segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

VALEU A PENA O ESFORÇO DO GOVERNO ANTERIOR EM LUTAR CONTRA A CRISE MUNDIAL. AGORA O BRASIL DE DILMA ESTÁ RECEBENDO GRANDES INVESTIMENTOS - 1

Brasil entra na lista dos 10 maiores destinos de investimentos

Segundo a Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), País já supera tradicionais economias como Japão e Itália

17 de janeiro de 2011

GENEBRA - O Brasil já registra uma taxa de expansão de investimentos vindos do exterior superior à de Pequim e, pela primeira vez, está entre o dez maiores destinos de investimentos no mundo, superando tradicionais economias como Japão e Itália e quase se igualando à Alemanha.

Os dados, divulgados pela Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), confirmam uma transformação profunda na economia mundial. Pela primeira vez na história, os países emergentes receberam mais investimentos que os países ricos, que ainda vivem as incertezas da recuperação, alta taxa de desemprego e turbulências no mercado financeiro.

Em expansão, a economia brasileira seguiu o mesmo caminho de outros emergentes. Estrangeiros aumentaram as compras de empresas brasileiras entre 2009 e 2010, deixando no País um volume superior de recursos ao que gastaram na China e duas vezes superior às aquisições mundiais na França. Esses dados foram amplamente inflacionados pela transação da Telefónica no mercado nacional.

No geral, os investimentos no mundo estiveram estagnados em 2010, somando apenas 0,7%a mais do que em 2009, o ano da crise. No ano passado, os investimentos mundiais somaram US$ 1,12 trilhão, contra US$ 1,11 trilhão em 2009. Mas essa estagnação ocorreu principalmente por conta dos países ricos, que registraram uma queda de 7% no fluxo de investimentos em 2010. A Europa registrou uma queda de 22% nos investimentos recebidos, contra uma contração de 83% no Japão.

Países como a Irlanda sofreram uma queda de 66% no fluxo de investimentos, contra 20% na Dinamarca, 55% em Luxemburgo e 38% de queda na Grécia. Nos Estados Unidos, o país recebeu 43% a mais de investimentos em 2010, comparado a 2009. Mas isso significou apenas uma recuperação modesta em relação a dois anos de quedas profundas. A economia americana, apesar de receber investimentos, terminou 2010 com um volume equivalente apenas a metade do que recebia há três anos.

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