas no trânsito por unidade de transporte. Isto, com mais velocidade”, defendeu o secretário durante encontro para debater o BRT (ônibus de trânsito rápido) na Câmara Municipal.debate na Câmara (Foto: Lana Torres / G1)
Benassi informou que já se reuniu com a concessionário para informar sobre o projeto de construção do terminal de transferência e, segundo ele, os diretores “estão aceitando a ideia”. Em contato com a administradora do aeroporto, a assessoria de imprensa informou que aguarda receber um detalhamento do projeto, e que vai estudar todas as propostas que tiverem como intuito a redução dos impactos nas imediações do terminal.
Ponto finalAtualmente, já está sendo construído um ponto final de ônibus dentro do terminal, mas, segundo o secretário, a estrutura não resolve o problema do fluxo e congestionamento. "Não resolve porque aí eu tenho que mandar um monte de linhas para dentro do aeroporto. Lá dentro já vai ter problema de trânsito porque tem os carros, já tem os passageiros, já tem os ônibus, já tem os fretados, os táxis... Então, daqui a pouco, aquilo vira um trombo", falou.
Além da construção do terminal, o projeto prevê redefinição dos traçados de linhas e demandas de horários de pico. "É todo um planejamento de transporte coletivo para atender esse foco que é o aeroporto de Viracopos", diz.
Fluxo de veículo deve fazer região "parar", segundo
secretário de Transportes (Foto: Erick Julio/G1)
'Cachorro sem dono'secretário de Transportes (Foto: Erick Julio/G1)
O transporte coletivo, embora seja uma das estratégias, não resolve sozinho o problema do possível colapso na região após a expansão do aeroporto, segundo o secretário. De acordo com ele, a construção de marginais na rodovia de acesso ao local é imprescindível para a região. "As marginais é uma necessidade que é um cachorro sem dono. Querem empurrar para o município, mas é inviável", disse.
A concessionária informou que estão previstas melhorias viárias na região dentro do plano de crescimento do aeroporto. A empresa Aeroportos Brasil Viracopos afirmou, ainda, por meio da assessoria, que será construída uma nova via de entrada e saída para o acesso ao terminal e uma nova alça de acesso para a Rodovia Santos Dumont.
OBS: NOSSOS AEROPORTOS JÁ DEVERÍAM TER INFRA-ESTRUTURA FERROVIÁRIA, O QUE É NORMAL, EM TODOS OS AEROPORTOS DE CATEGORIA INTERNACIONAL. SE NOSSO PAÍS QUER ESTAR ENTRE OS "DESENVOLVIDOS", PRECISA ATACAR ESSE PROBLEMA CRUCIAL COM DETERMINAÇÃO. ESSES TÉCNICOS ESTÃO ATRÁS DE PALIATIVOS E PARCERIA COM O SETOR RODOVIÁRIO, QUE "RENDE" MAIS NO MOMENTO. É PRECISO PLANTAR, PENSANDO NO LONGO PRAZO. AS FERROVIAS BRASILEIRAS NUNCA DEVERÍAM TER SIDO DESATIVADAS. O LEITO FERROVIÁRIO DA ANTIGA "PAULISTA" ESTÁ AÍ. É SÓ REATIVÁ-LO E TEREMOS UMA ÓTIMA LIGAÇÃO DE VIRACOPOS COM SÃO PAULO. TODO O MUNDO DESENVOLVIDO INVESTE MUITO NA INFRA-ESTRUTURA FERROVIÁRIA. PORQUE NÃO FAZEMOS O MESMO?
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