segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ASSIM COMO A HISTÓRIA, UMA EPOPÉIA SE REPETE NO BRASIL !!!

ESTOU PENSANDO PENSANDO NUM ROMANCE DE ÉMILE ZOLA, QUE LI MUITOS ANOS ATRÁS. AO TOMAR CONHECIMENTO  DE QUE UM OFICIAL FRANCÊS, CAPITÃO DREYFUS (JUDEU FRANCÊS), FORA ACUSADO DE ALTA TRAIÇÃO, ÉMILE ZOLA SAIU EM SUA DEFESA, FEZ PUBLICAR SUA FAMOSA  CARTA ABERTA "J´ACUSE", E ASSIM MOBILIZOU TODA A NAÇÃO FRANCESA NA DEFESA DESSE OFICIAL, QUE JÁ FORA ACUSADO, JULGADO E CONDENADO À PRISÃO PERPÉTUA NA ILHA DO DIABO. DREYFUS  FOI FINALMENTE LIBERTADO E TEVE SUA HONRA ENGRANDECIDA. A LUTA DE GUSHIKEN NOS LEMBRA DESSA EPOPÉIA. O CASO DREYFUS ACONTECEU DEVIDO A INVEJA DE SEUS COMPANHEIROS DE FARDA, SOMADOS AO FATO DELE SER JUDEU. ESSE FATO OCORREU EM 1894.



Vários Intelectuais - professores, estudantes, artistas, escritores - aliaram-se aos dreyfusards e assinaram pedidos intercedendo por Dreyfus. Em suas demonstrações gritavam "Vive Dreyfus! Vive Zola!". Do outro lado da barricada, os gritos eram de "Vive l'Armée! Conspuez Zola! Mort aux Juifs!". Houve pilhagens de lojas de judeus, verdadeiros pogroms na Argélia (em Boufarik, Mostaganem, Blida, Médéa, Bab el-Oued) com estupros, mortos e feridos.


Uma revisão do processo de Dreyfus em 1906 mostrou que Charles-Ferdinand Walsin Esterhazy, outro major do exército francês, fora o verdadeiro autor das cartas e que agia como espião dos alemães.

Dreyfus foi restabelecido parcialmente no exército. Seus cinco anos de aprisionamento não foram considerados para a reconstituição da sua carreira. Esta decisão tirou-lhe qualquer esperança de uma carreira digna dos seus sucessos anteriores à sua detenção de 1894. Por conseguinte foi forçado a uma dolorosa demissão em junho de 1907. Dreyfus nunca pediu nenhuma compensação ao estado francês pela injustiça militar, nem pelo grande trauma sofrido e nem pelos danos financeiros. Morreu a 12 de julho de 1935.






Nenhum comentário:

Postar um comentário