segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Olha o que dá mexer com o povo ....

Em Salto, dias atrás houve manifestação contra o Governador Alberto Goldman e hoje essa notícia de que ele foi vaiado por 8 minutos !!!!!Os servidores acordaram. Até parece uma réplica dos servidores de INDAIATUBA.

Servidores vaiam governador de SP durante oito minutos. Goldman diz que "nada nem ninguém nunca na minha vida há de intimidar"
Agência Estado | 20/08/2010 15:50
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A inauguração do campus de Sorocaba (SP) da Universidade Federal de São Carlos tornou-se palco de protestos de servidores do Poder Judiciário estadual, em greve há 116 dias, contra o governador de São Paulo, Alberto Goldman. Durante a cerimônia, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador enfrentou vaias durante os oito minutos e meio em que discursou.


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Apesar da manifestação, Goldman insistiu com seu discurso diante de um constrangido Lula que, em alguns momentos, ameaçou interferir, mas não o fez. No início, o governador usou a presença de Lula para tentar conter a manifestação.

"Lula me conhece. É de 40 anos que me conhece e sabe quem eu sou. Sabe que isso não mexe comigo, não me abala", disse Goldman que prosseguiu citando dados sobre realizações do governo paulista na área de ensino técnico e superior. Depois dessa manifestação de Goldman, Lula aplaudiu o governador. Ao final de seu discurso, sem que os protestos tivessem diminuído, o governador se exaltou e gritou ao microfone: "Nada nem ninguém nunca na minha vida há de intimidar".

O pequeno grupo, formado por cerca de 50 pessoas, que o fazia protesto vestia camisas vermelhas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e segurava faixas com os dizeres "Judiciário parado há 116 dias"; "Queremos solução" e "Goldman, a culpa é sua". A greve dos servidores do Judiciário paulista foi iniciada ainda quando José Serra (PSDB) ocupava o Palácio dos Bandeirantes.

O prefeito de Sorocaba, Victor Lippi (PSDB), também recebeu vaias dos integrantes do protesto, mas em volume menor. Já o presidente Lula foi ovacionado pela plateia, ao todo, de cerca de 200 pessoas, entre estudantes, convidados da prefeitura e políticos. Os manifestantes cantaram o jingle que ficou famoso na campanha presidencial de Lula em 1989 - "olé, olé, olá, Lula".

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