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Na última sexta-feira (9) o Jornal do Brasil publicou com exclusividade matéria sobre o “novo Adilson”, recolhido, quieto e avesso a entrevista. No entanto, ele pode ser a peça chave de um dos maiores escândalos de corrupção no país, cujo epicentro está em São Paulo e teve início no ninho tucano envolvendo algumas das cabeças mais coroadas do PSDB.
Funcionário da Siemens por 34 anos, onde começou como trainee na sede na Alemanha, foi demitido do cargo em 2011 acusado de desviar cerca de R$ 21 milhões dos cofres da companhia. Hoje ele move processo contra a empresa e, segundo alguns ex-colegas, pede cerca de R$ 50 milhões de indenização.
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A multinacional, após uma investigação interna, descobriu uma falta grave envolvendo contravenção das diretrizes da Siemens e Primo estava diretamente envolvido no caso. A demissão de Primo, que na época causou espanto no meio empresarial, agora causa espanto a todos os brasileiros pelo fato dele ter ocupado o cargo de presidente da empresa quando o cartel dos trens urbanos em São Paulo, com a participação da Siemens, estava em plena atividade.
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Os supostos desvios feitos por Primo, que foram parar numa conta pessoal do executivo na Europa, teriam ocorrido entre 2005 e 2006. O cartel, segundo os documentos, operou entre 2000 e 2007, período dos governos Covas (1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006) e José Serra (2007-2010). A demissão de Primo foi consequência de um rígido programa de ações preventivas contra corrupção implementado pela Siemens após a descoberta de escândalos de pagamento de suborno a consultores em várias partes do mundo. No ano fiscal de 2010, a Siemens alcançou faturamento de € 1,8 bilhão e pedidos no total de € 2,1 bilhões.
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