domingo, 31 de outubro de 2010

CONTINUAM OS COMENTÁRIOS INTERNACIONAIS

31/10/2010 - 11h38

Graças a Lula, Dilma tem mais destaque do que Serra na imprensa internacional

DE SÃO PAULO

No dia em que Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) disputam a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva é o grande destaque das eleições brasileiras para a imprensa internacional.

Os sites dos principais jornais do mundo enfocam as eleições sobre o prisma da despedida do presidente do Brasil nos últimos oito anos.

Para o espanhol "El País", o "gigante latino-americano" abre um novo ciclo em sua política com esta eleição. Ainda para o jornal, a disputa é a "mais árida" dos últimos anos.

Segundo os espanhóis, que dão grande destaque à notícia, ganhe Dilma ou Serra, esta noite se encerra uma etapa histórica do Brasil, no qual Lula fez um governo brilhante e com grande êxito.

Já no americano "The New York Times" a eleição brasileira aparece de forma mais discreta. O foco principal está voltado para a relação do atual presidente com a candidata governista.

"A partir do momento em que seus caminhos se cruzaram na política, Dilma Rousseff começou a resolução de problemas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva", diz o texto do "NYT", ao recordar a atuação da candidata no Ministério de Minas e Energia.
O argentino "Clarín" também abre mais espaço em sua edição para Dilma e o desafio que deve ter caso eleita sucessora de Lula.

"Se as pesquisas se confirmarem, Lula terá dois meses para organizar a transição do poder máximo a sua eleita", destaca o principal jornal da Argentina.

BRASIL E PERÚ DÃO EXEMPLO DE INTEGRAÇÃO

Por NAYANNE SANTANA,
estadao.com.br,

Atualizado: 31/10/2010

Melhores do Acre terão vaga em faculdade peruana

Os 14 melhores candidatos do Acre inscritos no Enem terão a oportunidade de estudar no Peru. A possibilidade surgiu após a Universidade Federal do Acre (Ufac) firmar acordo com a Universidad Nacional de Ucayali, do Peru. Também serão beneficiados 26 alunos peruanos, que terão vagas garantidas na Ufac. Tanto os brasileiros quanto os peruanos terão bolsas de estudos e as viagens pagas pelas instituições.

sábado, 30 de outubro de 2010

TEREMOS EM BREVE, UMA EQUIPE DE PESQUISADORES, ESPECIALIZADOS EM ÁGUAS PROFUNDAS.

Exploração precisará de 9 plataformas

Nicola Pamplona / RIO –
O Estado de S.Paulo

O relatório da consultoria Gaffney, Cline & Associates (GCA) que identificou reservas de até 15 milhões de barris em Libra aponta que a exploração do campo demandará pelo menos nove plataformas de produção com capacidade de 150 mil barris por dia. A projeção foi feita com base na estimativa média de reservas, em torno de 7,9 bilhões de barris de petróleo e gás.

O projeto de produção desenhado pela consultoria prevê a perfuração de 92 poços de produção com vazão de 25 mil barris por dia, além de número semelhante de poços de injeção de água, gás natural e gás carbônico, processo que ajuda a manter a pressão do reservatório, ajudando o petróleo a fluir pelos poços produtores.
O número de plataformas e equipamentos será maior à medida que as reservas se aproximem da projeção otimista feita pela GCA, que chega aos 15 bilhões de barris de petróleo e gás.

Segundo as premissas usadas pela GCA em sua estimativa média, o valor das reservas de Libra gira em torno de US$ 75,8 bilhões, ou US$ 9,62 por barril - a conta considera a receita do consórcio produtor durante toda a vida útil das reservas, descontando uma taxa de juros e os investimentos necessários para o desenvolvimento da produção.

É um valor superior ao cobrado pelo governo, em média, pelos 5 bilhões de barris vendidos à Petrobrás dentro do processo de capitalização da companhia: US$ 8,51 por barril. No caso de Libra, porém, o governo quer sua parcela em petróleo e não em dinheiro, segundo o novo modelo proposto para o pré-sal.

O elevado número de plataformas e equipamentos necessários à produção é visto pelo mercado como um dos desafios que serão enfrentados pela Petrobrás para a exploração do pré-sal. A própria estatal admite que recursos humanos e materiais estão entre os principais gargalos a serem enfrentados nos próximos anos.

Contando apenas com as concessões atuais, o plano de investimentos da companhia já prevê investimentos de US$ 224 bilhões entre 2010 e 2014. A direção da empresa já adiantou que o valor pode ser ampliado na revisão do ano que vem por conta da exploração das reservas da cessão onerosa, que vai custar US$ 10 bilhões no período.

Com a cessão onerosa e as descobertas recentes do pré-sal, como Tupi, as reservas da Petrobrás devem chegar perto dos 35 bilhões de barris de petróleo e gás natural já em 2015, calculou em entrevista recente o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. O volume representa mais do que o dobro das reservas provadas atuais, de 14 bilhões de barris.

O valor deve dar um salto este ano, com a apropriação de parte das reservas de Tupi, que deixa de ser área exploratória e passa a ser campo de produção de petróleo em dezembro, quando termina o prazo contratual para exploração da área. A estatal, porém, não adianta qual o volume de Tupi, que tem entre 5 e 8 bilhões de barris, será apropriado este ano.

OBS: QUANDO A EMPRESA DE CONSULTORIA AFIRMA QUE SERÃO NECESSÁRIAS 9 PLATAFORMAS PARA ATUAR NESSE MEGA-CAMPO, NÓS PODEMOS ENTENDER COMO MAIS CENTENAS DE EMPREGOS, DIRETOS E INDIRETOS, POIS TRATA-SE DA MAIOR DESCOBERTA DE PETRÓLEO EM DÉCADAS !!! E ESTÁ EM LÂMINA D´AGUA COM MENOS DE 2 MIL METROS DE PROFUNDIDADE. A RESERVA DO ÓLEO É QUE ESTÁ A MAIS DE 5 MIL METROS. E NOSSA Á PETROBRÁS JÁ DOMINA ESSA ATIVIDADE, COM A EXTRAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS. E VIVA NOSSA PETROBRÁS, QUE FHC/SERRA "IAM PRIVATIZAR" !

TRANSFORMAÇÃO DO BRASIL, CHAMA ATENÇÃO INTERNACIONAL

Eleições

Número de observadores internacionais no 2º turno bate recorde

De acordo com o TSE, serão 187 observadores estrangeiros de 45 países.

No primeiro turno foram 146 representantes de 36 países

Agência Brasil | 30/10/2010

O segundo turno das eleições terá um número ainda maior de observadores internacionais que o registrado no último dia 3 de outubro. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), serão 187 observadores estrangeiros de 45 países. No primeiro turno foram registrados 146 representantes de 36 países.
Os observadores para o segundo turno das eleições estão divididos entre 24 autoridades estrangeiras e 17 embaixadores que se registraram para acompanhar a votação de amanhã (31). Eles acompanharão a votação no Distrito Federal, em São Paulo, Santa Catarina, no Paraná e Rio Grande do Sul.
O número de observadores do segundo turno supera em mais de nove vezes a média registrada desde 2002, de 20 observadores por eleição. O número de países representados também é mais expressivo que a soma de todas as nações registradas desde 2002 - 45 no segundo turno contra 35 na soma das eleições de 2002, 2004, 2006 e 2008.
Para Ricardo Caldas, cientista político da Universidade de Brasília (UnB), um dos motivos para o recorde de interesse é o resultado positivo da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Lula deixa o governo com uma gestão excelente, de ótimos índices econômicos e indicadores sociais brilhantes”.
O especialista também acredita que o interesse internacional se deve ao fato de o presidente Lula ser um “socialista bem-sucedido”. Segundo Caldas, o contexto internacional indica um fracasso recente dos socialistas, como a renúncia de Gordon Brown, do Partido Trabalhista da Inglaterra, em maio deste ano, e a eleição da conservadora Angela Merkel no lugar de Gerhard Schröder, do Partido Social Democrata da Alemanha, em 2005.
“Lula definiu novos caminhos para a social democracia. Começou nas eleições de 2002 com um discurso marxista e depois fez uma gestão bastante pragmática, com alto impacto social”, disse Caldas.
O cientista político Humberto Dantas, da Universidade de São Paulo (USP), também acredita que o impacto da gestão Lula é um dos motivos do interesse internacional. “O mundo quer saber: o que será do Brasil após o Lula?”, afirmou. Para o cientista, a imagem que fica para a comunidade internacional em relação ao atual presidente é “extremamente positiva”.
O cientista também acredita que o país está cada vez mais em evidência, o que causa receio quanto aos rumos que tomará no futuro. “Temos que nos acostumar com o fato de que cada vez mais pessoas tenham esse questionamento”, disse.
Segundo Dantas, o protagonismo do país está chamando atenção ainda para o próprio processo eleitoral e para o sistema de votação com urnas eletrônicas, adotado desde 1996.

OBS: A QUEDA DE COLLOR EM 1992, POSSE DE ITAMAR, IMPLANTAÇÃO DO PLANO REAL, 8 ANOS COM FHC, COM SEU GOVERNO TÍMIDO EM QUESTÕES INTERNACIONAIS, 8 ANOS DE GOVERNO LULA COM SUA AÇÃO AGRESSIVA NA BUSCA DE RELAÇÕES FIRMES COM OUTROS PARCEIROS, A CRIAÇÃO DO G 20, FORÇOU A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO DOS PAÍSES QUE ATÉ ENTÃO DAVAM AS CARTAS NOS LITÍGIOS DA "OMC". HOJE O G7(PAÍSES RICOS)+1(RÚSSIA) TEM UM PESO BEM MENOR. QUANDO SURGEM DIFICULDADES, CHAMAM UMA REUNIÃO DO G 20. AÍ ESTÁ O MÉRITO DE LULA. COM SUA DETERMINAÇÃO, CRIOU-SE UMA NOVA ORDEM MUNDIAL. E AGORA, COM O BRASIL SEMPRE PRESENTE. POR ISSO O INTERESSE INTERNACIONAL NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS. E HOJE TEMOS O ITAMARATY COM TOTAL LIBERDADE DE AÇÃO. NÃO SE NOMEIAM MAIS POLÍTICOS, PARA SEREM EMBAIXADORES. RESPEITAM-SE OS QUADROS DE CARREIRA DO INSTITUTO "RIO BRANCO".

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

EMBRAPA: EXCELÊNCIA EM PESQUISAS AGRÁRIAS

Embrapa e parceiros debatem Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta em Tocantins
(03/08/2010)

Ações do documento Cláudio Magna Bosco

Estabelecer uma agenda de ações estratégicas para disseminar a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) no estado do Tocantins foi o principal objetivo da reunião realizada em Palmas, no dia 30 de julho. “Acreditamos que as estratégias desenhadas nessa reunião contribuirão de maneira efetiva para a recuperação das áreas degradadas no estado e para apoiar o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, avalia Carlos Magno Campos da Rocha, Chefe Geral da Embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas.

Como resultado da reunião em Palmas, definiu-se pelo estabelecimento de dois grupos estratégico e técnico. O grupo estratégico ficará encarregado de promover parcerias com instituições estratégicas atuantes no estado para, em conjunto, deflagrarem as ações estratégicas visando a disseminação da ILPF, enquanto o grupo técnico ficará encarregado da realização de um diagnóstico da ILPF no estado do Tocantins e de operacionalizar as estratégias definidas. A proposta é que, além da atuação técnica, a iniciativa subsidie políticas públicas que incentivem a produção agropecuária sustentável.

A reunião acontece num momento em que a ILPF tem sido destacada como uma importante alternativa para a produção sustentável, contando com um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que institui a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Além disso, o programa de Agricultura de Baixo Carbono pretende estimular a adoção de práticas sustentáveis no campo, por meio da recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e outras iniciativas, disponibilizando R$ 2 bilhões para financiar práticas adequadas, tecnologias adaptadas e sistemas produtivos eficientes que contribuam para a mitigação da emissão dos gases de efeito estufa (Plano Agrícola e Pecuário 2010-2011 do Ministério da Agricultura).

Participaram da reunião em Palmas representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do estado do Tocantins; Superintendência Federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-TO e Embrapa.

OBS: COM AS PESQUISAS DA EMBRAPA O BRASIL TORNOU-SE O MAIOR PRODUTOR DE ALIMENTOS DO MUNDO. E AINDA TEM TEMPO PARA PARTILHAR SEUS CONHECIMENTOS COM PAÍSES MAIS POBRES O SEM RECURSOS, COMO MUITOS PAÍSES AFRICANOS E IBERO-AMERICANOS. É SOLIDARIEDADE !!!

A PETROBRÁS E O AMBIENTE: EXEMPLO PARA O MUNDO

Realizamos, nesta terça-feira (26/10), a cerimônia de divulgação dos 44 projetos escolhidos na Seleção Pública 2010 do Programa Petrobras Ambiental (PPA). Esta edição destinará R$ 78,2 milhões a iniciativas em todo o país.

