Alckmin agora elogia líderes do movimento
Governador cita veto a balas de borracha e diz que protestos 'fortalecem a democracia'
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18 de junho de 2013 | 2h 01
GUSTAVO PORTO, RICARDO BRANDT / CAMPINAS - O
Estado de S.Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), amenizou ontem o discurso dirigido aos manifestantes e disse que está "aberto ao diálogo" ao ser questionado sobre a possibilidade de redução da tarifa do transporte urbano. "O reajuste já foi dado abaixo da inflação, mas estamos sempre abertos ao diálogo", afirmou o governador pela manhã, em Campinas, horas antes do início do protesto marcado para a capital paulista.
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Trajeto. Os representantes do movimento, porém, não adiantaram o trajeto a ser percorrido pelos manifestantes. Alckmin disse que o governo só tomaria conhecimento do trajeto da nova passeata no momento da manifestação, que teve início às 17h, na região oeste da cidade, mas que chegou ao portão do Palácio dos Bandeirantes. "Acho que podemos dar um exemplo de que preservamos o direito das pessoas de manifestação, sem prejuízo para ninguém", disse Alckmin. O governador afirmou ainda que os protestos "fortalecem a democracia" desde que não seja prejudicada a integridade física da população e não haja depredação de bens públicos e privados.
Apesar de dizer que o governo está "aberto ao diálogo", Alckmin voltou a ressaltar que o reajuste concedido no Estado foi abaixo do índice de inflação e a tarifa deveria ter ido para R$ 3,30. Salientou ainda que o governo adiou o aumento a pedido da União. "Não fizemos o reajuste (em janeiro) a pedido do governo federal. Durante seis meses, o governo de São Paulo bancou o subsídio."
'Ação cirúrgica'. Na avaliação de secretários e políticos ligados ao governador, a atuação ostensiva da PM no protesto de quinta-feira passada deu ainda mais força aos manifestantes. Este seria, portanto, um dos motivos que levaram à proibição do uso de balas de borracha e à mudança no discurso do governador. O governo, ao colocar oficiais próximos aos líderes do MPL, pretende com isso "agir de forma cirúrgica" contra excessos e "garantir que a manifestação ocorra da melhor maneira", segundo um secretário. / COLABOROU TIAGO DANTAS
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