sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A MOBILIDADE SOCIAL E A URBANIZAÇÃO NO GOVERNO LULA

ESSA SITUAÇÂO NÂO PODE VOLTAR

Passados 12 anos da privatização do setor de telecomunicações, por exemplo, o preço da assinatura básica de telefone passou de R$ 10 para R$ 28,80 – excluídos tributos. O valor atual representa 188% de aumento desde 1998, enquanto a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 118%. Estudos de ONGs que acompanham a questão apontam que o acesso está distante de ser universalizado tanto em telefonia quanto em banda larga. Além disso, o modelo de desestatização não foi capaz de promover concorrência no setor.

Enquanto isso o crédito imobiliário bateu recorde em 2009. As contratações no crédito imobiliário pela Caixa Econômica Federal alcançaram R$ 39,3 bilhões até novembro de 2009, um crescimento de 68,7% em relação ao ano anterior, quando houve um volume de R$ 23,3 bilhões contratados. Foram financiadas casas para 757.507 famílias de janeiro a novembro de 2009. É a melhor posição alcançada na história da instituição. Os investimentos no setor saltaram de R$ 7,9 bilhões em 2003 para R$ 69,9 bilhões em 2009. Com isso, até outubro/2009, os investimentos em habitação beneficiaram mais de 4,6 milhões de famílias, contribuindo para a redução em 21% do déficit habitacional do País.

Mas esses resultados só foram possíveis, porque o modelo da centralização autoritária vigente nas décadas passadas, com iniciativa exclusiva a partir do governo federal, no Governo Lula cedeu lugar às parcerias entre o governo federal, estados e municípios, o que tornou viável um avanço mais eficaz na melhoria nas condições de vida das cidades brasileiras.

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