Dos 44 projetos selecionados, 13 são da região Nordeste, 12 do Sudeste; 6 do Centro-Oeste, 6 do Sul e 5 da região Norte. Além desses, um projeto tem abrangência regional (Norte) e outro, abrangência nacional.

No total, foram 928 projetos-candidatos. Por critérios pré-determinados no regimento da seleção pública, 780 foram considerados válidos. O maior número de projetos apresentados veio da região Sudeste (289 inscrições), seguida da região Nordeste (180), região Sul (139), região Norte (98) e região Centro-Oeste (65), além de nove projetos com abrangência nacional e regional. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os que mais enviaram projetos.

A seleção, que acontece a cada dois anos, faz parte de uma das ações estratégicas do Programa Petrobras Ambiental, que incluem ainda fortalecimento das organizações ambientais e suas redes e disseminação de informações sobre o desenvolvimento sustentável.

Os projetos contemplados têm como foco principal uma das três linhas de atuação: gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos (13 projetos); recuperação ou conservação de espécies e ambientes costeiros, marinhos e de água doce (15 projetos); e fixação de carbono e emissões evitadas (16 projetos). Todas as iniciativas devem promover educação ambiental, visando o consumo consciente, a eficiência energética e a conservação de recursos naturais.

Foco no Terceiro Setor

A Seleção Pública 2010 do PPA foi lançada em junho. Foram aceitas inscrições de projetos sob a responsabilidade de pessoas jurídicas sem fins lucrativos, com atuação no Terceiro Setor, como associações, fundações, ONGs, Oscips e demais organizações sociais. Os projetos puderam solicitar patrocínio no valor de até R$ 3,6milhões e com prazo de execução entre 18 e 24 meses.

Foram realizadas caravanas (oficinas presenciais e gratuitas) em 29 cidades, para prestar esclarecimentos às instituições do Terceiro Setor, sobre o roteiro de elaboração de projetos ambientais adotado pela Petrobras. As caravanas visitaram todos os estados brasileiros, além de Brasília, e aconteceram de maio a julho deste ano. Participaram gratuitamente das Caravanas aproximadamente 1380 pessoas. Além das oficinas presenciais, houve mais de 1.600 atendimentos on-line, no período das

inscrições.

Seleção dos projetos

Os projetos passaram por triagem administrativa, técnica, comissão de seleção e, em última instância, por um conselho deliberativo. Todos foram avaliados por profissionais da Petrobras, técnicos e especialistas externos, representantes do Governo, do Terceiro Setor, de universidades e da imprensa.

Entre os critérios de avaliação estão o alinhamento às diretrizes do PPA; potencial transformador e pioneirismo; cooperação entre entidades mediante redes; capacidade de mobilização da comunidade; impacto socioambiental, entre outros.
Acesse o site do Programa Petrobras Ambiental e confira a lista dos projetos selecionados na seleção pública 2010: www.petrobras.com.br/ppa2010

OBS: E DIZER QUE ESSA GRANDE EMPRESA BRASILEIRA QUASE FOI PRIVATIZADA, NÃO FOSSE A ELEIÇÃO DE LULA EM 2002. PODEMOS SENTIR A IMPORTÂNCIA DO REGIME DEMOCRÁTICO !!!

MENTIRA TEM PERNA CURTA: SERRA EM DEBATES TEM AFIRMADO QUE O GOVERNO LULA ABANDONOU AS "APAES"

Notícias
Economia
28/10/2010

Apaes receberam mais de R$ 282 milhões do Fundeb em 2009

O candidato José Serra e o PSDB têm manipulado informações com a clara intenção de espalhar o medo entre as famílias das crianças portadoras de necessidades especiais atendidas pelas Apaes (Associações de Pais e Amigos do Excepcionais). Na TV, Serra insiste em afirmar que o governo Lula “persegue as Apaes” e corta verbas.

Mas a verdade é uma só: até o final de 2006, as Apaes e entidades congêneres atuavam onde o Estado era falho, e dependiam essencialmente de convênios públicos para funcionar. Apesar da boa vontade e do excelente trabalho realizado pelas associações, elas não conseguiam universalizar o atendimento, já que era impossível dar conta de toda a demanda existente.

A partir de 2007, porém, o Estado chamou a responsabilidade para si e começou a atuar onde não agia. Antes disso, era tudo pior. As verbas para a educação de crianças especiais chegavam através de frágeis convênios com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), e eram limitadas a crianças de 7 a 14 anos.

Em 2007, o Fundef virou Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), e incluiu nos orçamentos do Ministério da Educação, dos municípios e estados, repasses específicos para essa área.

A medida, instituída por decreto em regime de colaboração com os entes federados, garante o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência pela rede regular de ensino. Num período do dia, as crianças frequentam escolas regulares. No outro, a escola especial.

As Apaes continuam recebendo aportes e reconhecem os investimentos feitos pelo Fundeb. E a Justiça está de olho em mais esse boato: o Tribunal Superior Eleitoral já determinou a suspensão liminar da propaganda da coligação de apoio a Serra (PSDB), que afirmava que o “governo da Dilma” não havia repassado quaisquer valores para as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) em 2009.

Segundo o MEC, em 2009, as Apaes e outras instituições especializadas receberam através do Fundeb R$ 282.271.920,02. Em 2010, R$ 293.241.435,86. Além disso, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassa recursos às instituições filantrópicas para alimentação e material didático. Nos últimos três anos, foram destinados R$ 53.641.014,94 para essas ações.

OBS: A JUSTIÇA SOCIAL NESSE GOVERNO É PARA TODOS !!!

OS URBANISTAS FORAM "ABALADOS" PELO BOOM DA CONSTRUÇÃO CIVIL, NESSES 8 ANOS DE GOVERNO LULA

E FORAM GERADOS 15 MILHÕES DE EMPREGOS FORMAIS.

O resultado da redução das desigualdades foi a ascensão dos brasileiros na faixa de consumo das classes D e E, que subiram para a classe C, ou seja, ascenderam para a classe média, num total estimado em cerca de 31milhões de pessoas. Esse resultado possibilitou o acesso dos diversos segmentos aos programas de governo e ao mercado de moradias populares.

Não podemos voltar para trás. E ainda há muito o que fazer.

As diretrizes para as propostas de um programa Dilma para as Cidades pertencem a um projeto de governo onde o estado deve assumir a responsabilidade pela promoção e a garantia de melhores condições de vida para a população que mora nas cidades brasileiras.

É fundamental ampliar a ação do governo federal, em parceria com estados e municípios, no combate à degradação acentuada das condições de vida nas cidades brasileiras, sobretudo naquelas de grande porte.

Para que as cidades sejam um bom espaço de vida, é preciso garantir segurança, acesso à moradia digna, ao saneamento, à educação, ao transporte público de qualidade, à cultura e à informação, ao lazer e aos esportes. Essas iniciativas, somadas ao planejamento urbano, reduzirão a vulnerabilidade de nossas cidades frente às catástrofes naturais.

Os Programas de Aceleração do Crescimento 1 e 2 dão importância às questões urbanas, em especial o PAC 2 com grandes investimentos voltados para os transportes e a urbanização de favelas.

Por isso sabemos que o Governo Dilma, respeitando as competências constitucionais dos entes federativos e em articulação com eles, centrará seus esforços nas seguintes iniciativas:

a) fortalecimento e democratização da mobilidade urbana, por meio da ampliação de linhas de metrô, VLT e corredores de ônibus;
b) continuidade da melhoria e ampliação das redes ferroviárias urbanas e regionais;
c) saneamento ambiental básico: universalização do abastecimento de água, da coleta e tratamento de esgoto, da coleta e destinação final do lixo e da drenagem urbana;
d) novos planos urbanísticos e habitacionais, com intervenções especialmente concentradas em áreas de favelas;
e) programas de recuperação de áreas degradadas e de prevenção de acidentes em áreas de risco;
f) ampliação das ações do PRONASCI, visando dar maior efetividade às polícias locais no combate ao crime, por meio de cooperação entre os níveis de Governo;
g) incentivo à constituição de consórcios intermunicipais, especialmente para sistemas regionais de saneamento, segurança, saúde, transporte e desenvolvimento econômico;
h) criação de espaços de lazer e cultura, com valorização de áreas de convivência, entretenimento e fruição cultural.

Frente ao exposto, conclamamos os colegas a aderirem à candidatura de Dilma Rousseff presidente como aquela que reúne as condições de dar continuidade aos avanços conquistados nesses últimos 8 anos na melhoria da qualidade de vida de nossas cidades.

Este manifesto abaixo assinado estará disponível para adesões em www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/7264

PARA REDUZIR AS DESIGUALDADES, O EXEMPLO DEVE VIR DE CIMA: DO GOVERNO

A REDUÇÃO DA MISÉRIA E O AUMENTO DA RENDA DOS SEGMENTOS MAIS POBRES DA POPULAÇÂO DAS CIDADES FOI E CONTINUARÁ SENDO CONDIÇÂO NECESSÀRIA PARA GARANTIR UM FUTURO MELHOR PARA NOSSAS CIDADES.

O Salário mínimo cresceu 74% a mais que a inflação no Governo Lula.
Os reajustes do salário mínimo no Governo Lula garantiram ganhos reais em relação à inflação medida pelo IPCA. O valor do salário mínimo de R$ 510, a partir de janeiro de 2010, implicou um ganho real de 74% durante o Governo Lula. Segundo a PNAD 2008, cerca de 27,5 milhões de trabalhadores formais e informais recebiam até um salário mínimo mensalmente.

A esse contingente somam-se ainda cerca de 18,4 milhões de pessoas que recebem o equivalente a até um salário mínimo como benefício previdenciário ou assistencial pago pela Previdência Social. Ou seja, direta ou indiretamente, aproximadamente 45,9 milhões de pessoas tiveram a renda mensal aumentada por efeito da elevação do salário mínimo. Na comparação entre os Governos Lula e FHC, o Governo Lula ampliou o valor em dólar do salário mínimo de US$ 77 para US$ 291.

No ano de 2007, a renda per capita dos 40% mais pobres atingiu o maior valor desde 1995. Essa melhoria se deveu às políticas do Governo Lula, seja dos programas de transferência de renda, com destaque para o Bolsa Família, seja na recomposição do poder de compra do salário mínimo.

A miséria caiu pela metade no País entre 2003 e 2008. Conforme a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), o número de pessoas situadas abaixo da linha da pobreza que viviam com até ¼ de salário mínimo caiu de 21,3%, em 2003, para 10,5%, em 2008, o que representa mais de 20 milhões de pessoas que saíram do nível de miséria extrema até aquele ano. A diminuição do número de pobres é uma característica mantida de forma continuada ao longo do Governo Lula.

OBS: REALMENTE ESSA MUDANÇA NUNCA PODERIA VIR DE FHC, UM INTELECTUAL PEDANTE, QUE NUNCA ENXERGOU O POTENCIAL BRASILEIRO. SUA RELAÇÃO COM O EXTERIOR ERA SÓ PARA SAIR NA FOTOGRAFIA !!!

A MOBILIDADE SOCIAL E A URBANIZAÇÃO NO GOVERNO LULA

ESSA SITUAÇÂO NÂO PODE VOLTAR

Passados 12 anos da privatização do setor de telecomunicações, por exemplo, o preço da assinatura básica de telefone passou de R$ 10 para R$ 28,80 – excluídos tributos. O valor atual representa 188% de aumento desde 1998, enquanto a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 118%. Estudos de ONGs que acompanham a questão apontam que o acesso está distante de ser universalizado tanto em telefonia quanto em banda larga. Além disso, o modelo de desestatização não foi capaz de promover concorrência no setor.

Enquanto isso o crédito imobiliário bateu recorde em 2009. As contratações no crédito imobiliário pela Caixa Econômica Federal alcançaram R$ 39,3 bilhões até novembro de 2009, um crescimento de 68,7% em relação ao ano anterior, quando houve um volume de R$ 23,3 bilhões contratados. Foram financiadas casas para 757.507 famílias de janeiro a novembro de 2009. É a melhor posição alcançada na história da instituição. Os investimentos no setor saltaram de R$ 7,9 bilhões em 2003 para R$ 69,9 bilhões em 2009. Com isso, até outubro/2009, os investimentos em habitação beneficiaram mais de 4,6 milhões de famílias, contribuindo para a redução em 21% do déficit habitacional do País.

Mas esses resultados só foram possíveis, porque o modelo da centralização autoritária vigente nas décadas passadas, com iniciativa exclusiva a partir do governo federal, no Governo Lula cedeu lugar às parcerias entre o governo federal, estados e municípios, o que tornou viável um avanço mais eficaz na melhoria nas condições de vida das cidades brasileiras.

