sexta-feira, 3 de outubro de 2014

PADILHA 13 - Transportes

Nos 20 anos de sucessivos governos, o PSDB foi incapaz de enfrentar o colapso da mobilidade urbana com políticas compatíveis com a gravidade do problema, sobretudo nas regiões metropolitanas. A excessiva concentração do transporte em rodovias atinge também o transporte de cargas. Outros modais como hidroviário e ferroviário estão muito aquém da sua potencialidade, por falta de visão estratégica e investimentos. São Paulo precisa de um sistema que seja: Mais Integrado, Mais Barato, Mais Rápido, Mais sustentável, Mobilidade Urbana.

• O governo Padilha vai investir na renovação e ampliação da frota de ônibus, priorizando os veículos com piso rebaixado, de modo a assegurar a melhoria da qualidade do serviço e a acessibilidade nos ônibus e estações.
• Reorientar a atuação da EMTU nas cinco regiões metropolitanas e demais regiões com características metropolitanas, visando a integração dos modais.

A integração gera ganhos de escala e logística, permitindo redução de custos e das tarifas.
Implantar os Centros Logísticos Intermodais no Estado para criar a intermodalidade, envolvendo os transportes ferroviário, hidroviário, rodoviário e aeroviário.

 BILHETE ÚNICO METROPOLITANO

O governo Padilha vai implantar o BILHETE ÚNICO METROPOLITANO, que dará 25% de desconto para viagens de metrô, trem, ônibus e barcos entre cidades da mesma região metropolitana.

• Integrar o metrô, o trem e os ônibus intermunicipais na Região Metropolitana de São Paulo, em todas as estações, incorporando, inclusive, o atual Bilhete de Ônibus Metropolitano.
• Integrar as regiões metropolitanas de Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Sorocaba, bem como as regiões do Estado com características metropolitanas como as regiões de Jundiaí e São José do Rio Preto.
• Em diálogo com os municípios, estabelecer mecanismos de compensação financeira para que o BILHETE ÚNICO METROPOLITANO integre também os sistemas de transporte de cada município.

METRÔ DE QUALIDADE E ALÉM DOS LIMITES DA CAPITAL

• Iniciar as obras que vão garantir a extensão do Metrô para além dos limites da Capital, implementando efetivamente o projeto de levar o Metrô para Guarulhos, São Bernardo do Campo, Diadema, Osasco e Taboão da Serra.
• Capitalizar o Metrô, inclusive por meio da abertura do capital social da empresa para participação exclusiva de entes públicos, especialmente os Municípios, que poderão integralizar as cotas usando, entre outras, o certificado de potencial adicional de construção decorrente das operações urbanas.
• Acelerar as obras para entregar, até 2018, as seguintes linhas:
Linha 2 (Verde): conclusão da Linha Verde, interligando a Estação Cerro Corá, no Alto da Lapa, passando pela Vila Prudente até a Via Dutra (Shopping Internacional), no município de Guarulhos.
Linha 4 (Amarela): que se arrasta há dez anos: conclusão da linha, passando pela Vila Sônia e estendendo-a até o Município de Taboão da Serra.
Linha 5 (Lilás): que se arrasta há 16 anos, interligando a Chácara Klabin ao Capão Redondo e expandindo-a até o Jardim Ângela.
Linha 6 (Laranja): conclusão da primeira fase, ligando a estação São Joaquim (Linha 1-Azul) com o bairro de Brasilândia, na Zona Norte. Acelerar as obras para extensão até Pirituba e ao bairro Cidade Líder, na Zona Leste.
Monotrilho da Linha 15 (Prata): conclusão das obras do monotrilho que ligará a Linha 2-Verde, na estação da Vila Prudente, ao bairro Cidade Tiradentes, na Zona Leste.
Monotrilho da Linha 17 (Ouro): conclusão das obras do monotrilho que ligará o aeroporto de Congonhas, a Estação Jabaquara do Metrô à estação Morumbi (Linha 9-Esmeralda), da CPTM até a estação São Paulo – Morumbi na linha 4 – Amarela do Metrô.
 
Acelerar as obras para a extensão do monotrilho a Diadema, margeando a Rodovia dos Imigrantes.

Monotrilho da Linha 18 (Bronze)/ Expresso ABC: acelerar as obras para construção da Linha 18, que ligará, na primeira fase, a Linha 2 – Verde, na altura da estação Tamanduateí, a São Bernardo do Campo, no ABC.
Monotrilho ligando São Paulo, Osasco e Cotia: construção do monotrilho ligando a cidade de São Paulo a Cotia, passando por Osasco, margeando a Raposo Tavares.

