Espanhóis devem investir R$ 48 bi no Brasil em 3 anos
Do total, R$ 17,8 bilhões serão destinados à área de infraestrutura e o restante será dividido entre outros segmentos
17 de junho de 2013 | 17h 49
Guilherme Waltenberg, da Agência Estado
SÃO PAULO - As 20 maiores empresas espanholas com representação no Brasil
devem investir R$ 48 bilhões no País nos próximos três anos, mostra um estudo da
Câmara Espanhola de Comércio. Do total, R$ 17,8 bilhões serão destinados à área
de infraestrutura e o restante dividido em setores como aéreo, financeiro,
transporte, turismo, consultoria, seguros, varejo, indústria de componentes
automotivos e alimentação.
"O Brasil é o segundo país de maior investimento espanhol em todo o mundo, perdendo apenas para o Reino Unido", ressaltou a diretora-executiva da câmara, María Luisa Castelo. Os investimentos assim como os nomes da empresas que pretendem fazer os aportes não foram divulgados.
A câmara ressalta que, neste ano, houve crescimento de 8% no Investimento Estrangeiro Direto (IED) espanhol no Brasil, que chegou a R$ 932 milhões.
PPPs. De acordo com Maria Luísa, os investimentos dos empresários espanhóis no País podem ser potencializados com as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Na manhã desta segunda-feira (17), o coordenador de planejamento e avaliação da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, Pedro Benvenuto, fez uma apresentação para cerca de 60 empresários espanhóis sobre PPPs nas áreas de Transporte, Saúde, Moradia, Habitação, Educação, Serviços, Sistema Prisional e Controle de Cheias no Estado de São Paulo. "São 15 projetos estratégicos (nessas áreas) do governo do Estado", resumiu.
María Luisa comemorou o número de empresários presentes e salientou a disposição deles em participar dessas parcerias especialmente nas áreas de transporte, construção e energia. "Esses empresários estão no Brasil há mais de 15 anos, chegaram aqui na época das privatizações e sabem como funcionam os negócios no Brasil", disse. "Eles já fizeram muitas dessas obras na Europa (antes de crise) e têm experiência", ressaltou.
De acordo com a diretora, falta aos empresários saber qual a margem de lucro nesses projetos. "A segurança jurídica e o retorno atrativo são questões básicas para eles colocarem dinheiro em um projeto."
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“Brasil
é o segundo destino dos investimentos espanhóis, atrás apenas do Reino
Unido”, afirma María Luisa Castelo Marín, diretora executiva da Câmara
Oficial Espanhola de Comercio no Brasil. Segundo ela, vivemos uma “terceira
onda” de capitais espanhóis no Brasil: a primeira foi a da privatização, a
segunda no ano de 2000 e a que ocorre agora, quando pequenas e médias empresas
estão se transferindo para cá. O volume total de investimentos espanhóis
acumulados até maio deste ano soma R$ 164,7 bilhões. A Câmara Espanhola ressalta
ainda o movimento de trabalhadores espanhóis que procuram empregos em outros
países, baseada em estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE). Juntamente com colegas
da Grécia, Itália e Portugal, países que também estão sendo duramente afetados
pela crise global, os espanhóis se lançam no mundo em busca de uma vida melhor.
Em 2011, somaram 50 mil, um movimento até então inédito no país segundo os
técnicos da Câmara Espanhola, e muitos deles escolheram o Brasil como destino.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística da Espanha (INE), existem
atualmente no Brasil 100.622 espanhóis, 28% a mais que há três anos.
Levantamento da Câmara Espanhola mostra que 60 mil trabalhavam legalmente no
país em 2011. O desemprego na Espanha é superior a 23%. A cada mês, segundo
María Luisa, uma média de 100 trabalhadores de nível técnico deixam seus
currículos para de espanhóis
interessados em trabalhar no Brasil.
"O Brasil é o segundo país de maior investimento espanhol em todo o mundo, perdendo apenas para o Reino Unido", ressaltou a diretora-executiva da câmara, María Luisa Castelo. Os investimentos assim como os nomes da empresas que pretendem fazer os aportes não foram divulgados.
A câmara ressalta que, neste ano, houve crescimento de 8% no Investimento Estrangeiro Direto (IED) espanhol no Brasil, que chegou a R$ 932 milhões.
PPPs. De acordo com Maria Luísa, os investimentos dos empresários espanhóis no País podem ser potencializados com as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Na manhã desta segunda-feira (17), o coordenador de planejamento e avaliação da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, Pedro Benvenuto, fez uma apresentação para cerca de 60 empresários espanhóis sobre PPPs nas áreas de Transporte, Saúde, Moradia, Habitação, Educação, Serviços, Sistema Prisional e Controle de Cheias no Estado de São Paulo. "São 15 projetos estratégicos (nessas áreas) do governo do Estado", resumiu.
María Luisa comemorou o número de empresários presentes e salientou a disposição deles em participar dessas parcerias especialmente nas áreas de transporte, construção e energia. "Esses empresários estão no Brasil há mais de 15 anos, chegaram aqui na época das privatizações e sabem como funcionam os negócios no Brasil", disse. "Eles já fizeram muitas dessas obras na Europa (antes de crise) e têm experiência", ressaltou.
De acordo com a diretora, falta aos empresários saber qual a margem de lucro nesses projetos. "A segurança jurídica e o retorno atrativo são questões básicas para eles colocarem dinheiro em um projeto."
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