URBANISTAS APOIAM DILMA

Notícias
Eleições 2010
28/10/2010
Arquitetos e urbanistas lançam manifesto em apoio a Dilma
Arquitetos e urbanistas encabeçam manifesto intitulado "Para as cidades brasileiras seguirem mudando" em apoio à candidatura de Dilma Rousseff.
O documento, divulgado ontem (27), durante as atividades do Dia Nacional de Mobilização, já conta no momento com mais de 300 assinaturas e mais adesões podem ser feitas via internet, pelo site www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/7264
Leia a íntegra do documento:

Manifesto de arquitetos e urbanistas em apoio à candidatura de Dilma Roussef Presidente

PARA AS CIDADES BRASILEIRAS SEGUIREM MUDANDO

O Governo Lula, com a criação do Ministério das Cidades e o apoio à implementação do Estatuto das Cidades, trouxe avanços significativos no tratamento dos problemas que atingem nossas cidades. Desde 1986 com a extinção do Banco Nacional de Habitação não se via a magnitude dos investimentos realizados desde 2003 até o momento.

A criação do Ministério das Cidades sinalizou a prioridade da questão urbana do País, com destaque para a política habitacional. O PAC da Habitação investiu R$ 174,7 bilhões até junho de 2010 no setor (10º Balanço do PAC). O financiamento habitacional para pessoa física envolveu R$ 44,9 bilhões.

O programa Minha Casa, Minha Vida entrou em operação em abril de 2009. Trata-se do mais ambicioso programa de habitação já lançado no País. Com meta de investir R$ 34 bilhões na contratação para a construção de 1 milhão de moradias até 2010, pretende-se atacar de uma só vez 17,8% do déficit habitacional, que está na ordem de 5,6 milhões de moradias (PNAD 2008). A prioridade é a faixa de renda de até cinco salários mínimos, que concentra mais de 90% do déficit. Cerca de 70% das moradias serão destinadas para essa faixa de renda.

Quando se trata da melhoria das condições de vida nas cidades é preciso referenciar a questão do saneamento ambiental. O resultado nos últimos 8 anos de governo foram 6,6 milhões de lares ligados à rede de esgotos.
A PNAD de 2007 revelou progressos expressivos nos indicadores de cobertura dos serviços de saneamento ambiental no Brasil, quando comparados aos dados obtidos pela PNAD 2002. Cerca de 6,6 milhões de domicílios particulares permanentes foram interligados à rede de coleta de esgotos, e 7,6 milhões de lares foram conectados à rede pública de abastecimento de água e beneficiados coma coleta de lixo.
Um quadro bem diferente daquele da década de 1990, em que os governos Fernando Henrique Cardoso/José Serra, na defesa do ideário neoliberal que apregoa o chamado Estado mínimo, deixaram de investir na universalização da produção de moradia, na urbanização de favelas, no saneamento básico e na promoção das condições adequadas de mobilidade da população. Mesmo assim, a gestão FHC/Serra quase faliu o país 3 vezes e precisou recorrer ao dinheiro emprestado junto ao Fundo Monetário Internacional. O resultado disso foi o engessamento dos gastos/investimentos necessários para implementação de políticas públicas, em especial a política urbana.
Ainda foi preciso vender patrimônio público, aí incluído diversas empresas estatais ligadas ao fornecimento de serviços de energia, transportes e saneamento para as nossas cidades.
A conseqüência desses atos foi que em toda a década de 90, nossas cidades só fizeram degradar. Proliferaram e cresceram as favelas. A informalidade assumiu o papel deixado vago pela ausência do Estado. Cresceu o transporte informal e a ocupação de terras em áreas inadequadas e de risco. Ao lado disso, as tarifas e preços dos serviços privatizados só fizeram crescer, sem a contrapartida de melhoria no atendimento e na qualidade.

COISA FEIA: TUCANADA COLOCA NOMES DE APOIO, SEM AUTORIZAÇÃO DE PESSOAS.

estadao.com.br,
Atualizado: 28/10/2010

Lista pró-tucano inclui nomes sem autorização

SÃO PAULO - Depois da polêmica com a lista de artistas e intelectuais que estariam apoiando a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, e pediram a retirada dos seus nomes da lista de apoio - casos do diretor de Tropa de Elite 2, José Padilha e da escritora Ruth Rocha - agora é a campanha do tucano José Serra que passa pelo mesmo constrangimento.

Três dos 287 incluídos na relação - o escritor Afonso Romano de Sant'Anna e os cantores Ivan Lins e Sandra de Sá - não autorizaram o uso de seus nomes. Sandra de Sá declarou apoio a Dilma. Sant'Anna e Lins afirmaram que não estão apoiando nenhum dos candidatos.

A produtora Erika Breno, que cuida do Twitter de Ivan Lins, reclamou com o blog O Brasil com Serra, primeiro a divulgar a lista, que reúne nomes como o casal de atores Tarcísio Meira e Glória Menezes, a dupla Rick e Renner, a escritora Lya Luft e a cantora Sandy. O nome do cantor saiu da relação ontem, mas permanecia em outros sites não-oficiais que reproduziram a original. No Twitter de Lins, aparece a mensagem: 'Ivan Lins não apoia nenhum dos candidatos à Presidência no segundo turno. Qualquer informação nesse sentido é falsa.'

'Fiquei muito passado, não gostei. Usaram meu nome para apoiar um candidato do qual não gosto sem minha autorização. Voto em branco, jamais votaria num desses dois', disse o cantor, que apoiou Marina Silva (PV) no primeiro turno.

Sandra de Sá escreveu no Twitter: 'Gente, meu nome foi colocado, indevidamente, no manifesto o Serra. Como jah (sic) disse, me decidi ontem. Dilma'. Ela votou em Marina e disse ter optado pela petista ao concluir que 'pessoas ligadas ao Serra' votaram contra questões que beneficiam a causa negra.

Sant'Aanna se apressou em esclarecer sua neutralidade. 'Meu nome aparece encabeçando manifesto pró-Serra e no Twitter dizem que posso ser ministro da Cultura. Esclareço que não assinei manifesto para nenhum dos dois concorrentes nem almejo aquele cargo', afirmou.

Resposta. A assessoria de de Serra não quis comentar o fato, alegando que a lista não é responsabilidade da campanha - a iniciativa partiu dos próprios artistas. Pelo Twitter, Serra fez questão de agradecer às personalidades: 'Muito obrigado a todos os artistas e intelectuais que assinaram um manifesto em apoio à minha candidatura'

OBS: ATÉ EM LISTA DE APOIO ESSE SERRA E SUA EQUIPE "FAZ TRETA".

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA -9

VALORIZAÇÃO DO ITAMARATY

Apesar de todo o discurso a favor da meritocracia e dos funcionários de carreira, o Governo FHC retirou do Itamaraty grande parte de sua importância estratégica na formulação e execução da política exterior brasileira.

Reconhecendo a excelência do Itamaraty e valorizando a formação e experiência dos diplomatas brasileiros, o Governo Lula acabou com a nomeação de Embaixadores fora da carreira diplomática e designou para Chanceler um diplomata.

Essa atitude denotou uma preocupação com a valorização do profissionalismo da diplomacia e o reconhecimento de que a política externa deve ser orientada não por casuísmos, mas pelos interesses nacionais de longo prazo.

[O Gov. Lula tinha Embaixadores indicados no primeiro mandato; hoje, não mais].

Marcos Rogério de Souza é mestre em direito pela UNESP, Professor de Direito Constitucional e Assessor Jurídico no Senado Federal (mrogeriodh@gmail.com).

Ricardo Leito Ribeiro é mestrando em direito pela USP e Assessor Jurídico no Senado Federal (ricardoleiteribeiro@gmail.com).

POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA - 8

PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA ONU

No Conselho de Segurança das Nações Unidas, O Brasil acreditou na sua capacidade de negociação e em sua competência diplomática. O Brasil atuou com coragem e independência. Com efeito, o Brasil foi chamado, (de novo) pela primeira vez na história, a participar como protagonista na negociação de temas centrais da agenda internacional – como a questão ambiental e nuclear.

No que diz respeito à questão nuclear, por exemplo, o resultado foi um acordo entre Brasil, Turquia e Irã (a Declaração de Teerã) que será lembrado sempre como tentativa digna de evitar a guerra no Oriente Médio. O Brasil, ao lado da Turquia, rompeu com a lógica da oposição belicista entre EUA e Irã e provou que havia uma alternativa à guerra.

Em um momento de indefinição do cenário internacional, a ação brasileira constitui exemplo de que é perfeitamente possível discutir racionalmente os problemas mundiais e de que uma atitude de cooperação é mais produtiva que a arrogância dos ultimatos.

POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA - 7

NOVO PATAMAR PARA A AMÉRICA-LATINA

Ao lado dos seus vizinhos sul-americanos, em 2004, o Brasil criou a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL). Esse projeto deu expressão concreta ao desejo de integração física e cooperação política dos povos de nosso continente, além de representar uma resposta à ALCA e ao projeto de integração regional subordinada aos Estados Unidos. No seu âmbito, já foram criados os Conselhos de Defesa e de Saúde para o continente, dotando o projeto de densidade e importância.

A primeira Cúpula dos Estados da América Latina e do Caribe (de 2009, na Costa do Sauípe, Bahia) constituiu novo espaço de discussão valioso de um grupo de nações que se vê em situação similar no contexto de globalização econômica e cultural, e em posição semelhante diante da riqueza de seus vizinhos ao norte. Surpreendentemente, foi a primeira vez na história que os países da América Latina se reuniram sem a presença dos EUA.

Nos oito anos do governo Lula, a integração regional deixou de ser tratada como assunto meramente comercial, como era com a dupla Menem-FHC. No caso do Mercosul, houve grande ênfase na dimensão social do bloco, com a criação do Instituto Social do Mercosul (ISM), da Comissão de Coordenação dos Ministros de Assuntos Sociais (CCMAS), além da elaboração do Plano Estratégico de Ação Social (PEAS).

Hoje, o Brasil, ao lado dos outros países do bloco, fortalece a ideia de cidadania mercosulina: é o Estatuto do Cidadão do Mercosul, que amplia os direitos dos cidadãos da região e consolida o conceito de cidadania regional.

POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA - 6

DEFESA DO MEIO AMBIENTE

O Brasil tem exercido papel de crescente importância nos debates sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável e não poderia ser diferente. O território brasileiro abriga 12% da reserva hídrica mundial, 5,4 milhões de Km² de florestas - 27,5% das florestas tropicais do mundo.

E esse rico substrato acolhe a maior biodiversidade da Terra, aproximadamente 20% das espécies da flora e da fauna mundiais.

Os desafios são enormes e o Brasil está engajado nas negociações internacionais nessa área, sempre a partir de uma perspectiva de cooperação, transparência, direito ao desenvolvimento e respeito à soberania.

Um exemplo do compromisso do atual Governo com o meio ambiente foi a apresentação, na última Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima, em dezembro de 2009, de metas nacionais de redução de emissões de gases de efeito estufa.

O Governo se comprometeu a, até 2020, reduzir nossas emissões em 36,1 a 38,9%, sem condicionantes, além do compromisso de diminuir o desmatamento na Amazônia em 80%, também até 2020. O Brasil foi um dos poucos países a apresentar metas concretas e sem condicionantes naquela reunião, servindo de modelo para os demais países.

POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA - 5

IBAS e BRICS

O Brasil, novamente ao lado de países parceiros, agiu no sentido de viabilizar a formação de novos grupos políticos capazes de reinserir o Brasil no mundo de forma mais soberana e de promover os seus interesses sem idealismos estéreis.

O IBAS, articulação internacional de Brasil, Índia e África do Sul, representa um projeto de concertação política fundada em valores democráticos comuns e na consciência crítica do lugar que tais nações ocupam na hierarquia de poder do mundo.

O BRIC, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China, busca explorar áreas de cooperação entre grandes economias em desenvolvimento que tendem, permanecendo no rumo certo, a exercer cada vez mais influência na economia política e econômica no sistema global.

A POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA - 4

COMBATE À FOME e AJUDA HUMANITÁRIA

Em 2003, poucos meses depois de assumir o cargo, durante reunião do G8, em Evian, na França, o Presidente Lula (designado como representante da América do Sul) apresentou plano de combate à fome e proposta de converter 20% do serviço da dívida do mundo em recursos para financiar infra-estrutura de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento.

Diante da monopolização da agenda internacional pela temática do combate ao terrorismo – o que se realizou nas guerras Bush contra o Iraque e o Afeganistão – a política externa brasileira voltou-se para a superação da miséria e do subdesenvolvimento, entendendo que sem isso não há paz possível.

Nos últimos 8 anos, o Brasil buscou articular assistência humanitária emergencial com o desenvolvimento social sustentável. Assim, a assistência humanitária brasileira vem adicionando às ações emergenciais uma dimensão estruturante, na medida em que busca promover tanto a segurança alimentar e nutricional de populações vulneráveis quanto a prevenção e a redução de riscos de desastres – por exemplo, por meio do estímulo à aquisição de produtos locais, inclusive da agricultura familiar, como forma de estimular pronta retomada da economia local.