• Apresentar novos traçados ao que já estão planejados, acelerando a contratação de novas linhas e o início das obras, especialmente as que interligam a Capital às cidades da Grande São Paulo, como a linha 19 – Celeste até o centro de Guarulhos ou a expansão do Jardim Ângela até o Jacira, na Zona Sul.
• Modernizar o Metrô, com implantação, em toda a rede, de sistemas tecnológicos inovadores que garantam a redução do tempo e das distâncias entre os trens, de modo a ampliar a oferta de Metrô nos horários de pico. Sistemas de sinalização como o CBTC (Communication Based Train Control ou Controle de Trens Baseado em Comunicação) permitem, com segurança e controle, que os trens trafeguem mais próximos entre si do que em trechos monitorados manualmente.
• Assegurar transparência e controle social e combater implacavelmente o cartel na contratação das obras do Metrô e da CPTM.

Transporte 24 horas

Concretizar a parceria entre o Metrô, a CPTM e SPTrans para garantir transporte de madrugada de alguns dias da semana, nos finais de semana e em eventos específicos.

Mais Transporte Ferroviário

• Modernizar as linhas da CPTM, com aquisição de trens novos, reforma e manutenção das vias, implantação de nova sinalização, recuperação, reforma e reconstrução das estações, garantindo a acessibilidade;
• Implantar em toda a rede da CPTM, a exemplo do que fará no Metrô, sistemas tecnológicos inovadores que promovam a segurança e o controle dos trens, reduzindo o intervalo entre os trens e ampliando a oferta de transporte nos horários de pico.
• Acelerar as obras do Expresso Jundiaí, que ligará as estações terminais Jundiaí e Água Branca, aproveitando parte da faixa ferroviária existente na Linha 7-Rubi. O Expresso será estendido até Americana, passando por Campinas.
• Acelerar as obras para implantação do trem de Guarulhos (Linha 13- Jade), já que o Expresso Aeroporto foi abandonado pelo governo do PSDB, ligando a Linha 12-Safira da CPTM à futura estação Aeroporto Internacional de Guarulhos, passando pelo Parque CECAP Zezinho Magalhães.
• Acelerar o projeto e as obras para implantação do trem que ligará Guarulhos ao ABC, com interligações nas Linhas 12-Safira, 11-Coral e 10-Turquesa, todas da CPTM, e na Linha 3-Vermelha do Metrô.
• Acelerar as obras da Linha 12-Safira para implantação da estação no bairro da Penha (Tiquatira), que futuramente fará ligação com a Linha 2-Verde do Metrô, e extensão da Linha até o município de Suzano.
• Acelerar as obras da Linha 9-Esmeralda para extensão dos trens até o Jardim Varginha, na zona Sul da Capital. Estender essa linha até Parelheiros, respeitando as especificidades ambientais, bem como, no futuro, fazer a ligação dessa linha com a Baixada Santista.
• Acelerar as obras para implantação do Expresso Oeste Sul, que ligará a estação Pinheiros da CPTM e Barueri, com paradas em Osasco e Carapicuíba, aproveitando parte da faixa ferroviária existente na Linha 9-Esmeralda, assim como iniciar o Expresso ABC, que ligará Mauá ao centro de São Paulo de forma rápida.

Vamos reformar e modernizar as estações centenárias.

Trem Intercidades

O governo Padilha vai ampliar a oferta de transporte para cargas e passageiros. São Paulo terá mais 1.400 km de ferrovias, utilizando a malha de trilhos já existente e integrando sobre trilhos as várias regiões paulistas.
Entre as prioridades a ligação ferroviária São Paulo a Jundiaí, Campinas, Americana e Ribeirão Preto, São Paulo a Sorocaba, São Paulo a Santos, São Paulo a São José dos Campos e São Paulo a Bauru. Contemplará também trens para transporte de passageiros integrando as cidades de Araraquara, Itapetininga, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e todas as regiões.
Em parceria com o governo federal e com os governos municipais, o governo Padilha priorizará a construção do VLT Osasco/Carapicuíba, que rearticulará o sistema de transporte coletivo na região oeste da RMSP. Aproveitando a faixa marginal do Rodoanel, o Veículo Leve sobre Trilhos fará a ligação entre a cidade de Carapicuíba, Osasco e Cotia ao bairro do Butantã, na Capital, beneficiando toda a região oeste da RMSP, com integração à CPTM na estação General Miguel Costa.
Na região metropolitana da Baixada Santista, vamos acelerar as obras do VLT que liga Santos a São Vicente, prometidos pelo governo do PSDB para entrar em operação em 2010, assegurando sua extensão até a Praia Grande.
Da mesma maneira, será viabilizado o Ferroanel, ramos sul e norte, que melhorará a chegada das cargas por via ferroviária ao Porto de Santos além de liberar a malha para o transporte de passageiros na RMSP.
O governo Padilha apoiará integralmente o governo federal na implantação do Trem de Alta Velocidade (TAV).

