quarta-feira, 1 de junho de 2011

Denúncias

A cobertura completa de toda a ação está sendo feita com primor pela emissora EPTV-Campinas. Chega a ser engraçado imaginar que o esquema é fruto da inteligência acima da média dos governantes de Campinas. Ou alguém nunca ouviu falar em esquemas iguais em outros municípios do Brasil?

Quem nunca leu sobre superfaturamento de cortinas para escolas? Esquemas de merenda escolar? Contratação de parentes de proprietários de veículos de comunicação para desviar verbas publicitárias? Ou licitações fraudulentas, garantindo o que, no Brasil, se transformou no sucesso da parceria público-privado?

O Brasil vive sob o cárcere da Lei “Maria da Pena”. Pena de quem não acredita que é Alice e vive no País das Maravilhas. Pena de quem fica imaginando que ‘os caras’ em Campinas tem inteligência acima da média, para montar esquemas como este. Pena de quem quer liberdade de expressão, numa terra em que a maioria dos veículos de Comunicação são comprados ‘legalmente’ por verbas publicitárias e ilegalmente, através de uma vaguinha para parentes dos que detém o 4º Poder.

Quem insiste em não ser Alice, chega logo à conclusão: Campinas não é exceção; é regra! O que aconteceu ali é que mandaram um cara embora, no momento errado, da forma errada, de maneira errada.

Com freqüência, municípios onde se aplica o modelo de inteligência campineira, utilizam o ‘cala-boca’: quem quer fugir do esquema desce de cargo, fica com o mesmo salário, a gente finge que é normal e o governo finge que é ‘dar chance para mudanças administrativas na pasta’. E tudo certo. Nada vaza!
Em Campinas, o bolo desandou. Agora, a cidade não está como eu quero! Mas, o Brasil também não. E essa história de Alice tá cansando!

Liberdade para as cortinas, as carteiras escolares, a merenda, a contratação das agências de publicidade e até para as festas juninas feitas para arrecadar dinheiro nas escolas... Liberdade para os funcionários públicos, os administradores do bem e os prefeitos com alguma dignidade na cueca.

Caro, dr. Hélio: de qualquer maneira, o Sr. não é como eu quero! Mostrou-se fraco, sem comando e incapaz de segurar uma bomba nas mãos, que em vários municípios brasileiros é, no máximo, ‘bomba de chocolate’.

Além, é claro, de assinar o atestado de burrice: nas mãos de qualquer um dá certo; na tua deu errado! Só por isso, já merecia ser ‘impichado’. É preciso admitir: dr Hélio é burro (desculpa, mas é assim que deve estar sendo catalogado pelos corredores de qualquer prefeiturazinha por aí!). Também é preciso admitir-parte 2: temos profissionais bem melhores por aqui!

OBS: JÁ DIZ O DITADO POPULAR: O JARRO TANTAS VEZES VAI Á FONTE QUE UM DIA SE QUEBRA.

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