Em 2006, foi criado o Grupo de Trabalho Interministerial sobre Assistência Humanitária Internacional, coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores e conformado por mais 14 Ministérios. De 2006 a 2009, mais de 35 países receberam assistência humanitária do Governo brasileiro em resposta a calamidades como desastres naturais, conflitos internos, epidemias e fome aguda.

(http://www.itamaraty.gov.br/temas/acao-contra-a-fome-e-assistencia-humanitaria/assistencia-humanitaria).

O êxito da ajuda humanitária do Brasil a países como o Haiti, o Iraque e o Sudão, entre outros, é exemplar de sua atitude solidária no mundo.

POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA - 3

MAIOR PRESENÇA DO BRASIL NO MUNDO

Novas embaixadas brasileiras foram abertas ou reabertas em capitais da África e da Ásia. Em seus 8 anos de mandato, a gestão do Presidente Lula dobrou o número de Embaixadas brasileiras na África (Estado de São Paulo, 08/07/10), além de estabelecer a cooperação e a solidariedade como as coordenadas da relação do Brasil com esses países – por exemplo, com a abertura de escritório da EMBRAPA em Gana e da FIOCRUZ em Moçambique.

A maior articulação política entre os países do Sul alavanca nossa capacidade de barganha frente às potencias ocidentais, garante informação de primeira-mão em ambientes cada vez mais cruciais para o desenvolvimento econômico mundial e contribui para o desenvolvimento sustentável desses países, interessante para o Brasil no longo prazo.

Pela primeira vez na história, o Brasil participou ativamente da organização de 2 Cúpulas América do Sul – Países Árabes, tendo ocorrido a primeira reunião em Brasília, em 2005 (http://www2.mre.gov.br/aspa/). Essas cúpulas reúnem 22 países árabes e 12 países sul-americanos e abriram um campo inédito para o engajamento da sociedade brasileira, resgatando uma importante herança constitutiva de nossa nacionalidade e cultura.

Ademais, essa iniciativa inseriu o Brasil e a América do Sul num jogo que é definidor do escopo de ação das grandes nações no mundo hoje. Como consequência, o Brasil tem sido constantemente convidado a participar dos esforços globais para se encontrar uma solução pacífica para os conflitos na região. O fato de o Brasil ter sido convidado, em 2007, para participar da Conferência de Annapolis – cujo objetivo era retomar o processo de paz no Oriente Médio – é sintomático desse maior protagonismo brasileiro.

Outro fato relevante é a abertura, em 2004, de Representação Diplomática brasileira na Palestina, ao mesmo tempo que mantivemos aberta nossa Embaixada em Israel.

POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA - 2

20 AGRÍCOLA E O G-20 FINANCEIRO

O Brasil, ao lado de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, foi capaz de resistir ao domínio da agenda que exerciam Europa e EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC) - em um raro momento da história dessa entidade.

A Rodada Doha de negociações da OMC encontrou a firmeza de propósitos do G-20: um grupo que transformou a própria lógica dos arranjos políticos daquela organização e que teve o Brasil como um dos seus protagonistas. Unidos, os países do G-20 foram capazes de fazer frente aos interesses dos países desenvolvidos, que buscavam uma maior desregulamentação dos setores industriais, sem colocar em debate as iniquidades do comércio agrícola.

Cordial, mas contestadora, a diplomacia brasileira agiu no sentido de unir os países em desenvolvimento afetados pelo protecionismo e pelos subsídios agrícolas do Primeiro Mundo.

O processo de substituição do G-8 pelo G-20 financeiro, instância política agora responsável pela definição do quadro normativo mais geral do sistema financeiro internacional, contou com a participação ativa do Governo brasileiro. Por definição mais inclusivo, o G-20 é resultado da convicção do Brasil e de outros países em desenvolvimento sobre a necessidade de um novo espaço internacional de deliberação – agora não exclusivo de alguns poucos países poderosos.

Nas reuniões do G-20, o Brasil ocupa hoje uma posição protagonista, enquanto antes éramos convidados a discutir apenas quando os debates fundamentais já haviam sido travados. Foi na reunião do G-20 de Londres, no dia 02/04/09, que Obama reconheceu a importância do Brasil, dizendo que o Presidente Lula “é o cara”.

POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA - 1

Notícias
Eleições 2010
27/10/2010
Política externa do Governo Lula
No que diz respeito à Política Externa, as diferenças entre o Governo tucano de FHC e o Governo petista de Lula são enormes. Nos últimos 8 anos, baseados em uma correta compreensão da correlação internacional de forças e na crença permanente no potencial do Brasil, os condutores da política externa nacional enfrentaram com altivez os grandes temas que afligiam o Brasil. Alguns dos melhores momentos da Política Externa do Governo Lula, a ser mantida por Dilma Rousseff:
ALCA
Foi definitivamente enterrada a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), que prejudicaria enormemente os países da região pois significaria o estabelecimento de uma área preferencial hemisférica em detrimento da autonomia na formulação de suas políticas econômicas – além de, politicamente, garantir a hegemonia dos EUA sobre a América Latina. O governo FHC parecia inclinado a buscar algum tipo de acordo com os EUA, que permitisse a entrada em vigor da ALCA, apesar da pressão popular, de movimentos sociais (a CNBB chegou a organizar plebiscito sobre o tema) e de setores da indústria nacional. Em seu lugar, o Governo do PT ajudou a formar a União das Nações Sul-Americanas, a UNASUL.

A IMPRENSA DE UMA POTÊNCIA DECADENTE, QUER INTERFERIR NA ELEIÇÃO BRASILEIRA

27/10/2010
Paulo Bernardo critica editorial de jornal britânico que defende Serra

GRACILIANO ROCHA
ENVIADO ESPECIAL A ITAJAÍ (SC)

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) criticou o editorial do jornal britânico "Financial Times", que defende a eleição de José Serra (PSDB) como melhor escolha para o Brasil.

Ele disse estranhar que uma publicação estrangeira "se meta a fazer esse tipo de avaliação" e afirmou que o "imperialismo britânico acabou".

Em editorial, 'Financial Times' diz que 'Serra é melhor escolha para presidente'

No editorial, publicado na edição desta terça-feira, o jornal afirma que, embora Dilma e Serra tenham perfis parecidos, a eleição do tucano diminuiria a influência de Lula no próximo governo. Comparou o papel do petista em eventual governo de Dilma como "presidência paralela" exercida pelo primeiro-ministro Vladimir Putin na Rússia.

"Se a gente for se pautar por um jornal britânico é o fim da picada. Nós fomos colônia da Inglaterra nos anos mil oitocentos e qualquer coisa. O imperialismo britânico acabou há muito tempo", disse.

Licenciado do ministério para se dedicar à campanha petista no Sul, Paulo Bernardo afirmou em encontro com prefeitos catarinenses na segunda que a eleição de Dilma representa a continuidade do governo Lula.

OBS: MUITO BOA A OBSERVAÇÃO DE MINISTRO PAULO BERNARDO.

PARCERIAS IMPORTANTES QUE DÃO CERTO

Países africanos enviam representantes ao Brasil para aprender revolução no Campo
27/10/2010
Portal Brasil

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Um grupo de 42 pesquisadores de 25 países da África está no Brasil com uma missão: aprender as técnicas que levaram a uma verdadeira revolução produtiva no campo na última década. As novas tecnologias de produção de pastagem para alimentação do gado, desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), catapultaram o País à posição de maior exportador de carne do planeta.

Novas técnicas de produção de sementes elevaram em 365% na produção de grãos, colocando o campo brasileiro entre os cinco maiores celeiros do mundo.
Divulgação/Embrapa

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Desde o dia 18 de outubro, os africanos frequentam um curso de capacitação e de transferência de tecnologia oferecido pela Embrapa. No final do mês, eles devem voltar à África, levando conhecimento em técnicas avançadas de formação, manejo e recuperação de pastagens e organização do sistema de produção de sementes.

Os países africanos que têm representantes nos cursos oferecidos pela Embrapa são: Guiné, Guiné-Bissau, Benin, Angola, Congo, ilhas Maurício, Burkina Faso, Angola, Gabão, Tunísia, Argélia, ilha de São Tomé e Príncipe, Egito, Namíbia, Suazilândia, Senegal, Moçambique, Eritréia, Mauritânia, Mali, Marrocos, África do Sul, Uganda, Gana, Tanzânia, Quênia e Cabo Verde.

OBS: A EMBRAPA JÁ ATUA EM PAÍSES DA ÁFRICA. ESSE É O BRASIL SOLIDÁRIO, QUE CRESCE NO CONCEITO DOS PAÍSES MAIS POBRES. COM ESSA TÉCNICA MUITOS PAÍSES AFRICANOS CRESCERÃO.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

SOMOS UM PAÍS REALMENTE ABENÇOADO:

27/10/2010

Petrobras anuncia presença de petróleo na bacia Sergipe-Alagoas

DE SÃO PAULO

A Petrobras comunicou nesta quarta-feira a descoberta de petróleo no primeiro poço em águas ultraprofundas da Bacia Sergipe-Alagoas, de qualidade semelhante ao óleo encontrado na Bacia de Campos. "Foi confirmada a existência de grandes acumulações nas porções mais distantes dessa bacia, com volumes superiores àqueles encontrados nos campos de Guaricema e Dourado, em águas rasas. Dados obtidos nos testes indicam a presença de petróleo leve", diz a estatal, em boletim oficial.

O poço (1-BRSA-851-SES), conhecido com Barra, está localizado na parte nordeste da sub-bacia de Sergipe, a um profundidade de 2.341 metros, a 58 km da costa sergipana.

Ainda conforme a estatal, os testes foram suficientes para confirmar "a descoberta de uma nova província petrolífera na Bacia de Sergipe-Alagoas". A concessão é explorada pela Petrobras em parceria com a IBV-Brasil (40% de participação).

OBS: É ESSA PARCERIA QUE APARECE NESSE TEXTO, QUE O SERRA AFIRMA EM SEUS PROGRAMAS QUE LULA E DILMA ESTÃO ENTREGANDO AO CAPITAL ESTRANGEIRO. NESSA PARCERIA DO TEXTO, A PETROBRÁS TERÁ 60% E A IBV-BRASIL TERÁ 40%. É UMA SOCIEDADE NESSA EXPLORAÇÃO. E VIVA O PETRÓLEO, LOCALIZADO EM MAIS UM PONTO DO LITORAL BRASILEIRO !!!

É FÁCIL O FORTE OPRIMIR O FRACO: MAS NESSE CASO O FRACO APÓS 48 ANOS JÁ SE FEZ FORTE !!! COM TODAS AS SUAS DIFICULDADES.

Notícias
Internacional

27/10/2010

Nações Unidas reiteram condenação do bloqueio dos EUA a Cuba
A Assembleia Geral de Nações Unidas emitiu nesta terça-feira (26) sua décima nona condenação contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba há 48 anos e exigiu seu levantamento.

O repúdio ao cerco imposto pelo imperialismo foi sancionado pelo plenário do maior foro da comunidade internacional por 187 votos a favor, dois contra e três abstenções.

As votações contra o bloqueio começaram em 24 novembro de 1992 quando a 47ª sessão ordinária do órgão aprovou por 59 votos a favor, três contra e 71 abstenções a primeira resolução nesse sentido.

Desde então a Assembleia tem aprovado a cada ano uma resolução intitulada “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”.

Arrogante, a Casa Branca faz ouvidos moucos ao clamor do mundo e mantém o criminoso bloqueio, que traz enormes prejuízos à Ilha, com o objetivo malfadado de punir e derrotar a revolução.

OBS: COM TODO O EMPENHO DO PRESIDENTE OBAMA, EM MELHORAR A IMAGEM DE SEU PAÍS PERANTE O MUNDO, AINDA NÃO ELIMINARAM O BLOQUEIO ECONÔMICO A CUBA.

É FÁCIL, O FORTE OPRIMIR O FRACO.

Notícias
Internacional

27/10/2010

Nações Unidas reiteram condenação do bloqueio dos EUA a Cuba

A Assembleia Geral de Nações Unidas emitiu nesta terça-feira (26) sua décima nona condenação contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba há 48 anos e exigiu seu levantamento.

O repúdio ao cerco imposto pelo imperialismo foi sancionado pelo plenário do maior foro da comunidade internacional por 187 votos a favor, dois contra e três abstenções.

As votações contra o bloqueio começaram em 24 novembro de 1992 quando a 47ª sessão ordinária do órgão aprovou por 59 votos a favor, três contra e 71 abstenções a primeira resolução nesse sentido.

Desde então a Assembleia tem aprovado a cada ano uma resolução intitulada “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”.

Arrogante, a Casa Branca faz ouvidos moucos ao clamor do mundo e mantém o criminoso bloqueio, que traz enormes prejuízos à Ilha, com o objetivo malfadado de punir e derrotar a revolução.

