segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MAIS UMA MULHER AVANÇA NA EQUIPE DE DILMA, UMA PEDAGOGA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.

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Educação

Nova presidente do Inep terá apoio dos reitores no Enem

Universidades querem auxiliar na aplicação do exame, sempre defendido por Malvina

Tuttman. Para ela, Inep tem de voltar à pesquisa
Priscilla Borges, iG Brasília | 22/01/2011 15:26

A pedagoga Malvina Tania Tuttman, ex-reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, assume um desafio nada fácil: a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O órgão responsável por avaliações de ensino importantes para o País enfrenta críticas e a dura tarefa de aplicar o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) sem falhas. Nos últimos dois anos, com as mudanças na prova, o Inep passou por problemas como fraude, erros de impressão nos testes e nos cartões de respostas.

Com tudo isso, a chefia do órgão mudou duas vezes. Malvina será a terceira presidente. E precisa mudar a imagem que a opinião pública fez do Enem. A seu favor, ela tem o apoio dos reitores das federais. Além de apontarem a decisão dela ao assumir o Inep nesse momento como "corajosa", eles querem participar das ações.
O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira Brasil, acredita que as universidades poderão contribuir para solucionar os problemas operacionais do exame, inclusive auxiliando na aplicação dos testes.

Malvina Tuttman assumirá Inep em momento difícil
“Esperamos ter uma interlocução maior com o Inep e colaborar com o processo. As universidades podem ajudar na logística de aplicação, pois estão distribuídas em todos os Estados e têm experiência na aplicação dos vestibulares”, analisa. Brasil conta que a proposta já havia sido discutida na Andifes e, agora, ele espera que ganhe mais debates dentro do Ministério da Educação. “Ela é muito respeitada e terá o apoio de todos”, garante.

Apesar da experiência como gestora na Unirio, onde trabalha como reitora desde 2004, pessoas próximas dizem que Malvina poderá contribuir, especialmente, com o lado conceitual das avaliações do que com a operação. Mas ela garante que não teme os novos desafios. “Aceitei o desafio sem medo. Ensinar já um desafio e entrei pela primeira vez em uma sala de aula aos 18 anos. É uma grande responsabilidade, mas estou pronta”, garante.

Nesse ponto, o presidente da Andifes acredita que Malvina contribuirá para avançar em aspectos pedagógicos do Enem, que, na opinião dele, ficaram de lado diante dos problemas operacionais. “A prova ainda não é a ideal e precisa evoluir do ponto de vista pedagógico”, ressalta. Malvina foi uma das primeiras apoiadoras do Enem e esse é um dos pontos considerados importantes para a escolha do ministro Fernando Haddad.

OBS: AS CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO DO ENEM, MESMO COM DIFICULDADES, AVANÇA. AGORA TEREMOS MAIS UMA PESSOA TÉCNICA, NUMA FUNÇÃO MUITO IMPORTANTE, POIS SE RELACIONA COM A MELHORA DO SETOR EDUCACIONAL BRASILEIRO. ASSIM A PRESIDENTA DILMA VAI MEXENDO EM SEU TABULEIRO, E ENCAIXANDO MULHERES NOS POSTOS CHAVES DE SUA ADMINISTRAÇÃO.

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