quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA - 4

COMBATE À FOME e AJUDA HUMANITÁRIA

Em 2003, poucos meses depois de assumir o cargo, durante reunião do G8, em Evian, na França, o Presidente Lula (designado como representante da América do Sul) apresentou plano de combate à fome e proposta de converter 20% do serviço da dívida do mundo em recursos para financiar infra-estrutura de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento.

Diante da monopolização da agenda internacional pela temática do combate ao terrorismo – o que se realizou nas guerras Bush contra o Iraque e o Afeganistão – a política externa brasileira voltou-se para a superação da miséria e do subdesenvolvimento, entendendo que sem isso não há paz possível.

Nos últimos 8 anos, o Brasil buscou articular assistência humanitária emergencial com o desenvolvimento social sustentável. Assim, a assistência humanitária brasileira vem adicionando às ações emergenciais uma dimensão estruturante, na medida em que busca promover tanto a segurança alimentar e nutricional de populações vulneráveis quanto a prevenção e a redução de riscos de desastres – por exemplo, por meio do estímulo à aquisição de produtos locais, inclusive da agricultura familiar, como forma de estimular pronta retomada da economia local.

Em 2006, foi criado o Grupo de Trabalho Interministerial sobre Assistência Humanitária Internacional, coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores e conformado por mais 14 Ministérios. De 2006 a 2009, mais de 35 países receberam assistência humanitária do Governo brasileiro em resposta a calamidades como desastres naturais, conflitos internos, epidemias e fome aguda.

(http://www.itamaraty.gov.br/temas/acao-contra-a-fome-e-assistencia-humanitaria/assistencia-humanitaria).

O êxito da ajuda humanitária do Brasil a países como o Haiti, o Iraque e o Sudão, entre outros, é exemplar de sua atitude solidária no mundo.

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