OBS: COM TODO O EMPENHO DO PRESIDENTE OBAMA, EM MELHORAR A IMAGEM DE SEU PAÍS PERANTE O MUNDO, AINDA NÃO ELIMINARAM O BLOQUEIO ECONÔMICO A CUBA.

UMA CENA PATÉTICA: O AFUNDAMENTO DE UMA PLATAFORMA

FHC estava afundando a Petrobras, diz José Sérgio Gabrielli

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, fez novas declarações sobre o sucateamento da Petrobras durante o governo Fernando Henrique Cardoso. De acordo com o dirigente, a empresa não só estava sendo preparada para ser vendida, como também estava afundando devido à falta de investimentos. Para se ter uma idéia, aponta o diretor, na era FHC a estatal brasileira investia menos de US$ 200 milhões por ano no setor de refino. Atualmente, a empresa investe US$ 200 milhões por mês.
Segundo Grabrielli, se a companhia seguisse naquela mesma linha, ela certamente teria afundado. "A Petrobras estava sendo afundada. Se continuássemos inibidos nos leilões para deixar que os outros entrassem, se continuássemos preparando as refinarias para serem vendidas, se fosse mantida aquela política de enfraquecimento da engenharia interna e a redução do investimento, sem acelerar a contratação de gente, nós mataríamos a Petrobras", disse Gabrielli.
A intenção do governo tucano, segundo o dirigente, era de implementar um conjunto de ações para inibir o crescimento da estatal, deixando-a cada vez mais pequena, dando espaço para o mercado internacional.
No governo Lula, afirmou Gabrielli, a Petrobras passou por uma profunda reestruturação, com vistas ao fortalecimento da petroleira e, mais recentemente, com o objetivo de se tornar a companhia líder mundial em exploração de águas profundas.
"Estamos preparando a Petrobras para ser a maior produtora de petróleo do mundo em águas profundas, que vai ter a responsabilidade de ser a única operadora do pré-sal brasileiro. Temos o maior crescimento da produção previsto por novas descobertas do mundo e temos três vezes mais unidades produtivas em águas profundas do que qualquer outra do mundo", afirmou.
Para o deputado Luiz Alberto (PT-BA), o candidato tucano à presidência, José Serra (PSDB), e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, devem estar com a memória curta, quando afirmam que a Petrobras se fortaleceu na era FHC. "A Petrobras foi esquartejada no governo FHC. Houve contínua redução de investimentos em todos os setores, inclusive em manutenção, o que acabou culminando na ocorrência de graves incidentes nas refinarias, a exemplo do que ocorreu na plataforma P-36, que explodiu e matou 11 pessoas", lembrou o petista.
Luiz Alberto também lembrou da onda de terceirização de mão-de-obra na estatal. Segundo o parlamentar, na era FHC existiam quatro funcionários terceirizados para cada efetivo. "O presidente Gabrielli está certíssimo ao afirmar que estavam querendo afundar a Petrobras. O governo Lula não só reverteu este quadro, como também fez dela a segunda maior petrolífera do mundo", destacou.

OBS: TEM UM FATO QUE O SR. JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI NÃO PODE NEGAR: FOI NO GOVERNO DO FHC QUE AFUNDOU UMA PLATAFORMA PARA EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO. ESSE ACIDENTE É UM VERDADEIRO RETRATO DE GOVERNO FHC !!!

UMA MARCA HISTÓRICA DIFÍCIL DE SER QUEBRADA

Governo Lula
27/10/2010

Aprovação ao governo Lula bate recorde histórico e chega a 83%, aponta Datafolha
Pela terceira semana consecutiva, a avaliação do governo Lula obteve um patamar recorde de aprovação na série histórica do Datafolha na pesquisa realizada e divulgada nesta terça-feira (26) pelo instituto.
No levantamento atual, 83% dos eleitores brasileiros avaliaram sua administração como ótima ou boa.

Na semana passada, essa aprovação chegava a 82%. No mesmo período, o patamar dos que consideram seu governo regular passou de 14% para 13%, enquanto 3% dizem que ele é ruim ou péssimo, índice que se manteve.

Dois de cada três eleitores de Serra (67%) avaliam a gestão de Lula como ótima ou boa. Entre os eleitores de Dilma, esse índice chega a 96%.
Para 80% dos eleitores que votaram em Marina no primeiro turno, a gestão do petista é ótimo ou bom.

A nota atribuída ao governo Lula no atual levantamento é 8,2, a mesma registrada na semana passada.

OBS: Para que serve acumular um monte de diplomas (FHC), se na hora de governar, nós lembramos dos fiascos, onde a cada crise, corrriam a tomar dinheiro emprestado. Hoje nosso país está muito bem, governado por um operário.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

E OS JOVENS SEM RECURSOS ESTÃO ENTRANDO NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS.

PRÓUNI, SUCESSO ENTRE OS ESTUDANTES.

Dilma questionou o adversário para saber se ele pedirá ao seu principal aliado, o DEM, para que retire a Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra o Programa Universidade para Todos (Prouni). Mas ele não respondeu e preferiu dizer que o DEM não questiona o programa.

O DEM, aliado de José Serra, ingressou em 2004 com a ação no Supremo. Ou seja, o DEM é contra que os jovens de baixa renda tenham acesso ao Ensino Superior. Até agora, mais de 700 mil estudantes em todo Brasil já se beneficiaram do Prouni. Sem ele, todos não teriam acesso à universidade.

OBS: AGORA FORMAÇÃO SUPERIOR NÃO É MAIS SÓ PARA ESTUDANTES COM RECURSOS !!!

A REDENÇÃO DO NORDESTE

Notícias

26/10/2010
Nordeste

No debate da TV Record, a candidata Dilma Rousseff mostrou que é a única que tem uma proposta clara para o desenvolvimento do Nordeste. O concorrente do PSDB, José Serra, demonstrou mais uma vez que não conhece a região e as mudanças que o governo Lula conseguiu levar para os nordestinos.

Dilma apontou que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram responsáveis por fazer a região crescer à taxas chinesas. Para Serra, que não conhece as necessidades dos nordestinos, as refinarias no Nordeste ainda não saíram do papel. “Não adiante falar que elas [as obras] não existem. A população sabe. É engraçado que quando o senhor vai para o Nordeste o senhor diz que a obra existe.

Não fizeram nem 1 quilômetro da transposição do Rio São Francisco. O senhor deve visitar o Nordeste, candidato, para ver a refinaria Abreu e Lima e daí não diria que ela não sai do papel”, disse a petista para o tucano.
Serra voltou a demonstrar menosprezo pelo PAC dizendo que ele não passa de uma “lista de obras”. Dilma lembrou ao tucano que até agora ele não apresentou nenhuma nova proposta na área de infraestrutura, apenas as já inscritas no PAC.

OBS: COMO NORDESTINO QUE É, O PRESIDENTE LULA ESTÁ LEVANDO PARA LÁ, REFINARIAS, AGUA DO SÃO FRANCISCO, ESCOLAS TÉCNICAS, UNIVERSIDADES, FERROVIAS, ESTALEIROS PARA CONSTRUÇÃO DE NAVIOS, AFIM DE ACABAR COM AS MIGRAÇõES, FIXANDO O POVO EM SUAS REGIÕES DE ORIGEM. ESSA REGIÃO SOFRIDA, DE PROBLEMA, PASSA A SER SOLUÇÃO.

USANDO RIQUEZA FUTURA, PARA O FUTURO DA NAÇÃO

PROPOSTA DO PRESIDENTE LULA É, PARTILHAR OS ROYALTS DO PRÉ-SAL, ENTRE TODOS OS BRASILEIROS

Pré-sal é bilhete premiado e Petrobras vai cuidar dele, diz Dilma

A candidata Dilma Rousseff, defendeu o novo modelo de exploração do petróleo na camada pré-sal, que muda a lógica de exploração dando ao Estado o controle das reservas. Já o candidato tucano preferiu atacar o novo modelo.
“Você ficou caladinho quando tentaram mudar o nome da Petrobras. O senhor não tem coragem de mostrar sua posição. O senhor está no partido errado, porque seu partido vota contra a lei que garante que a Petrobras será a exploradora do pré-sal”, disse Dilma.

Ela informou aos eleitores que, quando o Brasil tinha apenas reservas de petróleo de baixa qualidade, era viável o modelo vigente na época dos tucanos, em que empresas de fora do país assumiam o risco de exploração. No pré-sal, isso muda porque o risco de um dos poços estar vazio é pequeno e quem tem a tecnologia para extrair o petróleo é a Petrobras.

“Nós não éramos um país com petróleo de alta qualidade. Um dia a Petrobras descobriu uma reserva. Quando descobriu que tinha bilhete premiado e não podia passa para empresas estrangeiras mudamos o modelo e dissemos que o petróleo passou a ser do povo brasileiro", explicou.

Segundo ela, "a partir daí nós criamos um plano para que a riqueza do pré-sal sirva para a saúde, a educação, para erradicar a pobreza, investir em ciência e tecnologia, dar acesso a cultura e cuidar do meio ambiente”.

Ontem (25), mais um aliado de Serra, dessa vez o deputado Luiz Paulo Veloso Lucas (PSDB), disse à Folha de S. Paulo que o governo não estava adotando o modelo correto e que a Petrobras não devia investir em refinarias. Serra preferiu rejeitar o aliado.

FOI PRECISO BUSCAR NOVOS MERCADOS, PARA ESCAPAR DA DEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA

Notícias
Economia
25/10/2010

Governo Lula colhe frutos da aposta na integração com AL e Caribe

A região da América Latina e Caribe respondeu por 29,7% do crescimento das exportações brasileiras no período de janeiro a setembro deste ano, segundo dados divulgados nesta segunda (25) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Os dados revelam que o governo Lula agiu corretamente ao apostar na integração econômica latino-americana, rejeitando a Alca e deixando em segundo plano as relações comerciais com EUA e Europa, cujos mercados ainda não se recuperaram da crise. De janeiro a setembro de 2010, o crescimento absoluto das exportações brasileiras foi de US$ 33,132 bilhões (29,7%). Somente na região da América Latina e Caribe, o aumento das exportações foi de US$ 9,5 bilhões.

Melhor qualidade

A exportação para a região de países vizinhos ao Brasil cresceu 40,5% nos primeiros nove meses de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, no principal mercado, o asiático, o crescimento foi de 31,3%. Cumpre destacar a qualidade superior das exportações brasileiras para AL e Caribe. A composição das vendas externas do país nessas relações é relativamente mais vantajosa à economia nacional por estimular o desenvolvimento da indústria.

As exportações na América Latina e Caribe registraram salto de US$ 24,313 bilhões, de janeiro a setembro de 2009, para US$ 34,164 bilhões, no mesmo período deste ano. Do total de produtos exportados para a região até setembro, 79% são de manufaturados, 4% de semimanufaturados e 17% de produtos básicos. É um resultado bem diferente do que ocorre com os demais países, onde o peso maior cabe às chamadas commodities (produtos básicos, com pouco valor agregado), como se verifica nos países asiáticos.

A maior parte da exportação brasileira de janeiro a setembro foi para a Ásia (US$ 40,768 bilhões). Deste total, 72% englobam produtos básicos, 18% semimanufaturados e 10% manufaturados. As exportações para os países asiáticos até setembro representaram 31,3% a mais que os nove primeiros meses de 2009.

AFIRMAÇÃO DE MARINA SILVA

Notícias
Eleições 2010
25/10/2010

Marina: Dilma aderiu a mais pontos do nosso plano de governo

A senadora Marina Silva (PV-AC) afirmou que a campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República aderiu a mais pontos de seu plano de governo. O balanço foi feito a partir de dez itens chaves encaminhados a cada uma das campanhas antes da definição da posição da legenda, no dia 17. A terceira colocada no primeiro turno da corrida ao Palácio do Planalto sustenta que houve pontos em que tanto a governista como o oposicionista José Serra (PSDB) concordaram com propostas dos verdes.

A declaração foi feita em entrevita a Kennedy Alencar, jornalista da Folha de S. Paulo, em entrevista em vídeo ao "É notícia". Embora tenha definido não aderir a nenhuma das candidaturas para o segundo turno, a avaliação indica maior afinidade com a candidatura governista. "Não é neutralidade", explicou. Isso porque, em sua visão, o fato de não apoiar outro concorrente envolve análise crítica das posições apresentadas. Os compromissos de cada coligação foram feitos por escrito.

Marina explicou que os ex-coordenadores de sua campanha Basileu Margarido Neto (que ocupou a presidência do Ibama) e Alfredo Sirkis (vereador pelo Rio de Janeiro) foram os responsáveis por dialogar com representantes das campanhas adversárias. De um lado, o interlocutor foi Marco Aurélio Garcia (PT), assessor especial da Presidência da República e coordenador da campanha de Dilma. Do outro, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), senador eleito, e Xico Graziano (PSDB), ex-secretário do Meio Ambiente de São Paulo.

