domingo, 29 de agosto de 2010

Os ventos nos fornecem energia limpa.

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O uso da energia eólica, deverá crescer no Brasil, deixando terras boas para a agricultura, pois não formam lagos, nem forçam a saída de famílias de seus lares. Essa energia já era conhecida a séculos, no entanto só agora, fins do século XX e início do sec. XXI é que está tomando força e melhorando sua tecnologia. Ótimo.
Miranda.



Venda de energia eólica surpreende em leilão
Aneel negocia 2.982,2 MW em fontes renováveis a R$ 26,9 bilhões, sendo 70% de energia produzida com ventos, que teve o preço reduzido

Renée Pereira, de O Estado de S. Paulo

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Tópicos: energia eólica; fontes renováveis; aneel
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SÃO PAULO - Após dois dias de leilão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negociou 2.892,2 megawatts (MW) de energia elétrica em fontes renováveis, sendo 70% desse montante referente a usinas eólicas. No total, foram comercializados R$ 26,9 bilhões em contratos de 20 e 30 anos, válidos a partir de 2011, 2012 e 2013. O preço médio da energia negociada ficou na casa de R$ 133,56 o Mwh.

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"O resultado deste leilão quebra uma série de paradigmas. Um deles foi a queda no preço da energia eólica, que ficou bem abaixo da PCH (pequenas centrais hidrelétricas) e da biomassa", disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. O preço médio da eletricidade produzida com ventos ficou em R$ 130,86 ante R$ 144,20, da biomassa, e R$ 141,93, das PCHs.

O apetite dos empreendedores pela fonte eólica provocou uma das maiores disputas do leilão e contrariou a expectativa da maioria do mercado, que previa preço na casa de R$ 155.

No ano passado, a energia eólica já havia surpreendido ao ser vendida por R$ 148,39 o MWh, no primeiro leilão da fonte alternativa.

Nordeste

Na disputa de ontem, 70 usinas eólicas negociaram energia. Boa parte delas está no Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul. Entre os vencedores, a espanhola Iberdrola foi uma das que mais venderam energia.

Mas o leilão teve outras participações de peso, como a estatal Chesf, Dreen (empresa da Galvão Engenharia, que está no consórcio de Belo Monte) e CPFL, além de outros grupos formados especialmente para construir usinas eólicas, como a Brenand e Renova.

Com o resultado de ontem, o parque eólico brasileiro, que já havia triplicado no leilão do ano passado, atingirá 4.647 MW de capacidade instalada - mais que uma usina do Rio Madeira. "Só temos razões para comemorar", festejou Tolmasquim, destacando que o volume contratado esta semana responde à demanda que faltava para atender às distribuidoras em 2013 e 2014.

Além da eólica, o leilão também negociou 712,9 MW de energia de usinas de biomassa e 131,5 MW de PCHs, que representou 25% e 5%, respectivamente, do total negociado. São 12 usinas de biomassa e 7 PCHS. Todas as usinas que venderam energia no certame representarão investimentos de R$ 2,8 bilhões.

O leilão realizado pela Aneel foi dividido em dois: um de energia de reserva (para garantir a segurança do sistema) e outro de energia alternativa. No primeiro dia, as negociações foram interrompidas às 13h. Ontem, o leilão começou às 10h e terminou às 22h19.

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