Transporte Rodoviário Mais Barato

Existem 246 praças pedagiadas, aumento de quase 500% desde 1997. Pela Rodovia Fernão Dias, que é federal, uma viagem de São Paulo a Belo Horizonte (562 quilômetros) custa R$12,00. Nas rodovias paulistas, uma viagem de São Paulo a São José do Rio Preto (440 quilômetros) custa R$70,60.
O Rodoanel, iniciado em 1998, teve o segundo trecho (Sul) inaugurado apenas por iniciativa do Governo Federal, que investiu R$1,2 bilhão na obra.
Vamos aumentar a capacidade das rodovias paulistas:

• Duplicação das rodovias chave para o desenvolvimento das regiões, considerando as necessidades para dinâmica econômica e social.
• Estabelecer os Contratos de Recuperação e Manutenção de Rodovias (CREMA), no Estado de São Paulo.
• Conclusão do Rodoanel trecho Norte
• Construção do Túnel de Santos, para a ligação seca de Santos ao Guarujá, respeitando as medidas necessárias para não ter impacto sobre os moradores locais.

O governo Padilha vai priorizar os Corredores, Faixas Exclusivas e Terminais para Ônibus, com as seguintes medidas:

• Recuperação dos atuais corredores de ônibus.
• Parceria com os municípios para construção de novos corredores, nas 5 regiões metropolitanas e demais municípios que demandem esse tipo de operação no Estado de São Paulo.
• Parceria com os municípios para implantação de faixas para ônibus, com permissão para uso por táxis.
• Acelerar as obras para conclusão dos seguintes corredores:

- Corredor Metropolitano Noroeste de Campinas, estendendo-o à Santa Bárbara d’Oeste, Americana e Nova Odessa.
- Corredor Metropolitano Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi).
- Corredor Metropolitano Itapevi - São Paulo, que beneficiará os usuários dos municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco e São Paulo (região Oeste).
- Corredor Itapevi - Cotia, que será conectado com o futuro Corredor Metropolitano Itapevi - São Paulo.
- Corredor Perimetral Leste Jacu-Pêssego, que ligará os corredores metropolitanos Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi) e o ABD (São Mateus - Jabaquara), conectando duas regiões com grande vocação industrial e alta concentração de trabalhadores.
- Corredor Arujá - Itaquaquecetuba, que atenderá o eixo Nordeste/Leste da RMSP, facilitando a transposição das Rodovias Dutra e Ayrton Senna.
- Corredor Metropolitano Alphaville-Cajamar.
- Recuperar e modernizar o Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara).
- Acelerar os projetos dos corredores ligando Itapecerica e Embu-Guaçu à cidade de São Paulo.

 REDUÇÃO DAS TARIFAS DOS PEDÁGIOS
            A renovação das concessões ao fim dos contratos (em 2018 vencem os contratos das concessionárias que tiveram o contrato iniciado em 1998, com prazo de 20 anos), será realizada em novo modelo, que não cobre ônus fixo nem variável, usando IPCA como elemento do reajuste e com uma Taxa Interna de Retorno bem inferior a que atualmente é praticada.
Vamos investir em marginais nas regiões metropolitanas, para evitar que os cidadãos paguem pedágio para se deslocar no interior das cidades.

 TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
São Paulo possui um sistema de hidrovia capaz de transportar 20 milhões de toneladas anuais, mas somente 25% desse total são transportados. Com potencial de 800 quilômetros navegáveis, a hidrovia Tietê-Paraná até hoje não foi concluída. Os terminais são de utilização exclusiva das empresas que os operam e não há portos públicos de uso geral. Nada foi feito em relação a projetos de hidrovias como na Baixada Santista, com enorme potencial para esse tipo de transporte.
O governo Padilha vai estruturar o Sistema Hidroviário do Estado de São Paulo:

• Dinamizar a Hidrovia Tietê-Paraná, com obras de dragagem, sinalização, eclusas, portos fluviais e aumento da capacidade de armazenagem e extensão da hidrovia.
• Implantar, em parceria com o governo federal e com os governos municipais, o sistema regional de transporte hidroviário na Baixada Santista, tanto para cargas quanto para passageiros, interligando as cidades de Cubatão, São Vicente, Santos, Guarujá, Bertioga, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande. Além de ser ecologicamente correto, esse modal aliviará os congestionamentos nas rodovias da região, encurtando as distâncias.
• Ampliar e requalificar o transporte hidroviário que atende São Sebastião à Ilha Bela, com posterior conexão do Litoral Norte à Baixada Santista.
Vamos investir no transporte hidroviário nas represas Billings e Guarapiranga e nos rios Tietê e Pinheiros.

AEROPORTOS REGIONAIS
Vamos avançar para um Sistema Integrado de Transporte Aéreo Regional, associado a outros modais, visando conectar pequenos e médios municípios com laços e vocações regionais. 

MAIS INCENTIVO E VIABILIDADE AO USO DA BICICLETA
O governo Padilha investirá, sempre em parceria com os municípios, na ampliação da oferta de ciclofaixas, ciclovias e ligações intermodais que facilitem o uso da bicicleta nos deslocamentos urbanos.
Articular os sistemas cicloviários com os demais modais de transporte. Assegurar que estações de metrô e de trem e terminais de ônibus tenham lugar para as bicicletas.

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