"(Na convenção) fizemos um quadro onde estavam nossos dez pontos, as respostas da ministra Dilma, as respostas do governador Serra, para que os convencionais pudessem avaliar", descreveu. "Alfredo (Sirkis) fez um informe e o que ele disse (...) é de que houve um acolhimento um pouco maior por parte da candidatura da ministra Dilma e um acolhimento um pouco menor por parte da candidatura do governador Serra. Nenhum dos dois se comprometeu com a integralidade dos pontos", analisou.

Dilma e Serra concordaram com o PV em aspectos como a educação. "O que precisa ser feito é levar a concordância para a atitude prática, para resultado efetivo", enfatiza Marina. Na entrevista, ela voltou a classificar seus concorrentes como "competentes" e "com perfil gerencial, como eu dizia no primeiro turno". Ela criticou o "promessômetro" dos candidatos, em referência à promessa do tucano de reajustar o salário mínimo para R$ 600 antes mesmo de ter dimensão das contas públicas

OBS: TEREMOS CRESCIMENTO ECONÔMICO + JUSTIÇA SOCIAL + PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.
É BOM LEMBRAR QUE O BRASIL TEM + OU - 50% DE SEU TERRITÓRIO COM FLORESTAS NATIVAS, o QUE É RARO NO MUNDO ATUAL, ENTRE PAISES INDUSTRIALIZADOS.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A ESPERTEZA QUANDO É GRANDE, ENGOLE O DONO

Na TV, Serra acusa Dilma e Lula de privatizar petróleo

No horário eleitoral, programa do tucano diz que petista e presidente ‘privatizaram mais áreas de petróleo que todos os governos'
IG São Paulo
25/10/2010

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, abriu seu programa de hoje no horário eleitoral gratuito na televisão com acusações de que a adversária petista Dilma Rousseff e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “privatizaram mais áreas de petróleo que todos os governos anteriores”. “Dilma entregou nosso petróleo”, dizia a mensagem da propaganda tucana.

Após as acusações, Serra focou o programa no público jovem, mostrando centros da juventude, museus, eventos culturais e postos de internet gratuita implantados em São Paulo. “Quero fazer um governo amigo do jovem brasileiro”, disse Serra, que falou também sobre o combate às drogas e a proposta de criação do Ministério da Segurança e da Guarda Nacional.

Já o programa de Dilma Rousseff acusou o adversário tucano de “não honrar os compromissos”, uma referência ao fato de José Serra ter registrado em cartório que não abandonaria o mandato na prefeitura de São Paulo e ter, dois anos depois, deixado o cargo para concorrer ao governo do Estado.
A propaganda de Dilma também disse que um novo governo tucano seria “um retrocesso” e que o povo brasileiro não quer a volta de um “passado de privatizações”. “É o que eles farão não só com o pré-sal (privatização), mas também com a Petrobras”, acusou a petista.

A ex-ministra apresentou, ainda, o apoio de artistas e intelectuais brasileiros à sua candidatura em evento ocorrido no Rio de Janeiro, além dos depoimentos do presidente Lula e do vice, José Alencar.

OBS:
O CANDIDATO SERRA MENTE DESCARADAMENTE, QUANDO AFIRMA QUE GOVERNO LULA PRIVATIZA CAMPOS PETROLÍFEROS NO MAR. AO SEREM FEITOS OS LEILÕES, VÁRIAS EMPRESAS SE UNEM, EM SOCIEDADE E CORREM RISCO, NA PROPORÇÃO DO PERCENTUAL APLICADO. ISSO NÃO É PRIVATIZAÇÃO !!! COMO É ALTO O CAPITAL A SER COLOCADO EM RISCO, A SOCIEDADE É PRÁTICA NORMAL.

ENFRENTANDO O AQUECIMENTO GLOBAL, COM PRODUÇÃO DE ENERGIA LIMPÍSSIMA !!!

Força dos ventos gera energia e negócios no País

Com queda no preço da energia eólica, projetos do setor vão multiplicar por sete a capacidade instalada no Brasil até 2013

25 de outubro de 2010 | 0h 00

Naiana Oscar e Renée Pereira - O Estado de S.Paulo

Era uma manhã de verão na praia de Taíba, a 55 quilômetros de Fortaleza (CE). Não é possível descrever com exatidão a paisagem naquele início dos anos 90, mas com certeza ventava. Vindo de Sorocaba, o engenheiro mecânico Pedro Vial atravessou as dunas de buggy, fincando hastes de metal na areia - dez ao todo. "De longe, parecia um campo de golfe", lembra. Mas era a pedra fundamental da primeira usina comercial de energia eólica no País.

As hastes provisórias indicavam o lugar onde mais tarde seriam instalados dez cataventos mais altos que o Cristo Redentor, no Rio. Ali, de frente para o mar, eles teriam de gerar 5 megawatts (MW) por hora - o suficiente para abastecer 100 mil residências em um ano. Vial conhecia pouco, ou quase nada, de usinas eólicas. Mas tinha acabado de ser apresentado a um empresário alemão, perito no assunto, que vislumbrou, antes de muitos, o potencial brasileiro.

Aloys Wobben, dono da Enercon, uma das maiores fabricantes de aerogeradores do mundo, incumbiu o engenheiro de Sorocaba de iniciar a operação no Brasil. "Quando comecei a oferecer nossos projetos para governos e concessionárias, parecia que eu estava recitando poesia, era coisa de desocupado", lembra Vial.

A usina de Taíba entrou em operação em janeiro de 1999. Desde então, a multinacional alemã, aqui chamada Wobben Windpower, ergueu 16 usinas no Brasil. Na porta da sala do engenheiro, uma mensagem impressa em papel sulfite dá noção do que foram esses últimos anos e do que vem pela frente: "Depois que o tigre é morto, todo mundo é caçador." Após uma década, explorando praticamente sozinha o mercado nacional, a empresa terá de disputar o tigre com os primeiros concorrentes. Eles estão chegando de todas as partes do mundo para explorar os ventos que sopram no País.

Alguns já fincaram suas bandeiras em território nacional e estão com a produção a plena carga, como a argentina Impsa e a americana GE. A francesa Alstom vai inaugurar sua unidade na Bahia em 2011. A corrida para abocanhar uma fatia do mercado conta ainda com a espanhola Gamesa, a indiana Suzlon, a dinamarquesa Vestas e a alemã Siemens. Multinacionais coreanas e chinesas podem engrossar o time, ávido por novos projetos.

A efervescência no setor é recente. Tem pouco mais de um ano. Antes disso, o preço da energia eólica era inviável para a realidade brasileira. Mas os ventos mudaram e os projetos deixaram de fazer parte da ideologia dos ambientalistas para virar alternativa de abastecimento energético do País.

Virada. Com a crise internacional, o consumo de energia recuou no mundo todo e os projetos de novas usinas foram paralisados, deixando as fábricas de equipamentos com a capacidade ociosa elevada, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Como o Brasil saiu rapidamente da crise e o consumo de energia passou a crescer 12% ao ano, os fabricantes globais se voltaram para o País.

O interesse cada vez maior das multinacionais pelo mercado brasileiro se refletiu diretamente nos preços da energia, que surpreenderam até os mais otimistas do setor no primeiro leilão de eólicas, em dezembro de 2009. Em média, os valores ficaram em R$ 148 o megawatt/hora (MWh) - um ano antes, custavam mais de R$ 200. Oito meses depois, o improvável ocorreu: o preço recuou para R$ 130 - mais baixo que os das tradicionais pequenas centrais hidrelétricas e das usinas de biomassa.

Na prática, os leilões representam a construção de 161 unidades até 2013. Hoje, são 45. A capacidade instalada vai crescer até sete vezes no período, saindo dos atuais 700 MW para 5.250 MW - resultado de uma montanha de investimentos, da ordem de R$ 18 bilhões, segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (AbeEólica), Ricardo Simões.

Perspectiva. A formação desse plano de investimentos e a expectativa de leilões regulares de energia eólica ajudaram a reforçar a aposta estrangeira no País. "O Brasil está se preparando para ter 20% de energia eólica até 2020", diz Arthur Lavieri, que há dois meses assumiu o controle da Suzlon. A multinacional anunciará até novembro o nome da cidade, no Ceará, que vai receber sua fábrica de aerogeradores. Será a única nova unidade do grupo até 2011. "Brasil, Índia e China são os três maiores mercados eleitos pela Suzlon", diz.

Bem antes de se decidir pelo investimento, porém, a Suzlon já experimentava os retornos do mercado brasileiro: 47% da energia eólica do País são produzidos com equipamentos da companhia. No passado, as máquinas eram importadas. Agora, tudo será feito com mão de obra nacional - a fábrica terá capacidade para produzir até 600 pás e 500 MW de turbinas por ano.

A Siemens, referência mundial na produção de turbinas para hidrelétricas, também corre para conquistar uma fatia do mercado. Para estrear na produção de geradores eólicos no Brasil, a alemã planeja uma nova fábrica no Nordeste. A alternativa da gigante GE foi fazer um "puxadinho" na sua unidade em Campinas para atender os contratos firmados no primeiro leilão de energia eólica, no fim de 2009.

Na ocasião, foram contratados 300 aerogeradores, com capacidade em torno de 450 MW. No segundo leilão, ela conquistou outra leva de pedidos, que somam quase 500 MW. A demanda elevada já mudou os planos da empresa, que estuda quatro locais para instalar uma nova fábrica, inclusive no Nordeste. Esta também foi a região escolhida pela Impsa, que construiu uma unidade em Pernambuco, com capacidade para produzir 600 MW por ano em turbinas.

Investidores. Todos esses fabricantes de equipamentos firmaram pré-contratos com os investidores que participaram dos leilões e que vão construir as usinas. Uma das empresas que mais fecharam negócios nos últimos dois leilões é a brasileira Renova. Com dez anos de mercado, ela fatura hoje R$ 37 milhões. Até 2013, esse valor vai quase multiplicar por dez com os novos contratos. A espanhola Iberdrola também teve forte participação nas disputas e já encomendou equipamentos da fabricante Gamesa, que tem planos de abrir fábrica na Bahia.

Para a pioneira Wobben, tantos concorrentes devem representar um recuo na participação no mercado, de 50% para 35%. Mas Pedro Vial parece tão hipnotizado com as perspectivas do setor que tem deixado a preocupação com os novos competidores em segundo plano. A multinacional fabrica em média 20 aerogeradores por mês. São peças gigantes: só as pás pesam 6,5 toneladas cada uma e, os geradores, outras 61 toneladas. Até 2009, 80% das máquinas eram vendidas para o exterior. Aos poucos, as usinas brasileiras têm ganhado mais espaço no portfólio da empresa. Em 2010, as exportações já caíram para 60%. No ano que vem, não devem passar de 15%.

Perto da Wobben, em Sorocaba, está instalada outra gigante do setor, a Tecsis, segunda maior fabricante de pás do mundo. A empresa fundada por engenheiros do Centro de Tecnologia Aeroespacial de São José dos Campos tem dez unidades de produção. Em 15 anos de existência, todas as 30 mil pás produzidas foram exportadas. Não havia nenhuma pá da Tecsis girando em usinas brasileiras até o início deste mês, quando os equipamentos foram inaugurados num parque eólico da Impsa.

"Já tive a oportunidade de ver nossas pás em operação no Japão, nos EUA, na Europa, e era uma frustração não vender para o Brasil", diz o presidente da Tecsis Bento Koike. "Nossos clientes não olhavam para esse mercado, porque não interessava." Agora, a situação mudou. Cerca de 85% dos projetos contratados nos dois leilões terão pás da Tecsis. Para atender à demanda brasileira, a empresa vai montar uma fábrica no complexo industrial de Suape, em Pernambuco.

OBS: NOSSA MATRIZ ENERGÉTICA É DAS MAIS LIMPAS DO MUNDO


UM PROGRAMA ARROJADO, SERÁ LANÇADO HOJE, 25/10/2010

Dilma lança hoje programa de governo

25 de outubro de 2010

Vera Rosa/ BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Depois de muitas idas e vindas, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, lançará hoje seu programa de governo, que prega o fortalecimento da democracia política, econômica e social. A plataforma defende, ainda, a "garantia irrestrita" de liberdade religiosa, de imprensa e de expressão e o aprofundamento dos direitos humanos justamente no momento em que o candidato do PSDB, José Serra, acusa o PT de agir com truculência.

Batizado de Os 13 Compromissos Programáticos de Dilma Rousseff para Debate na Sociedade Brasileira, o plano foi redigido no primeiro turno, mas passou por mudanças e só será divulgado nesta última semana de campanha, a seis dias da eleição, porque o comitê petista teve receio de criar mais polêmica.

