sexta-feira, 29 de junho de 2012

CONSIDERAÇÕES DE UM PARTO DIFÍCIL.

Ao ler explicação do diretor do Hospital, publicada na mesma matéria do Jornal Tribuna de Indaiá quanto ao procedimento médico, nesse parto difícil,com todo o respeito, peço a compreensão para discordar dessa opinião. Sou um cidadão que se preocupa com a saúde em nossa cidade e a o ramo da medicina, no que tange à saúde pública em Indaiatuba, está caótica. Quando existe dificuldade em se executar um parto natural, a medicina tem os recursos técnicos: faz-se uma cesárea. Não faz sentido, prorrogar o sofrimento de uma mãe por muitas horas em trabalho de parto. Que possamos buscar outra motivação: será que o SUS tem uma cota de cesáreas por mês? Será que essa cota já havia se esgotado? Se tem cota, é preciso que se declare alto e bom som, quantas cesáreas estão cobertas pelo SUS. Nesse caso, para se evitar o sofrimento da mãe e o risco de seqüelas no nenê, faz-se a opção pelo ser humano que está a nascer: aplica-se a técnica médica, executa-se a cesárea e depois se discute qual órgão assumirá a despesa. Afinal é um ser humano que está a nascer. Foi desumano o procedimento médico com a jovem Elisangela. Foi desumano e fora da técnica, não se examinar a nenê após esse parto difícil. Se fosse feito um exame com rigor do nenê posterior ao parto, já seriam contatadas as fraturas. Urge que se tomem medidas para que, em casos como esse a técnica médica seja utilizada. Nossa cidade já carrega um índice de mortalidade infantil vexatório, na comparação de 2011 com 2010, com aumento de 50%. Na época em que foi divulgado o índice de mortalidade, na comparação 2011 com 2010 o diretor do Hospital afirmou que esses números eram "um desastre"conforme publicação no site do jornal Tribuna de Indaiá. Por afirmação do diretor do Hospital, com esse método, fraturas podem ocorrer em 30 a 40% dos casos em que há a dificuldade na saída do nenê. Esse percentual é um número altíssimo. Esse método de se usar o fórceps deveria ser evitado ao máximo. O fórceps é para facilitar a saída da cabeça do nenê. Estranhamente as fraturas foram localizadas nas clavículas, sinal que deve ter ocorrido pressão sobre os ombros do nenê. Nesse caso da pequenina Jennifer, ela poderia ser mais um número (um ser humano) nas estatísticas fatais. Estamos em pleno 3º milênio. Foi lastimável esse procedimento.

OBS 1: O NENÊ DA FOTO NÃO É O DO TEXTO.

OBS 2: MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL "MAIS EXPRESSÃO" NO DIA 29/6, APARECE FOTO DA CONVENÇÃO DO ATUAL ALCAIDE,  ELE AFIRMA: ". NÃO VAMOS DAR ESPAÇO PARA OS ADVERSÁRIOS FALAREM, ELES NÃO TEM O QUE FALAR. TUDO QUE ELES FALAREM, JÁ ESTAMOS FAZENDO. SE FALAR EM OBRA, DUPLICAÇÃO, ESCOLAS, RECAPEAMENTO, JÁ ESTAMOS FAZENDO. ELE AFIRMA: GOSTO DE IR PARA A RUA, ONDE ESTÁ O PROBLEMA".

NESSE CASO DA PEQUENINA JENNIFER, O ALCAIDE DEVERIA  IR AO HOSPITAL, É LÁ QUE ESTÁ O PROBLEMA. VÁ VER COMO SÃO ATENDIDAS AS  PESSOAS PELO SUS. NOSSA SAÚDE PÚBLICA ESTÁ UM CAOS.  OS PAIS DA PEQUENINA JENNIFER FAZEM MUITO BEM EM TOMAR AS MEDIDAS JUDICIAIS CABÍVEIS, POIS HOUVE VIOLÊNCIA A DOIS SERES HUMANOS.




Nenhum comentário:

Postar um comentário