09/03/2012 - 09h10
Manual de funcionários do parque Hopi Hari foi desrespeitado
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DE SÃO PAULO
O manual usado no treinamento de funcionários do parque Hopi Hari, no interior de São Paulo, foi desrespeitado em ao menos dois pontos no dia do acidente que matou Gabriella Nichimura, 14. A garota caiu do brinquedo La Tour Eiffel, conhecido como elevador.
A informação é da reportagem de Marília Rocha publicada na edição desta sexta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Um dos itens no manual afirma que o operador deve seguir um check-list antes de ligar o brinquedo e, se encontrar itens que possam trazer risco, avisar seu superior. Um funcionário disse à polícia que notou que a trava da cadeira estava frouxa, mas que supervisor mandou o brinquedo continuar operando até a manutenção.
O advogado que representa o Hopi Hari, Alberto Toron, disse não ter "a menor dúvida" de que o manual foi desrespeitado. Segundo ele, o parque pode até responder civilmente pelos atos de um funcionário, mas a responsabilidade criminal é "pessoal e intransferível".
OBS: SEMPRE QUE ACONTECE ACIDENTES, COMO NESSE CASO, NUNCA APARECE A DIGITAL DE UM CHEFE, DE UM DONO, DE UM GERENTE. SOBRA SEMPRE AO PEQUENO. COMO DIZ O DITADO, "A CORDA ARREBENTA SEMPRE DO LADO MAIS FRACO".
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