O PT, porém, foi cobrado pelos partidos que sustentam a coligação de apoio a Dilma. Temas como controle social dos meios de comunicação, taxação de grandes fortunas - defendida pelo ex-presidente Fernando Henrique - e jornada de 40 horas semanais, sem redução do salário, foram cortados do programa para não alimentar controvérsias.

O documento contém críticas a Serra, principalmente na área da saúde. O tucano foi ministro da Saúde no governo Fernando Henrique e a campanha de Dilma faz de tudo para desconstruir sua imagem de bom gestor. Com 15 páginas, o programa que será anunciado hoje por Dilma em reunião com presidentes dos partidos da base aliada, em São Paulo, apresenta como primeiro compromisso o tópico "expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social".

O plano tem como mote o "projeto nacional de desenvolvimento", conforme antecipou o Estado, em fevereiro. A descriminalização do aborto nunca constou de nenhuma versão do programa de Dilma, embora a candidata já tenha defendido a prática, no passado. Em agosto de 2007, o 3.º Congresso do PT também aprovou a interrupção da gravidez. O Programa Nacional de Direitos Humanos do governo propôs a legalização do aborto, mas por pressão da Igreja, agora trata o tema apenas como assunto de "saúde pública".

domingo, 24 de outubro de 2010

A MELHORA DE NOSSO COTIDIANO

INTERAGIR CO NOSSA COMUNIDADE, FAZ BEM À SAÚDE.

EquilíbrioCaminhos para ser mais feliz

Alimentação, Amor, Atividade Física

Autoconhecimento, Controle do Stress, Espiritualidade e Fé/Amor

Bom para a saúde.
Ter amigos aumenta expectativa de vida em 50%

BBC

Uma pesquisa da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, afirma que ter uma boa rede de amigos e vizinhos pode aumentar as chances de sobrevivência de uma pessoa em 50%. Publicada na revista especializada PLoS Medicine, a pesquisa analisou cerca de 150 estudos sobre o assunto e sugere que ter poucos amigos pode ser tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra.


Há muitas formas pelas quais amigos, colegas e família podem aumentar a saúde e bem-estar de uma pessoa. Segundo os cientistas americanos, tomar conta de outras pessoas nos leva a cuidar melhor de nós mesmos. “Quando o indivíduo está conectado a um grupo e se sente responsável por outras pessoas, ele passa a se cuidar mais e a assumir menos riscos”, afirma Julianne Holt-Lunstad, coordenadora do estudo.

Os pesquisadores também concluíram que a perda do apoio social pode reduzir mais as chances de sobrevivência de uma pessoa do que a obesidade ou o sedentarismo. O estudo analisou, durante sete anos, 300 mil voluntários em quatro continentes e constatou que aqueles com redes sociais mais fortes se saíram melhor em testes de saúde e expectativa de vida. Só para se ter uma ideia, a probabilidade destas pessoas estarem vivas era quase duas vezes maior do que a dos considerados solitários.

O estudo abarcou pessoas de todas as faixas etárias, sem levar em conta o estado de saúde inicial dos pesquisados. “O efeito não é isolado em adultos mais velhos. Relacionamentos fornecem um nível de proteção a todas as idades”, afirmou Timothy Smith, outro pesquisador que participou do estudo.

Smith, no entanto, alerta que os aparatos modernos e a tecnologia podem levar algumas pessoas a pensar que redes sociais face a face não são mais necessárias. "Como humanos, nós encaramos relacionamentos como algo garantido, somos como peixes que não notam a água. A interação constante não é apenas um benefício psicológico, mas influencia diretamente nossa saúde física", acrescentou.

OBS. Transcrito do site de Abílio Diniz

EDUCAÇÃO É A MAIS PRECIOSA FERRAMENTA PARA FORTALECER UMA SOCIEDADE

Notícias
Governo Lula

22/10/2010

Educação não é gasto, mas investimento, diz Lula em inauguração de campus

A divisão da sociedade brasileira entre os que podiam estudar em boas escolas e escolher depois as melhores universidades, e os que não podiam, está no fim. Com os mecanismos criados pelo governo para subsidiar o estudo dos jovens mais pobres, há cada vez mais oportunidades para todos. Dinheiro para educação não é gasto, mas investimento, frisou o presidente Lula durante evento realizado nesta quinta-feira (21) para a entrega das novas instalações do campus Porto da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

"O mundo era dividido assim: tinham aqueles que podiam estudar em escolas boas, do ensino fundamental até o segundo grau, escolas bem pagas, escolas de alto nível educacional, e tinha a maioria dos pobres que eram obrigados a estudar em escola pública. Quando chegava no ensino universitário, era o rico, que tinha podido estudar em uma escola boa, que ia para uma universidade grátis, e o pobre, que não tinha estudado em uma escola boa, é que tinha que pagar uma universidade. Era o pior dos mundos… Essa sociedade dividida entre quem pode e quem não pode está acabando no Brasil", afirmou o presidente.

Lula afirmou ainda que desde a sua posse foi enfático em dizer que era a educação, e não o mercado, que iria ajudar a combater os principais problemas do País. "Ora, se o governo não cuida do aposentado, não cuida dos trabalhadores, não cuida das crianças, não cuida dos índios, não cuida da nossa floresta amazônica, não cuida das nossas águas, ainda não quer que ninguém estude, eu quero saber para que servia o Estado brasileiro até então".

A ampliação do campus Porto em Pelotas é parte do Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e resultou na entrega de 29 novas salas de aula, nove laboratórios e 19 salas administrativas destinadas à área acadêmica, totalizando 11 mil metros quadrados. Desde o início da expansão das universidades, em 2003, já foram criadas 14 novas universidades e mais de 100 campi novos.

"O Reuni, em um ano e meio, se tornou uma coisa revolucionária. Nós conseguimos mais que dobrar. De 113 mil alunos, que era a renovação das escolas federais todos os anos, já chegamos nesse ano para 259 mil alunos, mais do que o dobro", enfatizou Lula.

Blog do Planalto

sábado, 23 de outubro de 2010

OS ADVERSÁRIOS SE FAZEM DE TONTOS E ESSA PALHAÇADA DA AGRESSÃO JÁ ESTÁ NA BIOGRAFIA DE SERRA

23/10/2010

Lula diz que 'a surra que a gente quer dar neles é na urna'

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os adversários de Dilma Rousseff (PT) fazem jogo sujo e que a militância não deve aceitar provocações "porque a surra que a gente quer dar neles é na urna".

Lula discursou após carreata ao lado da canidata petista à sucessão presidencial em Carapicuíba, na Grande São Paulo, e chamou de "ilação" o noticiário sobre a agressão sofrida por José Serra (PSDB), adversário de Dilma nessas eleições, durante uma caminhada no Rio de Janeiro.

"Eu queria que vocês levassem em conta que tentaram fazer uma ilação para dizer que nós somos violentos. E a prova maior [de que petistas não são violentos] é que eu perdi em 89, eu perdi em 94, perdi em 98 e cada vez que eu perdi não havia da minha parte ataque e nem jogo sujo contra o adversário. Mas eles [PSDB] que falam em democracia não sabem perder", afirmou o presidente.

Lula pediu que a militância use blusas,. adesivos e bandeiras do partido e da campanha de Dilma. "E se a gente for provocado, não tem que aceitar provocação. Porque a surra que a gente quer dar neles é na urna, no dia 31", disse Lula.

Lula finalizou o discurso afirmando que não quer agredir a camapnha adversária. "Nós não queremos agredí-los nem com palavras, nem com gestos. O que nós queremos é encher a urna de 13, de Dilma, no dia 31", ressaltou.

NÃO SE DEIXE ENGANAR. EM VESPERAS DE ELEIÇÃO, NOSSOS ADVERSÁRIOS INVENTAM DE "TUDO"

MILITANCIA NÃO DEVE DAR ARGUMENTOS AOS ADVERSÁRIOS

Lula diminui o tom, mas ainda vê 'armação' de Serra em tumulto no Rio

Presidente fez comício em Carapicuíba, Grande São Paulo, acompanhado da candidata Dilma Rousseff

23 de outubro de 2010

Malu Delgado - O Estado de S.Paulo

CARAPICUÍBA, SP - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou neste sábado, 23, diminuir o tom das acusações contra o presidenciável José Serra (PSDB) sobre a suposta agressão sofrida pelo tucano no Rio de Janeiro na última quarta-feira, 20.

O presidente, no entanto, manteve sua opinião de que o episódio não passou de 'armação' de Serra. Lula fez comício em Carapicuíba, Grande São Paulo, acompanhado da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

A fala de Lula neste sábado foi no sentido de acalmar os ânimos da militância. "Se a gente for provocado, a gente não tem de aceitar provocação. Porque a surra que temos que dar neles é nas urnas. Não queremos agredi-los nem com palavras nem com gestos. Temos é que encher a urna de 13", disse.

Apesar de um pouco mais ameno, ele voltou a acusar os tucanos. "Eles que falam em democracia não sabem perder", disse o presidente, lembrando que perdeu as eleições de 1989, 1994 e 1998 sem agredir os adversários.





PARABÉNS JOVEM MARCO PAULO DOS SANTOS

Estagiário acusa presidente do STJ de agressão verbal

Estudante de 24 anos foi demitido aos berros por Ari Pergendler em fila de caixa eletrônico e registrou queixa por 'injúria real'
23 de outubro de 2010

BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

O estudante de administração Marco Paulo dos Santos, de 24 anos, relatou ontem ter sido agredido verbalmente e demitido por ordem do presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler. O estudante deu queixa contra o ministro por "injúria real".

Pargendler teria se sentido 'gravemente afrontado' e por isso pediu a demissão.

O delegado Laércio Rossetto disse ao Estado que enviou a ocorrência, com o termo de rescisão de contrato, para o Supremo Tribunal Federal. A agressão teria ocorrido na terça-feira, nos corredores do tribunal. Marco estava na fila do caixa rápido do Banco do Brasil, no complexo de prédios do STJ, para fazer um depósito. Ele tentou usar um dos caixas, mas não conseguiu completar a transação.

Informado por um funcionário do banco de que apenas uma máquina estava funcionando, ele se dirigiu para a fila onde o ministro Ari Pargendler usava um dos caixas. Neste momento, o ministro teria olhado para trás e começado a gritar: "Saia daqui, saia daqui, estou fazendo uma transação bancária", segundo relato do estudante.

Santos era estagiário da Coordenadoria de Pagamento do STJ, mas, segundo ele, não reconheceu o ministro. "Só o havia visto por fotos", explicou o estudante, que trabalhava no tribunal desde fevereiro. Ao ser confrontado pelo magistrado, disse ter respondido que estava a uma distância correta. Ele se encontrava, segundo ele, antes da linha marcada no chão para sinalizar onde começa e termina a fila. Diante da resposta, o ministro teria se alterado e dito: "Eu sou o ministro Ari Pargendler. Você está fora daqui, isto aqui acabou para você".

O estudante disse que o ministro teria puxado diversas vezes seu crachá para ver seu nome. "Tive que me curvar para ele conseguir levar o crachá embora, porque ficou puxando com muita força", relatou o estudante, que disse ter continuado na fila e feito o depósito depois que o ministro foi embora. Ao voltar à sala onde trabalhava, recebeu a notícia de que estava demitido. O chefe de Santos disse a ele que o ministro pediu pessoalmente a demissão porque teria sido afrontado "gravemente" pelo estagiário. Procurado, o chefe de Santos não quis dar entrevista.

Traje. "Fui injustiçado, fiquei sem emprego", reclamou o estudante. "Acham que não, mas existe no funcionalismo público muito preconceito contra estagiários e terceirizados. Se eu fosse um advogado, tenho certeza que não me trataria daquela forma." Ele acredita que o ministro o reconheceu como estagiário porque vestia calça jeans e camisa polo, enquanto os funcionários de alto escalão costumam trajar terno.

A assessoria do STJ informou que o ministro está em viagem e só conversará com a imprensa sobre o assunto na segunda-feira.

O delegado Laércio Rossetto, da 5.ª Delegacia de Polícia, que assinou o boletim de ocorrência, explicou que a polícia não tem competência legal para investigar magistrados e por isso encaminhou a documentação ainda ontem ao STF.

OBS: SER VALENTE COM OS FRACOS, É FÁCIL. MAS O JOVEM ESTAVA DIANTE DE UM MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. E ESSE MINISTRO SE CONFUNDIU; "PENSOU QUE AINDA ESTÁVAMOS NO TEMPO DA DITADURA". EDUCAÇÃO SIM, AUTORITARISMO NUNCA MAIS.


UM OPERÀRIO COM RESPONSABILIDADE DE CLASSE

O exemplo dos gráficos

Um crime eleitoral estava sendo praticado em uma gráfica no bairro do Cambuci, na capital paulista. De propriedade de militantes do PSDB, parentes de indivíduos que ocupam cargos de direção na campanha tucana, a gráfica Pana imprimia material apócrifo, que utilizava ilegalmente a assinatura da CNBB, contendo calúnias contra a candidata petista.

