Painéis eletrônicos de túneis serão reativados
Equipamentos que darão informações aos motoristas sobre acidentes e trânsito
devem voltar a funcionar em agosto, segundo a CET
26 de junho de 2013 | 2h 03Caio do Valle - O Estado de S.Paulo
Desligados há cerca de três anos, os 23 painéis eletrônicos instalados em túneis de São Paulo serão reativados até meados de agosto. Os equipamentos servem para informar os motoristas sobre problemas viários e indicar desvios, além de ajudar a evitar acidentes dentro das estruturas subterrâneas.
De acordo com Olímpio Mendes de Barros, gerente da central de operações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a recuperação dos chamados painéis de mensagens variáveis (PMVs) está prevista para começar na segunda quinzena de julho e durar um mês. O contrato com a empresa responsável pelo serviço, a Aspect Mídia, já foi assinado, no valor de R$ 5.238.772.
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Barros afirma que uma das principais funções dos PMVs é evitar acidentes. "É a informação para o motorista sobre alguma obstrução, porque vários dos nossos túneis têm curva, então é difícil para um motorista perceber o que tem à frente." Assim, explica ele, o condutor "pode estar exposto a uma colisão" sem saber. Nesse caso, o painel exibiria uma mensagem alertando-o a mudar de faixa ou a usar uma saída antes de entrar no túnel, por exemplo. O trânsito da cidade tem mais 29 painéis eletrônicos, além dos que servem diretamente os túneis.
Câmeras.
Durante palestra ontem em um seminário sobre transportes na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste, Barros ressaltou outros aspectos que precisam ser aprimorados na gestão dos túneis paulistanos. Sem contar as passagens subterrâneas (como a ligação entre a Paulista e a Doutor Arnaldo), a cidade tem 17 túneis, segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras.
Mas só cinco deles (Ayrton Senna, Jânio Quadros, Max Feffer, Fernando Vieira de Mello e Maria Maluf) têm sistema de câmeras, que monitoram, além da fluidez do trânsito, outros incidentes, como enchentes e atos de vandalismo. "É feito mais um monitoramento visual do que automático." Com exceção do Maria Maluf, esses túneis contam com pequenas centrais independentes para o seu monitoramento.
Barros defende a instalação de sensores que alertem para falhas como lâmpadas queimadas e problemas na ventilação. Hoje, para verificar a falta de luz, técnicos dos túneis monitorados por circuito fechado precisam confiar nas câmeras.
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