Um dos ninhos da central de boatos e mentiras só foi descoberto graças à iniciativa corajosa de um trabalhador gráfico que denunciou o crime. A certeza do seu papel de cidadão e a consciência de classe adquirida nas lutas sindicais foram determinantes para que esse trabalhador anônimo se transformasse num exemplo a ser seguido por todos.

A direção do Sindicato dos Gráficos de São Paulo, tanto quanto os deputados e a militância petista que impediram a saída do material até a achegada da polícia, teve importante papel para amplificar a denúncia e chamar a atenção da opinião pública a respeito de mais essa baixaria da direita.

A manifestação que o Sindicato promoveu na madrugada do dia 19 em frente à gráfica, que contou com o apoio da CUT, foi o pontapé inicial de uma importante campanha promovida pela categoria em nome da democracia, em defesa da lisura do pleito e contra o baixo nível da campanha serrista. Em documento que está sendo distribuído por toda a sua base, o Sindicato alerta para que os trabalhadores fiquem atentos e denunciem qualquer iniciativa por parte dos patrões de imprimirem materiais ilegais e que agridam a ética na disputa eleitoral.

A atitude do trabalhador gráfico e da direção do Sindicato vêm ao encontro de um novo conceito de movimento sindical, inaugurado pela CUT e assumido por boa parte do movimento sindical: o “sindicato cidadão”. Para além das reivindicações trabalhistas - que são justas - compreendemos que os trabalhadores são membros da sociedade e nela exercem papéis de pais, mães, moradores de bairros, usuários de serviços públicos, consumidores. Enfim, atores sociais e políticos, cidadãos plenos.

Ser um “sindicalista cidadão” significa que o trabalhador e a trabalhadora deve participar da vida social nos seus mais diversos aspectos. Defender a melhora das condições de vida de toda a população, lutar por justiça social de maneira ampla, contra as discriminações raciais, de gênero, de origem, de opção sexual, defender a pluralidade de pensamento. Ser um cidadão pleno é, também, impedir que a eleição seja desvirtuada por ações criminosas como aquelas protagonizadas pela gráfica tucana.

Estão de parabéns os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos de São Paulo que, conscientes do seu papel social e da importância da categoria, dão importante contribuição à democracia, fiscalizando e impedindo novos crimes. Está de parabéns o companheiro que deu bela demonstração de que os trabalhadores organizados, conscientes dos seus direitos e deveres, são fundamentais para a construção de um país justo e profundamente democrático.

João Felício é secretário de Relações Internacionais da CUT e secretário Sindical Nacional do PT

OBS: Transcritodo site do PT

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O NÚMERO DE ANOS NA ESCOLA NADA TEM A VER COM A INTELIGÊNCIA DO SER HUMANO

FHC DEVE ESTAR ROENDO AS UNHAS

É PRECISO QUE NOS LEMBREMOS, QUE NA ÉPOCA EM FHC ERA O PRESIDENTE, A CADA CRISE ECONÔMICA, ELES CORRIAM AOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA EM BUSCA DE DINHEIRO EMPRESTADO, PARA EQUILIBRAR SUAS CONTAS (DO GOVERNO).

EM NOVEMBRO DE 2002 O RISCO PAÍS ESTAVA NOS 2.560 PONTOS. ÉRAMOS GOVERNADOS POR UM SÁBIO, POLIGLOTA !!!. O HOMEM VENDIA NOSSO PAÍS EM 5 IDIOMAS !!!

HOJE 22/10/2010 ESTÁ CHEGANDO AO FIM O GOVERNO DE UM OPERÁRIO, O PRESIDENTE LULA. ELE SÓ FALA O PORTUGUÊS E O BRASIL JÁ PAGOU SUAS DÍVIDAS EXTERNAS, TÊM EM DOLARES 270BILHÕES DE RESERVA E O RISCO PAÍS ESTÁ ABAIXO DOS 200 PONTOS. E AINDA ESTAMOS AJUDANDO O FMI !!!.

NOSSO OPERÁRIO ESTUDOU NA UNIVERSIDADE DA VIDA !!!.

E VIVA O BRASIL QUE TEVE A CORAGEM DE ELEGER PRESIDENTE UM OPERÁRIO, E AGORA VAI ELEGER UMA MULHER. É DILMA.

EXISTE IDENTIDADE ENTRE O PT E O PV

Apoio do PV

Durante o ato, Dilma recebeu manifestos de apoio da Associação dos Portadores de Hanseníase, de professores da Universidade Federal de Minas Gerais, do Sindicato dos Professores, dos reitores de Institutos Federais de Educação, de juristas, religiosos, artistas, policiais e das Pastorais de Juventude da Igreja Católica.

Representando o Partido Verde (PV), a prefeita de Natal, Micarla de Souza, e o deputado federal e ex-candidato a governador de Minas Gerais, José Fernando, declararam voto em Dilma no segundo turno. “Nós continuamos com o sonho de eleger uma presidente mulher. Nós acreditamos em Dilma para tocar o nosso projeto de um Brasil sustentável”, afirmou Micarla.

“Dilma tem muito mais afinidade com o projeto apresentado por Marina no primeiro turno. É por isso que eu peço para quem votou em Marina, que agora vote em Dilma”, defendeu José Fernando. A prefeita de Capinópolis, Dinair Isaac, filiada ao DEM, e o prefeito de Itamonte, Marquinhos, do PSDB, também manifestaram seu apoio à candidatura de Dilma.
www.dilma13.com.br

OBS: DILMA FARÁ A SÍNTESE DA GOVERNANÇA NACIONAL. TEREMOS DESENVOLVIMENTO COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.

EM MINAS DILMA SE COMPROMETE A TRABALHAR, JUNTO COM AS PREFEITURAS

PAC nas cidades

A candidata fez referência também ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Os nossos adversários dizem que o PAC não existe, mas eu tenho certeza que os prefeitos sabem que o PAC existe. Isso porque os projetos foram discutidos junto com os municípios.”

Dilma se comprometeu em concluir as obras em andamento e investir mais em projetos de saneamento, asfaltamento e na construção de seis mil novas creches. Por fim, conclamou os prefeitos e prefeitas a se unirem no esforço de levar o Bolsa Família e o Samu a 100% de cobertura no país.

UM COMPROMISSO: TRABALHAR COM AS PREFEITURAS

Notícias

Eleições 2010

22/10/2010

Em Minas, Dilma se compromete a fazer um governo de parceria com prefeituras

Para uma platéia de prefeitos e vice-prefeitos de 432 cidades mineiras, movimentos sociais e comunidade, a candidata Dilma Rousseff se comprometeu hoje (22) a fazer um governo municipalista. Segundo ela, as parcerias vêm sendo adotada no governo Lula e vai ser aprofundada. Dilma recebeu apoio de lideranças de diversos partidos, inclusive da oposição, e manifestos de setores da sociedade civil.

A candidata ressaltou que somente a união do governo federal com estados e municípios permite a realização de políticas transformadoras. “É inconcebível que o Brasil seja um país rico com municípios pobres”, destacou, que participou do encontro em Belo Horizonte.

Ela também comparou como é a relação entre o governo Lula com os municípios e como era na gestão do PSDB. “Vocês lembram bem os cães e cassetetes que eram colocados contra os prefeitos e as prefeitas? No nosso governo, eles foram substituídos pelo respeito, pela dignidade no tratamento e sobretudo por um processo republicano de repartição dos recursos”, afirmou.

Para destacar exemplos, Dilma citou o Bolsa Família. “Todas as conquistas do último período não seriam possíveis se não houvesse parceria com os prefeitos. O Bolsa Família é um exemplo disso. O governo federal entra com os recursos e as prefeituras fazem o cadastramento das famílias e o controle se as crianças estão na escola e recebendo as vacinas”, explicou.

OBS: CADA VEZ O GOVERNO FEDERAL CHEGA MAIS PERTO DO POVO BRASILEIRO. AO IDENTIFICAR SUAS NECESSIDADES, FICA MAIS fÁCIL GOVERNAR.

O DESESPERO TOMA CONTA DOS TUCANOS

PESSOAL DE SERRA DISTRIBUI ALIMENTOS EM COXILHA RS

Crime eleitoral: Campanha de Serra é flagrada distribuindo alimentos no RS

Matéria publicada no site www.cartamaior.com.br

A Polícia Rodoviária Estadual do Rio Grande do Sul, em ação articulada com a Polícia Federal e com o Ministério Público, prendeu no final da tarde desta quinta-feira (21) um caminhão da campanha de José Serra (PSDB) e três pessoas que foram flagrados distribuindo sacolas com alimentos no bairro Cohab, município de Coxilha, próximo a Passo Fundo. Há alguns dias, um caminhão de som da campanha de Serra foi visto circulando em Passo Fundo carregando sacolas com alimentos. Militantes da campanha de Dilma Rousseff (PT) conseguiram fotografar o caminhão transportando ranchos e comunicaram a polícia e o Ministério Público Eleitoral.

Nesta quinta, o caminhão saiu do comitê central da campanha de Serra em Passo Fundo e foi até Coxilha onde, no bairro Cohab, distribuiu cerca de 30 sacolas de alimentos. Tudo foi devidamente fotografado. No retorno a Passo Fundo, o caminhão acabou sendo parado em um posto de pedágio e foi apreendido, ainda carregando sacolas com alimentos. Três pessoas foram detidas e encaminhadas à Polícia Federal de Passo Fundo. O delegado Celso André está cuidando do caso.

O promotor eleitoral Paulo Cirne recebeu a denúncia de que um caminhão estaria percorrendo a periferia de Coxilha, distribuindo alimentos. Junto com a sacola de alimentos, os beneficiados estariam recebendo uma bandeira da campanha de José Serra. Paulo Cirne alertou para o posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar que interceptou o caminhão carregado ainda com várias sacolas de alimentos.

Dois dos detidos admitiram à Polícia Federal que distribuíram alimentos com fins eleitorais. O terceiro disse que só falará em juízo.

OBS. ISSO SIM É UMA AGRESSÃO À DEMOCRACIA. A TUCANADA ESTÁ A CAMINHO PRO BREJO......

A FARÇA SE DESFAZ

PROVANDO DO PRÓPRIO VENENO


Quebra de sigilo:

Investigação da PF aponta para central de espionagem montada pelos próprios tucanos

A Polícia Federal informou na tarde desta quarta-feira (20), que as investigações sobre a quebra de sigilo fiscal de tucanos apontam para uma rede de espionagem envolvendo os próprios integrantes do PSDB.

Segundo a PF, os dados sigilosos de pessoas ligadas a José Serra foram obtidos por um repórter do jornal O Estado de Minas, no segundo semestre do ano passado, durante a disputa entre os tucanos para saber quem seria o candidato do partido à presidência da República.

Na época, o jornal Estado de Minas declarou apoio explícito (em editorial de capa) à candidatura Aécio Neves – que disputava com Serra a indicação do partido.
O repórter contou à Polícia que passou a investigar pessoas ligadas à Serra depois de descobrir que o então governador de São Paulo mantinha uma central de espionagem contra Aécio, que seria comandada pelo deputado tucano Marcelo Itagiba.

Segundo Amaury Ribeiro Junior, os arapongas de Serra buscavam informações sobre a vida privada do governador mineiro.

A partir daí, Amaury contratou vários despachantes em São Paulo e foi à capital paulista, com viagem paga pelo jornal O Estado de Minas, para receber vários documentos sobre parentes e amigos de Serra.

A Polícia Federal diz ter provas de que isso aconteceu no dia 8 de outubro de 2009, quando no PT não havia nem pré-campanha presidencial. O PT estava totalmente envolvido em sua campanha interna para renovar a direção partidária.
Amaury contou ainda à PF que há 10 anos investiga o processo de privatização da telefonia no governo FHC – e que pessoas ligadas a Serra teriam se beneficiado do esquema.

O principal operador seria Ricardo Sérgio de Oliveira, amigo de Serra e diretor do Banco do Brasil na gestão tucana. O repórter diz ainda que obteve documentos provando que a filha de Serra, Verônica, e o marido dela, teriam contas suspeitas em paraísos fiscais.

O delegado que deu as informações à imprensa nesta quarta-feira, Alessandro Moretti, disse que 7 pessoas foram indiciadas pelo vazamento de dados da Receita Federal, mas não forneceu os nomes. Ele disse que faltam algumas diligências para encerrar o inquérito, mas que elas não devem alterar a conclusão.

OBS: NÃO TENDO MILITÂNCIA ATIVA, GRUPOS DE UM CACIQUE (AÉCIO) E GRUPOS DE OUTRO CACIQUE (SERRA), "SE INVESTIGAM" PELA HEGEMONIA DO PSDB-PARTIDO DOS TUCANOS, COM BICO GRANDE E VÔO CURTO. E ENTÃO ACUSARAM O PT DA AUTORIA DESSA SUPOSTA ESPIONAGEM.